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EMILY

Minha aula termina e desço as escadas, estou procurando meu celular para telefonar para Leslie e perguntar se ela quer ir tomar um café.

Mas assim que passo pela porta sou surpreendida por Patrick, ele se aproxima e então vejo os dois copos de café.

-Não.- falo logo enquanto ando.

-Emily, podemos conversar como dois adultos?- ele me oferece um café.

-Não, por que aparentemente você é uma criança.- pego meu celular.

-Você que está parecendo uma criança, fica me ignorando.- ele joga os cafés no lixo.- Emily...- ele pega o celular da minha mão.

-Que merda, Patrick.- bufo parando.- Pare de agir assim, nós terminamos, fim.

-Não é o fim para mim.- ele se aproxima.- Você disse que eu seria o seu primeiro...

-Isso foi antes de você dar a porra de um soco em mim.- rosnou baixo as palavras.- Me devolva o telefone.

-Não até conversar comigo.- ele fica calmo.- Eu te deixo no dormitório.

-Eu não vou para o dormitório....

-Ótimo, podemos ir para a minha casa.- ele sorri e eu revirou os olhos.

-Me dê o celular, Patrick.- estendo a mão.

-Não dou o celular até conversarmos!- ele grita e todos olham para nós.

Me sinto envergonhada e sem graça, minhas bochechas queimam e eu sinto que todos estão observando nossa cena agora.

Quero sair correndo dali mas minhas pernas não reagem, ele então se aproxima e começo a entrar em pânico.

Patrick começa a me puxar e parece que minha voz e meus movimentos somem, pisco tentando gritar ou socar a cara dele.

Ele me puxa e eu ando sem querer andar, vejo que estamos nos aproximando do carro dele e o pânico dentro de mim cresce.

Por um minuto acho que vou entrar no carro dele, até sentir outra mão agarrando meu pulso, Patrick para olhando para trás e bufa.

-Anderson.- viro a cabeça e vejo Matthew.

-Seu irmão disse que precisava de carona.- ele me encarou.

-Ela vai comigo, não se preocupe.- Patrick me puxa, mas Matthew continua segurando meu pulso.

-Ela não parece querer ir com você.- Matthew sorri com raiva e vê que meu celular está com Patrick.- Devolva o celular e solte ela.

-Ela não é sua namorada, Anderson, caía fora.- ele fala com raiva e me puxa com mais força.

Matthew não espera por isso e sem querer me solta, Patrick começa a me puxar mais rápido e respiro fundo contendo o choro.

-Ei, idiota!- Matthew grita.

Patrick olha para trás e Matthew soca ele, o fazendo cair no chão e largar meu celular, pisco tentando falar algo.

-Isso é pelo que fez a ela.- Matthew fala baixo e pega meu celular.- Dá próxima vez coloco o time inteiro para dar uma surra em você, seu mimadinho.

Matthew agora está me levando até a caminhonete, lágrimas já descem meu rosto e ele percebe isso.

Abre a porta do carro e eu subo sem dizer nada, ele dá a volta e entra, logo estamos nos movendo pelo estacionamento.

Meu senso emocional está abalado, não consigo pensar direito, não consigo fazer nada a não ser ficar calada e com o olhar fixo.

-Emily.- Matthew me chama.- Emily, ele fez algo?- pergunta preocupado.- Emily, pelo amor de Deus.- ele para o carro em um acostamento afastado.

Sinto as mãos dele segurando meu rosto e os dedos dele limpam as lágrimas que descem, vejo o verde dos olhos dele e os observo.

-Só mexa a cabeca para eu saber que está me ouvindo.- eu faço o que ele pede.- Bom.- ele sorri.- Vamos comer algo e você me conta o que aconteceu. Ok?

Balanço a cabeça de novo e ele assente satisfeito, ele volta a dirigir e começo a pensar que não há o que dizer sobre aconteceu.

A verdade é que nada demais aconteceu, nem sei por que estou tão abalada, não sei de foi por causa do grito ou das várias pessoas que agora sabem que Patrick gritou comigo.

Sei que amanhã vai estar todo mundo falando sobre isso, e com certeza vão estar falando sobre o soco que Matthew deu em Patrick.

Ele estaciona em frente a uma lanchonete mais afastada da universidade e saímos do carro, consigo me mover melhor agora.

Sentamos em uma mesa mais afastada e perto da janela, eu apoio meus braços na mesa e olho para o parque que tem do outro lado da rua.

-Boa tarde, o que vão querer?- a garçonete coloca o cardápio na mesa.

-Eu quero um hambúrguer, batata frita e um refrigerante grande.- Matthew pede casualmente.- Emily?

Fico calada e ele pede uma água para mim, percebi que minha mão está tremendo e ele logo segura uma das minhas mãos.

-O que aconteceu?- pergunta calmo.

-Eu estava na aula.- pisco o encarado.- Não foi nada grave, apenas conversamos, ou melhor...ele queria conversar.- balancei a cabeça.- Eu não podia ir embora por que ele tinha pegado meu celular.

-E o que fez você ficar assim?- o dedão dele acaricia as costas da minha mão.

-Ele gritou comigo na frente de todos.- murmuro e sinto lágrimas.- Sei que é idiota...mas isso me atingiu....

-Não é idiota, nem um pouco idiota.- ele aperta minha mão.- Agora está tudo bem.

-Está?- pergunto.- Ele não vai parar de me seguir...- explico.

-Acho que ele vai dar uma folga por enquanto.- ele fala enquanto me observa.

Eu assinto e encosto meu corpo no assento acolchoado, ainda estamos de mãos dadas, o dedão dele acaricia as costas da minha mão de forma calmante.

-Você lembra de ontem?- pergunta e eu o encaro.- Do que falamos no carro?

-Não.- minto e ele sorri.- Sim.

-Realmente queria que fosse seu primeiro ou estava só bêbada demais?- pergunta e eu olho para a janela.

-Não sei...- penso.- Acho que naquela hora achei que se você fosse meu primeiro eu não teria que me preocupar em ser ruim.

-Então acha que eu sou bom de cama mesmo.- ele sorri galanteador e tiro a mão dele.

-Só se você for ruim e pagar para as meninas falarem que é bom.- sorrio com raiva.

-Ah, gata, nem tente mais, você já se entregou.- ele me observa.

-O que você vai fazer? Espalhar por aí que eu quero transar com você? Que queira que seja meu primeiro?- franzo as sobrancelhas.

-Nunca faria isso.- ele fala sério.- Mantenho em segredo as coisas que são boas.- ele pisca e eu revirou os olhos.

-Só esqueça, ok? Eu estava bêbada demais.- balanço a cabeça.

-Mas se eu falar que estaria disposto a satisfazer seu....desejo?- ele pergunta.- O que você diria?

-Diria que está louco e perguntaria onde estão as câmeras.- coço a sobrancelha.

O pedido chega e eu bebo um pouco da água, Matthew toma um pouco do refrigerante e recomeça a falar.

-Vamos, gata, no seu inconsciente você sabe.- ele murmura.

-Está mesmo se oferecendo para tirar minha virgindade?- falo com cuidado e ele come uma batata.

-Perderia com o melhor.- ele sorri e eu quase rio.

-Hilário.- murmuro.- Até acreditaria se eu não fosse irmã de Josh.

Ela fica sério por um momento e então coloca outra batata frita na boca, observo que ele está pensando em algo.

-O que você quer fazer?- ele pergunta.

-Eu quero que você pare de brincar com minha cara.- o encaro e ele sorri.

-O que você quer fazer, gata?- ele pergunta de novo.

O encaro e me pergunto se seria tão ruim perder minha virgindade com Matthew Anderson, me pergunto se isso era ruim.

Lembro da amizade dele com Josh, não seria eu quem iria destruir a amizade deles, mas Matthew estava se oferecendo...

Já tinha escutado milhares de vezes que ele era bom de cama, então de alguma forma seria garantido que minha primeira vez não seria ruim.

Observo o olhar voraz dele e percebi que ele está mesmo empenhado em fazer isso, me remexo na cadeira e então suspiro.

-Eu quero fazer isso, se você quiser.- admito.

-Então vamos fazer.- ele fala simples.

-Sério? Simples assim?- pergunto surpresa.

-Simples assim.- ele assente.

-Sem nem mesmo pensar?- minhas sobrancelhas se franzem e ele ri.

-Que pensar mais alguns minutos?- pergunta.

-Não.- balanço a cabeça.- E você?

-Não.- ele fala decidido.

-Então....ok.- não sei como reagir a isso.

Ele come mais algumas batatinhas e dá uma mordida no hambúrguer, é para falar mais alguma coisa ou é só isso?

Eu estou tão confusa, ele realmente quer fazer risso ou é apenas uma pegadinha?

Por que ele se ofereceu assim, que eu saiba ele não me suportava, o que mudou em uma semana? O que ele quer comigo?

Não tenho que pensar muito, ele limpa as mãos no guardanapo e eu bebo mais um picolé da água tentando não parecer em dúvida.

-Não dá para ser amanhã por causa do jogo, com certeza vai estar cansada e não vai aproveitar nada do que vou fazer.- isso me faz corar e ele sorri.- No domingo?

-Pode ser.- balanço a cabeça indiferente.

-Ok, você diz que vai sair com Leslie e entra em um táxi, vai até a esquina e vou estar esperando você com a caminhonete.- ele explica.

-Espere, você planejou?- pergunto e ele ri.

-Claro que não, isso seria loucura.- ele suspira.- Vou reservar um quarto no hotel e pronto, simples assim.

-Simples assim.- murmuro e ele me encara.

-Tem certeza que quer fazer isso?- pergunta mais uma vez.

-Sim.- o encaro decidida.

-Pode desistir a qualquer hora.- ele explica.- Sem pressão.

-Quando você fala "sem pressão", sempre há um pouquinho de pressão.- explico e ele ri.

-Bem, não comigo, gata.- ele explica.

-Realmente vamos fazer isso?- pergunto.

-Tudo depende de você.- ele balança a cabeça e respiro fundo.- Mas sim, se você quiser, sim.

-Ok, então.- assinto.

Não sei por que me sinto mais relaxada, pego um pouco das batatinhas dele e Matthew sorri enquanto como distraída.

Só iríamos fazer isso uma vez, Josh não iria saber e ninguém nunca mais tocaria no assunto, só uma vez e pronto.

E não sentimos nada um pelo outro, então seria mais fácil esquecer de tudo, ou pelo menos deixar de lado o que acontecesse.

Depois que passasse domingo tudo voltaria só normal, eu iria continuar minha vida e ele com a dele, não é?

Matthew era mulherengo, ele nunca tinha namorado na vida inteira e muito menos gostado de uma garota.

Para ele eu seria apenas mais uma transa, teria que tratar isso assim também, e seria bom que eu não sentisse nada por ele, por que eu não sinto.

Seria fácil e casual, apenas isso.

𖣘

MATTHEW

Horas depois eu estava me perguntando o que eu tinha feito, eu realmente tinha me oferecido a tirar a virgindade de Emily?

E agora não tinha como voltar atrás....Não, espere, eu não queria voltar atrás, acho que isso era um problema ainda maior.

Eu queria realmente fazer isso, eu já tinha até pensado no hotel que reservaria, estava empenhado em fazer isso.

Termino de vestir a camisa e pego meu casaco junto com a bolsa de treino, é o último dia antes do jogo de Maine, e esse jogo é importante.

Saio do vestiário masculino e vou em direção a segunda quadra, vejo Drews sentado em uma das cadeiras das arquibancadas vendo Emily jogar.

Sento ao lado dele e vejo Emily animando o time enquanto o adversário saca, olho para Drews de novo.

Sinto como se estivesse traindo a amizade dele, mas Emily quer aquilo, e eu também quero, não posso deixar de ter isso por causa dele.

Olho para a quadra com o grito vitorioso e vejo uma das meninas, Clarisse, batendo na bunda de Emily em aprovação.

Nunca entendi essa comemoração de bater na bunda, mas gostava de bater na bunda e não era nem um pouco contra.

Emily ri quando uma das meninas diz algo e ajeita a blusa que está um pouco para cima, observo ela mexer os pés enquanto espera a bola.

Não sei por que acho esse toque nervoso algo interessante nela, quando ela faz isso meu cérebro simplesmente fala no fundo "fofo".

Não consigo deixar de pensar em domingo, e a única coisa que sei é que não tenho experiência com isso.

Mas sei que alguém do meu time pode ter, e sei exatamente quem é, Smiths é o cara mais sentimental que já vi.

Amanhã vou pedir alguns conselhos depois do jogo, ele nem vai saber que é com Emily que estou pretendendo ficar.

Por um lado me sinto mal em estar enganando Drews, mas por outro lado fico animado, por que percebi que quero muito transar com ela.

Vou tentar ao máximo fazer com que isso seja bom para ela, fico a observando jogar e vejo ela revirar os olhos quando o juiz não marca o toque de rede da outra adversária.

Já vi Emily brigar com o adversário de sair no tapa no meio da quadra, ela foi expulsa do jogo e levou tanto grito de Drews que fingiu não estar mais ouvindo.

Observo aquela garota e não percebo como nunca anotei antes, como nunca notei o sorriso doce ou o olhar gentil.

Ou como nunca percebi o quanto ela é esforçada, e nem o quanto se esforça para ser melhor e melhor.

Como eu nunca tinha percebido Emily Drews? Como sequer podia conseguir olhar para outra garota depois de conseguir vê-la?

Coloquei na minha cabeça mesmo assim que era só uma transa casual, não envolveria sentimentos ou relações.

Tudo aquilo era apenas um favor, Emily e eu sairíamos ganhando alguma coisa, ela não gostava de mim e nem eu dela.

Isso seria fácil, mas por que no fundo da minha cabeça eu não queria que fosse tão fácil assim? Por que eu queria algo mais?

Por que eu queria continuar dormindo agarrado com ela? Ou sentindo o cheiro de jasmin em seus cabelos? Ou ouvido aqueles insultos?

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