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9° - A Véspera do Teste!

Um Mês depois.

Após o anuncio de que o teste do Shinsengumi seria realizado em Saitama, a cidade mudou de clima. Os soldados cuidavam da segurança da cidade dia e noite, evitando que Ronins, arruaceiros, ou até mesmo pessoas estranhas se infiltrassem, os hotéis e casas de repouso começavam a encher de visitantes de outras províncias que chegavam à cidade aguardando o festival. Os moradores locais eram os mais empolgados, com os novos visitantes os bares, lojas e outros estabelecimentos iriam lotar, o que consequentemente ocasionaria em um lucro muito acima da média.

No castelo todas as preparações estavam sendo feitas, o shogun e sua esposa cuidavam para que nada desse errado, Kushina verificava arquivos logísticos e econômicos da cidade enquanto Yasunori comandava a segurança. O teste de admissão para o Shinsengumi seria realizado em um local perto do parque da cidade, em uma arena construída especialmente para a ocasião.

A estrutura era muito bem fortificada com uma área para abrigar o shogun, sua família e as autoridades do Shinsengumi além do próprio Daimyo. Em volta do campo de batalha a céu aberto ficava as pequenas arquibancadas onde o povo poderia assistir mediante a um pagamento. A arena possuía um formato circular que muitas vezes lembrava um coliseu, porém em proporções um pouco menores.

O teste de admissão para o Shinsengumi consistia em vários desafiantes lutarem entre si em uma batalha para decidir o melhor dentre eles, todos usariam espadas de madeira e seriam constantemente vigiados por soldados do Shinsengumi. Os desafiantes poderiam se vestir como quiser e do jeito que quiser, contando que ao final se apresentassem ao Shogun e ao Daimyo de cara limpa para que pudesse receber suas honrarias.

Enquanto as preparações foram sendo feitas, Kaguya secretamente continuava seus treinos diários, porém agora estava ainda mais determinada do que nunca. Com o teste sendo feito em sua cidade, a garota possuía ali a chance perfeita para mostrar suas habilidades, a chance para mostrar que mesmo sendo uma simples garota, poderia pegar em uma espada e lutar.

Porém Homura tinha certas dúvidas em relação a participação de sua discípula, por mais que a garota se esforçasse, Homura se perguntava como Kaguya iria participar? Como ela passaria pelas regras rígidas do governo e da época em que estavam para poder lutar e entrar no tão sonhado Shinsengumi? Sempre que questionava a jovem sobre o assunto Kaguya simplesmente respondia que possuía um plano, um plano que nem mesmo Homura poderia saber.

Mesmo não tendo ideia dos planos ocultos da garota, como mestre Homura decidiu dar um voto de confiança para sua aluna. Durante todo o mês que se passou, Homura ensinou inúmeras técnicas de combate e como se comportar em determinadas situações durante a luta, ambos também visitaram secretamente a arena onde os testes seriam feitos para que pudessem ter uma ideia melhor do território.

Vendo a tenda montada onde a família real ficaria para assistir, Kaguya imaginou a cena perfeita em sua mente, várias pessoas gritando eufóricas com as lutas se desenrolando, inúmeros golpes sendo trocados, e ao final o tão sonhado reconhecimento por suas habilidades. À mente de Kaguya viajava imaginando todos os cenários possíveis, inclusive aquele que ela mais gostaria de evitar, ser derrotada, ou até mesmo ganhar e não ser aprovada. Porém Kaguya não estava disposta a desistir, a garota sabia dos ricos, sabia que seria uma tarefa complicada de se fazer, e estava disposta a enfrentar todos os obstáculos de cabeça erguida.

Finalmente após o período de preparação, o teste de Admissão se aproximava, faltava apenas um dia para que o evento acontecesse. Era quase 11:00 da manhã e o sol já pairava alto no céu, o vento que percorria o local carregava consigo algumas pétalas das árvores próximas que passavam a frente de todos criando assim uma bela visão do local.

Em frente ao enorme portão de entrada do castelo, Yasunori, Kushina e Kaguya se encontravam com trajes mais formais que o habitual, enquanto Yasunori vestia seu tradicional quimono preto, ambas as mulheres vestiam um yukata azul e branco.

Inúmeros soldados se enfileiravam a frente um dos outros em extremidades opostas do portão, formando uma espécie de corredor, todos estavam devidamente concentrados em sua tarefa, afinal a maior autoridade do país se aproximava.

Atravessando a cidade em uma carruagem, estando cercado por homens do Shinsengumi vindo a cavalos o Daimyo se aproximava do castelo de Yasunori. Em volta da carruagem real, Hijikata, Okita, Kondo um homem de cabelos longos e um olhar sério, além de Matsudaira no centro comandavam a caminhada, em volta e na parte de trás, havia um comboio segurando estandartes com o símbolo do Shinsengumi.

Conforme a carruagem se aproximava, as pessoas ficavam maravilhadas por ver de perto não só o Shinsengumi, mas também o líder supremo do país. Ao chegarem ao castelo, Matsudaira desceu de seu cavalo cumprimentando Yasunori com um caloroso abraço, em seguida, e em respeito às damas da família, Matsudaira se curvou.

- Vejo que não mudou nada velho Yasunori. – dizia Matsudaira ajeitando seus óculos escuros.

- Você também não velho amigo, continua frequentando os cabarés de Kyoto? – questionou Yasunori o que arrancou um olhar sério de sua mulher e filha.

- Sim, mesmo tendo uma qualidade diferente de antes, ainda continua prazeroso. – respondia Matsudaira com um sorriso.

- É um prazer também rever a trindade do Shinsengumi em minha cidade. – disse Yasunori observando Hijikata, Okita e Kondo.

- Igualmente senhor, estamos honrados em estar diante de sua presença, e de vossa família. – disse Hijikata se curvando em respeito.

- Kondo, vamos prestar atenção no senhor Matsudaira, amanhã é o grande dia, não podemos deixa-lo fazer aquilo pela cidade. – afirmou Okita olhando para Kondo com um olhar sério.

- Eu sei disso, que saco, seria tão bom se ele não fosse assim... Senhor Matsudaira ficaremos de olho no senhor, sem diversão durante a noite. – afirmou Kondo enquanto Matsudaira dava um longo suspiro.

- Vocês estão sendo rígidos demais, se divertir um pouco antes de algum evento é quase uma tradição. – dizia Matsudaira retrucando Kondo com uma expressão séria.

Logo em seguida, os três se curvaram em respeito à Kushina e Kaguya que logo responderam realizando o mesmo movimento e acenando levemente com as mãos.

- Bom, deixemos as conversas para outra hora. – afirmou Yasunori dando alguns passos e logo se ajoelhando em respeito.

A frente de Yasunori, um senhor um tanto alto de aproximadamente 55 anos, vestindo um belo quimono azul e branco, cercado por detalhes dourados se aproximava. O Daimyo com o nome de Toyotomi Hideyoshi governava o país desde o fim da guerra civil que se alastrou por todo o continente.

Após a guerra Toyotomi estabeleceu Kyoto como seu lar oficial, assim como tornou a cidade o local de ação principal do Shinsengumi. Mesmo com o país em um período de "paz", Toyotomi sabia que não poderia se descuidar, afinal nem todos os shoguns eram a favor de seu governo, e inimigos espreitavam as sombras apenas aguardando uma oportunidade de tomar o poder.

- Yasunori Ishikawa... É bom revê-lo. – dizia Toyotomi com um sorriso de canto.

- Senhor, é uma honra ter a sua ilustre presença em meinha cidade e castelo, desejo-lhe que aproveite sua estadia aqui, da forma mais prazerosa possível. – afirmou Yasunori enquanto se mantinha de joelhos.

- Obrigado... Levante-se, um shogun não deve permanecer de joelhos por tanto tempo assim. – dizia Toyotomi.

- Sim! – disse Yasunori se colocando em pé novamente.

- Vejo que você construiu uma bela família aqui, Yasunori. É um prazer conhece-las. – dizia Toyotomi com um sorriso.

- O prazer é todo nosso senhor Toyotomi, esperamos que goste do clima de Saitama. – dizia Kushina se curvando em respeito.

- S-sim, é um prazer. – disse Kaguya também se curvando com uma cara envergonhada.

- Vejo que sua filha se tornara uma ótima mulher Yasunori, bem educada, e parece ser do tipo que se dedica em seus estudos, você tem um futuro bom pela frente. – afirmava Toyotomi encarando Kaguya.

- S-sim, obrigada por tais palavras. – dizia Kaguya em resposta.

- Obrigado senhor Toyotomi, Kaguya é um dos meus tesouros mais preciosos... Bom, vamos entrar, será mais confortável conversarmos lá dentro. – indicou Yasunori.

- Certamente... – disse Toyotomi.

Matsudaira indicou para que os homens do Shinsengumi auxiliassem os soldados do shogun na guarnição da cidade enquanto seus cavalos foram guiados para o estabulo real. Matsudaira, Hijikata, Okita e Kondo acompanhavam o Daimyo e toda a família real para dentro do castelo.

O Daimyo Toyotomi conheceu todos os cômodos do castelo de Yasunori junto com o próprio shogun e Matsudaira, logo depois os três foram até a sala de reuniões onde ficaram por um bom tempo tratando de assuntos envolvendo os recentes acontecimentos.

Hijikata, Okita e Kondo ficaram na varanda de frente para o jardim jogando conversa fora enquanto observavam a bela árvore de cerejeira ao fundo. Kushina e Kaguya se encontravam na sala de estar conversando, porém a mente de Kaguya estava em outro local.

A cidade que já era agitada de manhã parecia ainda mais animada durante a noite, os homens do Shinsengumi aproveitavam seu tempo livre, porém sem perder a compostura e sua função de vigilância. Mesmo a noite, as chances de algo acontecer eram incrivelmente altas, pois seria uma hora em que inimigos poderiam pegar todos desprevenidos, as vigílias ao entorno da cidade e castelo era feitas em rondas, intercalando entre o Shinsengumi e guardas locais.

Todos nos castelo estavam animados e passaram boa parte da noite bebendo e conversando. Kaguya e Kushina já haviam ido se retirar e ambas estavam em seus respectivos quartos. Antes de dormir Kaguya estava bastante empolgada, a ansiedade logo tomou conta de seu corpo assim como um breve momento de medo. A garota não fazia ideia do que esperar sobre o dia seguinte, não fazia ideia do que poderia vir a acontecer, mesmo perdida em seus pensamentos e angustias Kaguya pegou rapidamente no sono.

Longe dali, perto da floresta que cercava a região oeste da cidade, dois homens se encontravam escondidos pelas sombras das árvores, ambos estavam um de costas para o outro em extremidades opostas, separados por uma enorme árvore. Os dois estavam a uma distância considerável da cidade, onde ninguém poderia vê-los.

- Então? Cansou de sua pequena brincadeira? – questionou Koga, um dos generais do shogun Katsuo Nobuhara.

- Brincadeira? Corta essa... Você sabe que eu não estou à toa por aqui – dizia a voz do homem do outro lado.

- Mesmo assim você aceitou este último serviço e nós agradecemos por isso... Agora me Diga, o que o fez mudar de ideia em relação aquilo? – questionou Koga cruzando os braços enquanto observava a cidade de longe.

- Nada em especial... Porém se eu fosse vocês eu não faria isso agora, não com todo este exercito aqui. – dizia o homem num tom sério.

- Eu notei assim que cheguei. Enfrentar todo o Shinsengumi junto com os soldados do Yasunori não seria sábio de nossa parte. Mesmo com nossas habilidades, não saberia dizer se sairíamos vitoriosos. – afirmou Koga fechando levemente seus olhos.

- Exatamente... Então se eu fosse você, eu correria com o rabo abanando até ele e avisaria para esperar. – reafirmou o homem do outro lado.

- Vejo que se apegou a este lugar... – afirmou Koga.

- Não seja tolo... – retrucou o homem, que logo depois soltou um longo suspiro. – Eu só estou cheio de ver inocentes morrendo na minha frente, e eu não me importo com este lugar. – concluiu.

- Entendo... Mas e então? Sobre aquilo? O que descobriu? – questionou Koga num tom de voz mais sério e dando uma leve olhada para os lados.

- Ah, aquilo? Está aqui sim, em algum lugar do castelo, pude confirmar isso depois de um tempo investigando, vocês deram sorte desta vez. – respondia o outro homem.

- Interessante... Saber que um daqueles itens está aqui já é de extrema importância. Fez um bom trabalho. – exclamou Koga dando um longo sorriso.

- E quanto ao nosso acordo? – questionou o homem.

- Não se preocupe, iremos honra-lo. Assim que eu encontrar o mestre claro. – respondeu Koga.

- E como saberei que não estão mentindo? Como terei provas de que você cumpriu sua parte? – questionou o homem novamente em um tom um pouco mais agressivo.

- Você saberá... Será bem notável... – respondia Koga com um olhar sério.

- O que pretende quando conseguir aquele item? – questionou o homem se afastando da árvore.

- Nada em especial, porém meu mestre deseja controlar tudo, só isso já é o suficiente, você não precisa saber de mais nada. Afinal você é um desertor a partir de agora. – respondeu Koga descruzando seus braços. – Novamente você fez um bom trabalho em sua infiltração neste lugar... Só espero que viva sua vida miserável e não atrapalhe os planos do senhor Katsuo. – afirmou Koga dando uma leve olhada para trás.

- Eu não me importo com vocês e seus planos, só quero viver tranquilamente longe de suas disputas sem sentido, agora se me der licença... Tenho algo a fazer. – dizia o homem se afastando aos poucos da árvore e caminhando para o meio da floresta.

- Hum. Sujeito irritante... Mas agora... É hora de me movimentar também... – disse Koga caminhando até o outro lado da floresta com um sorriso diabólico no rosto.

Manhã do dia seguinte. Castelo do shogun.

Uma correria tomava conta do local, Yasunori junto com Toyotomi e Matsudaira começavam a sair do castelo, do lado de fora, Hijikata, Kondo e Okita estavam a espera com os cavalos e a carruagem pronta apenas aguardando.

Enquanto caminhavam até a saída do castelo, Yasunori notou que sua filha ainda não havia descido, e que Kaguya não havia nem tomado seu café da manhã. Antes que pudesse sair, Yasunori procurou por Kushina que saia do banheiro pronta para acompanhar seu marido. Kushina vestia outro de seus Yukatas, este na cor rosa com detalhes em branco.

- Kushina, onde está Kaguya? Ela ainda nem sequer desceu de seu quarto. – perguntou Yasunori com uma expressão séria no rosto.

- Talvez ela ainda não esteja pronta, você sabe que nós mulheres demoramos a nos aprontar querido. – dizia Kushina com um leve sorriso.

- De qualquer forma vá chama-la, não podemos nos atrasar. – disse Yasunori dando um longo suspiro.

Kushina assentiu com a cabeça e logo começou a subir as escadarias do castelo, Kushina se aproximou do quarto de sua filha e abriu a porta lentamente observando pela pequena brecha o que Kaguya estava fazendo, porém para sua surpresa, Kaguya ainda continuava deitada.

- Kaguya? Está tudo bem? Se apresse, estamos quase saindo. Você vai perder o teste. – afirmava Kushina num tom de pressa.

- E-eu... Minha mãe... Eu... – começava a dizer Kaguya com uma voz um tanto baixa.

- O que? Você o que Kaguya? Anda logo e se troque, estarei esperando. – reafirmou Kushina.

- Sabe... Eu... Eu não vou mais... Eu não quero ir mais ver o teste... – dizia Kaguya com um olhar triste enquanto apertava seu cobertor com sua mão direita.

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