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III. Caminhos Incertos.

Enquanto ela repousava, ele aproveitou para sair por um tempo, dar uma volta pela cidade. A investigação precisava avançar, e agora com Akainu fora de combate, ele precisava assumir o comando da situação.

Getsu caminhava com suas mãos nos bolsos, os óculos escuros escondendo seus olhos, mas sua mente trabalhava a todo vapor. As ruas estavam movimentadas, com turistas aproveitando o sol e locais indo de um lado para o outro em suas tarefas cotidianas. Tudo parecia comum, mas ele sentia que havia algo no ar. Algo que ele não conseguia explicar, mas que o fazia se sentir observado. 

Uma figura ao longe chamou sua atenção. O homem estava encostado em um muro, com o olhar perdido e a postura descontraída, como se estivesse apenas aproveitando a vida. O que mais chamou a atenção de Getsu, no entanto, foi a semelhança dele com alguém que ele poderia reconhecer — embora, à primeira vista, fosse difícil identificar quem. 

O homem tinha cabelo preto curto e bem aparado, um rosto angular e uma cicatriz que atravessava sua bochecha em um corte diagonal, como uma marca de algo que aconteceu há muito tempo. Ele usava óculos escuros, algo que parecia uma coincidência peculiar, dado que Getsu também os usava, e uma camisa social xadrez. 

Ele parecia não ter pressa e, ao ver Getsu se aproximando, seus lábios se curvaram em um sorriso descontraído, quase brincalhão. Ele deu um passo à frente e acenou para Getsu, que, em sua natureza cautelosa, não pôde deixar de sentir uma estranha sensação de que esse encontro não era por acaso. 

— E aí, parceiro, beleza? — O homem falou com uma voz grave, mas amigável, em um tom descontraído. — Tudo certo? Alguma coisa aconteceu com sua amiga? 

Getsu levantou uma sobrancelha, surpreso pela pergunta. Ele parou por um momento, analisando o estranho, e ficou em silêncio. O homem parecia saber de algo, mas como? 

— Sua amiga... Aquela japinha bonitinha — O homem continuou, ainda com aquele sorriso no rosto, como se estivesse se divertindo com a situação.

Getsu franziu a testa. Ele não sabia quem era aquele homem, nem por que ele parecia tão à vontade falando sobre Akainu e o que estava acontecendo. 

— Eu não sei quem você é, mas você está se referindo à Akainu. Ela... está descansando. E quem você é? — Getsu perguntou com um tom de desconfiança, tentando não parecer alarmado. 

O homem deu uma risadinha divertida, como se a situação fosse algo simples e até engraçado para ele. Ele deu um passo mais perto e estendeu a mão, como se fossem velhos amigos. 

— Ah, claro, onde estão os bons modos, não é? Desculpa, esqueci de me apresentar. — Ele deu uma leve piscada. — Meu nome é... Bob. E antes que você me pergunte, não, não tenho nada a ver com isso. Mas ouvi algumas coisas e decidi aparecer para dar uma mão. E, bem, eu costumo ser útil quando o negócio é encontrar coisas, ou pessoas, ou... qualquer outra coisa que se perca por aí. 

Getsu o observou atentamente. Bob tinha um ar misterioso, mas ao mesmo tempo parecia ser uma figura de pouco stress, quase como se tivesse nada a perder. Havia algo intrigante sobre ele, e uma sensação de que ele sabia mais do que estava dizendo. 

— Sério, pode confiar. Eu sou do tipo que gosta de ajudar, especialmente quando a coisa é boa. — Bob continuou com um sorriso travesso. — Se precisar de ajuda, é só chamar, detetive. Quem sabe eu não te surpreendo? Eu sei o que é estar em um jogo onde ninguém joga limpo, e vou dizer: você vai precisar de um bom jogo de cintura... e talvez de alguns truques no caminho. 

Getsu ficou em silêncio por um momento, avaliando a proposta. O homem parecia confiável, mas ao mesmo tempo muito relaxado para a situação em que estavam. 

— E por que você está se oferecendo assim? — Getsu questionou. 

Bob deu de ombros, com um sorriso simpático e ao mesmo tempo misterioso. 

Getsu estava prestes a se afastar quando uma sirene estridente cortou o ar, acompanhada pelo barulho de pneus cantando ao fazer curvas fechadas. Uma viatura policial surgiu em alta velocidade, deslizando pelas ruas estreitas de Mérida. Getsu parou no meio do caminho, franzindo o cenho ao ver o veículo se aproximar. Antes que pudesse dizer qualquer coisa, Bob inclinou levemente a cabeça, como se estivesse ouvindo música em um ritmo calmo.

— Ah, e lá vêm eles. — disse Bob, com um sorriso largo e despreocupado.

Os policiais saíram do carro, apontando diretamente para Bob.

— Fique onde está, Bob Ded! — gritou um deles, armas prontas, mas visivelmente exaustos antes mesmo de começar.

Bob ergueu as sobrancelhas, fingindo surpresa exagerada. Ele colocou a mão no peito, como se estivesse profundamente ofendido.

— Quem, eu? Mas o que foi que eu fiz agora, hein? Só estava dando uma voltinha, socializando... Vocês são tão ciumentos! — Ele riu e deu um passo para trás, pronto para correr.

— Não faça isso! — gritou o outro policial, mas antes que qualquer um pudesse reagir, Bob já estava em movimento.

Ele se lançou pelas ruas como uma sombra ágil, rindo e provocando os policiais enquanto desviava de becos e pulava sobre pequenos obstáculos. Sua velocidade era impressionante, mas o que realmente chamava a atenção era sua atitude: ele parecia estar se divertindo.

— Vamos lá! Achei que fossem mais rápidos do que isso! — gritou ele, olhando por cima do ombro, ainda rindo.

Getsu, parado na calçada, cruzou os braços, observando tudo com um misto de confusão e incredulidade.

Bob, percebendo Getsu parado ali, fez uma curva brusca, correndo em sua direção. Ele parou por um segundo à sua frente, sem sequer parecer cansado, e inclinou a cabeça com um sorriso travesso.

— Ei, não quer brincar também? Aposto que você seria um bom corredor. Só cuidado para não sujar esse terno impecável! — disse ele, piscando.

Antes que Getsu pudesse responder, Bob já estava correndo novamente, mergulhando em um beco enquanto os policiais tentavam acompanhá-lo. A perseguição parecia uma cena tirada de um filme de comédia, com os oficiais tropeçando em lixeiras e gritando ordens uns aos outros.

Finalmente, Bob foi encurralado em uma viela estreita, onde uma segunda viatura havia bloqueado a saída. Ele parou, levantando as mãos em rendição teatral, girando nos calcanhares como um dançarino.

— Aí não! vocês me pegaram! Que pena, estava começando a me divertir. — Ele sorriu largamente enquanto os policiais se aproximavam para algemá-lo.

Mesmo sendo detido, Bob não parecia intimidado. Ele olhou para Getsu, que agora observava a cena de longe, e gritou:

— Ei! Foi legal, hein? Vamos repetir algum dia!

Getsu permaneceu parado, completamente confuso. Quando os policiais finalmente algemaram Bob e começaram a levá-lo, um dos oficiais se aproximou de Getsu, dando-lhe um tapinha no ombro.

— Valeu. Distrair ele assim foi genial. A gente não teria conseguido se ele não estivesse tão entretido.

Getsu piscou, surpreso.

— Distrair ele? — ele repetiu, incrédulo. — Eu... eu só...

O policial riu, dando de ombros.

— Às vezes, é só isso que a gente precisa. De qualquer forma, bom trabalho.

Enquanto os oficiais levavam Bob para a viatura, Getsu ficou parado, tentando juntar as peças. Nada fazia sentido: por que a polícia queria Bob? Como ele sabia tanto sobre Akainu e ele? E, principalmente, como ele conseguia transformar uma perseguição em algo que parecia tão... divertido?

Suspirando, Getsu ajustou os óculos escuros e murmurou para si mesmo.

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De volta ao alojamento improvisado, Getsu entrou no quarto onde Akainu permanecia deitada, imóvel. A luz fraca do abajur lançava sombras suaves sobre as paredes, e o silêncio no ambiente era quase esmagador. Akainu ainda estava ali, mas ao mesmo tempo parecia não estar. Seu olhar vazio, fixo em um ponto distante, revelava que sua mente permanecia presa naquele abismo insondável.

Getsu suspirou profundamente, tirando o casaco e jogando-o sobre a cadeira próxima. Ele se aproximou da cama devagar, quase hesitante, e sentou-se ao lado dela. Por um momento, ficou apenas observando-a, como se procurasse alguma fagulha de quem ela era antes daquele acontecimento terrível.

— Você ainda está aí dentro, não está? — ele murmurou, com a voz baixa e cheia de uma melancolia que raramente demonstrava.

Lentamente, ele se deitou ao lado dela, apoiando a cabeça sobre seu peito imóvel. O som do silêncio, do vazio, parecia ecoar dentro dele também. Seu rosto estava relaxado, mas seus pensamentos eram uma tempestade.

As palavras de Bob Ded ecoavam em sua mente, provocando perguntas que ele não queria fazer, mas que não conseguia ignorar. "Se precisar de ajuda é só chamar, detetive. Quem sabe eu te surpreendo."

Getsu fechou os olhos, tentando encontrar clareza em meio à confusão. Havia algo profundamente desconcertante sobre ele, algo que ia além de sua personalidade extravagante e seu humor peculiar. Ele não sabia se aquele homem era um aliado em potencial ou apenas um problema maior esperando para explodir.

— Você realmente ajudaria? Ou está apenas brincando comigo, como brincou com a polícia? — sussurrou para si mesmo, sem esperar uma resposta.

Por um tempo, ficou assim, refletindo, enquanto o vazio de Akainu parecia ressoar com o dele. Até que uma ideia começou a tomar forma em sua mente, uma decisão que ele sabia que não poderia evitar.

— Talvez a única maneira de entender o que está acontecendo seja entender você primeiro. — Ele se sentou novamente, olhando para Akainu, mas agora com um brilho novo em seus olhos, como se a melancolia tivesse sido substituída por determinação.

Getsu passou a mão pelos cabelos, respirou fundo e falou para Akainu:

— Descansa. Eu prometo trazer você de volta.

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