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51° - A Guarda do Dragão!

Porto de Hakodate. Sul de Hokkaido.

O porto de Hakodate estava bastante movimentado pela manhã. Muitos barcos carregando peixes e outros mantimentos como frutas e arroz chegavam e saiam a todo o momento do local, onde homens trabalhavam incansavelmente levando a carga até as carroças que levariam para as vilas e também para a capital de Hokkaido assim como colocando nos barcos e transportando para outras partes do país.

Além do famoso e enorme porto Hakodate possuía também uma enorme montanha que podia ser acessada através de uma trilha no meio da floresta, montanha essa famosa ter uma vista completa do porto e também de uma parte das terras da província de Aomori muito ao sul do país.

Porém não só cargas alimentícias chegavam ou saiam do porto de Hakodate, alguns transportes com pessoas de outras partes do país chegavam e saiam de Hakodate, e naquela manhã um barco diferente dos demais ancorava no porto trazendo consigo um pequeno esquadrão de cinco homens e uma mulher.

Cinco samurais portando suas espadas e armaduras de combate e logo atrás, Akemi surgia com seu belíssimo Kimono portando sua espada na cintura, para esconder seu rosto Akemi usava sua máscara de raposa. A mulher sabia que não seria necessário, mas para evitar problemas maiores Akemi decidiu por usa-la.

Após observar bem o local e aquelas pessoas trabalhando Akemi indicou para seus homens a seguir. Todos atravessaram a cidade do porto rapidamente chegando ao caminho que levaria ao restante do país. Akemi e seu grupo pararam perto de uma árvore para que pudessem estabelecer um plano e seguir Kaguya.

Para evitar que fosse descoberta Akemi decidiu por seguir um caminho diferente daquele tomado pelo navio de Kaguya, assim poderia segui-la sem levantar suspeitas.

- Devemos seguir para o norte minha senhora... Acredito estarmos algumas horas atrás deles. – dizia um dos soldados.

- Sim, porém não precisamos ter pressa, tomamos caminhos diferentes por segurança e afinal sabemos para onde ela está indo... Com isso podemos montar uma estratégia mais eficiente do que somente segui-la por ai as cegas... Uma hora ou outra ela se revelará e com isso, poderemos ter ou não pistas das joias Yasakani no Magatama. – dizia Akemi dando um leve sorriso por baixo da máscara.

- Se me permite senhora... O templo Ryuusei... Como ele é? – questionou outro soldado.

- Eu diria que é um lugar cercado de mistérios, um lugar estranho, porém belo, mesmo eu já tendo entrado e saído de lá uma vez, eu nunca compreendi bem o que acontece naquele lugar... Veremos se Kaguya conseguirá despertar mesmo seu Seihō e dominar sua Espada oculta... Mas agora, vamos seguir em frente... – ordenava Akemi fechando o mapa e entregando ao soldado.

Akemi seguiu em frente enquanto seus soldados a acompanhavam com passos rápidos. A filha de Midori estava determinada a achar Kaguya e quem sabe segundo as teorias da própria Yamata no Orochi, achar as joias sagradas dos deuses.

Do outro lado de Hokkaido. Algumas horas depois. Perto da região de Hiyama.

Kaguya e Homura andavam com cuidado pela floresta gelada atravessando pequenos morros e seguindo cada vez mais para o norte de Hokkaido. Durante o percurso pela floresta Homura conseguiu encontrar frutos em algumas árvores onde conseguiu comer junto com Kaguya e assim prosseguir viagem tranquilamente.

Ainda faltava um longo caminho até o objetivo e por conta disso Homura já planejava parar na vila mais próxima ou achar uma caverna para se abrigar durante a noite fria de Hokkaido. A região de Hiyama ainda ficava muito próxima da costa e por conta disso o ar gelado aumentava drasticamente durante a noite.

Os ventos vindos dos mares baixavam a temperatura rapidamente e quem não tomasse cuidado poderia morrer congelado ou pior, ficar perdido em meio à floresta e ser alvo de ursos que não hibernavam ou outros animais selvagens como os famosos Lobos de Hokkaido, possuíam pelos brancos como a neve, e eram caçadores especialistas nas terras de Hokkaido.

Ao passarem em um riacho para reabastecer os refis de água, alguns cervos foram vistos vagando pela floresta assim como esquilos que pegavam algo do chão e levavam para suas casas em cima das árvores para se protegerem do frio. Ao ver aquilo Kaguya rapidamente soltou um sorriso onde em seguida terminou de encher o refil de água.

- Ver esses animais andando normalmente por aqui, me faz esquecer daqueles ursos perigosos que você disse para tomar cuidado. – afirmou Kaguya observando os esquilos.

- Fico feliz que esteja aproveitando bem a viajem... – afirmava Homura dando uma leve risada.

- Mas é claro... Afinal preciso aproveitar enquanto é tempo, pois quando chegarmos ao templo as coisas vão começar a ficar complicadas, eu imagino que não terei tanto tempo de parar e vislumbrar uma paisagem como essa. – dizia Kaguya com um olhar fixado nos céus.

- Entendo... Então aproveite bastante... – dizia Homura olhando para as árvores a suas costas com um olhar de desconfiança.

Homura achou ter ouvido o barulho de algo se movendo pela neve, porém ao observar rapidamente tudo o que viu foi outro pequeno esquilo, porém aquela sensação de perigo não deixava de rondar sua mente, algo naquele lugar o fazia ficar um pouco inseguro e com a guarda alta.

- Bom acho que já descansamos demais, está ficando de noite, espero encontrar um abrigo logo Sensei. – dizia Kaguya se alongando.

- Sim... Eu também espero... – disse Homura se pondo atrás de uma árvore.

- Sensei? – questionou Kaguya que logo fez o mesmo ao ver um sinal de mão de seu mestre. – Será Orochi? – questionou Kaguya pondo sua mão na bainha da espada.

- Não sei... Mas estive notando alguém nos seguindo desde que saímos do vilarejo anterior. – respondia Homura.

Logo ambos conseguiram ver cerca de três pessoas correndo e se escondendo por entre as árvores, porém Homura e Kaguya estavam tão focados nos inimigos à frente que não notaram um arqueiro logo atrás do outro lado do rio.

A flecha foi disparada acertando a árvore onde estava Homura e passando a centímetros de seu nariz. Ao olharem para trás ambos viram um guerreiro se preparando para disparar outra flecha, o homem estava em cima de uma pedra e mirava bem onde estava Kaguya.

A garota correu e se escondeu evitando o disparo da flecha, porém assim que se escondeu outro guerreiro samurai se aproximou dando um corte cruzado que atingiu a árvore. Já Kaguya deu um rolamento se preparando para atacar, porém ao fazer o movimento de corte, o golpe foi bloqueado por outro guerreiro que surgiu.

Kaguya passou a lutar contra dois inimigos de uma vez, os dois guerreiros samurais davam ataques rápidos mantendo Kaguya o tempo todo na defensiva. Homura tentou correr para ajudar, mas outra flecha veio em sua direção impedindo seu avanço, ao tentar seguir para o outro lado do rio e parar o arqueiro outros dois homens surgiram atacando Homura.

A luta não estava a favor de Homura e Kaguya, afinal quando ambos pensavam em atacar seus inimigos uma flecha os obrigava a recuar o que dava tempo para os oponentes se recuperarem e atacarem de imediato, o arqueiro fazia muito bem eu papel de dar cobertura aos outros, porém ainda não havia acertado ninguém em cheio.

Durante a luta Homura notou que as armaduras dos homens possuíam um símbolo estranho, um símbolo de um dragão estampado perto do peito como se fosse um broche de metal. Homura sabia que já havia visto aquilo em algum lugar, porém com sua mente focada na batalha era difícil se concentrar e se lembrar de algo.

Enquanto isso Kaguya conseguiu ao menos desferir um ataque que acertou de raspão um dos oponentes, porém ainda era difícil atingi-los com mais precisão por conta das flechas.

Os homens atacavam com golpes rápidos intercalando suas posições e assim tentando criar uma brecha na defesa de Kaguya para acerta-la. Mas devido ao treino e também ao que tirou de lição do Teste do Shinsengumi em Saitama, Kaguya conseguia se manter bem contra os dois inimigos.

Mas as flechas não cesavam de ambos os lados, o arqueiro era habilidoso e disparava sem parar conseguindo assim ao menos acertar duas flechas de raspão em Kaguya e Homura que ignoraram a dor e continuaram a batalha.

- "Tem algo errado... Esses caras estão atacando... Mas se quisessem já teriam terminado a luta por conta do arqueiro do outro lado... Então por que? Por que aquele outro ainda não atacou com precisão mesmo de longe?" – se perguntava Kaguya em sua mente enquanto dava um corte cruzado.

- "Eles estão ganhando tempo... Ao menos acho que esse deva ser o objetivo, por isso o arqueiro ainda não atacou pra valer... Mas por que estaria ganhando tempo? Isso não está me cheirando bem! É como se ele estivesse analisando nosso estilo de luta...". – pensava Homura evitando outra flecha e se jogando para sua direita evitando um corte na horizontal.

Enquanto isso o arqueiro observava com muita atenção o desenrolar do combate, seus olhos passavam de Kaguya a Homura rapidamente analisando cada um, o homem até chegou a ficar surpreso ao reparar que Kaguya era uma mulher e estava lutando bem com uma espada em mãos.

Após mais alguns minutos de observação o Arqueiro começou a preparar outro disparo, porém esse sendo diferente dos anteriores.

Rapidamente o homem desceu da pedra onde estava e procurou por pedaços de madeira no chão, ao encontra-los e junta-los junto com folhas secas e outros gravetos, o homem sacou sua espada e ao batê-la em uma pedra conseguiu gerar atrito e criar uma pequena fogueira.

Em seguida guardou a espada e pegou uma de suas flechas com ponta de madeira e criou uma pequena tocha, o homem se levantou olhou para os céus e disparou a flecha em chamas para o alto como se estivesse mandando um sinal.

Enquanto isso as lutas de Homura e Kaguya continuavam e como o arqueiro se concentrou em fazer seu misterioso sinal, Kaguya e Homura tiveram um breve momento onde poderiam ter alguma vantagem.

Kaguya com movimentos rápidos e cruzados conseguiu derrubar um de seus oponentes focando agora em derrotar o outro. Seus ataques ficaram mais fortes e ferozes, porém o homem se defendia com precisão, se posicionando adequadamente e bloqueando os ataques de Kaguya.

Já Homura usou toda sua habilidade e atacou com ainda mais velocidade, seus cortes cruzavam o ar obrigando ambos os oponentes a se defenderem como podiam. Homura atacava incessantemente até que conseguiu retirar a espada de um dos homens que caiu na neve. Com o segundo Homura se posicionou e se preparou para finalizar a luta quando de repente o arqueiro chegou pelas suas costas com uma flecha apontada para sua cabeça.

- Mova-se... E garanto que minha flecha será mais rápida. – dizia o Arqueiro com um tom de voz sério.

- Interessante... E quem garante que minha espada não será mais rápida que sua flecha? – perguntou Homura num tom de deboche.

- Eu mesmo... E meus companheiros. – respondeu o arqueiro com um sorriso de canto por baixo do capacete de batalha que usava.

- O que? – se perguntou Homura um pouco assustado.

De repente um grupo de aproximadamente 15 samurais com as mesmas armaduras e espadas em mãos cercaram Homura e Kaguya. O arqueiro abaixou seu arco onde em seguida seus homens cercaram os alvos, obrigaram a Kaguya e Homura entregarem suas espadas e esticarem as mãos.

Kaguya e Homura foram amarrados com uma corda e levados para próximo do arqueiro que retirou seu capacete revelando seu rosto, um par de olhos azuis e cabelos pretos um pouco compridos com uma franja a frente da testa.

- Você é o líder? – perguntou Kaguya surpresa.

- Sim eu me chamo Hideki Takaishi... E vocês viajantes misteriosos serão levados sob custódia por mim até a prisão da cidade... Aliás, estou surpreso por ver uma mulher lutar tão bem com uma espada... Não é comum algo assim acontecer... Você deveria parar e voltar a cuidar da sua casa garota, brincar de samurai por ai com um velho desses é algo que você não deveria fazer, afinal existem outras obrigações a cumprir... – respondia Hideki.

- Você não deveria subestimar as mulheres, nós podemos muito bem pegar em uma espada e lutar, principalmente alguém como eu... Afinal eu derrotei um de seus guardas não é? – retrucava Kaguya deixando Hideki um pouco irritado.

- Essas armaduras... Esse símbolo... Vocês são... – dizia Homura.

- Parece que você conhece esse símbolo... Vejo que deve ser um guerreiro experiente e muito provavelmente deve ter servido por aqui... – afirmava Hideki.

- Pois é... Há muito tempo atrás... Eu servia ao clã do qual esse símbolo pertencia... – disse Homura deixando todos surpresos.

- Um Ronin de Hokkaido... Meu mestre ficara impressionado quando ver um na sua frente depois de tanto tempo... Vamos levar eles até o castelo! Montem um perímetro de guarda em volta do caminho, mantenham uma distância onde todos possam se ver e tomem cuidado com a neve e os ursos! – gritou Hideki.

- Sim senhor! – respondia os soldados.

- O que é esse símbolo exatamente? – perguntou Kaguya.

- Esse símbolo... O dragão na armadura é sinal de que eles são guardas que fazem parte do exercito principal de Hokkaido, a chamada Guarda do Dragão do qual um dia eu já fiz parte... – respondia Homura.

- Guarda do Dragão... Espera... Isso me lembra daquilo que o senhor me disse antes da viagem... Então eles servem ao... – se perguntava Kaguya olhando para Homura e depois para Hideki.

- Vamos... Vocês estão prestes a conhecer o Dragão Branco de Hokkaido.– disse Hideki caminhando na frente do grupo com um olhar sério em seu rosto.

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