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Capítulo 9 - Penélope e Colin

Domingo, 24 de Março.

Colin Bridgerton.


Em momento algum passou pelo meu pensamento alguma fantasia relacionada a Penélope Featherington, na época de debute de minha irmã, Daphne. Grande parte por ela ser pouco atraente e eu um rapaz bobo que ainda tinha muito que aprender sobre as pessoas e o mundo, mas agora sou homem e os tempos mudaram. Penélope Featherington poderia estar menos charmosa, casada com um sujeito qualquer, presa na cidade igual muitas outras, cuidando do lar, somente preocupada com reputação e em arranjar marido para cada uma das filhas, agora eu realmente estaria aliviado se assim fosse, mas nunca pararia para pensar sobre tal assunto.

— Essa limonada está maravilhosa — comenta Pen, enquanto o garçom a serve, sorrio pelo comentário. De certa forma estamos nos aproximando cada vez mais nessa viagem. — Colin Bridgerton. Por favor, diga que não vamos falar de negócios. — E então ela retribui meu sorriso, de imediato meu coração palpita emocionado, meu corpo treme num estranho nervosismo e não duvido que agora ela esteja ouvindo as batidas do meu coração.

Como pode ainda ser solteira mesmo sendo tão linda e encantadora?

— Adoro sua companhia — começo a falar com cautela, para não parecer desrespeitoso e pôr tudo a perder. — Além de muito inteligente, também é agradável.

Penélope arqueia as sobrancelhas, mantendo o sorriso.

— Depois de ter me chamado de nojenta e petulante hoje de manhã, seu elogio sai um tanto quanto contraditório, Sr. Bridgerton — alfineta com ironia.

— Não acredito que ficou ressentida! — digo com um pouco de indignação. — Fui apenas convidá-la para passear e me atacou com um abajur, foi muita sorte eu ter desviado e você caído. Hum. Ri muito.

— Ah, eu riria com você, só para não deixar você rir sozinho — resmunga, estreitando os olhos para meus braços ao redor do prato com gelatina. — Quando fez o seu pedido ao garçom, senti até um calafrio em pensar que toda comida do restaurante viesse para essa mesa, e fique sabendo que se isso acontecesse, iria sair daqui na hora.

— Um prato de salsicha bolonhesa, maionese de salmão, anchovas norueguesas, uma boa quantidade de rosbife e todos os queijos do cardápio como sobremesa, não farão falta, nem diferença alguma. — Dou de ombros, tentando misturar tudo no maior prato pedido. — Não que eu esteja de olho no seu também, mas você não pediu nada sustentável — digo ao olhar rápido para seu prato, com apenas seis biscoitos.

— Porque é apenas uma cortesia que a tarde proporciona. — Maneia a cabeça, montando um sorriso discreto.

Tranquilamente equilibro meu corpo nos pés, dou uma inclinada e puxo a cadeira de encontro à mesa entre nós. Semicerro os olhos para ela, quando percebo sua postura serena, fitando cada movimento dos meus braços, até que ela pigarreia e arqueia as sobrancelhas, focando seus olhos nos meus. Não desvio, cultuando seu belo rosto, lindamente ruborizado.

Uso terno, colete, com as mangas da camisa social expondo o antebraço, foi uma das melhores decisões que tive.

Sorrio com satisfação.

Isso! Dessa vez não será só eu quem ficará olhando!

— Escute, Sr. Bridgerton. Você é sonâmbulo?

Sonâmbulo? Eu nem tenho dormido por causa de você!

— Não, mas posso saber qual o fundamento desta pergunta?

— Não que eu estivesse me oferecendo — se apressa a dizer, sorrio largo. — Foi apenas curiosidade.

— Sim.

Logo após terminamos, a levo para sua cabine e sigo para a minha.

De acordo com meus planos, o final deste nosso encontro seria o melhor, com um pedido formidável e nada respeitoso, bem longe dos olhos das pessoas, e seria maravilhoso se aceitasse, apesar de possivelmente colocar em risco nossa aproximação e até poder resultar num afastamento desagradável. No entanto, Penélope estava preocupada, seus olhos mostraram isso, e não é com nada relacionado aos negócios em jogo, mas sim pessoal.

Tenho que descobrir o quanto antes.

◇◇◇■◇◇◇

18 horas e 28 minutos.

A ida até minha cabine nunca foi tão tediosa e lenta.

Isto é, devido a apreensão que ainda sinto por ter visto Penélope pensativa e com a testa franzida diversas vezes durante a manhã e à tarde deste dia. Afinal, por que ela não falou nada a respeito quando perguntei se algo tinha acontecido? Ah, nem deveria me preocupar, pois ficou bem claro que ela preferiu optar por guardar os problemas para si, por mais que estejam sendo difíceis de resolver sozinha.

Isso com certeza não resultará em coisa boa, e eu realmente deveria deixá-la de lado e seguir minha vida, mas meu investimento no Detive Clifford, é a prova andante de que realmente não conseguirei fazer. E ele tem demorado tanto, que estou começando a achar que fugiu com meus duzentos réis.

"Qual viagem mais gostou de fazer, Sr. Bridgerton?" Pen me olhava com um olhar meigo e as bochechas um tanto rosadas, sorri pensando em como seria excitante passear as mãos na sua pele.

"Todas foram ótimas. Longe da cobrança chamada casamento, cada dia conhecendo uma pessoa diferente..." inclino a cabeça para seu lado, mantendo o sorriso. " E outras experiências".

"O que seria?" Passei os olhos pelo seu corpo e parei no seu decote convidativo, incrível que não tenha entendido, mas ainda assim é maravilhoso ver sua reação inocente, e saber disso olhando para seus seios, me deixa ainda mais excitado.

Assumindo uma expressão séria, olhei para as pessoas ao redor, observando o mar perto de nós. A qualquer demonstração de intimidade, ou cortejo sem compromisso confirmado, poderia prejudicar a reputação de Pen. O que nunca foi e nem será minha intenção.

"Não falarei aqui, nem que me pague" Ela riu, um riso lindo, daqueles de fechar os olhos e soltar um som gostoso de escutar, não foi nada alarmante e o melhor: pude apreciar cada traço proporcionado por ele.

"Sei que ama seus irmãos e entendo perfeitamente sobre aproveitar o seu espaço." Nunca um sorriso feminino tinha me prendido tanto como aquele, mas o pior foi perceber que estava me afetando tanto, que no momento em que ele simplesmente se desfez para formar um traço, acompanhado por um nariz empinado, senti um vazio ocupar meu coração.

Antes de eu partir, ouvi Eloise conversar com nossa mãe, à respeito de Portia não ter dito nada a Penélope enquanto estava longe. Também nem a convidou para ir ver o casamento das irmãs mais velhas. É realmente uma mulher insensível e perversa, ao saber daquilo até fiquei feliz por Penélope ter conseguido se livrar, porém é a mãe dela, e pelo que vejo agora, por mais que ela tente esconder, falar disso a machuca.

Ouço duas batidas na porta e vou atender. É um menino de cabelo preto, pele clara e mal trajado, deve ter nove anos.

— O Sr. Clifford, pediu para o Senhor ir vê-lo, no quarto 101 da segunda classe. — Estende um papel e sai correndo.

Finalmente! Estou tão curioso e ansioso. Penélope é a única pessoa que está me fazendo passar por um turbilhão de emoções, fazer o que estou fazendo, e espero do fundo do coração que eles não estejam envolvidos. Mas se sim, que seja! De qualquer maneira, ele a perderá para mim, irei realizar todas as minhas fantasias com ela, e dar um basta na curiosidade que corrói minha mente.

Chegando na cabine, a porta rapidamente se abre, e Clifford me puxa para entrar.

— Tenho notícias não muito boas. — Franzo a testa preocupado e junto as sobrancelhas sôfrego. — Uma delas é que um dos homens que está concorrendo a essa negociação, na qual também participa, armou para que a Srta. Featherington ficasse sozinha em sua cabine e a dama de companhia bem longe dela. Ele teve ajuda do Sr. Miller, o primo do dono do navio, são amigos há muito tempo e igualmente a ele, está passando por uma situação financeira difícil. — Levanto a cabeça enfurecido. — Aconselho a não agir sem pensar.

— Como? Esse ínfimo deseja fazer isso com alguém tão especial pra mim? — Vou para o canto da parede, apertando as mãos em punho. O quarto é simples, uma cama de solteiro, uma penteadeira, um baú, muitas roupas jogadas na cama e um armário preso na parede.

Nada para quebrar. Dou um soco na parede.

— Sr. Bridgerton, essa cabine é minha até o final da viagem, então por favor, não a prejudique. Faça isto quando estiver na sua, desde já agradeço — comunica sem humor. — Ele conta com essa negociação para recuperar o lugar dele na herança do pai, e pretende se livrar da Srta. Featherington, não só por ser concorrente, mas sim por ser mulher. — Ele abre o armário e tira uma garrafa com bebida. — Os planos dele envolvem a violentar e fazê-la ser expulsa, em convênio com o Sr. Miller, pois tendo o Sr. Miller ao lado, ninguém acreditará nela, segundo disse ele. — Minha testa franze tanto que meu rosto dói. — Ele têm tentado entrar lá toda noite.

— Então é isso! Vou quebra a cara dele! — Ele pega dois copos, me oferece um e nego. — Não vou consegui engolir.

— Já tenho algo em mente, e acredito que o Senhor também pensaria nisso.

Rio de escárnio. Estou com tanta raiva que não consigo pensar em nada, a não ser quebrar a cara dele.

— Como também é do seu interesse, eu desconfio que o Sr. Hall tenha ido indagar um dos sócios, e que a Srta. Featherington, possa ganhar o contrato dessa negociação. — Pela sua sombra no chão, vejo-o ir em direção à cama. — Se isso aconteceu, significa que a Srta. Featherington é realmente interessante, como muitos disseram, além de, com todo respeito, muito bonita.

Lentamente levanto a cabeça olhando-o. Ele é um homem de cabelo tingindo de preto, boa postura, sem dúvida não é qualquer um.

— Sim, ela é incrível. Somos bem próximos, muito próximos eu diria, ninguém presente neste navio é tão próximo dela quanto eu.

Nem fica no meu caminho. Nem fica no meu caminho.

Ele solta uma risada.

Que idiota.



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