Quarta - Parte 2
EMILY
-Só ainda não entendi por que vai passar a noite fora.- Leslie fala comendo a pizza que chegou a poucos minutos.
-Porque....sim.- pego meu casaco.
-Vai sair com alguém?- ela pergunta.- Ah meu deus, vai sair com Matthew?
-Eu...- respiro fundo e a encaro.- Sim, mas combinamos que você não...
-Ia contar para ninguém.- ela assente.- Eu sei.
-Então, tchau.- vou até a porta.
-Minha bebê está crescendo.- Leslie sorri e reviro os olhos abrindo a porta.
-Leslie!- grito.
-Ok, tchau.- ela dá tchauzinho.
Tento não sorrir enquanto estou caminhando pelo corredor, algumas meninas passam por mim, talvez indo para uma festa.
Quarta feira isso daqui não é muito movimentado, mas algumas pessoas vão para festas todos os dias.
Respiro fundo e coloco as mãos dentro do casaco, a noite está mais fria do que de costume e eu não trouxe luvas.
Vejo a caminhonete de Matthew e começo a me aproximar, eu estou tão nervosa que acho que vou tropeçar a qualquer momento.
Abri a porta e subo no carro, assim que a fecho sinto o cheiro de perfume masculino, mas daqueles bom, daqueles que você pensa até em usar só por ser bom.
Coloco a bolsa no chão e olho para Matthew, ele esta com o rosto apoiado no punho e uma das mãos no volante.
-O que?- pergunto.
-Você está bonita.- ele fala com aquela voz atraente que já o vi usar várias vezes.
-Sem essa.- mexi as mãos.- Não precisa ficar falando...
-A verdade?- pergunta.- Eu sou honesto, gata.
Ele começa a dirigir, coloco o cinto e passo a mão pelos meus cabelos os colocando para trás, respiro fundo com paciência.
-Não precisa ficar nervosa.- ele fala distraído.
-Sabe, quando fala isso, me deixa mais nervosa.- murmuro.
-Então...- ele para em um sinal.- Sobre o que quer falar?
-Eu não sei.- balanço a cabeça.
-Que tal sobre o que você fez hoje?- ele pergunta.
-Ah, quase nada.- falo indiferente.- Algumas aulas e o treino mais leve. E você?
-Meu professor gripou e ainda não encontraram um temporário.- ele explica.
-Você deve estar adorando isso.- sorrio.
-É, sempre quis que um velho adoecesse.- ele ri.
-Ouvindo agora pareço uma idiota.- tento sorrir.
-Você está andando muito tempo comigo.- ele brinca e eu vejo que estamos nos aproximando.
-Que eu me lembre, essa foi a melhor semana em muito tempo.- informo e ele estaciona.
-Algo eu estou fazendo certo.- ele sorri e desliga o carro.- Fique aí.
Ele sai e eu começo a pegar a bolsa, assim que foco na maçaneta do carro não preciso fazer nada, a porta abre e Matthew está ali.
-Até diria obrigada, mas você fez isso só para se sair cavalheiro.- começo a descer.
-Sei ser cavalheiro quando quero.- ele fecha a porta.- Abro portas, estendo casacos em poças, deixo o último pedaço de torta.
-Ah, que lindo.- sorrio enquanto ele fica ao meu lado.
Sinto a mão dele no meu lado e olho para baixo vendo nossas mãos, ele me puxa até às escadas e começamos a subir.
É um hotel chique, ele me puxa até a recepção e fala com um cara que parece conhecer ele, me pergunto quantas ele já trouxe aqui também.
O cara entrega a chave para ele e começamos a ir para o elevador, olho envolta tentando não perceber os olhares.
Matthew aperta minha mão e aperta no quinto andar, o elevador fecha e começo a me remexer ansiosa.
-O que foi?- ele de aproxima.
-Você já trouxe outras aqui?- pergunto e nos encaramos.
-Você quer que eu minta ou diga a verdade?- ele pergunta.
-Isso já responde.- sorrio.
Matthew nos aproxima e eu olho para ele, sinto sua mão na minha bochecha e deito levemente minha cabeça.
-Se me pedisse para mentir, diria que já tinha trazido muitas aqui.- ele sussurra.- Se me pedisse para dizer a verdade, diria que você é a primeira.
-Ah, é?- pergunto.
-Sim.- beija meus lábios levemente.
O elevador abre e começamos a andar pelo corredor, chegamos na frente do 506, ele abre a porta com o cartão magnético.
Assim que entramos tem vejo uma cama enorme e várias coisas decorativas, olho para a varanda e vejo a cidade de longe.
-É aqui que dorme quando os outros precisam da casa?- pergunto.
-Sim.- ele fecha a porta.
Coloco a bolsa em cima da cômoda encostada na parede e me abraço sem saber o que fazer naquele momento.
Matthew chega na minha frente e se aproxima, ele segura meu rosto e beija meus lábios lentamente, minhas mãos seguram o casaco dele.
-Posso tirar?- ele toca meu casaco.
-Pode.- assinto.
Ele tira meu casaco e coloca em cima da cômoda, ele volta a me beijar e passo meus braços pelos ombros dele.
Sinto as mãos dele começarem a tocar meus quadris e começamos a andar até a cama, mordo o lábio de Matthew e ele se afasta.
Matthew tira o casaco e segura minha nuca voltando a me beijar, levo as mãos até a camisa dele e começo a levantar a barra.
Ao tirar a blusa ele joga no chão, me afasto e o observo, já tinha visto ele sem camisa várias vezes, mas agora era diferente...
Meus dedos tocam levemente o abdômen dele e a mão dele entra pelos meus cabelos puxando minha cabeça para trás e me fazendo soltar um gemido.
Os lábios dele encostam no meu pescoço e fecho os olhos agarrando o cós da calça dele, Matthew me afasta e sorri.
-Apressada.- ele ri.
-Não diga para irmos devagar.- suspiro.
-É sua primeira vez, é para irmos devagar.- ele se aproxima e beija minha bochecha.
-Eu não quero ir devagar.- o encaro.
-Emily...
-Eu estou pronta.- começo a abrir o cinto dele.
Ele me distrai com um beijo e segura meu rosto enquanto me senta na cama, assim que ele se afasta eu tiro minha camisa.
Matthew passa o braço pela minha cintura e me deita, então fica em cima de mim apoiado pelos joelhos e pelas mãos.
Sinto os lábios dele no meu pescoço e fecho os olhos enquanto acaricio as costas dele, mordo o lábio quando ele começa a descer.
Matthew abre meu sutiã e joga no chão, é a primeira vez que eu realmente estou nua na frente de alguém, mesmo que seja só dá cintura para cima.
Coloco a cabeça para trás quando ele toma um dos meus seios na boca, solto um gemido quando sinto a língua dele passar pelo bico do meu seio.
Aperto as costas dele e remexo meu corpo, sinto a mão dele apertar meu outro seio e brincar com o bico.
-Matthew...- minha voz sai rouca.
-Está gostando?- ele sorri levantando a cabeça.
-Sim.- mexo a cabeça.
-Então vamos continuar.- ele beija minhas costelas.
Olho para baixo e meus olhos seguem ele descer com a trilha de beijos pelo meu corpo, umideço os lábios enquanto ele começa a puxar minha saia.
Ergo meu corpo e ele tira tudo até me deixar completamente nua, me apoio nos cotovelos e ele se curva sobre mim novamente.
-Pode parar quando quiser.- ele sussurra beijando meus lábios.
-Já está ficando repetitivo.- sorrio contra os lábios dele.
-Só quero que saiba.- ele acaricia minha coxa.
-Eu estou nervosa.- confesso.- Não sei o que fazer.
-Não precisa fazer nada.- a mão dele desce entre nós e sinto seus dedos em meu clitóris.
-Eu...- um gemido toma conta de mim e sinto o sorriso de Matthew.- Eu quero fazer alguma coisa.
Ele beija meus lábios de leve, fecho os olhos sentindo os dedos dele espalharem sensações pelo meu corpo como no carro.
Sinto os lábios dele de novo e abro a minha boca dando passagem, a língua dele disputa com a minha enquanto eu sinto os dedos dele acelerando.
Seguro seus ombros e os apertou enquanto meus quadris mexem no ritmo, o beijo começa a se intensificar e eu estou quase gozando quando ele morde meu lábio.
Eu simplesmente me acabo e sinto o orgasmo invadir meu corpo como uma explosão de sensações.
Ele desce os beijos até meu pescoço e sinto os dedos dele descerem, quando me dou conta ele está passando os dedos pela minha entrada.
Meu corpo congela e Matthew percebe isso, então tira a mão e as apoia ao lado da minha cabeça, abro os olhos e o encaro.
-Desculpa.- murmuro.
-Não precisa se desculpar.- ele sorri e levanta.
Penso que ele vai ir embora, mas vejo que ele apenas pegou uma camisinha, engulo em seco quando ele começa a abrir o cinto.
-Faça sozinha.- ele pede.
-Sério?- franzo as sobrancelhas.
-Sim, vai ajudar.- ele sorri tirando o cinto.
Abro minhas pernas e apoio os pés na borda da cama, o encaro enquanto começo a estimular meu clitóris.
Eu já fiz isso várias e várias vezes, sei como me dar prazer sozinha, mas nunca fiz isso na frente de um cara.
Logo não consigo mais prestar atenção nele quando começo a sentir tremores no meu corpo, acelero meus dedos e um gemido escapa de mim.
-Posso?- ele pergunta.
Vejo que ele já colocou a camisinha, sei que é muito brega de dizer isso, mas ele é enorme! É enorme e grosso, não sei como...
Mexo a cabeça afirmativamente e ele me puxa para o meio da cama e fica entre minhas pernas posso sentir ele tenso.
Nossos lábios se encontram e meus dedos acham um ritmo mais lento enquanto sinto ele roçar a cabeça do pau dele na minha entrada.
-Meu...- mordo o lábio.
-Está doendo?- ele pergunta.
-Não, não está.- o encaro.- Pode continuar.
Ele assente e então começa a penetrar, continuo estimulando meu clitóris e sinto uma queimação na minha garganta.
Sinto os beijos dele em meu pescoço e me ajudam muito a ficar mais relaxada enquanto ele penetra ainda mais.
Aperto o ombro dele e Matthew para levantando o rosto, engulo em seco e sinto meu rosto queimar.
-Está doendo.- ele percebe.
-Já foi tudo?- pergunto.
-Não.- ele tenta sorrir.
-Eu estou desconfortável.- me remexo.
-Que tal de uma posição diferente?- ele rola para o lado.
-Ok.- respiro fundo me levantando.
Passo uma perna por ele e mantenho meus quadris levantados enquanto começo introduzindo apenas o começo.
Fecho meus olhos e sinto meu corpo arder, mas as mãos de Matthew me ajudam com csriciam nos cantos certos.
Começo a descer meus quadris e olho para baixo vendo que estou chegando no meio, mordo meu lábio e sinto algo dentro de mim "romper".
Outra onda de queimação toma meu corpo e um gemido faz com que Matthew acaricie minhas costas.
-Olhe para mim.- ele pede e eu continuo de cabeça abaixada.- Olhe para mim, Emily.
Levanto meu olhar até ele e procuro seus olhos, assim que os encontro ele sorri e então me transmite algo bom.
Me curvo para beijar ele e Matthew pousa as mãos nas minhas coxas enquanto nos beijamos, aproveito isso para ir até o fim.
Assim que meu corpo se encontra com o dele eu abaixo ainda mais meu rosto e simplesmente deito em cima dele.
-Você está bem?- pergunta.
-Sim, eu só...- engulo em seco, até isso é difícil.
-Sabe no que estou pensando?- ele sussurra nos meus ouvidos enquanto afasta meus cabelos.
-No que?- não evito sorrir.
-No gato feio e pelado que minha avó tinha.- ele ri e eu começo a rir também.
-Por que está pensando no gato da sua avó?- pergunto.
-Porque é assim que eu faço para não gozar enquanto estou dentro de você.- ele morde minha orelha.
-Obrigada.- volto a me levantar e sinto ele me preenchendo, agora não mais cheia de dor.
-Pronta?- ele pergunta.
-Sim.- assinto.
Apoio minhas mãos no peito dele e começo movimentos leves e não tão arriscados, coloco minha cabeça para trás ouço um gemido de Matthew.
Minha boca abre em um gemido silencioso e começo a subir e descer mais rápido, ouvindo o som do choque entre nossos corpos.
As mãos de Matthew vão até meus quadris e ele começa a estocar também, isso faz com que meus gemidos se tornem mãos altos e com mais intensidade.
Matthew aperta minha bunda e abaixo minha cabeça sentindo que estou perto de gozar, olho para Matthew e ele está com uma expressão concentrada.
-Matt...- meu corpo arqueia e eu sinto ele penetrar lá no fundo bem quando meu orgasmo chega.
Meu corpo falha e não confio em minhas pernas, ele me deita no peito dele e deixa meus quadris parados enquanto continua estocando.
Fecho meus olhos e viro meu rosto beijando o maxilar dele, ouço um gemido de Matthew e meu corpo arrepia quando ele solta um ruído ainda mais masculino assim que goza.
Ele dá mais duas estocadas depois e então ficamos parados, sentindo apenas a respiração um do outro.
Ouço o coração dele bater e sinto as mãos dele acaricando minhas costas,e ele vira o rosto e sinto seus lábios na minha bochecha.
-Puta merda, Emily.- ele sussurra.- Você está me deixando ainda mais viciado.
Eu começo a rir e saio de cima dele, Matthew se remexe na cama e eu o vejo tirar a camisinha e jogar no lixo.
Viro de costas e ele logo se encaixa de mim, sinto seus braços me abraçarem e me ajeito com ele sentindo seu rosto em meus cabelos.
Nossas pernas formam um emaranhado e sorrio quando sinto a respiração dele na minha nuca, ficamos em silêncio e ele nos cobre.
-E então?- pergunta.
-Não tenho nenhuma reclamação.- murmuro.
-Sério? Só isso?- ele pergunta se apoiando no braço que não está apoiado na minha cintura.
-É...
-Eu dou a você o melhor sexo...
-Melhor sexo?- pergunto me virando.- Nem sei se é bom, você é meu primeiro.
-Ai, essa doeu, gata.- ele se joga na cama.
-Desculpa.- sorrio abraçando ele e apoiando meu queixo levemente em seu peito.- Foi o melhor sexo que eu já tive.
-Agora não vale mais.- ele faz bico.
-Eu acho que temos que ir de novo.- falo e ele me encara com um sorriso indecente.- Só para ter certeza.
-Só para ter certeza.- ele sorri ficando em cima de mim.
-Calma.- eu saio de baixo dele e me levanto.
-Como você pode estar de pé?- ele cai deitado na cama e puxo o lençol.
-Onde estão as camisinhas?- pergunto.
-No bolso da jaqueta.- ele aponta.- O do zíper.
Abro o zíper e vejo várias camisinhas, olho por cima do ombro e ele sorri mexendo os dele, reviro os olhos e pego uma.
-Pegue três.- ele pede.- Só por precaução.
-Claro.- pego mais duas.
Volto para a cama e deixo as camisinhas na mesinha ao lado da cama, ele me puxa para junto dele e fica em cima de mim.
Não estou sentindo mais dor, mas acho que isso tudo vai virar contra mim amanhã, mas é só amanhã, então...
Vou aproveitar bem a noite.
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