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61° - Confronto!

Enquanto as duas versões de Kaguya se encaravam friamente a deusa surgiu no telhado do dojo observando toda aquela cena do alto. Seus olhos se fixaram principalmente na jovem Kaguya, a deusa não conseguia imaginar o que a garota faria a seguir, porém a deusa via naqueles olhos uma determinação sem igual, eram os olhos de uma guerreira que não pensava em desistir, eram os olhos de alguém que possuía um plano em mente.

- Certo... Veremos como você vai se sair. – dizia a deusa para si mesma.

No solo, ambas a Kaguyas começaram a dar passos lentos para lados opostos como se estivessem andando em circulo. A cada passo nenhuma delas ousava tirar os olhos da outra, cada uma prestava muita atenção nos movimentos que fazia e apenas aguardavam aquele instante em que alguém finalmente atacaria.

- Acha que pode vencer com todos esses ferimentos? – questionava o lado sombrio.

- Para ser sincera... Não... Mas não posso desistir agora, tenho que continuar tentando sem desistir! – respondia a jovem Kaguya com seriedade.

- Ingênua... Fraca... Tola... Eu vou mostrar a você que o nosso ódio, a nossa dor, pode dizimar todos os nossos inimigos. – afirmou o lado sombrio sorrindo diabolicamente.

- E eu lhe mostrarei como você está errada. – afirmou Kaguya parando de andar.

- Então venha... Pois dessa vez eu não pegarei leve. – afirmou o lado sombrio enquanto sua espada começava a irradiar energia escura.

Kaguya não se assustou, a garota fechou brevemente seus olhos se concentrando e então os abriu revelando um olhar ainda mais sério. Kaguya segurou firmemente sua espada com as duas mãos, logo depois Kaguya afastou um pouco seus pés e se preparou.

Seu lado sombrio estava confiante de que venceria afinal ao olhar sua oponente a mesma via inúmeros ferimentos em seu corpo. O lado sombrio não saberia dizer o que deixava Kaguya tão confiante e determinada, mas segundo seus pensamentos sabia que a jovem não teria chances algumas contra todo o seu ódio e força.

- Hora de por um fim nisso! – gritou o lado sombrio indo ao ataque.

- Eu lhe digo o mesmo! - Gritou Kaguya.

Ambas as Kaguyas correram de encontro uma da outra e ao se encontrarem no centro logo começaram a se digladiar. Suas espadas se chocavam com força lançando faíscas e energia escura pelo ar, a cada golpe ambas se esforçavam para acertar uma a outra.

Mesmo tendo uma enorme vantagem o lado sombrio de Kaguya ainda não conseguia acerta-la em cheio, a jovem Kaguya se defendia com toda sua força e tentava atacar ignorando seus ferimentos e sua dor. A batalha estava intensa e golpes rápidos eram trocados sem excitação. O lado sombrio tentou desferir uma rasteira e logo em seguida um corte na horizontal, porém a jovem Kaguya primeiro saltou desviando da rasteira e depois bloqueando a lâmina inimiga.

Ao pousar em solo, a jovem Kaguya empurrou seu lado sombrio com toda sua força e atacou com inúmeros cortes cruzados que obrigaram sua oponente a se manter na defensiva. Após bloquear vários ataques, o lado sombrio parou a lâmina de Kaguya e começou a empurra-la, porém a jovem tentava empurrar sua oponente de volta.

- Desista! Renda-se a mim e juntas faremos coisas grandiosas! – insistia o lado sombrio.

- Desista você, de tentar me fazer desistir! – gritou Kaguya se afastando e indo ao ataque novamente.

Conforme ambas trocavam golpes o lado sombrio sentiu algo diferente vindo da jovem Kaguya, mesmo cheia de ferimentos a jovem parecia ficar mais forte a cada golpe, a determinação para não desistir a fazia ficar ainda mais concentrada. Seu lado sombrio se irritava e atacava com tudo o que tinha, porém por um breve instante um arranhão surgiu em seu rosto lhe pegando de surpresa.

- Por quê? Por que não se rende a escuridão que habita dentro de você? – questionou o lado sombrio atacando sem parar.

- Por que essa escuridão... Você... Pode machucar pessoas inocentes... A raiva e o ódio, não são a solução para todos os problemas. – respondia Kaguya se defendendo.

- Então o que você sugere? Que abaixemos nossas cabeças? Que deixem que nos julgue como mulheres fracas? Eu digo que não! Eu vou destroça-los e reinar sobre eles, para que todos aprendam a nos respeitar! – afirmava o lado sombrio atacando novamente.

- O respeito... Pode ser adquirido de outras maneiras, não somente através da força, tudo o que você diz, não passa de palavras de alguém que é vazia por dentro. – retrucava Kaguya se defendendo e se afastando novamente.

- E qual o problema disso hein? – questionou o lado sombrio.

- Uma pessoa que é vazia por dentro não consegue se encontrar, porém quando ela é preenchida com amor, carinho, honestidade e amigos, ela pode se preencher e se tornar cada vez mais forte. – respondia Kaguya deixando seu lado sombrio ainda mais irritado.

- Besteira! Aceite qual é o seu lugar! Kaguya! - Gritou o lado sombrio se preparando para atacar.

- Sim, pode deixar que eu aceitarei. – dizia a jovem Kaguya sorrindo.

O lado sombrio se posicionou e partiu ao ataque com toda a força que possuía. A jovem Kaguya não se assustou e se concentrou indo ao ataque também. Ambas correram de encontro uma da outra prontas para darem o que seria o golpe final, o ataque que iria enfim encerrar o conflito entre a luz e a escuridão.

Quando ambas se aproximaram com suas espadas nas mãos, as mesmas deram um forte golpe uma na outra sem hesitar. De repente uma ventania percorreu aquele local onde energia escura em contraste com pétalas de cerejeira ganhou espaço e logo se dissiparam por completo.

Ambas as Kaguyas se encaravam friamente sem dizer uma única palavra. Naquele momento a espada do lado sombrio da jovem havia acertado de raspão sua cintura e por muito pouco não atingiu em cheio Kaguya. Já a jovem perfurou seu lado sombrio com êxito, sua espada atravessou o corpo de sua outra versão.

- Por que não sangra? – questionou Kaguya.

- Eu sou apenas uma massa de energia vinda de você... Eu não sangro, não sinto dor, não sinto nada... – respondia o lado sombrio enquanto sua espada desaparecia. – Como descobriu? – questionou.

- Quando parei para pensar um pouco, suas palavras, suas ações, e o que você disse mais cedo sobre aceitação... Então eu quis testar... Para passar neste teste, eu teria que aceitar e conviver com meu lado sombrio. Pois sem você, eu ficaria incompleta. – respondia Kaguya com uma voz triste.

- Só espero que não se arrependa de nada, aqueles que te julgam continuarão a fazer isso sem parar... Como pretende enfrentar... Todo esse ódio? – questionava o lado sombrio começando a desaparecer.

- De cabeça erguida, sem desistir ou me render a ninguém... Farei com que me aceitem usando minhas próprias forças, sem ferir ninguém, mostrarei para eles que o respeito deve ser igual para todos. – respondia Kaguya sorrindo.

- Quanta ingenuidade garota... Mas não se descuide, eu sempre estarei lhe observando, através de suas sombras... – afirmou o lado sombrio dando um sorriso de canto.

De repente o corpo todo do lado sombrio de Kaguya brilhou fortemente se tornando pequenos fragmentos. Aquela energia escura lentamente desaparecia no ar banhando aquele lugar como se fosse uma breve chuva.

Em seguida Kaguya embainhou sua espada e olhou para os céus, logo depois fechou seus olhos por alguns instantes sentindo toda aquela energia se reunir dentro de si. Aos poucos Kaguya começava a sentir algo diferente em si mesma, porém era algo que não conseguiria explicar com suas próprias palavras.

Após todo o confronto enfim se encerrar, a deusa que apenas observava tudo de longe sorria ao ver como as coisas enfim terminaram. Em seguida a mesma deu um grande salto do alto do dojo pousando suavemente a frente de Kaguya que abriu seus olhos observando aquela pessoa a sua frente.

- Parabéns por conseguir passar no teste jovem Ishikawa. – afirmava a deusa.

- Eu... Agradeço... Mas não foi fácil... – dizia Kaguya caindo de joelhos no chão.

- Eu sei que não, muitas pessoas que vieram aqui não conseguiam aceita-lo e pereciam ao seu ódio e fúria, outras abraçaram fortemente a raiva e a dor para conseguir mais poder... Cada um aprendeu a sua maneira, e assim se fortaleceram, ou fraquejaram... – dizia a deusa ajudando Kaguya a se levantar.

Ambas começaram a caminhar até a árvore de cerejeira onde se sentaram por alguns instantes, ao olhar para suas feridas a jovem Kaguya via elas lentamente se curando graças ao poder que a deusa exercia sobre ela, fazendo Kaguya se recuperar mais rapidamente.

- Sabe, minha irmã a deusa da lua Tsukyoumi passou por algo parecido no passado, na época estávamos em guerra contra um ser místico de lendas e mitos, e ela precisou enfrentar sua escuridão para recuperar um item que poderia trazer nossa vitória, segundo ela, aquela foi à tarefa mais complicada que já enfrentou... Afinal aquele que nos impede de crescer e evoluir são nós mesmos. – afirmava a deusa sorrindo.

- O que vai acontecer agora? Qual será o próximo passo que irei enfrentar? – questionou Kaguya.

- Primeiro você irá descansar um pouco... Depois continuaremos com o treino, pois agora será a parte mais importante... Agora que você se tornou uma só consigo mesma, passaremos a treinar sua Espada oculta sem relaxar. – respondia a deusa enquanto Kaguya acenava com a cabeça.

- Pode deixar... Irei me esforçar ao máximo. – dizia Kaguya sorrindo.

- Realmente... Somos muito parecidas... Fico feliz em poder te ver desta forma. – afirmou a deusa.

- Eu também, eu jamais esperaria que algo assim fosse acontecer, fico feliz de seguir firme e forte neste caminho do qual escolhi. – disse Kaguya sorrindo alegremente para a deusa.

Ambas passaram a conversar por um breve momento até enfim reiniciarem o treino. Agora com suas forças renovadas a jovem Kaguya estava pronta para continuar o seu treinamento.

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