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46° - Hebi Kōshō!

Área da prisão.

Enquanto Kaguya enfrentava Akemi em uma batalha, Daisuke percorria a região da prisão olhando com cuidado cada uma das celas, até que na última cela no fundo do corredor Daisuke viu seu amigo Aigami caído no chão. Seu ferimento nas costas havia sido fechado com uma atadura, porém o homem sentia muitas dores, e o principal, estava com uma tristeza sem fim estampada em seu rosto.

Daisuke chamava por Aigami, porém o mesmo parecia não notar o amigo do outro lado da cela. Aigami estava perdido em seus pensamentos, as palavras de Midori e Akemi ressoavam em sua cabeça como se lhe dessem um forte soco:

"É como eu disse meu pai... Essa é minha escolha... Abandonar o passado em busca do futuro do qual sonhamos... Uma troca equivalente que nos recompensará... Tudo pela Orochi...".

"Por que era necessário... Essa era a tarefa que nos foi dada...".

- Akemi... Midori... Por quê? – se perguntava Aigami.

Depois de tanto procurar e finalmente achar sua esposa e filha, o que viu foi totalmente diferente do que esperava. Nunca que Aigami poderia imaginar que sua filha e esposa que desapareceram no passado pudessem estar envolvidas hoje com uma organização cercado por misteriosos e segredos obscuros.

Daisuke vendo aquela situação procurou rapidamente por algo que pudesse quebrar o cadeado da cela, ao achar um pedaço de madeira em um canto perto das escadas, Daisuke depois da várias tentativas conseguiu quebrar o cadeado e abrir a cela de Aigami.

- Aigami! Anda levanta cara! – dizia Daisuke ajudando o amigo a ficar em pé.

- Eu as vi Daisuke... Elas estão aqui, tão perto, mas ao mesmo tempo estão tão longe... – dizia Aigami ficando cabisbaixo.

- Desconfiei... Se sua filha estava aqui à mãe provavelmente estaria também... Mas vamos... Temos que fazer alguma coisa, não podemos ficar parado enquanto temos gente lutando. – afirmava Daisuke.

- Mas o que eu posso fazer nessa situação? – questionava Aigami ficando pensativo.

- Oras, levante-se e lute! Vai ficar desse jeito só porque perdeu o amor da filha e da mulher? Levante-se Aigami! Levante-se e lute por elas novamente! Você é ou não é aquele samurai destemido do qual ouvi falar? – respondia Daisuke com outra pergunta deixando Aigami surpreso.

- T-tem razão... Quem diria você me dando sermão. – afirmou Aigami rindo levemente.

- Hehe agora vamos andando, temos coisas a fazer. – disse Daisuke.

Enquanto caminhavam de volta para a entrada para o subterrâneo, Daisuke deixou Aigami a par de toda a situação e explicou todo o plano para o amigo. Não demorou muito para que ambos chegassem à passagem e encontrasse um cansado Tsuki os esperando, o homem estava recuperando o fôlego apoiado em uma parede e a mochila que levava consigo estava fazia, Tsuki também possuía uma espada ainda embainhada em suas mãos que havia pegado no salão de armas.

- Tsuki! Conseguiu? – perguntou Daisuke enquanto Tsuki acenava com a cabeça confirmando.

- Eu diria que... Temos uns... 5 minutos... Peguei essa espada... Era diferente das outras... Deve ser do tal Homura... – dizia Tsuki.

- Perfeito... Aquilo que montamos vai ser o suficiente para distrai-los... – dizia Daisuke.

- Foi difícil... Quase fui... Pego... – afirmava Tsuki.

- Bom trabalho... Onde está a Kaguya? Ela ainda não chegou... – se perguntava Daisuke.

- Ela seguiu por aquele lado, devemos ir atrás dela? – perguntou Tsuki.

- Eu irei! – disse Aigami com seriedade.

- Você está louco? Nessas condições o que você poderá fazer se encontrar o inimigo? – questionou Daisuke preocupado.

- Exatamente o que você me disse para fazer... Vou lutar por elas... Como pai eu não posso ficar parado enquanto vejo minha filha cometer essas atrocidades... Eu vou impedi-la custe o que custar... – disse Aigami correndo em meio às dores que sentia.

- Tsuki cuide da saída e me de a espada... Eu vou atrás dele. – disse Daisuke enquanto Tsuki começava a descer o lance de escadas da passagem preparando tudo.

Momentos antes. Arena de batalha.

O barulho das espadas se chocando ecoava pelo local. Faíscas podiam ser vistas conforme o metal se chocava fortemente. Naquele lugar iluminado por tochas Kaguya e Akemi travavam uma batalha acirrada.

Seus movimentos eram rápidos e precisos, as garotas tentavam golpear uma a outra sem parar usando todo o espaço que tinham a sua disposição. Kaguya sentia que Akemi era habilidosa e estava acima da média, por conta disso Kaguya tentava ao máximo não fazer movimentos desnecessários que pudessem comprometer sua defesa de alguma forma. Seus pés se moviam bem lhe dando uma posição melhor para se defender dos ataques cruzados de sua oponente.

Já Akemi era rápida no ataque e também para se defender, conforme Kaguya conseguia atacar Akemi se movia com facilidade bloqueando o golpe com precisão e logo contra-atacando com ataques rápidos.

Aranhões e cortes feitos de raspão já começavam a surgir no corpo de ambas, porém alguns a mais em Kaguya. Akemi tentou avançar dando estocadas rápidas, porém Kaguya após se esquivar do primeiro movimento bloqueou o segundo com facilidade, mas o terceiro ataque inimigo lhe acertou novamente de raspão na região da cintura.

Suportando a dor, Kaguya avançou dando um corte rápido de cima para baixo, Akemi bloqueou o ataque e começou a empurrar Kaguya com força para trás.

Kaguya deu alguns passos mantendo seu equilíbrio e logo correu dando cortes cruzados. Akemi os evitava bloqueando com facilidade com sua espada, e quando teve a chance tentou atacar, porém Kaguya se abaixou evitando o ataque.

Aproveitando o momento Akemi desferiu um chute no rosto de Kaguya que recebeu o golpe caindo para trás. Akemi se moveu novamente dando um corte de cima para baixo que fez Kaguya dar um rolamento para sua esquerda evitando o ataque.

Kaguya se levantou e começou a combater Akemi com ataques rápidos novamente, dessa vez Kaguya estava disposta a não dar chances para que sua inimiga pudesse atacar. Kaguya atacava e atacava enquanto Akemi se movia bem se defendendo, alguns cortes de raspão passavam não lhe causando tantos danos.

Após alguns minutos sendo pressionada pelos ataques constantes, Akemi se moveu e com toda sua força evitou outro corte de Kaguya. Ambas se pressionavam tentando empurrar uma a outra e assim ganhar espaço, mas nenhuma delas parecia querer desistir.

- Parece que você é boa com a espada. Teve um bom mestre... Conseguiu até me ferir mesmo que pouco, eu o parabenizo... – dizia Akemi sorrindo.

- Obrigada... Você também não é ruim... – afirmava Kaguya com um sorriso forçado.

- Mas acho que agora chega de brincadeira... – afirmava Akemi empurrando Kaguya e se afastando em seguida.

- Vejo que ainda não mostrou todo o seu potencial não é? Eu notei o que você realmente queria... – questionava Kaguya.

- Você é bem observadora... Realmente, até agora estava lhe atacando para medir sua força e ver do que você seria capaz. Mas agora que sei o que você pode fazer, não preciso mais me segurar. – afirmou Akemi se posicionando.

- Só espero que não me subestime Akemi! – dizia Kaguya.

- Eu lhe digo o mesmo... Afinal subestimar o inimigo é um erro dentro de uma batalha como a nossa! – dizia Akemi se colocando em posição pronta para atacar.

- Pode vir com tudo Akemi! – gritou Kaguya se concentrando.

- Pois bem... Espero que você possa me entreter mais daqui para frente... Hora da segunda rodada. – afirmou Akemi correndo até Kaguya.

Kaguya viu que Akemi havia aumentando sua velocidade correndo um pouco mais rápida. Ao se aproximar de Kaguya, Akemi desferiu uma sequência de ataques rápidos que obrigavam Kaguya a dar passos para trás enquanto os evitava.

Kaguya sentiu que os ataques de Akemi estavam mais fortes e mais rápidos, Akemi estava leve no campo de batalha como uma pluma. Seus movimentos deixaram Kaguya surpresa e mesmo evitando muitos golpes, Kaguya foi ao chão com alguns cortes em seu corpo que sangravam lentamente.

Kaguya se levantou e não pensou em desistir, Kaguya estava motivada e voltava a atacar Akemi com tudo que tinha. Seus ataques eram bloqueados, porém Kaguya não se deixava abalar, já Akemi enquanto se defendia achava brechas nos ataques de Kaguya e dava golpes rápidos que atingiam sua oponente em cheio.

Durante a troca de ataques Kaguya foi ao chão muitas vezes e sempre que caia se levantava com ainda mais motivação continuando o combate. Em sua mente Kaguya possuía um plano e agora era bota-lo em pratica para então ter ao menos uma chance de vitória.

Enquanto atacava Kaguya forçava sua oponente a dar passos para trás mesmo que de forma lenta, quando teve a chance, Kaguya atacou com toda sua força enquanto Akemi defendia o golpe. Kaguya continuou pressionando Akemi com força máxima e quando se aproximou de Akemi, Kaguya de repente largou a espada.

Akemi se surpreendeu vendo Kaguya girar seu corpo e com sua mão direita dar um soco em seu rosto, mas Akemi evitou indo para sua esquerda e tal movimento era a chance de Kaguya, com sua mão esquerda a flor de cerejeira pegou sua espada de volta e com velocidade, desferiu um corte em Akemi que caiu no chão sem antes realizar um breve ataque.

O corte feito em Akemi não foi profundo o suficiente e Kaguya sabia disso o que a fez atacar novamente enquanto Akemi estava no chão. Mas seu próximo golpe havia sido evitado, pois Akemi deu um rolamento para trás se esquivando. Logo depois Akemi se posicionou, sorriu e correu até Kaguya que estava séria esperando para bloquear e atacar novamente.

Porém quando se defendeu do golpe de Akemi, Kaguya sentiu uma forte dor em seu braço direito. Quando notou havia um ferimento feito por Akemi antes de a mesma cair. Com isso sua defesa perdeu força e Akemi conseguiu derrubar Kaguya no chão lhe dando um corte.

Kaguya cuspiu sangue e se levantava enquanto Akemi se preparava para dar outro ataque. As duas se entre olhavam e viram que nenhuma pensava em desistir. Akemi sorriu, segurou firmemente sua espada e se concentrou fechando seus olhos, uma breve aura verde e vermelha se formou em torno de sua lâmina.

Ao olhar sua inimiga e se preparar para se defender Kaguya notou que o próximo ataque seria muito mais poderoso. Kaguya conhecia bem aquela sensação, era a mesma que sentia vinda de Katsuo durante sua batalha, com isso Kaguya sabia que Akemi estava usando seu Seihō para usar a Espada Oculta. Quando Akemi abriu seus olhos, Kaguya sentiu como se estivesse encarando uma serpente pronta para dar seu bote.

- Kaguya Ishikawa... Você foi uma bela oponente... Você realmente seria uma guerreira formidável se estivesse do nosso lado. – afirmou Akemi.

- Pois é... Mas vocês são loucos... Nunca que farei parte disso. – retrucava Kaguya.

- Você está perdendo uma oportunidade de ouro... Mas vejo que uma membra do Shinsengumi é leal a seus princípios... Ao menos isso eu respeito em você... – afirmava Akemi com seriedade.

- E eu fico feliz de encontrar mais pessoas como eu, só espero que você e sua mãe possam se arrepender de seus atos. – afirmou Kaguya arrancando uma leve risada de Akemi.

- Entendo... Pois bem... Nossa batalha termina aqui, você se saiu bem... Mas ainda falta um elemento para que você pudesse se igualar a mim... – afirmou Akemi ficando cada vez mais séria estando pronta para enfim atacar com sua melhor habilidade.

- Preciso evitar esse ataque... Custe o que custar... Preciso tentar... Tentar sentir aquela sensação de novo... Preciso... Tentar... – dizia Kaguya usando a força que lhe restava para se concentrar e poder evitar o golpe.

Porém durante esse tempo Akemi viu levemente uma aura rosa surgir em torno de Kaguya, ainda era muito fraco se comparado a sua, mas Akemi não gostaria de ver mais surpresas como aquela. Kaguya estava tentando de alguma forma reviver aquela sensação que sentiu contra Katsuo, a sensação de poder fluindo pelo seu corpo e sua espada.

Ao mesmo tempo Homura sentia o mesmo que Akemi, agora com a visão um pouco melhor o mestre de Kaguya sentia levemente o Seihō de Kaguya, porém aquela força não durou muito e logo desapareceu.

- "Sabia... Sem o treino você não vai conseguir desperta-lo dessa forma, por mais que tenha feito isso uma vez sem querer contra Katsuo... Mas foi uma bela tentativa... Agora... Tenho que fazer algo, mas o que?" – se perguntava Homura em sua mente tentando se levantar.

Akemi se posicionou e então correu ao ataque, ao mesmo tempo Kaguya ainda se esforçava, mas agora sem sucesso e tudo o que lhe restava era evitar o golpe de Akemi usando suas próprias habilidades como samurai, quando Akemi se aproximou a garota revelou o nome de seu ataque.

- Espada Oculta: Hebi Kōshō! A Mordida da Serpente! – disse Akemi ativando seu golpe por completo.

A espada de Akemi graças à aura criada pelo seu Seihō se parecia com a imagem de uma serpente indo ao ataque de sua presa. Kaguya engoliu seco e gritou estando pronta para se defender, porém Kaguya não teve essa chance.

Sangue jorrou caindo em seu rosto e em suas roupas, seus olhos estavam surpresos não acreditando no que havia acontecido, Homura que estava no chão estava sem reação vendo aquela cena a sua frente. Já Akemi semicerrou seus olhos com muita raiva enquanto o sangue de sua presa escorria também por seu rosto, caindo como se fossem suas lágrimas de sangue.

- P-por... Q-que...? – se perguntava Kaguya surpresa.

- N-não pode ser... –dizia Homura ficando sem reação.

- Então... Esse será o seu fim...? Comovente... Porém desnecessário salva-la... Pai... – dizia Akemi com toda sua frieza.

Aigami estava com os braços esticados com a lâmina de Akemi atravessando seu corpo, sangue não parava de jorrar da ferida enquanto seus olhos encaravam Akemi fixamente.

Aigami havia salvado Kaguya de receber o ataque no último instante, e ao mesmo tempo em que realizava tal ato, pequenas explosões eram ouvidas no entorno do castelo.

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