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33 capítulo

Oi pessoal bom dia

FALEI QUE VOLTA RAPIDO NÃO FALEI? POIS BEM CUMPRI

enfim, escrevi esse capítulo de madrugada e não revisei, se tiver muitos erros me avisem que eu reviso assim que acordar ta? Desculpa :(

PRINT DO ZAP DA CAMILA COM A DINAH NO FINAL DO CAPÍTULO MAS NÃO LEIAM ANTES DO CAPÍTULO POIS CONTEM SPOILER NÃO DIGA QUE NÃO AVISEI

BOA LEITURA CARALHO





Lauren estava sentada em uma poltrona de frente para seus pais biológicos, tomando com lentidão um copo de água procurando coragem para fazer a primeira de muitas perguntas enquanto Taylor e Chris tinham ido para a cozinha olhar a comida que estava no fogo a pedido de Clara.

Vendo o silêncio da parte de Lauren, Mike e sua esposa trocam olhares de maneira nervosa, a mulher puxa fôlego para então dizer:

- Eu conversei com Scarlett e Sandra, parecem ser boas pessoas. - quebra o silêncio sem saber o que falar.

- Elas são. - a mais nova esboça um sorriso pequeno e apoia o copo na coxa - E-eu queria perguntar uma coisa, Sra Jauregui.

- Pode me chamar de Clara. - sorri apertando a mão do marido - E eu estou disposta a responder todas as suas perguntas.

Naquele instante, o estômago de Lauren se revira em ansiedade. Sem conseguir controlar, ela faz a primeira pergunta de maneira direta:

- Por que você me deixou sozinha naquela praça? Como tinha certeza que alguém me encontraria? - a pergunta deixa os olhos de Clara marejados por se lembrar daquela época.

- Você nunca ficou sozinha, Lauren. - explica com pesar - Eu fiquei te observando de longe a espera que Sandra te encontrasse.

- Você queria que ela em específico me encontrasse? - Clara afirma com a cabeça antes de começar a explicar que quando Lauren começou a adoecer, passou a procurar pessoas para ficar com ela e em um fatídico dia, Sandra a viu e deu um pouco de dinheiro. Algo que considerou uma linda atitude já que poucas pessoas viam moradores de rua. Nos dias seguintes, Clara seguiu Sandra do trabalho até sua casa que ficava em um bairro de classe média e a estudar os horários que a mulher passava por ali.

- Você estava morando na rua? - Lauren junta as sobrancelhas em confusão. Clara comprime os lábios sentindo uma lágrima escorrer por sua bochecha e receber um beijo no topo da cabeça de Mike.

- Na época em que eu estava grávida de você, Mike e eu ficamos separados por alguns meses por ele ter se mudado para outra cidade por conta do emprego e não pude ir com ele, um tempo depois ele juntou dinheiro e me enviou uma passagem de ônibus... - sua voz vacila alguns instantes olhando para seu marido que segurava o choro - Quando o ônibus parou em Miami, eu desci para comprar algo e resolvi ir ao banheiro, quando cheguei lá, dois homens armados me abordaram levando minha bolsa com o número de Mike, meu telefone e a carteira me deixando em um estado de choque, que só foi me lembrar do ônibus dez minutos depois mas já tinha sido tarde demais, ele tinha partido. Eu até consegui uma fixa para tentar ligar para Mike e tentar explicar o que tinha acontecido mas não me lembrava do seu número, então tentei minha mãe mas ela não atendeu e perdi a fixa. Fiquei quase dois dias na rodoviária tentando conseguir uma fixa mas ninguém me dava atenção. - respira fundo vendo a expressão de choque no rosto de Lauren - Eu devia estar grávida de seis meses...

- Eu sinto muito. - a mais nova murmura mas se cala ao ver que Clara tinha mais coisas para contar.

- Depois, eu fui até um abrigo tentar me limpar e comer algo, consegui uma estádia para uma única noite e no outro dia sai em busca de um emprego porquê não tinha nenhum centavo comigo. Consegui um emprego não formal em uma mercearia mas fui demitida três semanas depois pelo chefe ter percebido que eu estava grávida, e também reclamar por eu usar todo dia as mesmas roupas.

Lauren desvia o olhar de Clara para Mike vendo o rosto do homem vermelho, ele parecia que iria sufocar com a força que segurava o choro demonstrando que aquilo o doía muito.

- Fiquei meses morando na rua até que minha bolsa estourou. Uma moradora de rua foi pedir ajuda em um bar, e então, um homem bondoso me levou até o hospital mas eu não tinha condições de pagar ou de me internar por estar sem meus documentos. Um enfermeiro notou que eu estava passando mal e veio me perguntar o que estava acontecendo, eu expliquei e ele me levou para uma sala de parto com urgência pois você estava quase nascendo. Fui internada como indigente...

A mulher faz uma pausa para tentar segurar o soluço que cortou sua garganta intensificando ainda mais seu choro.

- Eu não consegui entrar em contato com ninguém da minha família, até que chegou o dia de nós sairmos do hospital. Consegui algumas roupinhas, fraldas e mantas para as primeiras semanas pois no hospital em que fiquei, eles guardavam os pertences que pais não queriam de bebês falecidos. - explica - E eu preciso que você saiba, que eu nunca te deixaria a não ser que sua vida corresse perigo. - completa olhando nos olhos de Lauren que funga, coloca o copo sobre a mesinha de centro e começa a brincar com sua aliança prata.

- Eu acredito em você, Clara. Posso imaginar pelo o que você passou... É bom ouvir o seu lado da história, desde pequena pensei que você tinha me abandonado por não me querer. - força um sorriso.

- Nunca faria isso, eu te amei mais que tudo quando vi aquela menininha pequena nos meus braços. - Clara diz, quase em desespero.

- E... Bom, como você sabia que eu era uma menina e não um menino? - questiona. Aquela pergunta sempre a deixou confusa pois sabia que tinha sido deixada com um papel escrito seu nome mas quando mais nova pesquisou e descobriu que a maioria das pessoas só se descobriam intersexual quando chegava a adolescência.

- A família de Mike tem alguns casos de pessoas intersexuais, a irmã dele e uma prima são... E parece que na época estavam nascendo muitos bebês intersexuais, por esse motivo o hospital fazia um exame para ter certeza se era menina ou menino. - esboça um sorriso choroso e suspira.

- Vocês não pensaram em me procurar quando se reencontraram? - intercala o olhar entre o casal.

- Tem uma outra parte da história que eu ainda não te contei. - pausa - Depois de Sandra te encontrar, eu fiquei mais dois anos na rua até uma policial me abordar enquanto eu passava mal por ter adquirido uma infecção, e essa mesma policial me reconheceu pois meu marido tinha feito um boletim de ocorrência de desaparecimento quando não me encontrou na rodoviária que eu deveria ter desembarcado e não o liguei. Fui encaminhada para um hospital e eles entraram em contato com Mike que largou tudo na cidade em que estava e veio para cá me encontrar.

- Eu nunca perdi as esperanças que ela estava viva. - Mike se pronúncia - Assim como nunca desacreditei que um dia iríamos te encontrar. Quando Clara me contou o que tinha acontecido com você, nós fomos tentar encontrar a mulher que tinha te encontrado, no caso a Sandra entretanto o local em que ela trabalhava anteriormente tinha sido fechado e ela tinha se mudado da casa, sem contar que não sabíamos se ela tinha ficado com você ou te levado para um orfanato, nem se tinha te registrado com o nome feminino ou por um masculino... Não sabíamos que destino você teve. - o homem permite que algumas lágrimas escorram por seu rosto e Lauren toma a liberdade de sair de onde estava e se sentar ao lado de Clara, segurando a mão dos dois.

Mike continha com a voz trêmula:

- Eu larguei o meu emprego e nos mudamos para cá na esperança de te encontrar já que aqui era a última vez que ela te viu. Clara abandonou o sonho de ser bióloga e se tornou professora de Ciências para crianças pequenas na esperança de te encontrar entre as crianças em que ela dava aula.

- Quando eu tinha quase três anos minha mãe foi morar em outra casa com a Scarlett, minha outra mãe e começou a trabalhar em outro lugar. - murmura encaixando toda a história em sua cabeça - Vocês desistiram da carreira de vocês para me procurar sem ter certeza que me encontraria?

- Nossa prioridade sempre foi te encontrar, Lauren. Nenhuma carteira iria preencher o vazio que você deixou em nós dois. - Clara aperta ainda mais a mão de Lauren vendo a paz tomar conta das orbes verdes.

- Se me permitem perguntar, como conseguiram descobrir que eu estava aqui? Sei que foi a Sofia Cabello que entrou em contato com vocês mas ela não me explicou direito, foi algo bem resumido.

- Desde que comecei a dar aulas, eu sempre comentava com minhas colegas que estava a procura da minha filha e dava as suas características além de sempre comentar o que te tornava tão única pois era isso que te diferenciava das outras pessoas. Até que Sofia, que é uma das minhas colegas de trabalho me ligou afobada falando "Clara, eu acho que encontrei a filha que você procura". No primeiro momento eu achei que era alguma brincadeira mas quando ela me mandou uma foto sua com sua namorada, eu logo reconheci esses olhos e o bico que você sempre fazia. - sorri melancólica soltando a mão do marido para tocar a bochecha de Lauren - Ela achou melhor eu entrar em contato com suas mães primeiro antes de tentar algum contato com você, e assim fiz. Liguei para o primeiro número que ela me passou e foi a Sandra que me atendeu, ela achou que era alguma pegadinha e desligou na minha cara, o que me fez tentar o segundo número que caiu no celular da Scarlett, ela me ouviu pacientemente e entendeu o meu lado da história, antes de desligar ela prometeu que conversaria com Sandra, e depois me retornariam.

- Clara ficou tão nervosa que quase não conseguia falar direito. - Mike sorri.

Lauren suspira vendo que eles sabiam que ela namorava uma mulher e não pareciam se importar com isso, trazendo uma calmaria avalassadora para seu peito que antes estava turbulento.

- Taylor encontrou seu Instagram e me mostrou suas fotos. Aquela moça e você formam um lindo casal.

- Obrigada... Fiquei mais aliviada em saber que vocês não tem nada contra, estava com medo de vocês serem homofóbicos ou coisa do tipo. - Lauren confessa corando e Mike solta uma risada enxugando o rosto sentindo o clima sair de melancólico para leve.

- Não tem a mínima condição de nós sermos homofóbicos, na minha família tem tanto gays e lésbicas que quando se juntam parece uma parada LGBT. - Mike dispara arrancando uma risada de Lauren e Clara que também enxugava o rosto devido as lágrimas derramadas anteriormente.

- Mama, a comida está pronta. - Chris avisa colocando a cabeça para dentro da sala atraindo a atenção dos três.

- Vamos? Eu fiz um dos melhores pratos que sei fazer. - Clara olha para Lauren que estava sorridente.

- Claro. - afirma com a cabeça se sentindo genuinamente feliz por finalmente ter tirado aquele peso que carregava desde pequena devido as perguntas que tinha.

Ao entrar na cozinha seguindo o casal, ela repara em uma mesa posta com cinco lugares, um suco de laranja em uma jarra transparente, uma travessa de vidro que Taylor acabava de tirar do forno e uma salada.

Lauren estava tímida, não sabia como agir ou até mesmo interagir com os quatro. Em certo momento tinha vontade de se bater pois em alguns momentos conseguia ser extremamente extrovertida com no caso de alguma festa e muito tímida em outros, como nesse momento.

- Você comento que estudou biologia... - Lauren tenra puxar assunto ao sentar-se na mesa e ser servida por Clara - Eu também estou estudando para ser bióloga.

- Oh sério? Em qual área você vai se especializar?

- Eu gostaria de me especializar em duas áreas, zoologia e ecologia. - sorri agradecendo assim que a mulher se afasta deixando que ela mesma coloque a quantidade de suco que gostaria.

- A mamãe se especializou em genética.- Chris aponta para Clara antes de colocar uma boa quantidade de comida dentro da boca.

- E o papa em histologia. - Taylor completa fazendo Lauren arregalar os olhos.

- Vocês dois cursaram boiologia? - intercala o olhar entre eles.

- Exato. Tanto que nos conhecemos na faculdade. - ele sorri orgulhoso olhando para a esposa que parecia ocupada demais se derretendo por saber que Lauren tinha paixões parecida com as deles.

Com muita conversa envolvendo alguma área da vida deles, os cinco passaram o almoço todo conversando e se conhecendo, sendo interrompida apenas quando Clara se levantou para pegar o sorvete que seria a sobremesa.

Lauren sorri de canto vendo Taylor dando um tapa na cabeça de Chris quando o garoto ia pegar o celular de seu bolso para mexer, Mike tirando os pratos da mesa recusando a ajuda de Lauren e Grace em seus pés dando latidinhos tentando chamar sua atenção.

- Oi menina. - a cumprimenta com a voz branda e baixa - Como vai? É um prazer te conhecer. - estica o braço para fazer carinho na cabeça da cachorra que rapidamente fica em pé apoiando as patas da frente em sua coxa.

- Lauren, quantas tatuagens você tem? - Chris questiona interessado analisando a tatuagem de números romanos em seu antebraço.

- Várias, não sei quantas exatamente mas são mais de cinco. - tensiona as sobrancelhas tentando se lembrar de quantas tinha mas seu cérebro parecia exausto demais devido as informações que recebeu - Mas essa eu fiz ontem. - ergue o braço que tinha a tatuagem mais recente - É a da minha gata que eu fiz junto com a minha namorada. - explica.

- Que legal,mais um pouco de você fecha o braço! Mãe, posso fazer tatuagem também? - olha para Clara que torce o nariz.

- Nem pensar, só quando você tiver a idade da Taylor. - olha para a irmã mais velha que joga o cabelo para o lado de maneira convencida exibindo a tatuagem que tinha no pescoço.

Insatisfeito com a resposta, Chris revira os olhos e se cala.

Com a sobremesa servida, os cinco voltam a conversar entre si, depois seguem para a área externa onde Chris vai brincar com Grace e os quatro mais velhos ficam sentados em algumas cadeiras logo na varanda. A timidez de Lauren ia sumindo aos poucos e cada vez ela ia ganhando mais confiança para deixar que eles a conhecessem.

- Onde você pretende morar depois de terminar a faculdade? - Mike pergunta interessado.

- Queria ir para o Brasil mas pesquisei bem e o salário de biólogo não é muito valorizado por lá então acho que ficarei em Nova York.

- Boa escolha. - acena com a cabeça fazendo o coração de Lauren disparar de alegria. Ela não conseguia entender como a opinião de alguém que ela tinha acabado de conhecer a alegrava tanto, talvez fosse os laços sanguíneos aflorando.

- Ei, onde você vai passar o réveillon? - dessa vez é Taylor que pergunta.

- Tinha combinado de passar na praia com a minha namorada.

- Quer se juntar a nós? Também vamos passar na praia. - Clara sugere fazendo Lauren arreegalar os olhos.

- Sério?

- Claro, seria uma honra passar com vocês duas depois de tantos anos passando longe de você.

- E-eu adoraria. - afirma com a cabeça frequentemente - Só tenho que ver com a Camila mas tenho certeza que ela vai gostar da idéia.

Por mais duas horas e meia eles ficam conversando até que Lauren percebe que já estava na hora de ir embora pois não queria incomodar e até mesmo marcou de voltar ali no próximo sábado com Camila.

Para não dar trabalho para Camila, Lauren acaba por chamar um uber ficando com Mike e Clara na parte de fora esperando o carro.

- Lauren, eu realmente espero que logo mais você comece a se sintir parte da nossa família porque ela também é sua. - o homem toca seu ombro olhando no fundo dos seus olhos - E que possamos ficar mais próximos pelo tempo em que você ficará na cidade.

- Eu também espero, Mike. Gostei muito de conhecer vocês. - sorri mostrando os dentes e Mike da luga a Clara.

- Pode me mandar mensagem a hora que quiser. - apoia as mãos sobre seus ombros - Não quero tentar recuperar o tempo perdido, mas sim conhecer a mulher que você se tornou, certo?

- Entendido. - afirma com a cabeça e Clara a envolve em um abraço caloroso.

Eles trocam mais algumas palavras até que Lauren vê o uber se aproximando, suspira desviando o olhar do carro para seus pais biológicos e segura a mão de Clara.

- Meu uber chegou. - murmura vendo outros os olhos verdes ficarem marejados.

- Se cuida minha bebê. - fala levando as mãos da mais nova até seus lábios deixando alguns beijos por ali.

- Nos vemos sábado?

- Claro, estaremos esperando vocês. - Mike a envolve em uma braço deixando um beijo em sua testa. Assim que se solta do homem, recebe a mesma coisa de Clara.

Lauren se despede para poder caminhar até o carro vendo um enorme sorriso estampado no rosto dos dois e Clara voltando a chorar vendo ela se afastar. Quando entra no carro, abaixa o vidro e acena para eles antes do motorista do aplicativo arrancar para longe dali.

A mulher sorri respirando fundo, fecha os olhos levando a mão até o peito e fecha o vidro para que o ar fresco que tinha dentro do carro não saia. Ela troca algumas palavras como motorista de forma educada, pega o celular e começa a mandar alguns áudios para um grupo chamado "família Bullock"  onde os três membros eram Sandra, Scarlett e ela. Em seguida, manda um áudio para Camila avisando que já estava no carro e que tinha dado tudo certo, não podendo deixar de sorrir ao ver a seguinte mensagem aparecer na barra de notificação: "Taylor adicionou você ao grupo 'povo Jauregui'".

Não demora muito até que o carro estaciona na frente da casa dos seus sogros, se despede do motorista ao pagar a corrida e sai indo em disparada em direção a casa. Ao entrar, não encontra ninguém e vai para o quarto onde sabia que Camila estava.

- Amor, conta tudo! - Camila abre a porta saltando para fora assustando Lauren que estava com a mão próxima a maçaneta.

- Posso entrar, por favor? - em um tom brincalhão, ela pergunta.

- Entra logo, mulher! - da passagem para que Lauren entre rindo.

As duas vão para a cama, Camila se senta de frente para a namorada esperando que ela comece a contar como tinha sido as quase quatro horas que havia ficado na casa dos Jauregui. Como previsto, Lauren conta tudo detalhadamente, frisando a parte que Mike e Clara também eram biólogos e que não tinham a abandonado por não a quererem.

- Que ótimo! - Camila exclama assim que Lauren termina de contar.

- E nós vamos passar o réveillon com eles na praia, também vamos sábado para a casa deles de novo.

- Espera, eu vou conhece os seus pais biológicos?

- Vai.

- Calma, estou infartando como infartei quando fui conhecer a Sandra e a Scarlett.

- Eles são tão de boa quanto as duas, só não fazem piadinhas impuras do nada. - pontua animada.

- Certo, você vai me ajudar a escolher a minha roupa para sábado.

- Ajudo.- sorri docemente.

As duas começam a jogar conversa fora como sempre fazian quando se juntavam até que Camila se lembra do que tinha comprado mais cedo com sua irmã, soltando um sorriso divertido.

- Ah, já que deu tudo certo, eu posso te dar uma coisa. - salta da cama correndo até o closet para pegar uma caixinha marrom com um papel dobrado em formato de envelope - Eu vi isso na internet e procurei para saber se em algum lugar vendia. Adivinha? Encontrei!

- O que são isso?

- Chocolates e... - faz suspense enquanto voltava a se sentar no mesmo lugar que estava anteriormente - O que você pediu quando eu falei que queria que você tirasse minha virgindade?

- Ver a lista?

- Exato! - afirma com a cabeça sorridente. Camila estende o papel que denunciava que tinha sido cortado, arrancando as partes que não importavam.

- Até que fim verei a abençoada. - brinca segurando o papel em mãos.

Sem delongas, Lauren começa a desdobrar o papel até ler a primeira coisa escrita na parte superior do papel "Lista dos pênis". Logo abaixo, ela encontra seu nome.

"Lauren Jauregui:

Prós:

- Educada, fica fofa sem jeito, um olhar marcante, tem tatuagens discretas mas lindas, gosta de gatos, cora fácil, me aborda de uma forma estranha mas fofa(?), sua risada é gostosa, gosta de mangas.

Contras:

- Duvido que tenha um defeito.

Obs: encontrei o defeito, não quer me dar o buraco de trás mas quer que eu dê o meu."

Após ler a última frase, Lauren gargalha alto subindo o olhar para Camila que tinha um sorriso sapeca.

- Eu não acredito, Camila!

- Agora seu presente, milady. - estende a caixa com um sorriso ainda mais sacana.

- Tenho até medo do que tem aqui dentro... - murmura deixando o papel de lado para tomar em suas mãos a caixa com um laço dourado em cima.

Ela começa a desfazer o laço, levanta a sombrancelha desconfiada vendo que Camila segurava a risada. Mais desconfiada ainda, Lauren tira a tampa e passa a não acreditar no que seus olhos via, explodindo em uma gargalhada alta e descontrolada sendo acompanhada por Camila.

Dentro da caixa tinha 12 bombons com letras em cima que formavam a frase "me da seu cu" tendo três corações preenchendo os bombons vazios, três frascos de géis e um pug anal.

- Não... Eu não acredito. - fala entre risadas negando com a cabeça sentindo lágrimas saírem pelo canto dos olhos - Tudo bem, isso foi criativo.

- E...? - levanta a sombrancelha direita ao parar de rir notando as bochechas coradas de Lauren por ter rido daquela maneira - Bom o suficiente para ganhar o buraco?- novamente, Lauren volta a rir sentindo a barriga doer.

- Sim, Camila. O suficiente.

- Então isso quer dizer que...

- Sim, eu vou te dar.

- Ah meu Deus, eu vou ter cu! - exclama animada dando pulinhos na cama - Prepara a chuca, porquê a Camilinha vai comer seu cu!


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Obs: a autora estava com preguiça de cortar o print para sumira barra de notificação. Quem reclamar da barra cheia vai levar socão

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