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Epílogo

[+18 ] Espero que gostem. Bjs, boa leitura.

Quarta-feira, 17 de Abril.

Penélope Featherington

Encosto-me na cadeira para ver melhor os dois homens sentados na mesma mesa em que estou. Colin está sentado ao meu lado, usando uma camisa social branca com as mangas dobradas um pouco abaixo dos cotovelos, a parte de baixo que traja é o conjunto de um terno, e Sir Pedro está acomodado à nossa frente, usando um terno do mesmo modelo. O de Colin é cinza, o de Sir Pedro marrom. Estão bem-apessoados.

Fiquei afável quando o vi hoje logo no início da manhã. Colin estava me esperando na porta da minha cabine, com a parte de cima do terno dobrada em um dos braços. Perfeitamente lindo. Achava que este era o ápice da sua beleza, no entanto, o sorriso encantador que formou-se lentamente nos seus lábios mostraram-me que não, e naquele instante meu coração palpitou tão forte que pensei que não o sentia nos primeiros segundos. Tão logo ele ficou com uma expressão boba no olhar, aquela que me fez sorrir nervosa e tirou a solidez das minhas pernas.

Há três noites atrás minha intimidade com Colin nada mais fora do que simples beijos e uma deliciosa chupada que ele deu nos meus seios no dia que estavamos na biblioteca e na noite de ontem. Ah, sim. Ontem a noite Colin me deu mais atenção, retornamos de onde havíamos sido interrompidos no dia da biblioteca, ele foi me visitar e nada do que fizemos até agora foi tão maravilhoso. Os beijos, a massagem entre o toque sutil e o alto nível de atenção direcionado ao que fazia. Senti minha intimidade latejar, meu corpo se moveu em busca do dele, Colin foi o primeiro homem a fazer isso e nenhum outro será tão bem-vindo quanto ele. Suas palavras dizendo que aquilo não chega nem perto do que sentirei na Lua de Mel ainda ecoam na minha mente, mantendo a curiosidade e fazendo todo o interior do meu corpo se agitar. Respiro forte só de imaginar minhas mãos apalpando seus braços, sentido a pele quente e cada curva dos seus músculos.

"Estavam na recepção, e era seu dever levar" resmungou Freddie, pondo-se entre nós, só mexeu o canto dos lábios para o lado de Colin. Mostrei os dentes em um sorriso desajeitado. Colin suspirou impaciente e segurou-se para não revirar os olhos. Assim que Freddie me notou apressou-se a dizer: " Esses são os presentes dados por outras pessoas da primeira classe, avisei um dia antes de embarcamos. Foi uma atitude adorável, concorda?"

"Ah, sim" balbuciei nervosa. "Era para eu ter mandado alguém buscar a alguns dias, mas sempre esqueço" expliquei afastando-me um pouco para ele passar.

"Disse que podia levar sozinho" contrapôs Colin. Entrando logo atrás dele.

"Isso foi no início do meu discurso do nosso pequeno diálogo, o qual não esperou eu terminar. Mal levantei uma caixa e já estava dobrando o corredor" continuou resmungando, desta vez sua voz saiu aguda. Mexi os ombros, e juntei os lábios em um sorriso bobo.

Os dias tem sido adoráveis na presença deles. Até o clima entre nós é agradável, tanto que algumas pessoas sempre se incluem onde estamos.

— Entendo que esperar um mês para firmar este relacionamento, deixa a desejar adiantar a data do casamento, mais precisa ser assim? — pergunta Sir Pedro, afastando as lembranças de hoje mais cedo. Ele vira os olhos para o lado. — É um navio simples demais para se casarem. — Segurei uma risada. Ainda estou nervosa por imaginar que ele saiba o fundamento do pedido.

— Podemos fazer uma festa de comemoração de casamento ao invés de comemorar o anúncio do noivado. — Colin sugeriu.

— Adoraria ter a presença de Lady Violet no casamento — começo a dizer —, sempre foi amável com minha pessoa, mas não quero esperar mais tempo para me casar.

Os dois olham para mim. Levo a xícara aos lábios buscando outro pensamento que não me faça enrubescer na frente deles. Colin não ajuda, sempre que estou perto ele fica me olhando.

— Se é o desejo de vocês, não vou me opor. — A aprovação de Sir Pedro fez meus olhos lacrimarem com um sorriso. — Só me digam o dia.

— Neste sábado! — apressei a dizer. Eles novamente me olharam, ambos com um sorriso nos lábios.

— Sábado — balbuciou Colin com os olhos nos meus.

Sábado, 20 de Abril.

Não houve nenhum imprevisto no decorrer dos dias desta semana, mas Colin opinou em poucas coisa em relação a decoração de casamento nos dias que fomos analisar as propostas da decoradora. Ele não se manifestou para decidir, no entanto, manteve-se do meu lado me observando com um olhar meigo e atento as minhas palavras e preferências. Minhas bochechas coraram e eu fiquei ainda mais feliz.

- Pensei em colocar no seu vestido umas rendas de crochê que nunca usei e nem mostrei a ninguém, fiz cinco anos depois me aposentar - disse Bernadete abrindo um pano branco. - Essa será a cortina, terá duas dessa com bordas em cada lado do altar.

Segurei o pano e esfreguei meus dedos no tecido fino e macio. Ela sorri fitando meu rosto. Bernadete é uma mulher de setenta e sete anos, parda e com o cabelo em um loiro desbotado, que se aposentou da vida de preparadora de casamento após o marido falecer. Toda sua cabine está decorada com panos bordados à mão. Até onde sei, ela não tem filhos, e é uma velha amiga de Sir Pedro.

- São um belo casal, se conhecem a quanto tempo? - Olha em meus olhos enquanto dobra o pano.

- Éramos vizinhos, eu era a melhor amiga de uma das quatro irmãs dele. - Ela arqueou as sobrancelhas e inclinou o corpo para trás impressionada, então decidi complementar: - Ele tem mais três irmãos, os quais são ótimas pessoas também.

- Meu Deus, uma grande família - comentou risonha.

- Desde quando me mudei para à casa de Sir Pedro, há onze anos, nunca mais os vi e nem tive notícias.

- Ah, sim. Deve ter sido difícil pra você no início, mas creio que essa mudança a fez bem, você é diferente das outras moças da sua idade.

- Sim. - Vou até o baú de onde ela tirou o pano e fico de joelhos, olho para ela com o canto dos olhos. - Posso ver?

- Fique à vontade. - Encantada pela variação de bordados coloco um tecido em cima do outro deixando à mostra cada um deles. - Ultimamente ninguém se interessa tanto por isso, mas fico feliz pelas minhas criações.

- Eu adorei - digo com os olhos bem abertos.

Falta quase um mês para chegar em Grosvenor Square, isso se o navio não ter que mudar a rota novamente, por causa das constantes chuvas intensivas que tem se manifestado somente no período do anoitecer, quando mal dar para ver o azul do mar, tivemos que voltar e pegar outro caminho uma vez, e por causa disso sinto-me cada vez mais distante da cidade, o que me faz pensar que adiantar o casamento foi uma boa decisão.

- Branco e alaranjado combina com o clima que o tempo impõe nesta tarde - sugere Bernadete, me impressionado e deixando quase nada para contradizer. O céu está em um azul intenso, sem previsão de chuva segundo o capitão. Ela está muito entusiasmada com a preparação do casamento.

Colin está ao meu lado ajudando no que preciso sem que eu tenha que pedir. Atencioso e gentil. Tudo o que ele tem feito, mesmo não aplicando muitas palavras, tem balançando meus sentimentos, a alegria faz meu corpo todo arrepiar.

São nove horas e já está tudo pronto. As cores que Bernadete sugeriu decoram o lugar com lindas bordas nas cortinas das janelas e no altar onde ficará o padre. A porta de entrada é o mais lindo de se ver, tem duas cortinas finas presas entre o chão e teto decoradas com rosas, podemos entrar e sair tranquilamente em fila pelo espaço de duas portas. Apesar de não ser planejado casar no meio da viagem, tudo está indo bem.

Colin e eu estamos em frente à mesa de buffet, eu ajeitando as rosas que ficaram meio tortas ao meu ver, e ele, quase encostando no meu ombro apenas me observando. Ao nosso redor estão alguns viajantes da terceira classe, cinco mulheres e dois homens, eles aceitaram esse serviço por causa de Bernadete, que fez uma ótima proposta de mão de obra em troca de algumas de suas especiarias.

- Victor sumiu, espero que nunca mais apareça - cochicou Colin no meu ombro. Uma leve onda de desânimo passou pelo meu corpo, mas logo se dissolveu pela alegria. Sorri e peguei um pequeno buquê vermelho, posto no meio da enorme mesa. - Ainda acho que seria melhor mandar alguém vigiá-lo. Aliás, seu sorriso é muito lindo. - Logo eu o encarei, ficando vermelha e ele também.

- Esqueça isso - digo confiante na conversa que tive com Victor, há alguns dias atrás, quando ele me procurou para falar sobre a armação de Colin. Ele me ama, confessou, e ainda se lembra da primeira vez que nos vimos e conversamos mesmo que por poucas horas. Isso foi três semanas após eu chegar em Gretna Green, nos encontramos na loja de tecidos, lugar onde a mãe dele trabalhava antes de falecer. Logo após o falecimento dela ele foi morar com o pai, segundo ele, nunca esqueceu a impressionante alfinetada que dei depois dele compartilhar uma desrespeitosa opinião sobre o corpo de uma recente viúva, que queria aproveitar o tempo livre para escolher um modelo de roupa mais casual. Isso o mudou após muitos anos refletindo. Jamais imaginei que poderia atrair alguém tanto assim, ao ponto de transformar ressentimento em atração, tendo como base do desenvolvimento de interesse um curto e desagradável diálogo.

- A propósito, penso que será melhor avisar sobre o casamento para minha mãe e Anthony assim que chegarmos na cidade. - Ele olha para os lados. - Não se preocupe com Victor.

- Não estou. Não fique também, ele já deve ter ido embora, deve ter percebido que não teria chance contra nós. - Ele inclinou o rosto e beijou minha bochecha.

- Minha cara noiva, você é perfeita - comentou convencido pelas minhas palavras.

— Tudo dará certo. — A alegria que me toma diante dos seus lindos olhos de cor esmeralda, me dão a certeza de que nenhum outro homem chegou ou chegará tão longe quanto ele. Sinto meu corpo aflorar, algo novo, revigorante e agradável. Sorrimos, parecendo compartilhar os mesmo sentimentos, mas o dele é tão intenso quanto o meu. Ele levantou a mão para me tocar, suspirei ao prever o movimento, ele, no entanto, hesitou com a mão no ar e abaixou tão rápido quanto levantou.

— Parabéns. Foram ótimos na escolha da decoração. — Sir Pedro diz tirando nossa atenção, ele está parando na entrada. Respira três vezes, certamente encantado pelo aroma do ambiente. — Queria que fosse surpresa, mais se tratando de Marilu, avisar é o melhor a se fazer. — Arqueia as sobrancelhas em um sugestivo. — Ela está a caminho. Chegará ainda hoje e disse em uma das várias cartas que desejei jogar no lixo: que tem algo muito importante para dar a Penélope.

— Algo importante? — Eu e Colin perguntamos ao mesmo tempo.

— O que seria? — ele direciona está pergunta a mim.

— Faz tempo que não a vejo, e não imagino o que seja.

Na verdade eu imagino, vindo dela, a mulher que me falou sobre homens e o prazer que uma relação sexual pode dar.

— Ela está muito feliz por vocês. — disse como se fosse um tchau e saiu.

Após terminarmos fomos almoçar, tivemos a companhia de Sir Pedro. Freddie foi para outro lugar onde havia comida e jogos. Marilu chegou exatamente na pausa do almoço para a sobremesa. Ela usa um terninho social da cor verde escuro, e seu chapéu tem detalhes pretos. Meu vestido é branco e de tecido leve, Colin usa um macacão preto que deixa a mostrar a camisa por baixo, temos usados muito esse modelo de roupa no dia-a-dia. Creio que até inspiramos algumas pessoas a usar.

— Como senti falta do seu perfume e da sua voz. — Segurou minhas duas mãos e as abriu para olhar-me de cima a baixo. — Cheguei tem alguns minutos, mas já deixei uns presentes que faço questão que abra antes do casamento, na sua cabine.

— Agradeço. — Sorri e a abracei.

— Agora eu vou tomá-la por um tempo, pois sinto saudade e não quero esperar mais. — Olhei para Sir Pedro que jogou os ombros para trás e encostou-se na cadeira, Colin deixou os talheres sobre a mesa bem curioso sobre o que ela estava falando. — Com licença, Sr. Bridgerton e Pedro. — A alfinetada que ela deu, apenas na voz, fez Sir Pedro pular da cadeira. Resmungando e chamando sua atenção, mas ela naturalmente o ignora.

Após sairmos do restaurante andamos rápido até minha cabine. Ela mal contém a animação, e eu estou bem curiosa para saber o que me espera.

— Quando soube do seu casamento decidi encomendar tecidos especiais, macios e cheirosos, e mandei os fazer de camisola. — ela adianta sem prender os passos. — Eu mesma quem desenhei. Ficarão lindos em você, e seu marido irá amar.

Minhas pernas pararam, esqueci como andar. Estou envergonhada e sem saber como agir. Este dia iria chegar uma hora ou outra, mas ele ainda me causa nervosismo. Devo estar tão vermelha que em meu rosto tem a evidência de que estou passando mal, sinto meu rosto esquentar. Minhas pernas, minhas pernas.

— Acalme-se, afinal, não há momento melhor do que esse quando se trata de casamento. Isso uni o casal, os tornando mais íntimos. — A voz dela é alta o suficiente para qualquer pessoa no mesmo corredor escutar. Temendo que alguém escute, ando vacilante em direção ao meu quarto, ela me segue tagarelando: — Não tive muitos detalhes, mas pelo o que Pedro contou do seu noivo, não há dúvida de que será um excelente marido.

— Concordo. — Assim que chego na porta, abro e entro. Há um baú no meio do quarto.

— Estou muito feliz por você. — Ela ficou na minha frente e colocou as mãos em cada lado do meu rosto.

— Estou bem nervosa. Só de pensar nisso sinto que vou desmaiar. — Afaga meus braços levando as mãos até as minhas, e se senta no pé da cama, faço o mesmo.

— Como se amam e, segundo Pedro, já tiveram contato mais íntimo do que uma moça de família deveria ter — sorri sem graça e meu corpo todo ficou tenso —, tenho certeza de que a primeira noite será maravilhosa. — pisca os dois olhos. — Deixe nas mãos dele, com um certo tempo de intimidade também saberá agradá-lo. — Revira os olhos e treme o corpo. — E será muito bom! — Inclino-me para trás mantendo os olhos abertos e arqueando as sobrancelhas. Então deve ser melhor que beijar e ser chupada nos mamilos...

Então chegou a hora... Sorri com os olhos marejados. Sir Pedro, Freddie, Bernadete e Marilu, observavam na primeira fileira do lugar que seria da família do noivo. Foi decidido que ficaria assim, e eu adorei. Meu vestido é longo, apertado no busto e na cintura, tem bordas diferentes, com o formato de uma fruta incomum na parte da frente, que parece uma uva tendo na parte de cima um coração.

- O que sinto vai muito além de palavras, e eu garanto que todo dia irá sentir a intensidade do amor que habita em meu coração. - As doces palavras de Colin fizeram Sir Pedro e Marilu arregalarem os olhos, posso os ver com uma visão turva por eles estarem atrás de Colin e bem em frente a mim, que mantenho os olhos em meu noivo. Eles são muito depravados, mas não os julgo, pois tenho pensando muito em como será nossa intimidade daqui em diante. — É com muita felicidade neste dia especial que a aceito, sem nenhuma dúvida, na minha consciência e coração, como esposa. - A íris dos seus olhos procuram as íris dos meus. - Estou muito feliz por esse passo importante, tê-la como esposa é um sonho que cheguei a pensar que seria inalcançável, sim, houve momentos em que me decepcionei comigo mesmo e cheguei a pensar que alguém como você, encantadora e admirável, não merecia alguém tão pouco responsável como eu. - Arqueio uma das sobrancelhas. - Teve ocasiões que sua excelente conduta me fizeram duvidar se o suficiente de mim a merecia. Eu a amo, não é de agora, e nem pouco tempo, não sei dizer exatamente quando esse sentimento apareceu, mas garanto que fiquei muitas noites pensando em como chegar em você, ainda mais quando percebi que por mais distante que tentasse ficar, não conseguiria te esquecer. Você encantou o profundo da minha alma e mexe comigo toda vez que a vejo, por mim podemos morar em qualquer lugar, contanto que eu sempre tenha você ao meu lado, com sua confiança e seu atrevimento.

— De todas as pessoas no mundo pensei que você seria o último a me notar - Mentira, uma parte minha sabia que ele ficaria balançado por mim logo após me ver. -, mas quando isso aconteceu meu mundo iluminou. Você foi atrás de mim e diversas vezes tentou me convencer de que fomos feitos um pro outro... - Hesito para não falar demais na frente de outras pessoas. — Sempre gostei de você e por mais que tenha ficado anos longe, focando em diversos assuntos que não estão relacionados a família e menos ainda casamento, esse sentimento não se desfez, e foi ficando mais forte cada vez que eu o via. Não houve momento algum em que não tenha mexido comigo, e você parece perfeito para mim. É humorado, protetor, amoroso, e faz meu coração bater de alegria e reconforto.

A ternura presente no olhar, as mãos entrelaçadas, dizendo tudo frente à frente. O som de aplausos ecoou pelo lugar.

De tarde, antes de anoitecer, cumprimentamos os cinquenta convidados presente e fomos dançar. Dançamos seis músicas em homenagem a ocasião, nesse instante, a maior parte das pessoas estavam sentadas no lugar reservado para elas ou já tinham ido embora antes da hora. Colin está com as mãos descansando na minha cintura enquanto eu descanso a cabeça em seu ombro.

Me sinto completamente realizada apesar de nem imaginar que precisava disso.

- Vou estar presente quando comunicar Anthony e a Sra. Violet - constatei a ele.

Não é curiosidade, é uma imensa vontade de estar perto dele. Tenho sentido isso desde o noivado. Estou adorando o tempo que passamos juntos, isso me deixa muito feliz, mesmo que algumas vezes não estejamos fazendo nada, apenas observando o tempo passar, como fizemos na tarde de ontem.

— Sim. — Ergo o olhar para seu rosto, ele tem uma expressão abobada, ouço as batidas do seu coração começando a acelerar. — Iria sugerir isso, pois é uma opção irresistível e agradável.

Sorri feliz, enquanto ele juntou nossos lábios num beijo apaixonado.

— Isso não foi uma pergunta, foi uma afirmação. — Ele leva a cabeça para trás arqueando uma das sobrancelhas.

— Mal casamos e já será assim? — Inclinei a cabeça para o lado e sorri. — Que bom que também me ama. Fiquei desesperado quando pensei que a qualquer momento poderia perdê-la — balbuciou e toda emoção do meu corpo se acendeu, não me canso de saber o quão importante eu sou para ele.

— Obrigada por não ter desistido de nós. — Essas simples palavras saíram do fundo do meu coração.

Um dia inteiro aproveitando a companhia dele, e ainda não foi o bastante, pois quando ele teve que se afastar para pegar um suco, nesse meio tempo, senti falta dos seus braços. Abracei meu corpo esperando ele retornar.

Sorrisos finalizaram o dia do casamento, e o ar tranqüilo pairou sobre nós na última programação da festa. Colin me abraça enquanto balançamos nosso corpo ao som da última música que a orquestra toca esta noite. Meu corpo treme, minhas mãos estão geladas, por causa do frio, Colin está igual a mim.

Colin Bridgerton

— Vamos. — Entrelaço nossos dedos e a guio até a porta que dá nos corredores. Nossa cabine aguarda, e dessa vez não terá ninguém para atrapalhar. Estou feliz e nervoso, o ardor da excitação percorre por todo meu corpo.

A partir de hoje será apenas nós, e daremos um passo importante, o qual ainda estou nervoso de começar, apesar de ter o aguardado durante muito tempo.

— Colin — Penélope arfa meu nome, é tão delicioso escutar que sorrio em êxtase —, pare de ser curioso e me deixe ir. — Coloca as duas mãos no meu peito e empurra. Mantenho nossos corpos colados por meio de um braço enlaçado a sua cintura, seguro seu queixo deixando pouca distância entre nossos lábios. Falta pouco para eu beijá-la, estou fervendo de saudade, não ficamos nem por um minuto só nos dias desta semana, mas não considero este o momento propício já que ela se esquiva e insiste em ir no closset sozinha.

— Pen, ponha-se no meu lugar, acabamos de casar e já está guardando segredo? — A bela expressão, com a sobrancelha arqueada e um olhar atrevido, faz meu corpo arrepiar. Terno, semicerro os olhos.

— Garanto que não irei demorar — Segura firme a mão que toca seu queixo, sinto seu toque mas estou tão encantado pela visão que ignoro seu pedido. — Já disse que volto logo. — A voz suave passa por meus ouvidos como afagos.

— Por que ter segredo justamente agora? — relutante pergunto. — Na ocasião tão importante de um casamento, um momento tão importante na vida de um homem recém-casado.

Ela respira forte e tenta me empurrar mais uma vez antes de me direcionar um olhar gélido e alterar a respiração para uma notória perca de paciência. Olho dos seus lindos olhos bem abertos para sua boca formando um traço, e mantenho-me alerta sobre seu humor. O limite da sua paciência ainda não atingi, e nem pretendo, quero apenas persuadi-la a juntar-se comigo na cama. Pela primeira vez, e comemoro internamente por saber que será ela, a única mulher que desperta em mim um desejo intenso.

— No mínimo que deveria fazer é me convidar. — Sugiro e a expressão de espanto dela é cômica. Os olhos sobressaltando e a testa franzida. — Vá se acostumando. — Selo os lábios e sorrio.

— Deixe logo eu ir e pare de roer minha paciência.

— Sou um homem apaixonado que acabou de se casar com a mulher que ama, então por favor respeite o drama que faço e se renda.

Seu olhar suaviza e seus lábios selam um sorriso, ela está me impedindo de ver uma das mais belas imagens que poderia apreciar no final deste dia. Inclina a cabeça para baixo e me olha de soslaio, manhosa ela é ainda mais excitante. Como conseguirei soltá-la depois dela fazer isso?

— Preciso de cinco minutos só antes de começarmos a fazer qualquer coisa. — argumenta e então me preocupo.

— Está com medo? — afrouxo o braço sentindo um pouco de nervosismo. - Não quero que seja uma experiência ruim para você e dou minha palavra que não será.

Ela aproveita a oportunidade, solta-se fácil e se distancia.

— Também será uma surpresa para mim. — ela para na porta do closet dizendo. — Tenho certeza de que irá gostar mais do que eu.

Pronto. Minha mente girou, cai sentado na peseira da cama mais bobo que hoje mais cedo. Mal conseguirei conter a ansiedade depois de ouvir isso, e o pensamento de ir brechar cutuca minha mente, mas o closet é tão bem fechado que só deve entrar ar pelo buraco da chave. Maldito closet, eu deveria ter interferido ao menos nisso, deveria ter olhado e dito "Quero o quarto com biombo, com algumas brechas para entrar vento, desta forma ninguém correrá o risco de desmaiar sufocado enquanto troca de roupa", assim ao menos poderia ver a silhueta dela enquanto se troca, mas fiquei tão feliz em vê-la escolhendo a decoração do nosso casamento, dedicando maior parte da atenção e o tempo, que deixei tudo acontecer e apenas observei. Foi tão satisfatório. Sorrio ao lembrar.

Tentando me distrair coloco uma perna em cima da outra, tiro os sapatos e meias, puxo a gravata borboleta e a solto do meu pescoço, meu paletó foi tirado assim que chegamos, quando eu, sendo o único a pensar, que logo após entrarmos ficaríamos ao menos um pouco despidos. Os botões do vestido dela aberto, eu sem nada na parte cima, não cairia mal no início da primeira noite dela.

Serei surpreendido, tenho certeza. Penélope é virgem, mas também não é tão inocente, me causa desconforto pensar mas ela já teve envolvimento com outro homem, não tão íntimo, a falta de imprudência em alguns dos seus atos me dão a certeza sobre tudo que possa ter acontecido nas outras relações dela. Mesmo sem imaginar, ela se guardou para mim, e eu sou inteiramente feliz por isso. Respiro forte acalmando as batidas do coração.

A porta do closset é aberta. Ela sai vestindo uma camisola, branca e com rendas alaranjadas, perfeitamente detalhada e destacando as curvas do corpo, os seios estão em um decote discreto. Sua face corada.

— Está linda. — Olho do seu corpo para seus olhos, ainda mais admirado e com o membro meio duro do lado da calça, não posso deixar arma-lo, não agora, logo no início da noite da sua primeira vez. Tiro do seu ombro a alça da camisola, apenas com os dedos, em um toque delicado sem nem tocar na sua pele. Vejo seu seio subir e descer devido a forte respiração.

Meus lábios encontram os seus, enquanto a camisola cai aos seus pés, e só de olhar o seu corpo me encontro completamente ensandecido, e duro. Seu rosto fica mais corado do que antes, se é que é possível, a puxo em direção a cama, dando pequenos passos para trás, e de rompante a coloco sentada em meu colo, e sentindo meu membro, ela arfa em meu ouvido, me deixando ainda mais louco.
Deito-a na cama, e levanto-me para, calmamente, despir-me.

Ela não tira seus olhos de mim, mas arregala os olhos quando fico sem roupa em sua frente.

— Gosta do que vê? -

— Estou ansiosa para prová-lo — responde-me de forma atrevida.

— Eu esperei tempo demais para poder devora-la - digo repleto de desejo.

Minhas mãos percorrem seu corpo e vão até sua intimidade, que ainda está coberta por uma minúscula peça, meus lábios traçam o mesmo rumo, preenchendo sua pele de beijos, a deixando arrepiada, ela suspira alto quando meus lábios alcançam a pequena peça em sua intimidade, dou uma leve mordida, por cima da peça, fazendo-a gemer alto, então rasgo aquela peça com meus dentes, segurando-a com força para que não escape de meus próximos movimentos.

Nossas respirações estavam ofegantes, e apenas de tocarmos nossos corpos, eu sentia a vibração de sua alma, que me desejava tanto quanto eu a desejava, e estávamos na mesma sintonia, é como se nossos corpos já se conhecessem mesmo que nunca tenham ficado tão próximos, pele a pele. Passo minha língua por seus lábios inferiores, apreciando seu gosto, e sem sombra de dúvidas, era o melhor que já provei, doce e viciante como ela. Os gemidos que tentava segurar, me davam mais anseio pelos próximos momentos, e sem pensar muito, introduzi com calma meus dedos em sua intimidade, sentindo-a mais molhada, pois ela acabara de gozar nos meus dedos, sugo seu líquido assim que retiro meus dedos de sua intimidade, fazendo com que sinta seu próprio gosto ao beijá-la apaixonadamente no momento seguinte.

Pen mal conseguia conter sua respiração após desmanchar-se de prazer em minha boca, o melhor gosto que já provei, sem dúvidas. Sua respiração descompassada era como música aos meus ouvidos, e naquela hora meu membro estava pulsando por ela. Coloquei um dedo em sua intimidade, sentindo o quão apertada era.

- Porra Pen, por que tinha que ser tão apertada? - suspirei.

A cada toque em seu corpo eu ficava mais duro, sabia que iria lhe causar dor no início e não desejava, mesmo sendo inevitável. Introduzi mais um dedo fazendo-a arcar suas costas e quando notei que ela se acostumou a eles comecei com leves movimentos. Penélope era simplesmente deliciosa, não queria e não podia parar de tocá-la.

Coloquei meu membro em sua entrada, e a puxei para meu colo, para que ela sentasse nele, e ditasse o ritmo e tempo para que seu corpo conhecesse meu membro. Ela estava com desejo, mas um pouco assustada, com certeza meu "companheiro" a assustou pelo tamanho. Coloquei suas mãos em meu membro, e como se pedisse permissão, aos poucos ela foi sentando, e por Deus, eu estava me segurando   para não tomar o controle da situação. A cada centímetro que eu entrava dentro dela, era como conhecer um pedaço do paraíso, e a medida que se acostumava ao meu membro ela descia mais, e em seu rosto vi deslumbres de prazer após a dor de ser rompida. Com minhas mãos guiei devagar seus movimentos, e a vi ser inebriada por prazer a medida que cavalgava em mim, ela gemia de um jeito que me enlouquecia, e eu sabia que não ia aguentar muito tempo, quando senti seu corpo enrijecer  e sjá intimidade pulsar, sabia que estava perto de gozar mais uma vez e não consegui me segurar, acabamos por gozar juntos, comigo dizendo seu nome em um urro e ela sem energia restante.

— Eu te amo Pen, prometo que as próximas vezes você sentirá mais prazer ainda. - Beijei seu corpo enquanto a puxava para meus braços.

- Também te amo Colin, eu não podia ter esperado por uma noite melhor, você foi perfeito. - Sorri com sua constatação.

Com os olhos grudados e a respiração ofegante deito ao seu lado apreciando a bela face um pouco rosada. Fica tão linda após gozar que em minha mente surge a ideia de fazer mais vezes, preenchendo meu coração e meu corpo de alegria. Ela aproxima seu corpo do meu e deita a cabeça em meu peito.

— Foi uma ótima maneira de começar a noite — balbuciei com a garganta pulsante.

— Concordo plenamente — respirei fundo e sorri, um sorriso de contentamento e muita alegria, diante das palavras que expandiram como uma luz pelo meu corpo, causando excitação e iluminando ainda mais a noite.

☆☆☆

Chegamos em Grosvenor Square com mais de uma notícia. Penélope está grávida, soubemos uma semana antes do navio chegar ao destino. Mal contenho a alegria de saber que a mulher que amo tem no ventre o fruto do nosso amor.

Assim que chegamos perto da casa de Anthony, avistamos Portia chegando na porta de sua morada, com um dos braços entrelaçados ao da filha mais nova, Felicity. Elas caminham em nossa direção, Portia com um olhar sereno, e Felicity com um sorriso no olhar, elas vêm olhando para minha esposa.

— Pensei que não voltaria — citou Portia sem transparecer nenhuma emoção, apenas um olhar vazio.

— Voltei e com excelentes notícias. — Penélope respirou fundo antes de falar. Portia a olhou de cima à baixo, inclinou a cabeça e suspirou. Não há um olhar de desprezo ou decepção, para mim parece um olhar calmo que complementa bem a calmaria presente em sua face. Apenas as observo.

— Pois então diga. Eu ainda sou sua mãe, mereço saber antes de qualquer outra pessoa. — Em incontáveis segundos as duas ficaram em silêncio. Penélope séria e exitante, com o rosto rígido, e Portia mantendo-se na mesma tranquilidade.

— Estou grávida e casada. — Portia virou os olhos para mim pergutando silenciosamente se era comigo, até que seus olhos caíram sobre nossas mãos entrelaçadas. — Sim, casamos há quase um mês.

— Dentre todos os pretendes que poderia ter escolheu ele? — arqueei uma sobrancelha preparado para me meter no diálogo, mas o olhar reflexivo dela me fez ficar calado e aguardar as próximas palavras. — Não tenho nenhuma dúvida de que serão felizes, e que, inteligente e ótima observadora como é: fez uma ótima escolha. — Penélope e eu nos olhamos, espantados. — Parabenizo a união e desejo em minhas mais sinceras palavras que o nascimento da criança ocorra bem. — O olhar brando ainda está lá. — Você ainda é minha filha, e eu tenho muito orgulho de você. — A filha mais nova puxou um sorriso tão largo que quase caiu para trás.

— Lady Violet e o Visconde estão na residência dele. — Foi tudo o que a mais nova disse e puxou a mão da mãe em um toque sutil, levando-a em direção a própria residência.

— Será bem-vinda se algum dia quiser me visitar. — Portia disse parando de andar, Felicity olhou bem próximo em seu rosto, ela não mudou a expressão.

— Agradeço se ainda nesta semana for nos visitar, pois mal a vi e temos muito o que conversar. — Felicity disse a Pen e retornou a conduzir a mãe, Portia a seguiu, mas olhando para Penélope com um meio sorriso nos labios.

Olhei para Pen, complementando nossos olhares. Penélope está impressionada, quase petrificada, tenho vontade de carregá-la e assim subir os degraus da casa de Anthony. Por relutância dela, o meu desejo não aconteceu, ficamos esperando na calçada até ela se recuperar e entramos.

— Casaram? — perguntou Anthony depois de ter se engasgado com a própria saliva. Ele imediatamente olhou para a mamãe que ainda  tem o sorriso que formou em seus lábios desde que viu Penélope entrar, mesmo que a primeira coisa que ela tenha notado fora nossas mãos.

— Seja bem-vinda a família. — Ela segurou nossas mãos entre as suas. — Prepare uma festa. — Virou para Anthony e em seguida para Pen. — Vamos comemorar a excelente notícia. Fico muito feliz pelos dois.

Um dia de festa, que teve a presença de Anthony e família, e a família de Daphne também. Alguns dos meus sobrinhos não resistiram ao sono, então não poderão ouvir meu comunicado apresentando as novas integrantes da família. Contei sobre o casamento e que tudo ocorreu de acordo como deveria ser. Algumas famílias que moram na cidade também estavam presentes e todos aplaudiram nós dois em frente ao palco preparado para a orquestra. Não vi maneira melhor de terminar a noite.

Fim...

🙈🙈🙈

Agradeço a paciência. 💜

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