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71° - O Rugido Vermelho e Branco!

Enquanto Akemi conseguia escapar da prisão subterrânea do castelo de Saporro, do lado de fora no campo de batalha, a guerra continuava intensamente. As tropas do Dragão Branco enfrentavam com garra as forças inimigas, porém nenhum dos dois exércitos mostrava um avanço significativo, a batalha estava estagnada em um ponto entre a capital e os campos nevados que levavam ao sul do país.

Até o momento Ryotaro não havia visto sinais de Katsuo naquele lugar, a demora para a aparição do general inimigo o deixava um tanto quanto preocupado com o que o Dragão vermelho poderia estar aprontando a esta altura da guerra. Enquanto Ryotaro se perdia em seus pensamentos observando o campo de batalha, sua esposa Yuki comandava as tropas gritando ordens para todos os homens a frente.

Foi quando um dos soldados avistou outro grupo vindo do lado leste de onde estavam. Yuki se surpreendeu e logo tomou a frente comandado um comboio para interceptar os inimigos novos.

- "Como eles passaram por nossas forças sem serem vistos?" – pensava Yuki consigo mesma.

- "Foram expertos, Takanori deve ter escondido uma tropa reserva, e enquanto concentrava um ataque pelas laterais, outro grupo pegou uma rota escondida, pegando a gente de surpresa. Um bom plano em escondê-los até esse ponto tão bem." – pensou Ryotaro.

Vendo a situação em que suas forças se encontravam Ryotaro também resolveu se juntar ao combate, ficar somente assistindo enquanto seus homens davam a vida por aquelas terras não estava em seus planos.

Ryotaro olhou brevemente para Yuki que parou de correr por alguns instantes, olhou para o marido e deu um longo sorriso em resposta. Ambos não precisavam falar o que queriam, aquele olhar gentil e sincero de um para o outro era o suficiente para demonstrar todo seu amor e afeto. Após a troca de olhares, Yuki e Ryotaro partiram com suas armas em mãos.

Yuki era uma boa guerreira, havia treinado a vida toda para usar armas de médio a longo alcance, e a Alabarda que segurava em suas mãos, era a que mais gostava de utilizar principalmente em batalhas como aquela. A esposa do Dragão Branco era graciosa e mortal no campo de batalha, seus golpes eram rápidos e preciosos atingindo em cheio seus inimigos com precisão em pontos vitais.

Yuki havia se tornado a melhor lanceira de seu clã, suas habilidades com a lança e a alabarda, além de toda sua beleza e graciosidade foi o que chamou a atenção do Dragão Branco de Hokkaido, que como presente de agradecimento, acabou dando ao clã de Yuki algumas terras mais ao norte, onde poderiam ter uma vida melhor. Aquele simples gesto fez com que Yuki se apaixonasse ainda mais pelo shogun de Hokkaido.

Após acabar com um pequeno grupo, Yuki avistou outros homens chegando aos poucos próximos de onde estava. A mulher gritou ordens para que seus homens se espalhassem a fim de contê-los, o que fez com que o campo de batalha agora ficasse ainda maior. Yuki avançou girando a alabarda em suas mãos bloqueando cada golpe inimigo e contra-atacando com golpes ainda mais rápidos.

Ao mesmo tempo em que Yuki parecia se divertir com toda aquela batalha, Ryotaro chegou explosivo no campo de batalha. Com apenas um golpe de sua espada, o homem conseguiu usar um de seus ataques para criar uma brecha entre dois inimigos. Ryotaro segurou firme em sua espada e então avançou parando mais um pequeno grupo com dois ou três integrantes. Cada um de seus golpes foi o suficiente para desnortear as forças inimigas, possibilitando que seus homens finalizassem o combate com agilidade.

- Apareça Katsuo! – gritou Ryotaro derrotando mais dois oponentes com facilidade.

Do outro lado do campo de batalha, Takanori observava a movimentação dos inimigos, quando Ryotaro e Yuki enfim começaram a se mover, atraídos pelo grupo que atacou pelos lados, o general inimigo sinalizou para alguém. Foi assim que outra força de ataque vindo do oeste surgiu e logo atrás daqueles homens estava o general inimigo com sua armadura vermelha de combate protegendo seu corpo.

As novas forças de ataque de Katsuo haviam conseguido pegar parte do exército de Ryotaro de surpresa, afinal estavam todos concentrados em suas lutas, que mal puderam ver outro grupo chegando silenciosamente do outro lado. Os arqueiros lançaram duas rodadas de flechas para o alto, dando cobertura para que os guerreiros com espada atacassem com força máxima sem se preocupar com sua retaguarda.

As flechas atingiram em cheio as tropas de Ryotaro que começavam a sofre com as baixas. Sem perder tempo, Ryotaro gritou para que seus arqueiros começassem a entrar em cena, em resposta uma batalha de longa distância se iniciou, onde flechas voavam intensamente pelo campo de batalha.

Enquanto isso Takanori começava a se movimentar, o general preparou um pequeno grupo e juntos, seguiram circulando o campo de batalha para evitar conflitos desnecessários poupando assim o máximo de energia possível. Seu objetivo era confrontar o grupo de Yuki que aos poucos avançava tomando conta da área leste onde o grupo de distração início o ataque lateral.

- "A esposa do Shogun é habilidosa, porém todo usuário de armas de média distância possuem algum tipo de fraqueza, vou ter que descobrir qual é a dela, e atacar no momento certo..." – pensava Takanori consigo mesmo enquanto analisava o estilo de luta de Yuki.

Ao longe, Yuki viu o grupo de Takanori se aproximando e logo imaginou que entraria em combate com o general de katsuo. Yuki desconhecia das técnicas de espada de Takanori, mas sabia mais do que ninguém que não deveria subestimar um dos generais inimigos. Mesmo com uma força desconhecida, Yuki o enfrentaria de cabeça erguida a fim de proteger aquilo que lhe era mais importante.

- "Venha... Takanori... Eu estarei esperando" – pensou Yuki enquanto derrotava outro soldado inimigo.

Já no caótico campo de batalha que se formou por toda aquela região, o combate começava a ficar ainda mais intenso, aos poucos as tropas de Ryotaro começavam a ficar desgastadas, e alguns já demonstravam sinais de que poderiam começar a recuar para se reagruparem em algum lugar.

Porém Ryotaro gritava os incentivando a continuarem firmes e fortes, e foi assim que o fizeram, enquanto seu comandante estivesse no campo de batalha lutando junto com eles, eles não poderiam se dar ao luxo de serem derrotados ali, naquele lugar. Foi então que os dois shoguns finalmente ficaram cara a cara no campo de batalha.

- Finalmente apareceu! – gritou Ryotaro.

- Dragão Branco... Você tem algo que me pertence! – gritou Katsuo em resposta começando a dar passos largos em direção ao shogun do norte.

Katsuo passava por entre aquele caótico campo de batalha com seu olhar fixado em Ryotaro do outro lado, logo Ryotaro começou a correr em direção a Katsuo que aos poucos acelerava o passo ainda mais. Não demorou muito para que as espadas de ambos se chocassem com força no centro da batalha, o barulho ensurdecedor do metal ecoou pelo local, faíscas jorraram do atrito do metal.

Após se encararem ambos tomaram distância novamente e enfim voltaram a se combater. Os dois generais davam golpes rápidos, bloqueavam com muita agilidade, aquela batalha estava em um nível completamente diferente de tudo que seus homens já testemunharam. Depois da intensa troca de golpes, Ryotaro e Katsuo se afastaram assumindo suas posições de combate novamente.

- Vejo que a idade lhe fez bem, seus golpes estão ainda melhores. – dizia Katsuo.

- Lhe digo o mesmo meu caro shogun das terras do sul. Por acaso, cansou da mordomia e resolveu provocar essa guerra insana e doentia? – perguntava Ryotaro.

- Eu não a chamaria assim, eu vejo essa minha jornada como um propósito do qual eu não poso abrir mão, um sonho distante que pode definir nosso futuro, você deveria se alegrar Ryotaro... Afinal agora você e sua esposa podem testemunhar o nascimento de uma nova era deste país... Tudo que que vocês têm a fazer é se juntar a mim. – respondia Katsuo esticando sua mão livre na direção de Ryotaro que não gostou nada daquilo.

- Se acha que vou me juntar ao seu plano doentio, você deve estar mais maluco do que eu imaginei. Lembro que um dia você foi um guerreiro incrível que servia ao Daimyo. O que o fez mudar de ideia? O que o fez se tornar isso que é hoje? – perguntava Ryotaro.

- Simples... Eu apenas vi a verdade com meus próprios olhos... E essa verdade me fez querer tornar o mundo um lugar melhor, mas para isso, eu preciso das três relíquias sagradas, pois só assim conseguirei almejar a verdadeira paz, sob a proteção dos deuses dessa terra. – respondia Katsuo com um sorriso ameaçador.

- Tome cuidado Katsuo... Quanto mais poder alguém almejar, mais cego e doentio essa pessoa irá ficar a ponto de se perder para sempre. – dizia Ryotaro.

- Conselhos a essa altura do campeonato? Por favor, Ryotaro, você mais do que ninguém já deveria saber que eu não irei desistir com palavras bonitas. – retrucou Katsuo soltando um leve riso.

- Tem razão, talvez eu esteja ficando velho... E tudo o que me resta neste momento, é pará-lo aqui e agora, e enfim recuperar as relíquias que estão sob sua posse. – disse Ryotaro pronto para recomeçar a luta.

- Isso se conseguir me derrotar. – afirmou Katsuo indo em direção ao seu inimigo.

Porto das Serpentes.

Enquanto a guerra se desenrolava em Hokkaido, mais ao sul no porto das Serpentes, o Shinsengumi começava a agir novamente. Após Hijikata e seus homens fazerem o reconhecimento da área, e após testemunharem aquela grande criatura fugindo para o mar junto aos barcos de guerra de Katsuo e Midori, agora o pequeno grupo aguardava apenas a chegada de reforços. Afinal Hijikata não gostaria de invadir o Porto e descobrir uma emboscada esperando sua equipe.

Já fazia quase dois dias desde que as forças inimigas partiram até Hokkaido, e que sua mensagem foi enviada até Matsudaira mais ao sul. Hijikata começava a imaginar como estaria Hokkaido agora, será que Kaguya estava bem? Será que a guerra já havia começado? E como estava a busca pela última relíquia dos deuses? Tais pensamentos rondavam tanto a cabeça de Hijikata que o mesmo não ouviu um de seus homens chamarem por seu nome.

Hijikata então voltou a si prestando atenção no que seu subordinado queria.

- Senhor... Ele está aqui. – comentou Kojiro apontando para a floresta logo atrás.

Ao se virar Hijikata levantou-se e deu um longo sorriso de canto. O homem se sentia aliviado, pois agora as coisas começariam a ficar ainda mais divertidas para si.

- Está atrasado velho. – comentou Hijikata.

- Foi mal, queria espairecer no cabaré antes de vir... Afinal não sabemos o que pode acontecer nesta guerra. – afirmava Matsudaira cercado por uma grande Tropa de homens do Shinsengumi.

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