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XI

"Sua hora vai chegar. Assim como a de seu pai".

Eu estava em choque.

Depois de contar cada detalhe para Nico, de todos os sonhos, fiquei apenas olhando para o chão e tocando no cordão do colar.

- Ele não estava lá - falei. - É impossível. Meu relógio sempre fica comigo, mas ele não estava lá, Nico!

- Lydia, foi só um sonho.

- Não, não foi! - ergui o tom de voz. - Esse relógio é a coisa mais preciosa que tenho e o único objeto que restou da minha mãe. Se eu perder ele, nem sei o que faço.

Me deitei no chão, ainda tocando o colar como se fosse minha vida.

- Nós... Vamos resolver isso. - Diz Nico, mantendo postura. - Você tem outra coisa preciosa na vida, ruivinha?

Refleti um pouco.

- Astro, você, Peter e Beatriz.

Nico deu um sorriso discreto.

- Vamos resolver isso. - Ele se aproximou e acariciou minha bochecha com a parte de trás da mão. - Não sei como, mas vamos.

Sorri. Senti um cheiro de peixe assado do lado de fora.

- Não está com fome? - perguntei e Nico deu de ombros. Saí da barraca onde Beatriz comia um pedaço de peixe.

- Guardei um pouco para você e Nico. - Ela diz. - Vão querer?

- Nico não quer, só eu mesmo... - Me sentei. - Onde está Peter?

- Aqui! - ele gritou. Fui para trás da barraca, onde ele estava enrolado por cipós.

- Beatriz! - falei revirando os olhos.

- Desculpe, eu não resisti! Ele estava me provocando!

- Lydiaaaa - ele disse - me tira daqui. Eu preciso comer comida de verdade.

Sorri e fui até Peter, tentar arrancar esses cipós.

***

- Sinto cheiro de terra molhada - Nico diz, incomodado.

- É adorável - Beatriz respirou fundo.

Já era noite, a luz da lua era a única que iluminava toda a floresta. Eu não me sentia tão bem, estar em uma floresta a noite me dava pânico e medo da mulher ruiva. Se ela estava em dois sonhos meus, não podia significar que era algo bom. Ela surgia de repente! Lutava comigo e com Peter, um leão me atacava e ninguém fez nada.

Lembrei que uma vez tive uma conversa com Kevin - ou Cronos, dá no mesmo - e foi real, eu não previ o futuro. Aquilo estava acontecendo, no presente.

Sempre tive medo de voltar no tempo, mais ainda adiar. É claro que eu posso mudar as minhas ações e voltar, como se nada tivesse acontecido... Mas, não sei, tenho medo. Gosto que o mundo me surpreenda. E depois que assisti "De volta para o futuro" fiquei ainda mais decidida.

- Lyd? - Peter passa a mão pelos meus olhos, rápido.

- Oi? - balanço a cabeça, saindo do transe. - Desculpe, eu estava pensando em outra coisa.

Esfreguei as têmporas, com um pouco de tontura. Peter segura meus braços para não cair e da um sorriso de lado.

- O que foi? - perguntei.

- Não sei... É que ouvimos um barulho estranho.

- Que tipo de barulho? - falei rápido, como se tivesse tomado energético.

- Alguém pisando nas folhas - disse Nico.

- Não. Podia ser apenas nós quatro - ri sem humor. - Não tem ninguém aqui.

Ficamos parados, observando ao redor. Queria ter certeza de que ninguém estava entre nós.

- Tem mais alguém - Beatriz disse. - Eu sinto a presença.

Nico sacou a espada, Peter pegou a adaga do bolso, Beatriz o seu arco e eu minha espada. Ficamos em um círculo, todos virados de costas um para o outro.

- Acha que é um monstro? - disse Nico.

- Não - ela franziu o rosto - Não tenho certeza do que pode ser.

Ficamos todos parados.

Ouvi um som de folhas esmagadas no chão. A brisa fria ia até meus cabelos.
Uma sombra passou por entre as árvores, rápida como um jato.

- Deuses...

De novo, só que pela esquerda.

- Quem é?

- Apareça agora! - gritei.

O vulto parou de se mover. Não aparecia de lugar nenhum. Era como se minha voz o tivesse afetado e o parado.

Ergui a espada na altura do meu queixo. Na árvore a minha frente, eu consegui enxergar:

Só a metade do rosto me fazia arrepiar. Aqueles cabelos longos e ruivos, olhos azuis como o céu.

Ela parecia... Assustada e surpresa com a nossa presença.

- Lydia... - Sussurrou.

Eu não estava entendendo. Mas conhecia aquela pessoa.

- Saia de trás da árvore! - exclamou Nico.

Ela deu um passo para frente, revelando toda a face. Agora à luz da lua, consegui ver o rosto sardento. Mais velha do que nós, só que um ar juvenil. A expressão era surpresa, feliz, com medo... Difícil saber.

Mas eu a conheço.

Joguei a espada no chão, de propósito. É algo que nunca fiz desde que aprendi a usá-la.

Meus amigos desviavam os olhares para mim e para ela, igual a um jogo de tênis.

Eu sorri, apertei os lábios e passei a mão pelo cabelo. Toda aquela situação tinha um ponto negativo e outro positivo. Mas eu não sabia qual.

- Lyd, quem é ela? - Peter perguntou, apontando a adaga para ela.

Cobri a boca, uma lágrima escorria pela minha bochecha. Quase engasguei tentando falar, aquilo não podia ser verdade.

Retirei a mão da boca e falei, quase engasgando:

- Violet...?

- Nossa, Lydia - ela abaixou a cabeça. - Da última vez que te vi, você me chamou de mamãe.

--

Oiii!!
Não consigo imaginar a cara de vocês, mas olham a minha:


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Bjs azuis;

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