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Capítulo 2


* Aviso de gatilho⚠️
Este capítulo contém violência física. Um segundo aviso em negrito logo abaixo pedirá para interromper a leitura, caso não se sinta à vontade para prosseguir.

      Minha fama no colégio não era das melhores. Diziam que eu era uma bad girl. Raramente não me envolvia em brigas, mas eu não fazia nada de mais, só revidava assédios dos cuzões que passavam a mão na minha bunda no corredor. Isso era errado? Se eles eram muito fracos e apanhavam, que culpa eu tinha?

      Eu não era de levar desaforo pra casa, nem de deixar barato, mas  contanto que não mexessem comigo, eu não mexia com ninguém.

      Pelo menos naquele dia, não queria me envolver em confusão.

      Claro que isso não foi possível.

      Entrei no vestiário do ginásio junto com minhas colegas e nos despimos rapidamente pra vestir o uniforme da equipe. Camiseta preta, short vermelho e meias brancas. Depois de mim, a melhor jogadora da nossa equipe era uma garota loura, não tão alta, de olhos azuis. Ela era a garota mais linda do colégio, quase uma Barbie. Ela estava se admirando no espelho, arrumando o shortinho vermelho que deixava à mostra a papada da nossa bunda, e notei que me encarava.

      Aquilo me incomodou. Desde que meu pai foi embora, qualquer olhar torto pra mim era motivo para eu arrumar confusão, porém prometi a mim mesma que não iria perder a cabeça por bobagem.

      Obviamente, a adrenalina corria dentro de mim, por causa da pressão e da importância do jogo. Era uma decisão, valendo taça. As torcidas gritavam nas arquibancadas, nos incitando à batalha na quadra.

      Fizemos uma corrente, formando um círculo e pondo a mão direita uma na da outra.

      — A gente vai ganhar, meninas! — bradou Jasmine, nossa levantadora.

      A loura linda e perfeita esbarrou no meu ombro, quase me empurrando contra a parede, ao passar por mim no estreito corredor que levava para a quadra.

      — Sua vaca! Tá com pressa por quê? — perguntei emputecida.

      Mas a garota só me olhou por cima do ombro, dando um sorriso malicioso. Os olhos dela eram azuis, lindos. Seria uma pena que um deles ficasse roxo.

      Cumprimentamos as jogadoras adversárias e ouvi as recomendações do árbitro, antes de nos posicionarmos num dos lados da quadra. A maior parte da torcida era delas, e cantavam enlouquecidamente, o que nos intimidou bastante.

      Eu não era nem de longe a jogadora precisa e eficiente dos últimos jogos. Errei vários cortes, parei no bloqueio de duas gigantes negras do time adversário, e pra piorar, a loura estava sendo decisiva na partida.

      Meu descontrole emocional contagiou as outras jogadoras da nossa equipe, e eu tinha de reconhecer que estávamos perdendo por minha culpa.

      Fomos derrotadas. Um bolo se formou na minha garganta, a vontade de chorar se instalando em mim enquanto cumprimentávamos nossas algozes. Eu estava saindo da quadra pra tomar banho e esfriar a cabeça, quando do nada uma bola atingiu minhas costas.

      Me virei emputecida e vi a loura com as mãos na cintura e o queixo empinado, me desafiando.

      — Você tá louca, garota? Por que fez isso? — rosnei, me aproximando da vaca.

      — A gente perdeu por sua causa.

      Então, tudo aconteceu. Foi tão rápido, que minha mente não conseguiu acompanhar os movimentos rápidos do meu corpo.
Derrubei a loura de costas no chão da quadra e logo travei a cintura dela usando a força das minhas coxas, sem dar- lhe chance de defesa.

      Comecei a golpeá-la.

* Início da violência

      A garota gritava, recebendo meus tapas em seu rosto ao mesmo tempo em que ela puxava meu cabelo. Eu a chamei de vaca e piranha, estapeando-a mais e mais.

      Inutilmente tentaram me tirar de cima da loura. Continuei dando tapas socos e mais tapas, até que um dos dentes dela se quebrou e caiu ao seu lado.

      — Me ajudem… — ela balbuciou, cuspindo sangue. — Tirem essa louca de cima de mim!

      Com as palmas das mãos queimando e ofegando, me levantei. A garota loura chorava, sua boca banguela salivando sangue. Por um momento, meus olhos ficaram turvos, e em seguida, vítreos. Não era pra ter terminado daquele jeito.

* Fim da violência

      Ignorei a confusão que se instalou no recinto, os gritos e xingamentos, e andei sozinha pelo corredor, até chegar ao chuveiro coletivo. Fiquei pelada e tomei um banho gelado pra me acalmar e tentar entender porque aquilo havia acontecido.

      No outro dia, minha mãe e eu estávamos ouvindo merdas na sala do diretor. Ela não teve como não ir ao colégio devido à gravidade do meu ato, que merecia uma punição exemplar, mas por alguma razão (que eu tenho certeza ser o dinheiro da minha mãe), não me foi aplicada.

      Voltamos para casa no mais mortal dos silêncios, sem olhar uma pra outra.

      Joguei minhas coisas no sofá, eu só queria ir pro meu quarto ouvir um pouco de Metallica e tentar esquecer aquele dia de merda.

      — Sasha, quero conversar com você.

      — Agora não, mãe. Tô cansada.

      — Agora!

      — O que foi?

      — O que foi? Você brigou com uma garota e quebrou um dente dela, quase foi expulsa do colégio, e acha que vai ficar por isso?

      — Tá bom, mãe. Agora me deixa.

      Ignorei à ordem dela para ficar e ouvir o que ela tinha a dizer e subi correndo a escada. Pus um cd do Metallica no som e liguei num volume razoável.

      Num átimo minha mãe entrou no quarto e desligou.

      — O que foi? — perguntei.

      — O que você fez foi muito grave, Sasha.

      — Mãe, sai do meu quarto. Quero ficar sozinha.

      — Eu não sei mais quem você é, filha. Você só se veste de preto, como se estivesse em luto. Briga na escola. Vai mal nas provas, volta pra casa depois de meia noite.

      — Sabe o que aconteceu? Eu cresci, mãezinha — respondi ironicamente. — Isso não é problema seu. Eu deixei de ser problema seu a partir do momento que você parou de me ver como filha.

      — Eu sou sua mãe! Me respeite!

       — Você nunca mais me deu atenção depois que o papai foi embora!

      Uma verdade dói muito mais do que uma facada. Os argumentos da mamãe eram tão escassos que ela não achou nada para rebater minha afronta. Trocamos um olhar ressentido, silencioso, até que ela deixou o ar escapar pela boca e saiu, dizendo apenas: “Já deu pra mim. Desisto”.

Capítulo de 1k palavras

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