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Implicância

MATTHEW

Drews precisou redolver um problema, ou melhor a merda que Spencer fez, como ele mesmo chamou.

Então eu tive que ficar com Emily, ela está no quarto, arrumando a mala para ficar uma semana, e eu estou sentado no sofá do dormitório.

Ainda bem que não tive que vir para cá, os dormitórios eram bons e tudo mais, mas era muito melhor ter uma casa.

Drews, Spencer e eu pagavamos a casa, como eu dava a maior parte podia ficar com a suíte presidencial, e também por ser capitão, eles foram obrigados a ceder.

Lembro que o dinheiro com que eu pago minhas coisas é do meu pai, e tudo isso é uma merda, por que me faz de algum jeito ficar preso a ele.

Porém tenho uma carta na manga, até o final do ano eu não vou ter mais que ficar devendo coisas a ele, vou esfregar na cara dele que...

-Pronto.- Emily coloca uma bolsa enorme no chão.- É melhor irmos logo, Patch tem amigos aqui.

-Ok.- falei baixo enquanto pegava a bolsa dela.

Emily pegou as chaves e então fechou a porta atrás de mim, passamos pelos corredores e recebíamos olhares curiosos.

Geralmente quando eu andava com uma mulher tinha sexo envolvido, então eles deviam pensar que eu devia estar pegando a mini Drews.

Eu não ligava para o que pensavam, Drews sabia que eu nunca faria isso, e sabia que isso nunca iria acontecer.

Tinham várias garotas na universidade e fora dela, podia ficar longe de Emily Drews, e de repente uma parte idiota e masculina acendeu no meu cérebro.

Ela era como uma fruta proibida, porém uma fruta ácida e respondona, mesmo assim ela era proibida, e isso me deixava...interessado?

Não, não estava interessado, ela era a irmãzinha do meu melhor amigo, irmão de alma, não faria isso com ele.

Apesar de não ter irmãs, sabia que ele nunca faria isso, e eu também tinha que honrar nossa primeiro regra.

Olhei para o lado e vi Emily, a maquiagem cobriu bem, mas não conseguia olhar para ela sem ver aquele roxo enorme em seu olho.

Patrick Adams era um filho da puta, hoje mais cedo eu tive que usar tudo para não afundar a cara dele no chão.

De alguma forma isso tinha me feito lembrar de coisas que eu não queria lembrar, tinha afastado tudo isso e não queria tocar lá.

Abro a porta traseira da caminhonete e coloco a bolsa dela ali, observo ela entrar no banco do passageiro e fechar a porta.

Dou a volta e entro, assim que coloco a chave na ignição ela termina de colocar o cinto, e quando percebo, um grupo de pessoas olha para nós.

O que você pensaria quando visse um cara e uma mulher entrando em um carro com uma mala?

Decidi não pensar muito nisso e comecei a dirigir, as Repúblicas eram perto do dormitório, então eu não precisava acelerar a caminhonete.

Algo começa a vibrar e Emily pega o celular, olho de soslaio quando vejo o nome de Patrick, ela hesita e olha para o celular.

-Não devia atender.- falo.

-Não precisa fingir se importar.- ela desliga.

-Com certeza não, mas não estou fingindo.- balanço os ombros.

-Tem certeza que não quer mudar sua resposta?- ela levanta as sobrancelhas.- O famoso astro do vôlei se importando com uma pobre menina?

-Bem, você não é uma pobre menina, você é irmã de Drews, então você é quase um homem pra mim.- expliquei.

-Nossa, Anderson, você sabe deixar uma garota confortável.- ela sorriu amarga.

-O que estou dizendo é que sou quase obrigado a me importar com você.- tento me ajeitar.

-Está piorando a situação.- ela olhou para a janela.

Desacelerei no sinal e ficamos parados, virei o rosto e foi meu maior erro, Emily estava com uma blusa decotada e seus seios estavam quase pulando para fora.

Limpei a garganta e voltei a olhar para o sinal, já não deveria ter ficado verde? Por que estava demorando tanto?

-Merda.- ela estala a língua quando Patrick liga de novo.

-Me dê essa bosta.- pego da mão dela.

-Matthew!- ela grita.

Não sei como me sinto quando ela me chama pelo nome, ninguém nunca me chama pelo nome, isso é...estranho e bom.

Guardo o celular no bolso da minha calça e ela bate as palmas da mãos nas coxas, o sinal abre e eu começo a ir.

-Vou ficar oficialmente responsável pelo seu celular.- ofereço.- Nem precisa se preocupar.

-Eu não pedi uma telefonista.- ela revirou os olhos.

-É uma pena, gata, agora tem.- um sorriso divertido toma meus lábios.

-Sério, cara?- ela bufa.

-Sim, de nada.- começamos a nos aproximar.

Emily se inquieta e um sorriso toma meus lábios ao ver que ela está com raiva, deixar ela com raiva pode ser legal.

Estacionei em frente a garagem e comecei a sair, Emily bateu a porta e chegou antes de mim para abrir a porta.

Observo ela colocar  a bolsa no ombro e com teimosia andar até a porta da frente carregando tudo sozinha.

Balanço meus ombros e fecho a porta, caminho distraidamente até a porta e vejo que Spencer estava deitado no sofá, ele parece horrível.

-O que aconteceu?- pergunto.

-Gina terminou com ele.- Drews observava a irmã passar e subir.- O que você fez?

-Nada.- balanço os ombros.- Que merda, hein, cara.- falo para ele.

Spencer murmura algo contra o travesseiro e percebi que não entendi nada que ele falou, por isso tento animá-lo.

-Vamos sair hoje.- falo.

-Não.- ele rosna.

-Nada de não!- bati nos ombros dele.- Eu sou o capitão, eu mando, vamos sair hoje.

-Caralho, Anderson.- ele tampa os ouvidos.

-Nada de desanimação.- levanto e encaro Drews.- Não é?

-Com certeza.- ele estava se divertindo.

-Agora levanta dessa poça de merda e vai tomar um banho.- chuto o sofá e ele se remexe.- Bora, Spencer!

Com um olhar assassino ele levanta e então sobe as escadas, por um minuto fico feliz, antes de ver Emily descendo as escadas.

-Pode me dar meu celular?- ela estende a mão.

-Você pegou o celular dela?- Drews me encara.

-Questão de segurança.- o encaro e depois olho para Emily.- E não.

-Eu marquei com Leslie no café, preciso dizer que vou chegar atrasada.- ela me encara.- Se não me der o celular eu vou chutar...

-Se pedir educadamente, talvez.- cruzo os braços.

Ela olha para Drews e ele apenas balança a cabeça indo até a cozinha, sabe que eu não vou ceder até ter o que quero.

-Você pode, por favor, me dar meu celular, por favor?- ela pede.

-Pedindo com tanta educação.- tiro do bolso.- Cinco minutos.

Ela revira os olhos e começa a digitar uma mensagem de texto, seus dados são rápidos e ágeis e isso me faz imaginar onde mais eles são...merda.

Balanço a cabeça e ela desliga o telefone estendendo ele para mim, observo a marca roxa em seu pulso também.

-Antes de sairmos eu dou para você.- aviso.

-Claro.- ela começa a subir as escadas como se a casa fosse dela.

Isso me deixa levemente incomodado, em uma semana garotas gostam de mudar tudo na casa, a decoração, os lugares de tudo...

Por isso não gostava de viver com garotas, sempre tinha um toque delas na casa, mas nessa casa não teria.

-Obrigado por concordar comigo.- Drews fala da cozinha.

-Não precisa agradecer.- me volto e pego uma cerveja.- Na verdade, precisa, indo hoje.

-Não perderia por nada.- ele passa por mim e começa a rir.

Spencer e Gina sempre estão brigando pelos cantos, logo ele vai estar cheio de amores para cima dela.

Mas tenho que aproveitar a solteirice do meu amigo, afinal eles dois são os melhores companheiros de porre.

𖣘

EMILY

Termino meu banho e enrolo a toalha no meu corpo, solto meus cabelos e observo o banheiro que eles compartilham.

E até que limpo, Patch sempre tinha uma cueca jogada ou pasta de dente na pia, eles pelo menos arrumavam e limpavam.

Termino de me secar e coloco a toalha estendida enquanto começo a vestir a calcinha de renda, não me julgue.

Leslie tinha colocado todas as calcinhas confortáveis para lavar, isso queria dizer que eu só tinha renda e langerie.

Passo o sutiã pelos meus braços e tento encontrar o fecho, as vezes eu faço isso de primeira e as vezes demora.

Ouço um ranger e estou concentrada demais para prender, mas quando olho para o espelho e vejo Matthew...

-Quer uma ajudinha?- ele sorri safado.

-Você não consegue bater na porta?- pergunto com raiva.

-Você não trancou.- ele se defendeu e prendeu meu sutiã.- De nada.

-Sai daqui, seu idiota.- empurrou ele enquanto ri e fecho a porta.

Sinto minhas bochechas ficarem vermelhas igual a um pimentão, meu rosto parece queimar, e apesar de eu ter tomado banho, meu corpo aquece.

Volto a me vestir e rapidamente passo o short de malha pelas pernas e um moletom vermelho de Havard.

Abro a porta e ele está sorrindo encostado na parede, revirou meus olhos e começo a passar por ele, mas a mão grossa e enorme envolve meu braço facilmente.

-Vermelho combina mais com seu tom de pele.- ele fala perto do meu ouvido e eu não sei o que falar.

-Como?- pergunto.

-Renda.- ele fala simples.- Vermelho, sim. Preto, não.

Pisco e ele me solta dando uma risada rouca e casual enquanto entra no banheiro, fico parada igual uma idiota.

Ele só que me deixar desconfortável, está tentando me irritar e está conseguindo, por isso eu apenas sigo em frente.

Abro a porta do quarto de Josh e ele está dormindo na cama, o coitado não quis que eu dormisse no sofá.

Me sinto culpada e fecho a porta lentamente, então vou até lá embaixo e vejo Spencer completamente destruído.

Sento ao lado dele e observo seu rosto cansado quando ele bebe um pouco da cerveja, pelo menos ele tomou banho.

-Por que você, mulheres, são tão cruéis?- ele pergunta.

-Eu não falo por todas as mulheres.- murmuro.- O que houve?

-Ela terminou comigo, só por que eu não queria ir com ela pra Nova York passar o final de semana.- ele suspirou.

-Bem...- respirei fundo e encarei a tv.- Talvez ela tivesse algo para te dizer e estivesse esperando para dizer em Nova York.

-Eu...- ele me encarou.- Eu não pensei nisso.

-Claro que não.- falei em tom de quem fala homens com um revirar de olhos.- Já tentou ligar.

-Não, ela está me ignorando.- ele bufa.

-Espere ela chegar da viagem, então.- balanço os ombros.- Ouça o que ela tem a dizer e diga que não teve a intenção de magoá-la.

Ele me observa e parece esperançoso que isso de certo, então ouvi algo na escada e sei que não pode ser Josh.

-Vá dormir um pouco, Spencer.- Matthew fala chegando e ficando na frente da TV.

-Sim, senhor.- ele suspira levantando.- Obrigado pela dica, mini Drews.

Tento esconder o sorriso quando ouço o apelido e assinto pelas palavras, ele começa a subir as escadas.

Encaro Matthew, ele estava na frente da TV, levanto as sobrancelhas e ele da a volta na mesinha de centro.

Fico tensa quando ele senta ao meu lado e pega o controle no braço do sofá, olho para TV e observo ele procurando algo para assistir.

-Tem certeza que quer ir para o café?- ele pergunta.- Patrick pode estar lá.

-É provável, já que é um café universitário.- falo óbvia e ele me observa.

-Ódio as vezes tem outro significado, gata.- odeio e gosto quando ele me chama assim.- Tem certeza que não esconde um diário embaixo da cama e escreve nele sobre mim?

-É só ódio mesmo, gato.- rebato e ele me encara surpreso.- Mas eu tenho um diário, e escrevo sobre você sim, pensando nas formas de matar você enquanto dorme.

Um sorriso toma os lábios dele, um sorriso travesso como se fosse uma criança e tivesse aprontado com os pais.

-Essa doeu, mini Drews.- ele toca o coração.

-Era para doer.- faço biquinho.- Você tem uma TV no seu quarto, me deixe com essa.- pego o controle.

-Eu topo assistir tudo que você quiser.- ele coloca as pernas estendidas apoiadas na mesa e os braços atrás da cabeça.- Só para ficar nessa onda de implicação.

-Você não cansa de ser idiota?- pergunto mudando de canal.

-Não, eu canso de ser bonito.- ele suspira.- É muito peso para suportar.

-Junto com o peso da ignorância, não é?- faço uma voz de pena.- Que fardo.

-Sorte que eu tenho você para dividir esse peso.- ele sorri encantador para mim.

-Extremamente encantador.- balanço a cabeça.- As meninas devem cair aos seus pés quando fala assim.

-Todas caem.- ele se gaba.- Menos você.

-Deveria piscar e sorrir para o elogio idiota que acabou de fazer?- levanto as sobrancelhas.

-Não, você é um homem.- ele aponta para as escadas.- Drews e eu estabelecemos isso.

-Fico feliz em saber que minha cirurgia de mudança de sexo foi bem sucedida.- murmuro parando em um canal de confeitaria.

-Por Deus, mini Drews, não mude nada.- ele fala desesperado e um sorriso toma meus lábios.- Quer dizer...- ele balança os ombros fingindo indiferença.- Você decide.

Com uma risada curta volto a olhar para a TV e olhando para aquelas pessoas competindo para ver quem cozinha melhor.

Alguma coisa na minha cabeça ficava dizendo "cuidado, ele é mulherengo." e eu também não era burra, claro que não deixaria ele fazer nada comigo.

Só gostava do jeito como implicava com ele e estava tudo bem, por que ele podia implicar comigo de volta.

A semana passaria rápido e estaria de volta com a minha vida normal o mais rápido possível, sem Matthew e sem ninguém me chamando de "mini Drews".

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