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56° - O Dragão, a Serpente e a Cerejeira!

Katsuo e seus generais estavam surpresos ao ver aquela estranha mulher a frente de todos. Somente por ver o modo como agiu, Katsuo sabia que Midori não era uma mulher qualquer, afinal ela conseguiu passar por suas defesas com certa tranquilidade. Koga e Takanori logo se posicionaram prontos para enfrentar sua nova inimiga caso realmente necessitasse, porém Katsuo com um sinal de mãos indicou para seus dois generais permanecerem no local.

- Midori... Orochi? Nunca ouvi falar. – afirmou Katsuo.

- Mas é claro que não... Nós do clã Suzuki vivemos nas sombras... Meu caro Katsuo é um prazer vê-lo, ouvi falar muito de você. – disse Midori observando o Espelho Yata no Kagami e a Espada Kusanagi no Tsurugi perto de uma árvore.

- Orochi... Como uma serpente... – dizia Koga analisando a situação.

- Eu sou a atual líder do clã Suzuki. Comando a organização Orochi que controla toda a província de Aomori secretamente. – dizia Midori.

- Controla a província? E o shogun de Aomori? Onde ele está? – perguntou Takanori.

- Morto meu caro... Eu fiz esse trabalho de maneira bem fácil por sinal, afinal ninguém resiste aos encantos de uma bela mulher e um pouco de veneno. – respondia Midori sorriso.

- E o que uma mulher como você quer aqui? – questionou Koga.

- Como eu disse, vim fazer um acordo com vocês. Não sou inimiga, ao menos não por enquanto. – respondia Midori com um sorriso sarcástico.

- Diga que tipo de acordo você tem para me oferecer? – perguntou Katsuo apontando sua espada para Midori.

- Simples... Eu ajudo vocês a procurarem a última relíquia dos deuses, garanto passagem livre por meu território até Hokkaido e em troca, eu quero parte do poder que você exercerá sobre esse país. – respondia Midori deixando Katsuo um tanto desconfiado.

- Uma parte do poder...? Hahahaha! Você é muito louca pelo que posso ver. – afirmava Katsuo indo ao ataque com sua espada em mãos.

Midori sorriu e se posicionou bloqueando com total eficácia o corte cruzado de Katsuo, em seguida a mulher girou seu corpo e tentou dar um corte na horizontal, mas Katsuo conseguiu evitar o ataque. Porém Midori era esperta e com sua mão livre conseguiu fazer um corte em Katsuo usando uma adaga que estava presa a suas coxas.

Katsuo recuou e atacou novamente com mais velocidade e força, porém Midori se moveu rapidamente guardando a adaga e se defendendo com sua espada. Katsuo a pressionava com ataques rápidos, porém Midori sabia bem se defender daqueles golpes.

Suas pernas se moviam com eficácia lhe garantindo um bom posicionamento para defesa, o som das espadas se chocando ecoava pela floresta conforme a luta dos dois guerreiros prosseguia.

Midori bloqueou muitos golpes e depois achou uma brecha para atacar novamente. Seus cortes rápidos e cruzados obrigavam Katsuo ao se manter agora na defensiva, o que o deixou surpreso afinal Katsuo não esperava que Midori fosse tão habilidosa.

Após a troca de golpes ambos se afastaram encarando um ao outro, no rosto de Katsuo havia um leve corte sangrando além do corte perto de sua perna feito com a Adaga de Midori mais cedo, enquanto Midori possuía um leve arranhão no braço direito.

- "Conseguiu me acertar num ponto cego, no momento em que eu atacava... impressionante... Seus movimentos, seu modo de batalha, me fazem sentir como se estivesse lutando com uma verdadeira víbora... Essa mulher é perigosa...". – pensava Katsuo consigo mesmo.

- "Seus movimentos não são ruins, era exatamente o que eu esperava dele... Porém com toda minha experiência eu senti algo diferente nele...". – pensou Midori observando seu oponente.

- Vejo que você tem habilidade. – dizia Katsuo sorrindo.

- E você não me parece grande coisa... Será que algo o está impedindo de lutar com todas as forças, ou ainda não se recuperou da batalha anterior meu caro? Parece que você foi bastante pressionado pela garota dos Ishikawa... – se perguntava Midori com um sorriso de canto enquanto Katsuo levemente se irritava com tal comentário.

- Como sabe disso? Você é uma bruxa por acaso mulher? – perguntou Katsuo.

- Ache o que quiser Dragão Vermelho... Mas não vejo oferta melhor do que a minha, afinal nós dois saímos ganhando, você mais do que eu no caso. Além disso, com essa quantidade de homens que vocês têm enfrentar o Dragão Branco juntamente do Shinsengumi mesmo com suas habilidades de combate excedendo o da maioria, não vai ser moleza... – afirmava Midori.

- Espera... Você disse Hokkaido... Significa que... – dizia Koga.

- Sim, ela está localizada em Hokkaido, as joias Yasakani no Magatama estão lá... – afirmou Midori confirmando o que parecia às teorias de Katsuo e seus homens.

- Onde elas estão exatamente? Em que lugar de Hokkaido? – perguntava Takanori.

- Vocês irão concordar com meu acordo, ou não? – questionava Midori enquanto Katsuo e seus generais se entre olhavam.

- Está bem... Mas diga tudo o que sabe... – respondeu Katsuo com seriedade.

- Hahaha... Interessante... – afirmou Midori lambendo os beiços com um sorriso maléfico no rosto.

Dia seguinte. Hokkaido. Castelo de Saporro.

O dia amanhecia belo e calmo sob algumas nuvens escuras, não caia neve e as estradas e trilhas pela floresta já estavam devidamente liberadas para todas as pessoas. Os comerciantes já saiam da cidade estando prontos para venderem suas mercadorias usando suas carroças, outros retornavam vindos de fora, a população também já começava a se movimentar por toda Saporro realizando suas mais diversas atividade diárias. Já Dentro do castelo do shogun Ryotaro alguns soldados se moviam para cumprir com suas obrigações.

Caminhando lentamente pelos corredores do castelo até a área dos quartos, a esposa de Ryotaro, Yuki, seguia para onde estava Kaguya. Ao abrir a porta do quarto para acorda-la Yuki se deparou com a garota sentada meditando próxima da varanda. Yuki ficou parada perto da porta apenas observando Kaguya de longe.

O vento batia no rosto de Kaguya fazendo seus cabelos balançarem levemente enquanto a mesma se concentrava ao máximo, Kaguya tentava deixar sua mente calma e tranquila ao mesmo tempo em que se imaginava treinando sem espada em uma praia deserta.

Após mais alguns minutos em total concentração, Kaguya abriu lentamente seus olhos podendo ver a paisagem a sua frente. Depois de respirar fundo Kaguya começou a se alongar até que decidiu se levantar, quando notou Yuki parada na porta Kaguya levou um leve susto que a fez cair deitada no chão arrancando risadas de Yuki.

- Senhora Yuki eu não vi que estava ai. – dizia Kaguya se recuperando do susto.

- Vejo que está bem. – dizia Yuki.

- Sim, bom dia senhora Yuki. – disse Kaguya se levantando.

- Bom dia... Vim acorda-la, pois está na hora... Aliás, trouxe comigo suas roupas de combate, pedi para fazerem uma leve modificação levando em conta o clima daqui. Espero que goste delas, mandei adicionar alguns detalhes de sua terra natal... – afirmou Yuki as entregando para Kaguya que se curvou agradecendo.

- Irei me vestir agora... Muito obrigado novamente senhora Yuki.

- Sem problemas, estarei no salão real, você sabe o caminho. – disse Yuki saindo do quarto e fechando a porta.

Kaguya em seguida começou a se trocar retirando seu Kimono e vestindo suas roupas que agora eram de uma cor rosa com detalhes em branco e vermelho, tendo o símbolo de uma cerejeira estampado do lado esquerdo e o símbolo do Shinsengumi no lado direito. A suas costas o símbolo da cerejeira também se fazia presente.

Após pegar sua espada e coloca-la presa a sua cintura, Kaguya saiu do quarto e foi até o salão real que ficava no térreo. No caminho alguns guardas se movimentavam pelos corredores assim como algumas empregadas que trabalhavam no castelo. Kaguya sentiu naquele momento uma leve saudade de sua casa, de como as coisas eram antes de tudo virar do avesso.

Após uma breve caminhada Kaguya chegou ao local se anunciando logo em seguida, ao ter a permissão para entrar Kaguya ficou sentada sobre seus joelhos ao lado de seu mestre Homura, à frente estavam Ryotaro no centro, a sua direita estava Yuki e a sua esquerda Hideki.

- Parece que é chegada a hora de partirem. – dizia Ryotaro com seriedade.

- Sim, pretendemos seguir até o templo Ryuusei como informado. – dizia Homura.

- Entendo... Kaguya você está pronta para seguir até tal recinto e iniciar seu treinamento espiritual? – questionava Ryotaro.

- Sim! Estou pronta senhor! – respondia Kaguya com determinação em sua voz olhando seriamente para Ryotaro.

- Kaguya... O templo Ryuusei é um local místico cheio de mistérios, mesmo que esteja pronta, mesmo que esteja determinada, não baixe sua guarda em momento algum! Esse treinamento é especial, não é algo com o que você esteja acostumada. – dizia Yuki.

- Vejo que também treinou no local Yuki. – dizia Homura.

- Sim, os principais membros do clã Yashida eram enviados ao templo para realizarem o treinamento, era uma medida para nos fortalecermos contra clãs rivais que viviam aqui em Hokkaido e ainda vivem. – disse Yuki com seriedade.

- Homura, Kaguya... Preparei algumas coisas para levarem com vocês durante a viagem... Estejam bem vindos a retornarem a Saporro quando tudo acabar. – afirmava Ryotaro.

- Eu agradeço por essa oportunidade senhor Ryotaro. – dizia Homura se curvando em agradecimento.

- Aproveite Homura, não é todo dia que eu perdoo um traidor como você, eu espero que realmente esteja certo sobre aquilo que conversamos... Mas saiba que se ousar me trair ou trair a confiança da garota eu não hesitarei em mata-lo com minha própria espada. – afirmou Ryotaro deixando o clima um pouco tenso.

- Sim, estou ciente disso. – disse Homura olhando brevemente para Kaguya.

- Senhor... Se me permite... E quanto ao assunto do Katsuo? – questionou Kaguya.

- Está tudo bem, pedi para alguns guardas montarem pequenos grupos e reforçarem vários pontos da ilha de Hokkaido por precaução, se por acaso ele chegar até aqui o que eu espero que não aconteça, seremos avisados. – respondia Hideki.

- Ótimo... Se já estão prontos, acho que é hora de partir. Aliás, Homura tome cuidado com as proximidades daquele lugar. – alertava Ryotaro novamente.

- Sim, vamos Kaguya! – disse Homura se levantando assim como Kaguya.

Todos os cinco se dirigiram para fora do castelo onde tiveram suas últimas despedidas, Homura carregava consigo uma bolsa feita de pano com algumas frutas e também água para se alimentarem durante o caminho até o templo Ryuusei. Kaguya e Homura seguiram para fora da cidade indo até a saída leste que dava para uma trilha que cruzava a floresta gelada.

Após se despedirem Hideki seguiu para onde ficavam os guardas do castelo, já Ryotaro e Yuki foram até o andar mais alto onde observavam toda a cidade do alto. Ambos olhavam principalmente o caminho que mestre e aluna seguiam, seus olhares esbanjavam certa esperança, mas também preocupação com tudo o que rondava a história contada por ambos.

- Eles ficarão bem? – perguntava Yuki.

- Acho que sim, agora tudo depende dela. – respondia Ryotaro com seriedade semicerrando os olhos.

- Eu fico imaginando quem ela encontrará por lá quando tudo começar... – afirmava Yuki com um sorriso no rosto.

- Saberemos em breve minha querida quando eles voltarem, agora, vamos... Temos outras coisas a fazer. – dizia Ryotaro entrando no castelo enquanto Yuki dava uma última olhada na paisagem que tinha a sua frente.

Enquanto isso Homura e Kaguya seguiam seu caminho se afastando cada vez mais da cidade. Quando chegaram ao alto de um pequeno morro, Kaguya parou por alguns instantes e olhou para trás onde viu toda a cidade de Saporro.

Após dar um longo sorriso Kaguya se virou e seguiu seu caminho, sua próxima parada seria o Templo Ryuusei.

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