Prólogo
Em um mundo distorcido, onde a realidade era confusa e criaturas extraordinárias caminhavam ao ar livre sem impedimento, existia também um Reino, que estava sofrendo com ameaças constantes e ataques da autodeclarada Rainha de Nárnia. Jadis, a Feiticeira Branca, atentava periodicamente a vida dos Reis e dos Súditos de Castlecold, querendo conquistar mais terras e crescer o seu nome por todas as terras.
A Rainha Vitória passava dias em reuniões de Guerra e Proteção ao povo, buscando criar abrigos e consertar lugares quebrados no povoado. Com o passar do tempo os ataques deixavam de ser sutis e no cair da noite, quando a lua estava em seu ponto mais alto, para ser atacado a qualquer momento a luz do sol, e Vitória a temia pela vida de seus filhos e de seu povo.
— Temos que salvar o nosso povo e os nossos filhos! — A Rainha diz em tom forte, passando as mãos pelo cabelo preso com a coroa indo até o marido, o Rei Charles.
O mesmo entendia o sentimento da mulher mas as vezes ficava angustiado com a compreensão da mulher.
— Você acha que eu não sei disso? -Gritou o rei a sua rainha enquanto jogava um copo de prato no chão já indignado com o que estava acontecendo e não poder impedir.
— NÃO OUSE LEVANTAR A VOZ PARA MIM, CHARLES! - Exclamou a bela mulher logo em seguida fazendo com que o rei se acalmesse. — Eu entendo que essa situação é revoltante tanto para mim quanto para você mas brigar não vai resolver nada.
— Me perdoe é só que eu não consigo ter uma ideia para manter a salvo o nosso reino e o nossos filhos em em segurança! - falou enquanto se assentava no trono. — não conseguiríamos evacuar todo o povo há tempo, a não ser que... - o nobre rei então teve uma ideia. — É isso!
— É isso o que? - perguntou curiosa sobre a ideia
— Nunca conseguiremos evacuar todo o povo mas ainda há esperança em salva-lo! - respondeu entusiasmado.
— E que esperança séria essa?
— Há esperança está nos nossos filhos! - respondeu direto. — Os nossos *filhos*, eles tem um pouco de cada pessoa do nosso povo!
— Você está querendo colocar os nossos filhos em riscos? VOCÊ FICOU MALUCO? - exclamou a rainha como uma águia quando mexem com os seus filhos. — Eles ainda são crianças!
— Eu não disse pra eles fazerem isso agora! - respondeu intuitivo.
— E o que planeja? - pergunto-lhe ainda um com raiva.
— Você irá levar eles até Aslan! - respondeu dando uma pausa. — Ele irá saber o que fazer!
— O que? Como assim? E você? - perguntou preocupada com o marido.
— Irei ficar, e darei cobertura vocês mandarei três homens mais confiável para levar vocês em segurança! - respondeu o rei decidido.
— Quando iremos? - perguntou para poder se despedir.
— Imediatamente! - Falou enquanto ouvia mais um sinal de aviso significando mais um ataque.
A rainha despediu-se de seu rei, e caminhou de modo furtivo pelas paredes rochosas e pisos íngremes e um pouco escorregadios, usando a passagem a secreta que liga o castelo e a floresta para escapar sem olhos curiosos.
Quando enfim pode vislumbrar raios solares em seu campo de visão, soube que seu plano não havia falhado e que ainda se lembrava claramente a direção. Orgulhosa, ela atravessou.
A grandiosa floresta abrigava diversos seres; faunos, centauros, minotauros, e anãos. Todos gentis e cordiais, a mulher amava estar na reunião deles e em suas conversas acaloradas e divertidas.
Logo atrás da Rainha surgiu pequenas cabeças, e depois mais. Os seus filhos e os guardas que os escoltavam estavam logo ali, um pouco perdidos e com os olhos doloridos pelo clarão do sol, mas não tardaram a sorrir para todos em um cumprimento educado e gentil.
Juntos, ultrapassaram até a entrada, onde todos foram saudados pelos destemidos centauros, que bateram seus cascos e assobiaram com a chegada de sua Rainha. Pequenos bebês centauros chegaram ansiosos e foram dar boas vindas cordiais, os seus pequenos olhos brilhavam em reconhecimento encarando a forma da mulher ereta e poderosa. Eles ofegaram e todos os que estavam ali riram da situação.
— Sejam bem-vindos ao acampamento de Aslam, meu nome é Hugo. – Falou um centauro chegando até eles
— Queremos falar com Aslam! - Afirmou a rainha apressada.
— Então siga-me!
Os humanos seguiram Hugo até o centro do acampamento, onde havia uma grande tenda.
— Esperem um minuto!
Passaram-se alguns minutos e Hugo retornou, não sozinho e sim junto com ele Aslam. Então todos se prostrarão diante de Aslam.
— Sejam bem-vindos rainha de Castlecold! - Cumprimentou o grande leão. — Em que posso ajudá-lo?
— Quero lhe pedir algo!
— Então peça!
— Não quero que meus filhos estejam no meio desta guerra!
— Traga-me as crianças!
A rainha prontamente levou as crianças até Aslam.
— Qual o nome delas?
— Este é Naum e esta e Kalissa!
— Elas irão ser levadas a um mundo, onde iram crescer forte e saudável, mas não se preocupe um dia eles retornaram e junto a eles os filhos da profecia!
Aslam deu um colar a Kalissa e um anel a Rafael.
— Sigam a direção do colar e do anel crianças e confiem neles, entenderam?
Kalissa por ser a mais velha falou:
— Sim entendemos.
Aslam viu que a rainha estava com algumas armas.
— Para quem são estas armas?
— Esta é a Espada do rei de Castlecold e esse é o meu arco, o rei pediu para quê a Espada e o arco seja dada aos futuros Reis de Castlecold quando retornarem.
— Está bem. Crave está espada sobre aquela pedra e faça a mesma coisa com o arco!
Então a rainha fez como Aslam pediu cravou a Espada do rei fez a mesma coisa com o arco dela sob a pedra designada.
— Peça ao seus homens para que leve as crianças até o lampião e depois deixe que o colar e o anel levem adiante!
— Sim, irei me despedir deles.
A rainha foi até seus filhos e começou a se despedir deles.
— Talvez isso seja um adeus meus filhos!
— Fale para o nosso pai que iremos sentir saudade.
— Sentirei saudades mamãe!
— Também irei sentir!
E foi assim que a rainha se despediu do seus filhos. Ela mandou os três homens levados até o lampião. E assim se foi os três homens que estavam com eles levaram as crianças até o lampião.
— Conseguem ir adiante?
— Sim conseguimos!
— Cuide bem da sua irmã!
— Sim irei cuidar.
Então os três homens voltaram ao acampamento, deixando os dois filhos do rei para trás.
— Será que voltaremos algum dia para Castlecold?
— sim, nós voltaremos.
Eles seguiram na direção onde o colar e o anel apontava. Encontraram uma entrada e ali entrou e viu que era um guarda-roupa.
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