Capítulo 25
"Eu voltei, agora é pra ficar.... " Oi Oi amores, vamos deixar de enrolação e ir logo para o capítulo que já demorou tempo demais?
Morgan foi se aproximando cada vez mais dela e quando estavam frente a frente e falou:
- Por um momento eu pensei que fosse... - ele estava emocionado.
- Eu sei, você pensou que eu fosse a minha mãe! - ela falou e sorriu vitoriosa.
Todos já haviam visto fotos de Alice e naquele momento ficaram abismados coma semelhança entre Samantha e ela. Vestida daquele jeito era como de Alice tivesse ressurgido dos mortos bem ali, na frente de todos, na frente de Morgan e ele estava abismado, com o coração doendo pela lembrança da única mulher que ele amou verdadeiramente e pela qual não pôde fazer nada.
- Sam, eu ainda não entendi o porquê de você estar vestida como sua mãe! - Caleb exclamou.
- Simples, eu vou enlouquecê-lo! Vou fazer com que ache que eu sou ela, com que confesse, se entregue, sofra e pague por tudo.
- Você pretende se aproximar daquele verme novamente e seduzi-lo? De jeito nenhum Samantha! Você não vai! - Morgan falou nervoso.
- Sinto muito Morgan, mas eu não pedi sua permissão! Já está decidido!
- Sam, esse plano é muito arriscado, mas pode dar certo. - Leonel a encorajou. - Você precisa tomar muito cuidado e eu acho que podo te ajudar com isso.
- Leonel! Você não pode ajudá-la nessa sandice! - Morgan estava revoltado.
- Desculpe Morgan, mas esse é o jeito mais rápido de acabar com tudo isso de uma vez. Temos que ajudá-la ou ela irá se arriscar sozinha.
- Obrigada Leonel! Preciso que me diga toda rotina dele e pensarei como aparecerei pra ele!
- Irmã, tome cuidado, esse homem é muito perigoso, ele já te machucou, tenho medo que o faça outra vez. - Caleb estava apreensivo.
- Não se preocupe bonitão – Sam o abraçou de lado – Dessa vez não haverão falhas, acabarei com essa história de uma vez por todas!
Perto dali, Joseph estava nervoso, agitado, com raiva. As ações de sua empresa estavam despencando, algumas de suas contas bancárias foram interditadas pela polícia, Dayane estava sumida, Liam preso e ele estava sozinho, cada vez mais afundado em solidão e dívidas. Sua rotina agora era, durante o dia tentar achar uma saída pra situação em que se encontrava e durante a noite beber e se lamentar pelas perdas que sofrera. Na verdade, Joseph não passava de um fantoche na mão de seu pai, que começou toda essa história de crimes e nas mãos de Dayane, a mulher com que se casou por interesse e que lhe fez afundar ainda mais.
Todas as noites ele ia até o mesmo bar, sentava-se na última mesa, no cantinho mais escuro e ficava vendo aquelas mulheres dançando, lembrava de Alice e tudo o que fez com ela e como destruiu sua família a agora estava sozinho, sem família, sem amigos, sem negócios. Todos os seus contatos de seus negócios ilícitos estavam encerrando os negócios com ele. Ele estava perdido, mas não fugiria! Londres era sua casa e ficaria até o fim, ele iria se aclamar e pensar numa solução, afinal de contas ele era um Frank e sempre saia por cima e agora que ele tinha a certeza de quem matara Alice, ele precisava pensar no que fazer com essa informação.
Mas naquela noite ele queria beber, beber até ficar entorpecido e um movimento ao seu lado lhe chamou a atenção. Era impossível! Pensou ele, não podia ser ela, de jeito nenhum, ela estava morta! Parecia demais com ela! Ele levantou-se, meio tonto e seguiu para us fundos do bar atrás daquela mulher, mas ao chegar do lado de fora, a única coisa que ele pôde sentir foi um cheiro muito conhecido por ele: o cheiro do perfume de Alice!
- Eu devo estar louco! - pensou ele e saiu atordoado para o estacionamento.
Aquela sensação de ver Alice se repetiu por várias noites após aquele dia e em vários lugares. Era sempre a mesma coisa: ele estava bêbado, via aquela mulher e a seguia desesperado, mas quando chegava ao local onde ela estava, ela já havia sumido e aquele perfume ficava no ar.
Joseph acreditava estar louco, ver Alice depois de todo aquele tempo, linda e jovem o fazia crer que realmente estava louco, mas não podia fugir da sensação de poder vê-la outra vez. Ele bebia cada vez mais na esperança de poder ver a única mulher a quem ele amou. Cada vez mais ele tinha certeza de que ela voltara pra ele e essa era sua chance de se redimir por todo mal que havia feito a ela.
Era segunda feira a noite e chovia bastante, Joseph resolveu ir ao bar novamente na esperança de vê-la novamente e descobrir o que estava acontecendo. Sentou à sua mesa habitual, pediu a mesma bebida de sempre: uma garrafa de wisk puro e esperou.
O show começou e seus olhos não acreditavam no que estavam vendo. Ali, naquele palco, no meio daquelas mulheres, estava ela: Alice! Sua Alice ali, linda dançando seminua, sensual, como havia imaginado tantas vezes e sua vontade era subir naquele palco e tomá-la para si de um jeito o qual nunca antes havia feito.
Ele a olhava fixamente ainda embasbacado com tanta beleza, era como se ele tivesse voltado no tempo e estivesse revivendo sua juventude, quando conhecera Alice em uma das festas da fraternidade, ela estava linda, bêbada, dançando sensualmente sobre a mesa. Mas, ele foi trazido à realidade quando ela o encarou e sorriu docemente. O coração de Joseph acelerou e ele se serviu de mais um gole de wisk, ela o havia notado e se fosse um sonho ou uma alucinação ele não queria que acabasse jamais. Estava disposto a ir atrás dela e implorar seu perdão, declarar seu amor e fazer o que ela quisesse, desde que ele pudesse tê-la outra vez.
Samantha podia sentir o olhar cobiçoso dele sobre ela, vinha a dias aparecendo furtivamente e deixando que a imaginação de Joseph fizesse o resto. A ideia de se mostrar mais e subir ao palco não havia agradado seu pai, nem seus amigos, mas ela estava disposta a ir até o final para ter sua promessa cumprida.
Mas, algo chamou sua atenção na direção oposta. Enzo estava ali, bebendo, com uma linda mulher em seu colo, mas o olhar fixo no palco, mais precisamente nela e todo seu corpo estremeceu com a intensidade daquele olhar, ele a reconhecera. Mesmo depois de tudo, vê-lo era difícil para ela e vê-lo com outra mulher ainda era pior.
Os dois travavam uma guerra em seus olhares, mesmo com a distância, a energia entre eles era quase palpável, mas ela não podia ceder, ela tinha um plano a seguir, uma promessa a cumprir e naquela noite não podia se distrair mesmo que seu coração sangrasse de dor.
Precisava sair dali o mais rápido possível, sem que Enzo a visse de perto ou seu nome fosse dito ali, isso estragaria seu plano. Assim que a música parou ela saiu pela lateral do palco e entrou no camarim, trocou de roupa e saiu pelos fundos do Bar. Ela já estava chegando à esquina do beco quando ouviu:
- Alice! - Joseph a havia seguido.
Ela apenas olhou para trás e continuou andando. Ele chamou novamente com voz embriagada.
- Alice, eu sei que é você! Me deixe falar. - ele se aproximava cambaleante e ela deu um passo para trás.
- Quem é você? - ela fingiu surpresa e perguntou imitando a voz da mãe.
- Sou eu Joseph! Você não se lembra de mim? - ele perguntou aflito, o álcool deixava sua mente ainda mais confusa. - Eu achei que você estivesse morta!
- E eu estou, você me matou! Destruiu tudo em mim. - ela sussurrava e se mantinha afastada dele, na penumbra.
- Você voltou pra mim? - ele tentava se aproximar, mas ele o impediu.
- Pare! Não se aproxime! Você me machucou demais!
- Me perdoa Alice, me perdoa! - ele se ajoelhou chorando, bêbado.
- Eu fiz tudo o que você pediu, Joseph. Por que deixou que eu sofresse tanto?
- E-eu fui fraco! Aquela mulher me manipulou!
- Dayane?
- Sim! Ela transformou nossas vidas num inferno.
- Onde ela está?
- E-eu não lembro. Eu estou louco?
- Não Joseph, apenas você pode me ver.
- Por que eu?
- Porque você é especial, você é um homem bom, mas deixou aquela mulher te transformar num monstro. - o coração dela se rasgava de dor ao falar uma mentira dessas
- Você vai me perdoar?
- Se você me ajudar. Joseph? Ah, o que você fez querido?
- Eu te ajudo. Alice, me perdoa!
- Eu preciso ir! - ela falou recuando ainda mais nas sombras.
- Eu preciso de você, por favor, não vá. Eu imploro seu perdão meu amor, eu só amei você Alice.
- Eu preciso mesmo voltar, não posso ficar tanto tempo aqui, me sinto fraca. - ela falava atenta ao desespero daquele homem que achava ver um fantasma.
- Você vai voltar?
- Eu vou! E nós vamos conversar, você precisa me contar o que aconteceu, só assim eu poderei perdoá-lo e nós seremos felizes.
- Você promete?
- Eu prometo! Mas você vai ter que me ajudar e não pode contar pra ninguém. Prometa!
- E- eu pro-prometo!
Ela aproveitou que ele se distraiu com a porta do fundo do bar sendo aberta e correu, até a esquina entrando no carro, onde Leonel já a esperava.
- Como foi? Deu certo? - Leonel perguntou.
- Ele caiu feito um patinho! - ela sorriu.
- Ele tocou você?
- Não, ele não chegou nem perto.
- Ele acreditou que era Alice?
- Ele acha que está louco, se ajoelho, chorou e pediu perdão!
- O que vai fazer agora? Ele pode contar pra Dayane.
- Ele não vai contar. Ele não sabe onde ela está, mas farei com que descubra e me conte tudo. Precisamos pensar no próximo passo.
- Tenho uma ideia, mas é arriscada, precisamos pensar com calma.
- Nada pode dar errado daqui pra frente.
- Não se preocupe, logo isso acabará e você poderá ser feliz minha amiga.- ao ouvir as palavras de Leonel, Sam sentiu uma tristeza profunda, ela sabia que não poderia ser feliz, não depois de tudo o que aconteceu, depois de tudo o que passou e fez.
- Leonel, preciso que me deixe no meu antigo apartamento, preciso ficar um pouco sozinha.
- Sam, estão todos preocupados com você e eu prometi a seu pai que a levaria de volta para casa.
- Diga a Morgan que ele não manda em mim! E se não vai me deixar lá, apenas pare o carro que eu desço e vou sozinha. - ela falou com semblante fechado.
- Tudo bem! Vamos lá sua teimosa! Mas, por favor Sam, não faça nada sem nos avisar! Nós somos família agora e eu prometi que ajudaria você em tudo.
- Obrigada Leonel!
Leonel estacionou na entrada do pequeno prédio antigo que ela morava e ela desceu agradecendo pelo cuidado. Entrou no pequeno elevador e se dirigiu ao seu apartamento e quando chegou à porta, teve uma grande surpresa: Enzo estava ali, parado à sua porta a encarando.
- Enzo o que faz aqui?
Amores, me formei!! Enfim minha graduação acabou e eu me sinto mais leve, porem ainda desempregada! Torçam por mim, pq preciso de emprego urgente! Mas tô muito feliz e estou com mais um tempinho pra escrever e me organizar nessa vida que tá uma zona!
Sei que nem tenho direito, mas vou perguntar mesmo assim: O que vocês acharam do capítulo? O que vocês acham que vai acontecer?
Muito obrigada por me esperarem, vcs são demais!!!
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