Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

5° - Mestre e Aluna!

Homura era um homem desconhecido cercado de mistérios, para evitar interação com os moradores da cidade e consequentemente com os guardas e o shogun, Homura resolveu se abrigar próximo aos campos de agricultura, se escondendo no armazém abandonado. Há um ano e meio, Kaguya iniciou escondida de seus pais seu treinamento com a espada sozinha durante a noite. Sua espada foi adquirida após comprar escondido de um ferreiro de armas no centro da cidade, Kaguya lhe entregou uma boa quantia em ouro para que tal homem não contasse nada a ninguém.

Kaguya usava livros de história e até mesmo manuscritos com o código de ética samurai para que pudesse treinar, porém em um de seus treinos a garota conheceu Homura. Kaguya passou dias insistindo e após quase um mês de dedicação, conseguiu fazer com que Homura a ensinasse todas as noites.

O treinamento muitas vezes era pesado, porém Kaguya nunca demonstrou sinais de que poderia parar ou desistir, mesmo tendo dificuldades a garota continuava firme em seu caminho. Os dois tomaram o velho e abandonado armazém como uma espécie de base secreta onde poderiam treinar sem serem vistos. Como forma de identificação, Homura e Kaguya criaram um código para saberem quem era quem durante o inicio dos treinos, tal código era descrito através de provérbios japoneses, sendo um a cada dia, dificultando assim que alguém pudesse se passar pela garota ou por seu mestre.

Kaguya não sabia muito sobre Homura, nem de onde veio exatamente. Sabia apenas que era um grande guerreiro samurai que viajava o país em busca de desafios, mesmo em meio a alguns segredos, Kaguya confiava em Homura e se dedicava ao máximo em seus ensinamentos.

- Vejo que demorou um pouco para chegar aqui. – afirmava Homura.

- Tive certos imprevistos ao sair do castelo. – dizia Kaguya se lembrando do incidente com os guardas.

- Entendo, de qualquer forma levante-se. Vamos iniciar. – dizia Homura se virando e caminhando até um amontoado de caixas.

- Sim! – afirmou Kaguya acompanhando seu mestre.

- Iremos começar com o básico como sempre, depois faremos uma simulação de combate. – dizia Homura se virando para ver a garota enquanto se sentava em cima de uma caixa.

- Entendido... Então se me permite... – dizia Kaguya segurando sua espada ainda embainhada.

- Vá em frente! – afirmou Homura com uma expressão séria.

Kaguya afastou seus pés, se inclinou um pouco e em seguida fechou seus olhos segurando a bainha da espada com sua mão esquerda enquanto a direita segurava a empunhadura, após se concentrar por alguns segundos Kaguya sacou sua espada fazendo o vento rugir a sua volta com o corte cruzado no ar. Kaguya ficou reta enquanto voltava a guardar sua espada novamente e em seguida, voltou a repetir os mesmos movimentos.

Kaguya chegou a repetir o ato de tirar e sacar a espada cerca de 100 vezes seguidas, Homura apenas observava com atenção a garota, até que depois de mais 100 vezes completando uma serie de 200 movimentos, Homura a indicou que parasse. Tais movimentos era um dos estilos samurais conhecidos como Iaijutsu, o estilo de desembainhar a espada. O estilo além de fortalecer os braços trazendo leveza e velocidade, era considerado uma arte bela entre os samurais, pois desembainhar a espada durante o combate de forma bela demonstrava o quão habilidoso você era.

- Vejo que seu Iaijutsu está melhor que antes. – dizia Homura se aproximando de Kaguya.

- Obrigada Sensei! Mas acho que posso melhorar ainda mais. – dizia Kaguya.

- Claro que pode. É por isso que está treinando. Sua posição ainda está um pouco errada alguns graus, porém sua velocidade aumentou um pouco isso é bom. Acompanhe-me, tente se aproximar o máximo de minha postura que conseguir, faremos outra serie de 200. – afirmava Homura ficando ao lado de Kaguya a uma distância de 3 metros.

- Sim! – disse Kaguya se posicionando novamente.

Após observar o posicionamento de Homura, Kaguya tentou fazer o mesmo, juntos os dois começaram sua série de desembainhar e embainhar a espada novamente. Depois de quase metade dos movimentos já realizados, Kaguya e Homura estavam em total sincronia, o misterioso samurai sabia que a garota era do tipo que apreendia rápido, porém sempre se surpreendia com seu empenho nos treinos. Após vários minutos os dois concluíram sua série de 200 movimentos, Kaguya se afastou recuperando o folego e enxugando o suor que escorria por seu rosto. Logo depois voltou a prestar atenção a seu mestre.

Homura estava um pouco mais para o fundo do armazém, Kaguya notou que seu mestre pegava algo em algum quanto do lugar, não demorou muito para que Homura se aproximasse cravando no chão o que seria um espantalho que ficava nos campos de arroz. Kaguya notou que este era novo, pois os antigos haviam sido desgastados durante seus treinos.

- Iremos treinar seu Kenjutsu agora. Você sabe o que fazer! – dizia Homura se afastando.

- Sim. – disse Kaguya se preparando.

O Kenjutsu era a habilidade samurai de lutar usando uma espada. Ao segurar sua espada com as duas mãos, Kaguya começou a desferir repetidos cortes no espantalho a sua frente. A cada golpe Kaguya acertava um dos pontos vitais marcados com pedaços de pano. A cada golpe dado, Kaguya dava um passo para frente, e ao terminar o movimento a garota voltava a dar um passo para trás, repetindo o processo diversas vezes.

Após inúmeros cortes, Homura indicou para Kaguya parar um pouco e descansar enquanto arrumava o espantalho novamente, o misterioso guerreiro sentia que a garota estava muito mais determinada do que antes, o que lhe arrancou um sincero sorriso. Após alguns minutos, Kaguya se levantou e começou a repetir desde o começo.

Kaguya desferia golpes no espantalho enquanto seu mestre indicava movimentos diferentes para a garota tentar, cortes cruzados, um pouco mais rápidos, estocadas, as técnicas de combate foram sendo passadas aos poucos para Kaguya que estava totalmente concentrada em cada um deles.

Homura ainda indicava a posição correta dos pés para Kaguya, pois um bom posicionamento usando a força de suas pernas e sua agilidade, poderia lhe proporcionar melhores e mais rápidos movimentos de ataque e defesa, tendo assim um equilíbrio importante durante o combate.

Enquanto seguia as ordens de seu mestre, Kaguya imaginava que o espantalho era um poderoso inimigo que atrapalhava seus sonhos. Colocando suas emoções na espada, Kaguya se sentia mais leve. Toda a incerteza, confusão e raiva por suas proibições faziam Kaguya aumentar intensamente seus ataques, descontando todos os seus sentimentos ruins a cada golpe dado no boneco de madeira e palha seca. Logo o espantalho foi cortado ao meio por Kaguya, o que deixou a garota com um olhar espantado e arrancando um sorriso de seu mestre que se aproximou.

- Parece que ele durou um pouco menos dessa vez. – afirmava Homura afastando os restos do espantalho.

- Desculpa Sensei... – dizia Kaguya coçando sua cabeça com um sorriso forçado.

- Não tem problema. Descontar suas frustações no espantalho não é de todo ruim... Porém durante o combate, deixar suas emoções tomarem conta pode ser um risco a sua vida. – afirmava Homura com um olhar sério.

- Sim. Eu sei disso, é que hoje foi um dia um pouco difícil. Eu tive uma breve conversa com meus pais sobre aquele assunto. – afirmava Kaguya se sentando em uma caixa.

- O teste para o Shinsengumi... Deixar um talento de lado como o seu é um erro deles. – dizia Homura sentando-se em outra caixa a frente de Kaguya.

- Eles não concordam com isso, mas eu quero faze-lo assim mesmo. – afirmava Kaguya com uma expressão séria.

- Contrariar as ordens do Shogun pode lhe trazer consequências. Se for buscar por seus direitos, você sabe que terá que conviver com isso... Ser a filha desonrada de seu pai... – afirmava Homura observando Kaguya.

- Sim eu sei, eu não queria algo assim, gostaria de ter o consentimento deles, mas é impossível, a forma como eles pensam é um tanto antiquada, mas independente de eles entenderem ou não, eu vou seguir meu caminho e o meu sonho, eu não vou desistir ou parar porque não concordam comigo, vou seguir enfrente com minhas forças, pois este é o meu estilo samurai. O meu bushido! – afirmava Kaguya encarando seriamente seu mestre.

- Seus olhos... São olhos de uma verdadeira guerreira, olhos de alguém que almejam um futuro que os outros não estão preparados para presenciarem, não são olhos de uma simples princesa ou herdeira do shogun. – dizia Homura.

- Obrigada por tais palavras Homura-Sensei. – dizia Kaguya com um sorriso.

- Hum, não precisa agradecer, vamos voltar ao treino. – dizia Homura se levantando com um sorriso de canto, assim como Kaguya.

Ambos sacaram suas espadas ficando de frente um para o outro, em seguida Homura atacou Kaguya obrigando-a a se defender de seus ataques. Homura dava três passos assim como três cortes na garota que os bloqueava. Na sequência Kaguya repetiu os mesmos movimentos de seu mestre.

Em seguida Homura aumentou o numero de golpes e passos, Kaguya sempre em sequência realizava os mesmos movimentos. Logo depois, Homura começou a atacar de outras formas, obrigando Kaguya a se defender com mais agilidade. Kaguya estava sendo pressionada, porém usando sua agilidade, a garota se abaixou desviando de um corte cruzado, ainda agachada, Kaguya girou seu corpo desferindo uma rasteira em seu mestre que pulou para evitar o golpe, Homura pousou em solo novamente ficando perto de algumas caixas.

Kaguya rapidamente se levantou e em seguida desferiu um corte cruzado em Homura que bloqueou, Kaguya tentava acertar seu mestre, porém Homura era mais habilidoso e se defendia bem. A garota depois de desferir um golpe cruzado, notou que sua bainha estava sobre uma caixa ao lado, ao pega-la com um movimento rápido e novamente dando outro ataque cruzado com sua espada, Kaguya usou a bainha para lançar uma estocada que acertou o estomago de Homura, em seguida, Kaguya desferiu um chute lateral que jogou Homura ao chão.

Não demorou muito para Homura se levantar e dar um longo sorriso, Kaguya sorriu de volta e logo o combate recomeçou. Kaguya estava feliz, pois este era o único momento em que podia ser ela mesma sem restrições ou alguém lhe impedindo. O treino continuou onde em breve, a hora de retornar ao castelo se aproximava.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro