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13 - Soeur perdue


Com um suspiro de satisfação, Bianca entrega o último panfleto de divulgação de seu novo restaurante. Foram longos dias dando publicidade ao Le Mabidel, com muitos cartazes e folhetos entregues e agora, finalmente, a inauguração se aproxima.

Na avant première* estão presentes os orgulhosos pais de Manon, que não poupam elogios à filha enquanto ela se sente uma estrela da alta gastronomia, mantendo um sorriso de orelha a orelha durante todo o tempo. Quando finalmente pendura seu diploma de Chef da Le Cordon Bleu para todos verem, a francesa parece que vai explodir de tanta alegria por ter conseguido alcançar seu sonho e deixar seus pais tão orgulhosos, os quais cumprimentam a si mesmos por terem sido ótimos na criação da filha, a joia rara deles desde que nasceu.

Um dia eu vou conseguir pendurar o meu bem ao lado do diploma da Manon, ou não me chamo Bianca!, pensa a brasileira, enquanto encara o título na parede. Sua amiga lhe traz muito orgulho e lhe serve de inspiração e incentivo para continuar.

Muitas pessoas param para conhecer o novo restaurante, a maioria por causa das divulgações que as garotas fizeram e outras por causa da fachada nova, muito bonita, colorida e chamativa.

Com muito carinho e capricho, são preparadas várias receitas de sopa e aquelas que mais agradam os paladares são a tradicional francesa Vichyssoise*, - que pode ser consumida fria, mas que, servindo ao propósito de aquecer os clientes, é servida quente - e a sopa de feijão com macarrão, receita tradicionalíssima brasileira que Bianca aprendeu com a mãe. O prato inusitado arrancou vários elogios dos franceses.

- Fico feliz que tenha gostado! Essa sopa me faz lembrar do meu saudoso país - diz sorridente, quando recebe outro elogio.

O sucesso do cardápio de sopas faz com que as amigas decidem continuar com elas como parte do menu até o final do inverno. Entretanto, temendo que faltasse comida, elas exageraram um pouco na quantidade, o que faz sobrar bastante ao fim do expediente. Manon e Delphine, visando priorizar a qualidade da comida servida, decidem rapidamente que tudo o que sobrou será descartado, já que requentar está fora de cogitação. Porém, como as dificuldades vividas abrem os olhos para enxergar a vida por outro prisma, Bianca - que sabia o que era passar fome - tem uma ideia para evitar o desperdício.

- Meninas, não é justo jogar comida fora com tantas pessoas precisando dela. Em vez disso, por que não levamos para as pessoas em situação de rua?

- Brilhante ideia, Bia - empolga-se Del. - Que cabeça a nossa!

- Essa é uma atitude muito bonita. Vamos fazer, sim! - concorda Manon

- Legal!

Enquanto as moças terminam de organizar a cozinha após uma noite movimentada no restaurante, um som de batidas ressoa na porta. Bianca, com um leve sorriso nos lábios e já imaginando quem pode ser, rapidamente se adianta para atender.

- Salut, ma chérie! - Muito feliz em vê-lo, Bia o cumprimenta com um beijo - Desculpe a demora, eu estava ocupado.

- Tudo bem, o importante é que você veio. - Responde o puxando para dentro.

- Como foi a inauguração? Fizeram sucesso? - Julien a abraça pelos ombros enquanto caminham em direção a cozinha.

- Sim, foi um sucesso! Você não chegou na hora, mas ainda dá tempo de fazer bastante coisa. Vai nos ajudar a levar sopa para os que vivem em situação de rua.

- Claro, pode contar comigo, mas antes... sobrou um pouquinho de sopa para esse cara faminto? — ele acaricia a barriga, fazendo uma careta.

Ela ri com a interpretação.

- Guardei um pouco da minha sopa de feijão para você, com direito a torradinhas. O que é sorte, porque o resto os clientes devoraram.

- Oba! - Ele beija o alto da cabeça dela e entram na cozinha.

Enquanto Julien cumprimenta as amigas de Bianca com um sorriso amistoso, ela aproveita o momento para esquentar a comida. Ela cuida dos pratos com carinho, arranjando-os de forma delicada e apetitosa, antes de levar tudo à mesa.

Quando ela retorna à sala, Julien já está acomodado e ansioso para saborear o jantar. Seus olhos se iluminam ao ver a comida, e ele agradece a Bia com um olhar cheio de admiração.

— Parece maravilhoso! - Elogia ele.
Bia sorri, satisfeita com a reação positiva.

—Hm! - Diz enquanto devora todo o prato com muito gosto.

- Fico feliz que tenha gostado! Essa sopa me faz lembrar do meu saudoso país - responde sorridente.

- Nossa, a Bia repetiu essa frase o dia todo! - Comenta Manon com um tom divertido, enxugando uma panela.

- Percebe-se. - Ele diz olhando para a namorada com um pequeno sorriso.

- Enquanto o Julien come, Bia, nós duas podemos ir a pé mesmo. - diz Del empolgada como sempre. - Tem um lugar aqui perto que tem algumas pessoas em situação de rua.

- Claro, pode deixar que eu fecho tudo direitinho depois.

Sentada na garupa, Bia segura firme um recipiente cheio de sopa e louças de plástico são carregadas penduradas na moto.

Os sorrisos agradecidos e o brilho nos olhares daquelas pessoas que hoje tem uma refeição quentinha é a recompensa para aqueles jovens.

Após a entrega, Julien a deixa em frente ao portão da pensão. Bianca agradece a Julien com um sorriso caloroso e com um doce beijo.

O francês corresponde ao gesto com carinho, e ao sentir os lábios macios dela nos seus, ele se permite o momento de intimidade e a abraça suavemente, colando seus corpos por alguns minutos preciosos.

Com ternura, ele acaricia o rosto de Bianca com os dedos enquanto seus olhos se encontram, comunicando mais do que palavras jamais poderiam expressar.

Após esse momento de intimidade, Julien a solta com suavidade, ela se afasta então, para entrar, mas ele apanha suavemente a mão dela, puxando-a devagar. Surpresa e divertida com a brincadeira, Bianca volta a se aproximar dele, rindo.

— Você não vai me deixar ir tão facilmente, não é? - Ela diz, com um brilho travesso nos olhos.

— Não consigo resistir a você, ma chérie.

Os risos continuam, e desta vez, os beijos são mais apaixonados e intensos. Eles se entregam ao momento, saboreando cada toque dos lábios.

—Agora, eu realmente preciso entrar. - Ela diz, com uma mistura de ternura e desejo.

—Tudo bem. - Responde Julien, com um sorriso travesso. - Mas não pense que vai se livrar de mim tão facilmente.

Bianca sorri, divertida, e acena para ele antes de entrar em casa.

Aquele gesto solidário foi tão apreciado, que no dia seguinte algumas pessoas foram até Le Mabidel ganhar mais sopas, mesmo com as ruas estando praticamente desertas. Logo, isso virou um encontro marcado: sempre às 22 horas havia distribuição de sopas em frente ao restaurante. A receita foi até aumentada para beneficiar mais pessoas

Certo dia, uma garota que aparece pela primeira vez para tomar sopa chama a atenção de Bianca. Ela permanece o tempo todo com a cabeça baixa. Seus cabelos longos e cacheados, junto com a touca e a escuridão da noite, favorecem que seu rosto seja ocultado um pouco.

- Merci, et que Dieu vous bénisse * - agradece a moça, falando baixinho, assim que pega a sopa que Manon lhe entrega.

Bia tem uma sensação estranha de conhecê-la e se aproxima mais. Cada passo dado na direção da desconhecida a faz perceber que aqueles traços são familiares demais. Com o coração palpitando e tomada pela ansiedade da incerteza, ela puxa o braço da garota assim que a reconhece de fato.

- Ei! Quer fazer eu me queimar?

- Bruna! - exclama Bianca.

- Bia - espanta-se a menina, boquiaberta.

- O que você está fazendo aqui? Está morando na rua? - pergunta em português.

- Eu estava procurando por você... - responde, também na língua nativa, com os olhos já mergulhados em lágrimas.

- O que aconteceu? - pergunta Del, ao se aproximar.

- Não acredito! - exclama Bianca, em choque.

- Quem é essa garota? - insiste Del.

- Minha irmã.

Bruna chora copiosamente com sua sopa nas mãos.

Surpresas por se encontrarem tão aleatoriamente, as irmãs se encaram sem saber por onde começar a conversa. Dentro de Bianca, os sentimentos conflitantes se batem uns contra os outros, causando um misto de alegria, decepção e mágoa. Rever a irmã é o que ela tanto sonhou, mas a forma como as duas se separaram ainda lhe traz muita tristeza.

- Acho melhor você ir para minha casa - sugere Bia, com braços cruzados e olhando fixamente para sua irmã, ainda sem acreditar no que está acontecendo.

Em casa, Bianca tem um olhar severo sob a irmã, que se encolhe no sofá. As duas francesas quase morrem de preocupação quando as irmãs começam a conversar na língua materna.

- Você vai me explicar tudo agora.

- Bia, eu não posso mais ficar sozinha no Brasil.

- Sozinha? Pois eu pensei que tivesse um namorado que valesse muito a pena te esperando lá. Afinal, ele te fez abandonar nossa mãe doente! O que vale mais que uma mãe, Bruna? O que aconteceu com a sua paixão avassaladora? - pergunta, dando ênfase nas palavras abandonar e paixão, num tom muito rancoroso e sarcástico.

- Ele me espancava! - responde a menina, com lágrimas correndo por seu rosto. Para que a irmã acreditasse no que disse, ela tira parte de suas roupas e mostra as manchas de agressão estampadas em seu corpo. - Eu roubei dinheiro dele e fugi. Vim para Paris te procurar, sabia que estaria aqui a essa altura. Sempre soube que você ia conseguir o que queria, pois sempre foi muito determinada e tão diferente de mim... Cheguei sem saber o idioma e tentei repetir o pouco que aprendi do que você me ensinava. Como resultado, acabei na rua.

- Pois eu acho é pouco! Você está colhendo o que fez para a nossa mãe! - grita Bianca, levantando-se da cadeira bruscamente.

- Não fale assim, Bia! Eu sei que errei... Realmente sei. Mas não me trate desse jeito, por favor. Eu já paguei um preço bem caro por isso. Eu apanhei, passei fome, frio e muitas coisas que me fizeram entender o quanto agi mal -- responde a mais nova, desesperada.

- Acalme-se, Bianca! É sua irmã! - interfere Del. Apesar de não entender o que as duas falam, parece bem nítido que a situação não está boa.

- Nunca contei para vocês o que ela fez? - pergunta ela às amigas, agora em francês.

- Claro que sim, mas se alterar desse jeito não vai levar a nada! - responde Manon.

Bianca sente que toda a sua mágoa se transforma em lágrimas e um completo desespero. Num surto, sai pela porta da frente.

- Bia! Aonde você vai? - Del corre atrás dela.

- Deixe-me sozinha!

- Mas está muito tarde! - responde, segurando o braço dela na tentativa de impedi-la.

- Me larga! - Bia puxa o braço e se solta.

Caminhando rapidamente, ela não sabe para onde ir. Entra numa estação de metrô, ainda bastante abalada e soluçando.

De repente, tem uma ideia, seu destino será a casa de Julien; em um momento como esse, somente ele poderá lhe acalmar, pois ele já havia feito isso algumas vezes.

Ansiosa, aperta o botão do interfone. Já é bem tarde e com certeza ele está dormindo, mas ela não se importa e continua pressionando o aparelho, até ser recebida.

- O que fizeram pra você, mon amour? - pergunta ele contra a cabeça dela, enquanto a consola em um abraço. Realmente já estava dormindo profundamente, por isso atendeu a porta atordoado e usando um pijama.

- Tudo o que estava guardado no fundo da minha alma veio à tona esta noite, Julien! Posso ficar com você um pouco? - indaga ela, entre lágrimas.

- É claro! Entre.

No sofá da sala, embaixo das cobertas, Bia toma uma água e fica embalada nos braços calorosos dele e sente-se afagada.

Com os olhos fechados e ganhando carícias nos cabelos, mantém a cabeça em seu ombro e tenta respirar fundo, em silêncio, enquanto ele a observa ainda sem entender nada. A presença dele funciona como um curativo e em pouco tempo ela já está mais calma para falar.

- Desculpe-me por chegar de repente, tão tarde e desse jeito bagunçado. Eu queria mesmo é ser uma pessoa mais forte... - quebra o silêncio.

- Você já é forte, ma chérie. Olhe para você. Já passou por tanta coisa e ainda está de pé. Às vezes a vida é cruel mesmo...

- Você quis dizer que as pessoas são cruéis, não é? Onde já se viu abandonar uma mãe doente e depois aparecer do nada, em outro país, como se tudo fosse um engano?

- Eu entendo essa sua dor, nunca aconteceu algo parecido comigo, mas consigo me colocar em seu lugar - diz, sem parar de fazer o cafuné.

Bia volta a ficar em silêncio refletindo sobre o que disse à irmã e o que fazer agora, confessa ter utilizado palavras terríveis.

Lembra-se das marcas que viu no corpo dela e sente seu coração rasgar como se fosse uma parede depois de um terremoto. Conclui que, mesmo depois do que a caçula fez, ela não merecia passar por tantas coisas. Nenhuma mulher merece ser agredida.

Entretanto, a mágoa fala mais alto, Bia gostaria muito de dizer que irá perdoá-la, mas acha que não será capaz disso.

Quando finalmente encara o rosto de Julien, percebe que os cabelos lisos e bagunçados dele cobrem um pouco seus lindos olhos. Com um gesto carinhoso, ela os afasta para poder enxergá-los melhor, nos quais transmitem preocupação, mas ao mesmo tempo, o carinho que ele faz é tão gostoso, que é fácil relaxar.

- Está deixando seu cabelo crescer? - pergunta ela, serenamente.

- Talvez. O que acha? Ficaria legal?

- Você fica lindo de qualquer jeito... - sorri de canto.

- Faço minhas as suas palavras, mas não gosto de te ver chorando.

- Já percebeu que você tem o poder de me acalmar?

- Ufa, ainda bem. Você estava tão estressada que fiquei apreensivo. Deu até vontade de te chacoalhar como um bebê. - Ele ri.

- Acho que agora vou deixar você voltar a dormir. Vou embora.

- Quoi? non non, jeune fille* Está muito tarde para você ir embora agora e eu não estou nem um pouco a fim de andar de moto para te levar com esse vento gelado lá fora - diz, com uma risada. - Deixe para ir embora de manhã, ok?

- Ok, eu não faço muita questão mesmo... - Bia dá de ombros.

- Então vou dormir no sofá.

- Hein? Nem pensar, a cama é sua, você dorme lá! - Exige com um olhar sério.

Naquele momento, uma conexão silenciosa se estabelece entre eles. Julien lhe sorri de canto e Bia faz o mesmo.

- Vamos ter que dormir abraçadinhos para cabermos na minha cama de solteiro, - diz num tom provocativo. - pois jamais permitirei que você durma no sofá.

- Não me importo nem um pouco de dormir abraçadinha com você. - Ela leva sua mão para acariciá-lo no rosto e percebe que ele não fez a barba hoje, pois ela está começando a crescer.

Logo rouba-lhe um beijo doce, no qual o francês a devolve logo em seguida, sendo os primeiros de muitos beijos.

Devagar ele leva uma mão até a cintura dela, a outra por debaixo das pernas.

- Então vamos dormir! - E se levanta do sofá com ela nos braços, depois caminha até o quarto enquanto Bianca balança as pernas no ar e ri. Deita-a na cama, cobre-a com um cobertor grosso e coloca-se ao seu lado em seguida.

Entre o abraço quente, Bianca fecha os olhos satisfeita, sentindo o cheirinho característico dele.

O francês não consegue se conter e a chama para um beijo intenso ao tocar em torno da mandíbula dela. Ao mesmo tempo que acaricia atrás da cabeça, as costas até chegar na cintura, proporciona um imenso desejo entre ambos.

A garota não consegue pensar em mais nada a não ser o momento, e entrega totalmente seus lábios.

- Estava me esquecendo do seu beijo de boa noite, mon amour.

- Uau, e que beijo de boa noite! - responde ainda meio zonza - Seu beijo é o melhor do mundo!

Ele ri antes de abraçá-la novamente para tentar dormir. Poucos minutos depois, ela se manifesta em um sussurro.

— Julien...

— Hm? Que foi, ma chérie? — responde com uma voz sonolenta.

— Quero fazer aquelas coisas... Igual fizemos aquele dia, lembra?

— Tem certeza, meu bem? Você não está chateada?

— Estou, mas... isso irá me fazer relaxar, e...

Ele se ergue e levanta seu tórax para olhar o rosto dela, que aproveita e envolve seus braços em volta dele.

— Por que você não disse isso antes? — sorri travesso enquanto ela, tira devagar a blusa que ele usa. Pequenos arrepios percorrem a pele de Bianca quando Julien beija seu pescoço, e fecha os olhos, desfrutando da sensação.

Ela responde ao sorriso travesso e desliza suas mãos suavemente pelas costas dele. O desejo entre eles é palpável, e ambos sabem o que querem naquela noite. Julien beija seus lábios com paixão, e Bianca corresponde com fervor.

Com movimentos carinhosos, eles se desfazem das roupas, revelando a beleza de seus corpos entrelaçados. O toque é suave, mas carregado de paixão, e eles exploram um ao outro com um desejo intenso.

Pela manhã, Julien é o primeiro a acordar, por causa do sol da janela que bate em seus olhos. Mal consegue acreditar que Bianca está entre seus braços e com a cabeça encostada em seu peito. Ele leva então sua mão para acariciar os cabelos dela, fazendo-a acordar, tranquila.

Com serenidade ela levanta a cabeça para olhar o rosto dele entre suas carícias.

- Bom dia...

- Bom dia. Dormiu bem?

- Sim, e você?

- Eu dormi é feliz com você aqui. - Beija a testa dela com carinho. - Pode ficar mais um pouquinho na cama, vou passar um café.

Assim que seu namorado se levanta, Bianca espreguiça-se e volta a pensar em Bruna, então decide o que fazer.

Depois do café, eles vão até a casa de Bianca. Internamente, ela torce para que Bruna tenha ido embora, mesmo sabendo que as chances são poucas. Não quer pensar assim, sabe que é egoísmo, mas seu coração ainda sofre com as coisas do passado.

Abre a porta com cuidado e então percebe a ausência da caçula.

- Onde está Bruna?

- No quarto - respondem em uníssono suas amigas, enquanto tomam café.

Bianca entra no cômodo e encontra sua irmã sentada em sua cama, de cabeça baixa. Com um olhar rápido, ela encara Bianca e volta a baixar sua cabeça.

- Vamos fazer assim, Bruna: vou perguntar para Coralie se ela tem algum lugar vago por aqui. Você vai arranjar um emprego e juntar dinheiro para ir para onde quiser, de preferência bem longe de mim - diz Bia, ríspida, e sai do quarto em seguida, sem dar a chance para que a irmã conteste.

Julien está de pé encostado na parede perto da porta da entrada. Quando a vê, indaga-lhe com o olhar.

- Vou dar uma colher de chá, mas não a quero perto de mim. Do jeito que é, corre o risco de estragar tudo o que conquistei até agora.

O francês reage com espanto diante das palavas de sua namorada, enquanto Bruna vem logo atrás da irmã, com uma carinha de dó que mataria qualquer um.

Olhando para a cunhada, Julien a cumprimenta com a cabeça. Deslumbrada pela beleza do rapaz, a garota abre um sorriso e retribuí o cumprimento.

Cunhadinha tem cara de ser problema. Que bom que me apaixonei pela irmã certa. Sorri para si mesmo enquanto toma a mão de Bianca e deposita um beijo sobre ela.

- Não se preocupe, ma chérie. Eu estou aqui e tudo vai dar certo.

Glossário

✔️Soeur perdue — irmã perdida

✔️Avant première —  pré-estreia

✔️Vichyssoise — uma sopa fria de alho-poró, batata, creme de leite e caldo de galinha

✔️Salut, ma chérie — Olá, minha querida/meu docinho

✔️Merci, et que Dieu vous bénisse — Obrigado, e que Deus te abençoe

✔️Quoi? non non, jeune fille — O quê? Não não, mocinha.


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