I'm bleeding out

So if the last thing that I do. Is to bring you down

I'll bleed out for you, so I peel my skin

And I count my sins, and I close my eyes and I take it in

And I'm bleeding out. I'm bleeding out for you (for you)

(Bleeding out - Imagine dragons)

Eu estou sangrando

Então se a última coisa que eu faço,  te deixar para baixo

Vou sangrar para você. Então eu descasco a minha pele

E eu conto os meus pecados e eu fecho meus olhos e eu levo dentro

E eu estou sangrando. Eu estou sangrando por você (por você)

Escutem a musica!! O capitulo foi inspirado nela!

Boa leitura!!

- O-o que eu tenho? É grave? - ela sussurrou olhando nos olhos dele.

- Você estava grávida! - e saiu do quarto.

Sam se desesperou, de todas as coisas que ela pensava que podiam acontecer com ela, essa era a única que ela acreditava ser real, ela era quebrava, vazia, sem sentimentos, se achava incapaz de ter uma família. Para ela, seu futuro seria sozinha, sem amor, sem amigos, sem família e agora ela descobre que tinha um serzinho crescendo dentro dela e agora já não havia mais nada, ela estava sozinha outra vez. levantou-se depressa sem se importar com o soro conectado ao seu braço e foi atrás de Enzo.

- ENZO! - ela gritou e todos olharam para ela.

- Você está louca? Eu disse que você não podia sair e eu não tenho mais nada pra falar com você.

- E-eu não acredito que eu estava... - ela não conseguia falar.

- Grávida?

- Sim, isso.

- Mas você estava, mas fique tranquila, agora você não precisará fazer teste de DNA para saber quem era o pai. - ele falou rude e Caleb o interrompeu.

- Não precisa ser tão rude, Enzo. Ela não etá bem.

- Eu estou be...- e novamente ela desmaiou.

Enzo e Caleb a levaram de volta para o quarto, recolocando o soro no braço dela. Quando ela despertou, apenas Enzo estava no quarto verificando a medicação dela.

- Você voltou a atender pacientes! - ela sabia o porquê de ele ter se afastado da profissão.

- Isso não é da sua conta.

- Mas, você me atendeu, cuidou de mim.

- Seu irmão praticamente me obrigou, fiz isso por ele, ele é um bom amigo.

- Mesmo assim, obrigada!

- Não precisa agradecer, apenas descanse e logo poderá ir para casa.

- Você deveria voltar a cuidar dos seus pacientes, você é um médico incrível. Eu vejo em seus olhos o quanto você se sente bem cuidando dos outros.

- Que eu me lembre, você não é a melhor pessoa do mundo para dar conselhos.

- Eu sei, mas não quero que você tremine igual a mim. Você é bom, Enzo, merece ser feliz, não se feche para a vida. A-ai. - ela gemeu ao tentar se sentar na cama.

- O que você está sentindo?

- Um pouco de dor, não consigo sentar direito.

- Normal, depois do que você passou, você não deveria ter se levantado. Vou prescrever alguns remédios, para você tomar e quando acabar esse soro você vai embora. Não posso ficar mais tempo aqui.

- Eu preciso ir embora, se eu ficar aqui eles vão me achar. Me dê algum remédio para dor e eu sumo daqui imediatamente! Minha presença aqui coloca todos em risco.

- Você ainda está muito fraca, foi um procedimento delicado, mesmo o aborto tendo sido expontâneo. - ao ouvir novamente a palavra aborto, Sam estremeceu. - É tão sério assim a merda quem que você está envolvida? Que coloca todos ao seu redor em risco?

Ela apenas balançou a cabeça.

- E Liam? O que aconteceu com ele? Você o matou?

- É isso que você pensa de mim? Que eu sou uma assassina?

- Desculpe, eu disse que não ia me envolver nisso e não vou! Apenas vou terminar meu serviço e eir embora daqui.

- Não se preocupe, seu irmão está bem, vivo, mas, vai pagar por todos os crimes que cometeu.

- Não me interessa, ele nunca me viu como irmão mesmo. Droga!

- O que foi?

- Você ainda está sangrando, evite se movimentar, você terá que passar a noite aqui ou ficar pelo menos até o sangramento diminuir, seu estado emocional tem contribuido pra isso. Vou te dar um remédio para que descanse.

- Eu não quero dormir, eu preciso sair daqui! Não posso ficar aqui, tenho muito a fazer, eu preciso pegá-los.

- Você precisa se acalmar, desse jeito só vai piorar.

Nesse instante Caleb, Louis, Morgan e Leonel invadiram o quarto.

- O que está acontecendo? Você entrou aqui faz um tempão Enzo, não nos deu mais notícias. - Louis falou.

- Filha? Você está bem?

- Ela está bem, apenas não pode se esforçar, ainda está muito fraca e sangrando. - Enzo respondeu primeiro.

- Ela está ardendo em febre. - Caleb constatou ao tocar o rosto da irmã.

- Droga deve ser estar infeccionando! - Enzo andava de um lado pro outro com as mãos na cabeça. - Eu fiz tudo direito, não pode estar acontecendo outra vez, não pode!

- Calma, Enzo! Você precisa manter a calma. - Louis tocou o ombro do amigo. - Nada é igual e você pode ajudá-la.

- E-eu já volto, preciso providenciar uma medicação para diminuir essa febre, não deixem que ela se levante, uma enfermeira virá ajudá-la no banho. Já volto. - Enzo saiu do quarto e Morgan foi atrás dele.

- Enzo?

- Senhor Elbertz!

- Minha filha vai ficar bem?

- Sua filha?

- Sim, Samantha é minha filha biológica.

- O senhor é um homem tão bom, tão íntegro, como... - Morgan não deixou que ele terminasse a frase e respondeu.

- Eu conheci a mãe de Caleb numa festa da faculdade, ela me ofereceu uma bebida, eu aceitei e acabamos dormindo juntos e ela acabou engravidando, aquilo me deixou muito confuso porque eu não lembrava de nada do que aconteceu, depois descobri que ela havia me dopado a mando de seu pai. É uma história longa, triste e muito complicada, mas o que realmente importa agora é a minha filha que até uns dias atrás achei que estivesse morta junto com a mulher que eu sempre amei. Ela não tem culpa de ser como é, tudo o que ela sofreu a fez ser assim, ela não é má e precisa muito de nós.

- Desculpe, senhor, mas sua filha não precisa de mim, nunca precisou. Assim que ela estiver de alta, me afastarei para sempre, não quero fazer parte disso.

- Tudo bem filho, mas eu preciso saber o que realmente aconteceu com ela.

- Ela sofreu um aborto espontâneo, creio que nem ela mesma sabia que estava grávida e agora está desenvolvendo um quadro de infecção. O que eu não consigo entender é como isso está acontecendo, porque eu fiz tudo da forma mais perfeita, ela já deveria estar se recuperando.

- E é muito grave?

- Se ela não se cuidar, sim, será grave.

- Por favor, Enzo, faça o que puder.

- Farei minha parte como médico, mas o senhor deve saber como sua filha é teimosa.

- Não se preocupe com isso, ela irá cooperar.

Morgan voltou para o quarto.

- Sam, você tem que ficar calma, você está segura aqui.

- Não, Caleb, eu não estou segura, nenhum de vocês está enquanto eu estiver por perto, os Frank já sabem sobre vocês e eu tenho que dar um jeito nisso.

- Samantha, você está segura aqui, antes de morrer seu avô me deixou todas as instruções do que fazer, caso o pior acontecesse com ele.

- Droga! Tanta coisa na minha cabeça, o que aconteceu depois que saímos do galpão? O corpo do Magnus? O que aconteceu? - ela tentou sentar na cama e gemeu de dor.

- Ei ei ei mocinha, nada de esforço físico, você ainda está muito fraca, precisa se acalmar. - Morgan impediu que ela se movesse.

- Calma, Sam, Pietra cuidou de tudo, o corpo já foi cremado e tudo resolvido na polícia, as cinzas estão no cofre aguardando sua decisão do que fazer com elas. Eu e Pietra trabalhamos para seu avô faz um tempo, na verdade assim que nos formamos fomos contratados. Sou o advogado pessoal dele e sei de toda história, me desculpe se nunca te contei nada, não podia fazer isso, mas saiba que tenho por você a mesma lealdade que tinha por seu avô.

- Obrigada, Louis, depois conversamos com calma. Vocês podem ir agora, eu vou ficar bem, me sinto tão cansada, com sono.

Ela ajeitou-se na cama e fechou os olhos, dormindo.

Ainda era madrugada quando Sam acordou assustada, mais uma vez os pesadelos com sua promessa povoavam a sua mente. Tentou levantar-se da cama, mas foi impedida por Morgan.

- Onde vai filha?

- Preciso sair daqui agora, não posso mais ficar aqui.

- Você não pode sair, ainda está fraca.

- Eu estou bem, você sabe que não posso ficar aqui. Onde estão os outros?

- Tiveram que sair para resolver algumas coisas.

- Tudo bem, eu já vou embora mesmo.

- Filha... - ela o interrompeu.

- Escuta, se você me ama tanto quanto diz, você vai me ajudar. Me tir daqui por favor, me leva de volta para casa, eu fico quietinha lá.

- Samantha!

- Por favor, essa é a primeira vez que estou te pedindo algo, me ajuda, me leva para casa.

- Tudo bem, mas vai ter que ficar de repouso até ficar completamente recuperada.

- Tudo bem, só me tira daqui.

- Vamos!

Morgan a ajudou a sair do quarto com cuidado para que não fosse notada pelos outros pacientes. Saíram pelos fundos da clínica e entraram no carro. Morgan acomodou a fllha no banco do carona com todo cuidado. A viagem foi no mais absoluto silêncio, Sam encostou a cabeça no vidro da janela e adormeceu. Morgan dirigia com cuidado e seu coração sofria ao ver o estado da filha, ele sabia que era mais que dor física, ela estava com o coração ferido, machucado mais uma vez. Chegarem em casa já pela manhã e ele a acordou com cuidado.

- Sam? Filha, acorda, chegamos em casa.

- Hum...

- Vamos filha, acorda! Vou retirar você do carro, cuidado com a cabeça. - ela abriu lentamente os olhos e deixou que ele a pegasse nos braços, ela estava cansada e dolorida e se deixou ser carregada.

Morgan a levou direto para o quarto, devagar e com todo cuidado e a depositou na cama, cobrindo-a com o endredon, ela apenas resmungou e voltou a dormir. Morgan a beijou na testa e saiu do quarto, encontrando sua esposa no corredor.

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- O que você está fazendo aqui Lia?

- Não posso mais esperar meu marido?

- Você sabe que não sou mais seu marido, desde o dia em que descobri que você mentiu para mim.

- Você vai jogar anos de relacionamento, dois filhos e uma família por causa dessa bastarda?

- Bastarda? Samantha é minha filha, tanto quanto Clarie e Caleb e por sua causa eu não pude estar ao lado dela quando ela mais precisou.

- E o que você queria? Que abrisse mão de você pra você ser feliz com a vadia da Alice. Eu sempre amei você, Morgan, mas você sempre preferiu aquela sem sal.

- Como eu pude ser tão idiota e me casar com você? Você não tem escrúpulos! Você sempre soube do que realmente estava acontecendo, sabia das ameaças que eu recebia, sabia que eu as amava.

- E daí? Seu amor não impediu você de abandoná-las! Você é tão ruim quanto eu, Morgan, por isso a gente sempre se deu tão bem.

-Eu não quero mais continuar casado com você! Acabou, nosso casamento acabou. Você me dopou para ir pra cama comigo, você sabia que eu nunca ficaria com você de livre e expontânea vontade, você se aliou ao Joseph e a Dayane e destruiu minha vida, a vida da mulher que eu amava e da minha filha! Por causa de vocês, elas foram abusadas, agredidas e eu acreditei durante todo esse tempo que a minha filha estivesse morta. Acabou, não quero mais olhar na sua cara! Pegue suas coisas e saia desta casa.

- Você não pode me expulsar daqui. Essa casa nem é sua! - ela debochou.

- Mas eu posso pedir que você saia mamãe, a casa é da minha irmã e o que ela não precisa é de mais alguém que a odeie, alguém que lhe fez tanto mal. - Caleb entou no quarto, falando.

- Filho? - Morgan exclamou.

- Sim, papai. Eu ouvi tudo e concordo que a mamãe não pode continuar aqui. - ele virou-se para a mãe - Mãe, o que você fez foi horrível, você ajudou a prejudicar pessoas inocentes, a Sam era só uma criança!

- Se não fosse por mim, Caleb, você não teria sido criado pelo seu pai. Ele estaria lá, com elas e você cresceria como um bastardo, sem pai. Tudo o que fiz foi pensando em você, no melhor para você.

- Melhor pra mim? Você começou tudo isso bem antes de eu nascer e depois, por que não contou a verdade para ele?

- Nós já estávamos casados, tivemos a Clarie, éramos uma família feliz, como eu sempre sonhei ter, éramos ricos, bem vistos na sociedade. eu não podia manchar minha imagem com a sociedade e se eu falasse a verdade, seu pai não pensaria duas vezes em nos abandonar pra voltar para aquelas nojentas.

- Meu Deus mãe, como você pode ser tão má, não vou te julgar, não tenho esse direito, mas vou te pedir, que saia desta casa, volte para o nosso apartamento e por favor, por mim, pela Clarie, não conte a ninguém onde estamos.

- Mamãe? Por que você fez isso? - Clarie também escutou toda a conversa - E eu achando que a culpa toda era de Samantha e da mãe dela, que elas haviam tirado o papai de nós!

- Filha..- Lia suplicou.

- Por favor mamãe, volte para casa, o Caleb tem razão. Depois conversamos com calma. - Clarie, pediu com tranquilidade.

- Até você,filha? Você acha que ficando do lado da bastarda você vai ser feliz com aquele marginal que você chama de namorado. Você nem sabe quem ele é, vai acabar igual a bastarda. - Lia falava em tom de desprezo.

- Não mamãe, não será assim, eu sei quem é o Leonel, ele não tem mais segredos comigo, diferente de você, que escondeu tudo isso do papai esse tempo todo e colocou seu casamento a perder. Se não fosse o Leonel eu talvez estivesse morta também, pelas pessoas que você ajudou.

- SUA INGRATA! - Lia foi dar um tapa em Clarie, mas Morgan foi mais rápido e segurou o braço dela.

- Chega Lia! A que ponto você chegou!

- Cheguei onde você jamais chegaria sozinho, você só é o que é hoje por minha causa! EU ESTIVE DO SEU LADO TODO ESSE TEMPO! EU!

- Chega mãe, por favor, já chega!

- Lia, a Sam está dormindo, ela não está bem! Controle-se! Pegue suas coisas e vá.

- Por favor mamãe, vá! E não conte a ninguém onde estamos, por favor, eu estou com medo. - Clarie suplicou à mãe e Caleb abraçou protetoramente a irmã.

Lia era uma mulher amargurada, ferida, triste por saber que o homem a quem sempre amou, amava outra mulher, mesmo tendo se casado com ela e convivido todo esse tempo. Ela saiu dali a passos largos para arrumar suas coisas para sair daquela casa, mas isso não ficaria assim. Ela procuraria Dayane, e ela a ajudaria, com certeza.

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- O que está acontecendo aqui? Eu ouvi gritos! - Sam apareceu na escada, andando devagar e com cara de sono.

- Sam, você deveria estar na clínica! Você ainda não está bem. - Caleb falou.

- Não se preocupe, Caleb, eu estou bem. - ela começou a descer as escadas, mas Lia apareceu atrás dela e a empurrou.

- SAMANTHA! - Morgan e Caleb gritaram, correndo em direção a ela que estava caída, desmaiada ao pé da escada.

- Clarie, por favor ligue para Enzo, conte o que aconteceu e diga que é urgente. - Caleb entregou o celular para a garota que olhava assustada a cena. Clarie tremia sem parar mas conseguiu ligar para Enzo que já estava a caminho.

- O que aconteceu aqui? - Leonel estava chegando em casa e abriu a porta, dando de cara com Samantha no chão.

- Leonel, ajude aqui. Vamos colocá-la com cuidado no sofá. Enzo está a caminho. - Caleb o chamou.

Eles colocaram Sam deitada no sofá, sua testa sangrava e ela ainda estava inconciente. Leonel viu Clarie em pé, chorando com o telefone na mão.

- Clarie, amor. O que foi?

- A ma-mãe.

- Respire querida, eu estou aqui. Respire e me conte o que aconteceu. - ele passava as mãos pelos braços dela na tentativa de acalmá-la.

- A mamãe empurrou ela da escada. Por que a mamãe é tão má?

- Calma meu amor.

- A Sam vai morrer? - ela pergutou de frente para Leonel, chorando . - E-eu fui muito má com ela, eu não quero ser como a mamãe.

- A Sam é forte, muito forte, ela vai ficar bem. - Leonel respondeu.

- Calma pequena, você não é como a mamãe. - Caleb falou para a irmã, quando a campanhia tocou. - deve ser Enzo, eu abro.

- Enzo por favor, nos ajude mais uma vez, só mais essa vez. - Morgan implorou.

- Deixe-me vê-la. - ele se aproximou e a examinou. Morgaan levantou-se e percebeu que Lia não estava por perto.

- Onde está Lia?

- Ela fugiu, pai. - Caleb constatou.

Enquanto Enzo a examinava, Sam acordou, meio zonza e segurou a mãeo dele.

- E-era nosso. - ela falou com dificuldade.

- Xiiii, não fale, deixe-me examiná-la.

- E-era s-seu fi-filho. - ela falou e gritou de dor, segurando a cabeça e desmaiou.

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-Helena?

- Filho!

- O que você está fazendo aqui?

- Vim ver você meu amor!

- Achei que você também tivesse me abandonado.

- Eu nunca abandonaria você, você é meu filho. - Helena abraçou Liam bem apertado e ele correspondeu o abraço ana mesma intensidade.

- Mãe! Minha mãe!

- Oh meu menino!

- Onde está Dayane e Joseph?

- Joseph continua fingindo ser o rei do universo continua com seus negócios e Dayane sumiu, dizem que ela viajou, mas não sei, sinto que ela está se preparando para atacar.

- Eles me abandonaram. - ele falou cabisbaixo.

- Melhor assim querido, você não precisa deles.

- Eu sempre achei que nada de ruim me aconteceria e agora eu estou aqui, preso, num hospital, abandonado pelos meus pais, odiado pelos meus amigos.

- Querido, você fez por onde estar aqui, eu sempre tentei te ajudar.

- Eu sei mãe, eu sei que o erro é meu, mas eu não vou sozinho para o buraco.

- Filho, precisamos conversar sobre isso. - ela sentou-se ao lado dele na maca. - Você não vai poder ficar nesse hospital para sempre. Um amigo meu providenciou para você ficar aqui até se recuperar, ele não pode mantê-lo aqui por mais tempo. Você precisa contar o que sabe e eles o colocarão em uma cela especial até o julgamento.

- Antes de dar meu depoimento eu preciso falar com Samantha!

- Liam! depois de tudo? Filho, você matou o avô dela!

- Não importa, eu preciso falar com ela, antes do depoimento, é muito importante!

- Vou tentar falar com ela, espero que ela aceite.

- Ela tem que aceitar, mãe! Se ela não falar comigo, eu não conto nada!

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- Sam? SAM? - Enzo tentou reanimá-la, a respiração ainda era fraca, mas ela estava viva e muito mal, sua situação era delicada e ela ainda estava inconsciente.

- Caleb, ligue para uma ambulância, ela tem que ser hospitalizada imediatamente. - Enzo pediu ao amigo.

- O que está acontecendo Enzo? - Morgan estava com ar desesperado.

- Ela está em choque, a pancada na cabeça foi muito forte, ela pode entrar em coma.

- Espere, um hospital comum não. - Leonel falou e se dirigiu ao galpão no fundo da casa. Depois de alguns minutos ele apereceu com um molho de chaves e carregando uma maca móvel.

- Onde você foi Leonel?

- Temos uma ambulância especializada no fundo da casa. Sam que comprou e equipou, para o caso de acontecer algo grave com um de nós, funciona como uma mini UTI, vai mantê-la estável até chegarmos na Hungria.

- Hungria? - todos perguntaram ao mesmo tempo.

- Sim, mas primeiro vamos transferí-la para a ambulância, está nos fundos da casa, não vai levantar suspeitas.

Eles colocaram Sam na maca e a levaram até a ambulância que por fora parecia apenas uma mini van. E Enzo iniciou a entubação dela que respirava com dificuldade.

-Ela relamente pensou em tudo. - ele exclamou.

- Sim, aqui dentro tem material suficiente até para uma mini cirurgia de urgência.

Depois de algumas horas, Enzo finalmente saiu da ambulância e encontrou os outros dentro do galpão.

- Como você vai removê-la até a Hungria, Leonel? E por que levá-la pra lá? Aqui temos hospitais maravilhosos.

- Sim, mas aqui não podemos confiar em ninguém, lá ela pode ficar em paz em um hospital, com todas as condiçõe para se recuperar e cercada de gente confiável. Não sabemos onde Lia está, nem o que ela pretende fazer e se ela está mesmo ligada aos Frank, ela é perigosa.

Clarie o olhou triste.

- Desculpe amor, mas é verdade. E todos nós vamos pra lá. Já falei com Louis, ele está preparando um helicóptero para levá-la e nós vamos de trem em horários e vagões eparados. Pietra já está providenciando as passagens. Vão e arrumem as coisas de vocês, partimos ainda hoje.

Caleb e Clarie foram arrumar as coisas, enquanto Morgan e Leonel continuaram ali com Enzo.

- Enzo, precisamos que você vá no helicóptero com ela. - Leonel falou.

- Mas...

- Enzo, por favor, me escute. Eu sei que você está com raiva e não tiro sua razão, mas ela está correndo muito risco, tanto de morrer por causa da queda, como de ser encontrada e morta. Você já sabe o que eles são capazer de fazer. Só te peço que a leve até a Hungria, você é médico! Depois pode fazer o que você quiser, eu apenas te aconselho que ache sua mãe e fiquem um tempo fora de Londres, vai ser mais seguro pra vocês.

- Tudo bem, mas como vamos fazer isso?

- Vou dirigindo a van até a cidade vizinha, lá tem um heliporto, onde Louis e Pietra estarão nos esperando com o helicóptero e as passagens. Estou apenas esperando a confirmação do horário.

Algumas horas se passaram e o dia já estava chegando aos seu fim, estava escurecendo o tempo havia esfriado um pouco, as malas de todos já estavam prontas, inclusive a de Enzo, ele havia ligado para a mãe e ela havia viajado para Paria, passaria uns dias lá com uma amiga, enquanto ele resolvia sua vida. Ele havia colocado apenas umas mudas de roupa para os primeiros dias, pois acompanharia Sam até sua saúde ficar estável

Louis ligou e confirmou o horário do vôo e das passagens de trem, cada um pegou suas malas e seguiu seu caminho. O rapazes ajudaram a transferir Sam para o helicóptero e Enzo ficou o tempo todo ao lado dela, olhando sua pele pálida, sua feição serena, quem a olhasse daquela forma, jamais imaginaria que ela era tão fria, tão complicada, tão forte.

Todos chegaram bem a Hungria e Leonel os acomodou numa mansão um pouco afastada da cidade, era uma das casas que Magnus havia deixado para Sam, a casa era segura e não tinha vizinho, possuia um sistema de segurança moderno e efeiciente.

Sam foi levada para o hospital, era um hospital privado, de um dos amigos de Magnus e foi instalada numa UTI bem equipada, com uma equipe médica a disposição para qualquer necessidade.

A primeira semana se passou e Sam não acordava, embora seus sinais vitais estivessem se estabilizando, a hemorragia havia cessado e todos estavam apreensivos quanto à melhora dela.

Enzo sentia-se incapaz, e todo seu passado lhe povoava assombrosamente os pensamentos, mas um pensamento em especial prevalecia a cada vez que ele ea olhava naquela cama:

" E-era nosso. E-era s-seu fi-filho. "

N/A: Oi meus amores!!!! Como vocês estão? Gostaram o capitulo de hoje? Me contem o que estão achando, o que acham que vai acontecer a seguir, me contem tudooooooo!!!! Votem, comentem, indiquem pros amigos!! Façam uma autora amadora feliz!!!

beijinhos e muito obrigada por lerem! Vocês são os melhores!! Ate o próximo capitulo!!