Oi amores, no finalzinho do capítulo converso com vocês, mas vamos logo ao que interessa porque vem babado por aí e vocês já passaram tempo demais sem atualização!!

Now, I need to know is this real love

or is it just madness

Keeping us afloat, mmmm

When I look back, at all the

Crazy fights we had

It's like some kind of madness

Was taking control, yeah

E agora eu preciso saber se isso é amor de verdade

Ou isso é apenas loucura

Que nos mantém à tona, mmm

E quando me lembro de todas

As brigas loucas que tivemos

É como se algum tipo de loucura

Estivesse tomando o controle, sim

Madness - Muse

1 mês em coma... esse foi o tempo que Samantha passou em estado de coma naquele hospital na Hungria e durante todo esse tempo sua família e seus amigos e especialmente Enzo não saíram do seu lado.

Enzo tentou se manter distante durante esse tempo, mas a insistência de Caleb o fez prometer ficar ao lado dela até que ela acordasse do coma. Caleb conhecia o amigo, sabia do grande coração que ele tinha, do seu amor pela medicina, da sua necessidade de superar o que acontecera com Anne no passado e principalmente, sabia de seu amor por Samantha e por mais que ele estivesse magoado não poderia negar ajuda numa hora dessas.

Era madrugada de sábado e chovia muito na Hungria, Enzo estava mais uma vez monitorando o quadro clínico de Samantha, essa era a rotina dele, monitorar várias vezes ao dia e durante a noite o estado de Sam. Todos os dias era a mesma coisa, sinais vitais normais, mas ela não acordava. Mais uma vez ele checou o tubo de respiração e já ia se afastar quando sentiu um pequeno aperto em seu braço.

- Sam? - ele olhou e ela estava com os olhos arregalados tentando falar, mas não consegui por causa do tubo em sua garganta. - Não se esforce, se estiver me entendendo pisque os olhos uma vez para dizer não e duas vezes para dizer sim. - ela piscou uma vez.

- Sente alguma dor? - ele perguntou e ela piscou os olhos duas vezes.

- Onde? Ah droga! - ele passou a mão pelos cabelos - Você não consegue falar ou apontar, vou tocando e você pisca os olhos quando eu tocar onde está doendo.

Ele começou a tocar suas penas, seus braços sua barriga e ela sempre piscava uma vez, quando ele tocou sua cabeça, uma lágrima desceu pelos olhos dela e ela picou duas vezes. Imediatamente ele saiu da sala e foi atrás da equipe médica, para que exames fossem feitos e ela fosse medicada. Enzo ficou o tempo inteiro ao lado dela, acompanhando os exames até a retirada do tubo de respiração, evitando a todo custo demosntrar o quanto ainda se preocupava com ela e como ainda a amava.

- Enzo? Ela acordou? Ouvi as enfemeiras comentando na lanchonete. - Caleb perguntava, acompanhado de Morgan.

- Enzo, minha filha acordou? Como ela está? - Morgan estava aflito.

- Calma, ela acordou, mais ainda não tenho certeza de como está, ela foi sedada porque estava com dor e eu estou aguardando o resultado dos exames que acabamos de fazer nela. Assim que tiver certeza do estado dela, eu comunico a vocês e vou embora.

- Mas... - Caleb tentou falar, mas foi interrompido.

- Caleb, esse foi o nosso combinado!

- Tudo bem Enzo, mas por favor, espere pelo menos a gente saber se ela ficou com alguma sequela.

- Ok.

Samantha passou o dia todo dormindo por causa dos sedativos, quando acordou novamente, estava um pouco assustada, mas lembrou-se do que havia acontecido e tentou falar, mas sua voz estava rouca e muito baixa por conta do tempo que ficou com o tubo de respiração. Ela estava inquieta, precisava levantar, ir ao banheiro, sair daquele hospital e completar sua vingança. Ela se mexia muito, mas ainda estava fraca e não conseguia sentar na cama.

Enzo cochilava no pequeno sofá que havia no quarto, tinha o sono leve, estava acostumaado com a rotina do hospital, mas principalmente estava preocupado com Sam. Sam gemeu quando se esforçou para sentar e sentiu uma forte dor na cabeça. Enzo acordou e rapidamente se pôs ao lado dela.

- Samantha, calma! Você ainda não pode se levantar, está sentindo algo?

- Água - ela murmurou .

- Deixe-me ajudar você. - ele ajustou a cama para que ela pudesse ficar sentada e trouxe um copo com água para ela. Ela tomou toda a água de uma vez e sentiu um alívio imenso em sua garganta.

- Obrigada. - ela falou baixo, ainda se adaptando a ausência do tubo de respiração.

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Liam encontrava-se preso e por conta de ainda estar se recuperando do tiro que levara na perna e acertara um artéria fazendo-o perder muito sangue, ele podia contar com o privilégio de ainda estar em prisão hospitalar, mas ele sabia que logo ia ser transferifo para a penitenciária, pois sua lista de crimes era muito extensa.

Ainda muito jovem tinha se envolvido com os negócios sujos de sua família, começara com pequenos golpes, depois seduzia moças jovens e bonitas para que seu pai as levasse, até que quando atingiu a maior idade, tomou parte importante nos negócios de sua família. Sempre foi apegado a Dayane que o incentivou e instruiu como agir e como encobrir seus crimes. Liam nunca teve um coração bom, desde muito pequeno adorava machucar e dar sustos em seus coleguinhas de escola, as únicas pessoas que realmente tinha seu afeto, eram Enzo, seu meio irmão e Helena sua babá. Mas ambos não faziam ideia da pessoa fria e violenta que ele realmente era.

Ficar preso ali estava sendo uma tortura para ele, mas ele estava consciente de seus atos, sempre fora assim e agora que sabia toda a verdade sobre seu passado, estava disposto a reconsiderar e mudar pelo mor que tinha por Helena, sua verdadeira mãe e por Samantha, a mulher que o havia enganado, mas que também havia roubado seu coração. E o primeiro passo para isso seria conversar cara a cara com Samantha e contaria com a promessa que Helena o fez ao levá-lo à polícia.

Era dia de visita na delegacia onde Liam se encontrava preso, graças ao acordo que fizera com a polícia, ele não havia sido enviado para o presídio, mas seu tempo ali estava se esgotando e ele precisava resolver sua situação e esperava ansiosamente que sua mãe Helena o visitasse para poderem entrar em contato com Sam.

- Liam Frank? - ele levantou-se ao ouvir seu nome ser chamado por um dos policiais na delegacia. - Você tem visitas! - ele foi conduzido até uma pequena sala onde Helena já o aguardava saudosa.

- Helena! - ele a abraçou.

- Filho, meu filho! Que saudades, como você está meu amor? - ela chorava e tocava todo corpo dela a procura de algum machucado.

- Ei, mãe, calma! Eu estou bem, graças ao acordo que vocês fizeram com o investigador, eu estou bem, estou numa cela sozinho.

- Ai graças a Deus, tinha medo que eles não fossem cumprir o combinado com Samantha.

- Samantha? O que ela te a ver com isso?

- Foi ela quem conseguiu que você ficasse aqui até ela resolver as coisas com Dayane e Joseph, eles me ajudaram e estão ajudando você. E você sabe o que precisa fazer filho.

- Sei, mas pra isso eu preciso primeiro falar com Melanie ou melhor Samatha. Só falo com a polícia após falar com ela e não aceito um não como resposta. Ela precisa vir até aqui pra conversarmos cara a cara.

- Temo que isso não seja possível no momento.

- Como assim?

- Samantha sofreu um acidente e entrou em coma, ela estava assim há um mês e saiu do coma hoje, precisa de tempo para se recuperar.

- Se ela já acordou, já pode me ouvir, preciso falar com ela urgente. Ouvi guardas falando sobre a minha transferência para um presídio e ela precisa me ajudar, afinal de contas, estou aqui por causa dela.

- Filho! Você sabe porque está aqui, você matou um homem e é cúmplice de vários crimes! - Helena o reprendeu.

- Crimes esse que só vieram à tona por causa dela, ela precisa vir aqui ou vou dar um jeito de fugir e vocês nunca mais vão me achar. E tudo o que a sua queridinha fez, será em vão.

- Liam, achei que você estivesse disposto a mudar! Você prometeu! - Helena estava confusa e triste com o comportamento do filho.

- Talvez eu mude, vai depender da visita de Samantha! E quanto mais ela demorar, piores as coisa vão ficar para todos! - ele vociferou, deu as costas e voltou para sua cela acompanhando de um policial, deixando Helena ali sozinha e chorando, por ver que seu filho não iria mudar.

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Foi uma semana intensa. Sam, passou por uma bateria de exames e fisioterapia, sua fala e movimentos já estavm completamente normais. Seu pais e seus irmão estavam ao seu lado, além de Leonel, que cuidava da segurança deles até que ele se recuperasse completamente.

Enzo continuava ao seu lado como médico, rompendo a promessa que fizera a Caleb, de ir embora assim que acordasse. Ele não conseguia sair d eperto dela e por mais que ela parecesse forte e determinada, ele sabia que havia um ponto de fragilidade nela, difícil de ser acessado, mas existia e ele tinha esperançãs e alcançá-la e fazê-la desistir dessa vingança se eles pudessem conviver um pouco mais.

Durante toda a semana Enzo dirigiu-se a ela apenas como médico, evitando ficar sozinho com ela, evitando conversar mais que o necessário numa relação médico/paciente. Chegou o dia de receber alta do hospital e ela foi levada para casa por Caleb, foi calorosamente recebida por seu pai e sua irmã, embora ela ainda tivesse receio de se aproximar deles devido a tudo o que aconteceu.

Todos haviam saído e ela estava sozinha em casa, perdida em seus pensamentos e planos de concluir sua vingança. Os Frank eram os últimos da Lista e ela queria resolver isso de uma vez por todas, principalmente depois do que fizeram a Clarie e a seu avô Magnus. Sentia-se cansada, com raiva, pois ainda havia Lia no meio disso tudo e ela temia a reação de Caleb, pois ela era sua mãe.

Sam decidiu tomar um banho quente, pra tentar relaxar e pensar com mais clareza, pois de todas as pessoas, Calebe era a única a quem ela temia machucar. A empatia tinha sido mútua entre os dois desde o começo e eles realmente se amavam como dois irmão que eram, apesar de serem de mães diferentes, o amor deles era verdadeiro um pelo outro.

Ela entrou ma banheira e se permitiu relaxar, ficou ali por longos minutos até a água começar e esfriar, enrolou-se na toalha e voltou ao quarto para se trocar quando sentiu um formigamento na nuca e olhou para trás, lá estava Enzo, sentado na cama dela, olhando-a fixamente.

- Enzo? O que faz aqui?

- Eu precisava olhar na sua cara antes de ir embora. - Enzo parecia irritado

- Pra que? Achei que você não quisesse mais me ver! - ela rebateu.

- Realmente, eu não queria. Mas depois de ver você perder um filho...-

- Nosso filho! - ela interrompeu.

- Que seja! Logo depois você quase morreu, eu precisava te ver e saber se algo mudou em você.

- Por que? - ela foi se apriximando dele, ainda enrolada na toalha. - Por que você acha que algo mudaria em mim?

Ela se aproximava dele cada vez, afrouxando o aperto da toalha de banho e ele podia sentir o calor que vinha do corpo dela.

- Quer mesmo saber por que eu achei que você mudaria? Porque eu achei que você sentia algo por mim, porque eu achei que a dor de perder um filho fosse te fazer repensar na sua vida, voc]e é sozinha samantha, comigo você teria tudo, teriaa amor, teria prazer, teria uma família só sua, teria um motivo pra acordar todos os dias, uma casa te esperando depois do trabalho, um homem de verdade que te faria feliz e estaria ao seu lado em todos os momentos, você só teria que fazer uma coisa pra ter tudo isso.

- E o que eu teria que fazer? - ela sussurrou com voz sensual, deixando a toalha cair no chão e ficando de frente pra ele sentindo a respiração dele que ficou com sua boca colada na altura do umbigo dela. - Vamos Enzo! O que eu tenho que fazer?

Ele já não conseguia mais falar, o cheiro da pele dela era embreagante, olhar o corpo dela nú, agora já sem hematomas, era lindo, era perfeito, o deixava insano. Aquela mulher mexia com seu instintos mais primitivos, o deixava fora de si, louco, louco para sentir prazer, pra sentir o sabor dela, para fazê-la gritar seu nome até se perder em seus braços e ele nõ perderia essa chance.

Enzo tomou-a em seus braços, rolando para cima da cama e ficamdo por cima dela, já com a boca nos seios macios dela, ele os beijava com sofreguidão, com desejo, como se sua vida dependesse disso. Suas mãos passeavam com urgência pelo corpo dela e ela correspondia com gemidos roucos e suas mãos puxavam a camisa dele até que ela foi parar em algum lugar do quarto.

Rapidamente ele se livrou dos sapatos, calça e cueca e ambos estavam nus, quentes, pele com pele, quando ela o puxou pelos cabelos e os dois se beijaram como há um tempo não o faziam. Foi um beijo longo, saboroso, caloroso e eles só pararam quando ambos já estavam completamente sem fôlego. Ao término do beijo, eles se olharam intensamente e ela sorriu, isso o motivou a continuar, ele foi descendo os lábios lentamente pelo corpo dela, deixando uma trilha de beijos até sua região íntima, deixando-a ofegante e ansiando por mais. Ele aprofundou o beijo na intimidade ela, degustando com maestria o sabor de sua excitação, sempre que ela chegava próximo ao orgasmo ele parava, fazendo-a resmungar para depois recomeçar tudo outra vez prolongando por minutos o prazer dela, levando-a à loucura em um orgasmo alucinante.

Enzo era maduro, bonito, forte, sexy, confiante, era um homem que sabia exatamente o que fazer com uma mulher, era conhecido entre as mulheres por ser um amante intenso, eficaz, do tipo que as mulheres brigavam pela orpotunidde de ter uma noite com ele. Mas, ali diante daquela mulher, sentia-se um menino, faminto, desejoso, ansiando pelo prazer que aquela mulher e somente ela era capaz de lhe dar.

Ele levantou a cabeça e sorriu presunçoso para ela, que rapidamente inverteu as posições e falou:

- Agora é a minha vez! - e abocanhou o membro dele com luxúria, se deliciando como se fosse um picolé num dia quente, arrancando dele suspiros e gemidos de prazer. Ela investia com prazer, sem tirar os olhos dos dele, chupava, lambia, saboreava.

Após alguns minutos Enzo não podia mais resistir e puxou levemente os cabelos dela para que ela parasse antes que ele chegasse ao clímax na boca dela, ela apenas sorriu sensualmente e continuou sugando até ele se derramar de prazer em sua garganta.

Ele apenas consegiu puxá-la para si e beijá-la, os dois se abraçaram e rolaram pela cama de modo que ele ficou perfeitaamente encaixado entre as penas dela e ela falou ao perceber que seu membro ainda estava completamente duro pressionado contra a intimidade ela:

- Achei que você precisaria de um tempinho antes de continuar.

- O único tempo que eu preciso é dentro de você enquanto você geme meu nome. - e encaixou-se nela, numa penetração lenta e profunda, a partir daquele momentos os dois eram um só, um emaranhado perfeito em busca do prazer.

Os corpos se encaixavam perfeitamente e ele investia com força, aprofundando a penetração, trazendo prazer intenso para ambos. Sam, mais uma vez inverteu as posições ficando por cima e rebolando com maestria sobre ele, seus corpos ardiam, suavam de prazer, eles se amavam profundamente sem deixarem de olhar um nos olhos do outro nem por um segundo.

Era mais que apenas sexo, que prazer cru, que instinto. Era tesão, paixão, intensidade, entrega, saudades, amor, era a confimação de que ambos se pertenciam, se completavam e seus corações clamavam para ficarem juntos.

Samantha estava completamente entregue, seu coração e sua alma estavam ali, em sintonia com seu corpo e com o homem que ela descobriu que amava de todo coração. Ali, olhando nos olhos dele após um orgasmo fenomenal, vendo aquele sorriso presunçoso dele, e eaquel olhar caloroso, carinhoso, ela teve a certeza de que era aquele homem que ela queria para si.

Eles fizeram amor por horas até pegarem no sono juntos, grudados, ouvindo a respiração um do outro, até que Sam teve mais um de seus pesadelos, que nada mais eram que lembranças de seu passado doloroso e de sua promessa.

"Vá, seduza-os, brinque com eles, humilhe-os, enlouqueça-os, destrua-os."

As palavras de sua mãe povoavam seus pensamentos e ela acordou, sentando-se na cama, com cuidado para não acordar Enzo, mas foi em vão, ele sentiu falta do calor do corpo dela e acordou, obrservando-a com o olhar perdido que ele conhecia bem, ele sabia que ela lutava internamente contra seus sentimentos e resolveu falar.

- Hey! Você está bem?

- Estou. - ela respondeu secamente, sem olhá-lo.

- Você parece distante, fala comigo.

Ela queria falar, queria abraçá-lo e dizer que queria uma vida com ele, mas ela tinha uma missão, havia feito uma promessa, tinha chegado aos últimos nomes daquela lista e não podia mais voltar atrás, vencer a luta contra seu assado, significava perder seu maior presente e com muita dor no coração isso precisava ser feito.

- Sam, olha pra mim. - ele segurou delicadamente no rosto dela e a fez olhar pra ele. - Eu sei o que você deve estar pensano, mas pela última vez eu vou dizer: Fica comigo! Esquece essa droga de vingança, vamos deixar tudo pra trás, tudo o que eu vivi, tudo o que você fez, eu esqueço tudo, as mentiras, tudo e vamos embora pra qualquer lugar que você quiser, só eu e você, longe disso tudo, juntos, construindo nosso futuro.

- NÂO! - ela respondeu . - Eu não posso e você sabe que não, esquecer essa vingança significa permitir que o que aconteceu comigo aconteça com dezenas de outras garotas, é permitir que várias outras famílias sejam destruídas, é esquecer tudo o que eu e minha mãe passamos, é esquecer memória dela, é quebrar minha promessa e eu não sou assim! Eu me preparei aa minha vida inteira pra isso e se acabar com isso significa ficar sem você, eu fico sem você, mas não posso voltar atrás, não mais! Eu sinto muito! - ela deu as cotas e sussurrou: eu amo você, mas eu não posso desistir, e entrou no banheiro para se trocar, deixando Enzo com o coração partido e olhos cheios de lágrimas sobre a cama.

Ele apenas saiu da cama, catatônico com tudo que vivera, que sentira, que ouvira. Era como se o buraco no seu peito que foi deixado pela morte de Anne, tivesse sido aberto outra vez, a dor era intensa, queimava sua alma, mas ele não podia fazer mais nada, apenas juntou suas coisas e foi embora dali. Depois falaria com Caleb, seu melhor amigo, mas naquele momento ele não podia continuar ali nem mais um segundo, no mesmo ambiente que a mulher que pisara em seu coração e o trocara por uma vingança.

Voltou pra sua casa em Londres, para a vida que deixara de lado para cuidar de Samantha, voltaria a ser o Enzo de antes, aquele em quem as mulheres se jogavam, que não amava, que não se apegava, se dedicaria à medicina e voltaria a ser o excelente médico que era, porém jmais permitiria alguém entrar em seu coração novamente.

Chorar estava se tornando um hábito na vida de Samantha, Enzo havia conseguido rachar sua armadura de mulher forte e desapegada, ela não se sentia mais aquela mulher fatal que apenas usava e destruía os homens, ela sentia-se frágil, sozinha, quebrada e chorou silenciosamente por horas trancada no banheiro, a dor de perder o filho que nem sabia que esperava, de perder sua mãe, de perder sua família e o único homem que amou era excruciante. Ela chorou até se acalmar numa tentativa falha de fazer a dor passar, mas foi em vão.

A única coisa que ela podia fazer, era erguer a cabeça e voltar ao seu plano. Ela tomou outro banho e se arrumou, arrumou suas malas e fez algumas ligações, até que ouviu vozes dentro de casa, ela saiu do quarto e encontrou Caleb, Clarie, Lenoel e Morgan na sala, eles haviam acabado de chegar.

- Você viu o Enzo? Estou tentando ligar pra ele, mas ele não atende. - Caleb falou.

- Não sei. - ela mentiu - Deve ter ido embora.

Se não fossem os olhos ainda vermelhos e inchados pelo choro, a postura dela jamais denunciaria que ela estava sofrendo, mas ela havia tomado sua decisão e bastava apenas comunicar a todos. Ela então ergueu a cabeça, respirou fundo e falou:

- Estou voltando pra Londres, meu plano continua....

OOOOOOOOOOOI gente, apareci!! Não me matem agora, deixa eu falar: como muitas de vocês sabem, tô na faculdade e termino esse ano (eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeehhhh \o), então tem sido tudo muito louco e corrido pra mim, mas graças a deus já defendi o bendito TCC (todas comemoram) e fui aprovada (dancinha da vitória), Quero apenas agradecer por me esperarem por tanto tempo e dizer que agora as coisas estão se ajeitando e não vou demorar mais tanto tempo pra postar, o prox capítulo está quase pronto!! Votem e comentem pra eu saber o que vocês estão achando! Ah, perdoem os erros, não sobra muito tempo pra revisar, mas eu já estou resolvendo isso!!

beijos