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Eu Não Sou Assim

MATTHEW

Drews bate na porta e ouvimos alguns passos lá dentro, coloco as mãos dentro do bolso enquanto estou encostado na parede.

Achei melhor que não viessem muitos, então é apenas Drews, eu e Spencer, estamos apenas querendo ver o que Patrick tem a dizer.

Ouvimos a tranca e então a porta abre, Patrick percebe que e tarde demais quando vê nós três parados em frente a sua porta.

-Adams, podemos entrar?- Drews sorri entrando antes mesmo dele responder.

-O que estão fazendo aqui?- ele pergunta quando Spencer entra.

-Ouvimos algo estranho, e viemos aqui ver se era verdade.- paro na frente dele.- Vai querer dizer a verdade para nós.- fecho a porta atrás de mim.

-Qualquer coisa que Emily disse, é mentira.- ele tenta explicar.

-Está chamando minha irmã de mentirosa?- Drews pergunta e Patrick vê que falou a coisa errada.

-Ela pode ter ouvido errado.- ele murmura mais baixo.

-Vamos ver.- pego o ombro dele e o levo até o sofá.- Podemos conversar feito pessoas adultas. Não somos crianças para cairmos no soco, não é?- sorrio e ele assente rapidamente.

-Ameaçou minha irmã, Adams?- Drews senta na mesinha em frente ao sofá, olho a olho com Patrick.

-N-n-não.- gagueja.

-Pelo que ela me contou, disse que ia espalhar para todos do campus algo bem pessoal sobre ela.- Drews controla a raiva.- Iria fazer isso com a minha irmã?

-Não, de jeito nenhum.- ele balança a cabeça várias vezes.

-Não parece tão durão agora.- Spencer ri e eu não evito sorrir um pouco.

-Ela estava chorando muito, acho que não parecia estar mentindo.- Drews balança os ombros.- Vou deduzir que também não bateu nela a alguns dias atrás, não?

-Nunca bati em nenhuma mulher.- Patrick encara Drews.- Emily caiu, só isso.

Mentiroso filho de uma puta. É isso que ele é.

-Vou dar esse voto de confiança a você.- Drews suspira.- Mas não sem antes dizer o que vai acontecer com você se chegar perto da minha irmã ou espalhar algo sobre ela.

Drews levanta e agora eu assumo o controle, sento na frente de Patrick e vejo a fúria no olhar dele, então um sorriso me bem aos lábios.

-Sabe, meu pai tem muita influência em Havard, ele jogou muitos anos pelo time, sabia?- pergunto e ele assente.- O que você acha que fariam com você se eu disesse que me socou?

-Mas eu...

-Uma palavra minha e você nunca mais é aceito em nenhum esporte de Havard e nenhuma outra universidade.- falo mais sério.- Entende a gravidade disso?

-Sim.- ele assente.

-Então me diga o que você não vai fazer.- apoio os braços nos joelhos.

-Não vou olhar, encostar e contar nada pessoal sobre Emily.- ele engole em seco.

-Se não cumprir o que está dizendo o que acontece?- levanto as sobrancelhas.

-Você acaba com minha carreira antes de começar.- ele fala rouco.

-Viu, falei que ele não era tão burro.- olho para Drews.

-Que bom que estamos conversados.- Drews sorri indo até a porta.

Me levantei e quando estava chegando Patrick resmungou "Aquela vadia" na mesma hora eu preparei o soco e o acertei meu no queixo dele.

Patrick gritou de dor e eu subi em cima dele dando mais um soco, alguém agarrou minha camisa e me puxou até me colocar contra a parede.

-Calma, Matt.- Drews rosna para mim.

-Ele a chamou de vadia.- explico.

-Você o que seu...

-Combinamos sem briga.- Spencer trás nós dois de volta para a realidade.- Vamos, ele já entendeu o recado.

Spencer está puxando nós dois até o elevador, olho para minha mão e vejo que o nó dos meus dedos está um pouco machucado.

Nada demais, porém realmente tínhamos combinado sem brigar e eu tinha dado dois belos socos nele.

Alguém ia ter que ficar colocando gelo no maxilar por um bom tempo, e foi isso que me fez sorrir satisfeito.

O celular de Drews vibra e vejo o nome de Emily, ele desliga logo em seguida e cruza os braços encostando o corpo no elevador.

-Ela estava com Leslie, está indo para a casa agora.- explica.

Fico mais tranquilo por saber onde Emily está, Spencer está olhando para mim como se lesse meus pensamentos.

Ele parece estar pensando se pergunta ou não por que eu soquei Patrick por chamar Emily de vadia, nunca fiz isso por nenhuma outra garota.

Engulo em seco e balançou a cabeça quase que imperceptivelmente para ele não perguntar aquilo ali, mas sei que vou ter que me explicar com ele depois.

Porém só quero dizer a Emily que não precisa mais se preocupar com ele, e que agora só se preocupe com uma coisa.

Quarta é amanhã.

𖣘

EMILY

-Você o que?- grito com raiva.

-Nem acertei no canto certo.- Matthew se defende.

-Eu falei que eu não queria violência, Josh.- olho para o meu irmão e ele para de beber a cerveja.

-O cara chamou você de vadia, agradeça a Matt.- ele fala calmo.

-Se ele contar para o treinador de vocês...

-Ele não vai contar.- Spencer garante.

-Puta merda, vocês parecem crianças.- pego minha bolsa.

-Para onde você vai?- Josh pergunta mais rápido que Matthew que já está levantando.

-Já é tarde, eu preciso voltar para o dormitório.- explico indo até a porta.- Se vocês dois forem expulsos do time, eu vou rir da cara de vocês.- os encaro.

-Vai de táxi?- Matthew pergunta e Spencer olha para ele e depois para mim.

-Não, nada de táxi.- Josh respira fundo.- Matt...

-Ok.- ele assente pegando as chaves.

Espero Matthew pegar o casaco e então estamos caminhando até a caminhonete, não queria ficar sozinha com ele agora.

Na verdade eu queria e não queria, a razão de eu não querer era por que amanhã é quarta, e a razão de eu querer é por que gostava de ficar com ele.

Respiro fundo subindo no carro e fecho a porta, ficamos um minuto em silêncio antes dele começar a dirigir.

Apoio a cabeça no assento e fecho meus olhos cansada, ouço Matthew se remexer e abro meus olhos o observo.

-Sinto muito.- ele fala baixinho.

-Como?- pergunto.

-Sinto muito.- fala mais alto.- Eu não sou agressivo, eu não...

-Sei que não é.- garanto.

-Eu nunca bateria em você....

-Por que está dizendo isso, Matthew?- franzo as sobrancelhas.

-Não quero que pense que sou agressivo.- ele repete.

-Ei.- toco o braço dele e Matthew estaciona.- O que houve?

-Ele falou aquilo e perdi o controle.- Matthew balança a cabeça.- Eu perdi o controle.

-Todos perdem, está tudo bem.- acaricio o braço dele.- Quer me contar o que está acontecendo?

Ele respira fundo e eu subo a mão até a nuca dele, comprimo meus lábios quando o vejo abaixar a cabeça e olhar para as mãos no volante.

-Meu pai batia na minha mãe.- ele fala baixo.- Depois que ela morreu batia nas namoradas.

-Deus, Matthew.- me aproximo o máximo que posso.- Ele batia em você?

-Todos os dias por doze anos.- a voz dele fica rouca.- Sempre que eu comia porcaria, ou respondia ele, ou perdia em um jogo de escola.

Eu precisava abraçar ele e não conseguia, levei a mão até a cabeça dele e o puxei para mim, Matthew imediatamente abraçou minha cintura.

Fiquei surpresa quando ele deitou a cabeça em meu peito e me apertou em seus braços, passei meus braços lentamente por ele e apoiei meu queixo em sua cabeça.

-Sinto muito.- sussurro.

-Eu não sou agressivo.- ele repete.

-Eu sei, querido.- beijo a cabeça dele.- Você nunca machucaria ninguém...

-Eu não consigo dirigir.- ele explica.

-Troque comigo.- me afasto e começo a abrir a porta.

Assim que passo por ele na frente do carro Matthew agarra meu braço, já fico na ponta dos pés e passo os braços pelos ombros dele.

Matthew captura meus lábios e leva a mão até atrás da minha cabeça agarrando meus cabelos e me mantendo parada.

Abro passagem e a língua dele começa a explorar minha boca lentamente, porém logo lembro que estamos no meio da rua.

Me afasto e observo o rosto dele, Matthew ainda está com os olhos fechados, então dou um selinho rápido e passo por ele.

Entramos no carro e eu ligo de novo, começo a dirigir e percebo que Matthew ainda está um pouco distraído.

-Podemos assistir um pouco antes de você ir.- tento fazer ele falar comigo.

-E Leslie?- ele pergunta.

-Pode acontecer um terremoto e ela não acorda.- brinco e ele sorri.

-Tudo bem.- Matthew assente.

Vejo que ele está um pouco mais animado e tomo isso como uma vitória, já é alguma coisa, vou tentar animá-lo mais vezes.

Mas agora só fico pensando que o pai batia nele, e aquela coisa de ficar tentando dizer que não era agressivo...partiu meu coração.

Tinha me enganado muito sobre Matthew, e tudo que eu queria fazer era conhecer mais dele, saber mais sobre ele.

Ao mesmo tempo sei que ele não vai se abrir comigo, que hoje foi só uma explicação, e sei que depois de quarta ele não vai querer nada comigo.

Mesmo assim não consigo deixar de pensar em quanto ele sofreu, e isso me faz querer abraçar ele e nunca mais soltar de uma forma que me deixa confusa em relação a tudo.

Matthew a uma semana atrás era só o amigo idiota do meu irmão, mas agora ele estava sendo um tipo de amigo para mim...algo mais.

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