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Thunder: 003

Como lobo, líder de alcateia, eu não sou o maior fã de interromper uma linha de ação e voracidade em níveis surpreendentes até mesmo para mim, mas existem algumas informações que devem ser passadas para que as senhoras e senhores entendam o porquê de termos partido para aquela usina de vento em Fukushima.

Para isso, precisamos rebobinar os eventos para a manhã do dia 29 de março.

Para quatro dias no passado.

— Ei, seu pamonha, você viu algum secador por aí? Eu não me lembro onde o coloquei da última vez.

Como deveria ser, embora aqueles últimos dias tenham sido confusos e cansativos, aquela manhã de primavera era constituída por um céu límpido e um clima agradável. Meu corpo canino se encontrava estendido ao chão da sala e escritório da Assassina de Youkais, em sua agência sobrenatural, a ACSI, quando a guria abriu a porta que levava à cozinha e ao banheiro com um empurrão.

Logo que se apresentou, ela lançou aquela fatídica questão para mim, como se eu fosse um prestativo mordomo de alguma espécie nova de super-heroína.

— Phew...

— O que foi, Ulim? Não me escutou, é?

A guria nem ao menos estava direcionando seus olhos para mim. Ela havia acabado de sair de um longo banho e estava concentrada demais em enxugar sua orelha esquerda do que qualquer outra coisa. Seu longo cabelo negro ainda estava molhado e pingando, o que a fez surgir na sala somente vestindo uma calcinha branca com ornamentos, cujo tom quase se camuflava em sua pele. Ela também estava sem seu famigerado gorro cinza, o que era raro mesmo quando saía do banho, e suas orelhas de lobo estavam à mostra para o mundo, se projetando como chifres no alto de sua cabeça.

— Eu escutei, guria. Mas acha mesmo que um lobo, líder de alcateia como eu, tem a responsabilidade de saber a localização de um artefato tão trivial? Já é ultrajante que tenha me perguntando algo como isso.

— É ultrajante você ter utilizado "trivial" para se referir a um secador de cabelo. Se ainda não entendeu, seu pamonha, está morando em uma casa de mulheres agora, então, precisa saber a importância de uma peça indispensável como essa.

— Eu até creio na importância de um secador de cabelo para você, guria. Até porque, essa coisa aí parece uma cortina pendurada em sua cabeça. No entanto, se esse item é tão importante assim, por que não o procurou antes de entrar em seu quase interminável banho?

Continuando com seu processo de secagem enquanto eu formulava minha curiosa questão, Yuna começou a enrolar todo seu cabelo acima de sua cabeça e depois a envolve-lo em sua toalha com maestria, deixando apenas duas mechas soltas, caindo sobre seu peito, para calculadamente cobrir as mamas de seus seios nus.

— O que é? Acha que eles cresceram?

— Não estou os olhando por conta disso. Só acho incrível como se atentou ao detalhe de usar as mechas para cobri-los pelo menos um pouco. Criou algum bom-senso, imagino.

— Não é como se eu tivesse algum problema em deixá-los à mostra, Ulim, e sabe muito bem disso. Só que cobri-los desta forma parece ser bem mais sensual e sentir o cabelo úmido sobre meus mamilos é um tanto quanto relaxante.

— Hmph, você não bate bem da cabeça...

— Eu vou ver se está lá no quarto.

Ignorando meu comentário sobre sua sanidade mental, a guria passou por mim dando um passo por cima de meu corpo com seus pés de bailarina e indo na direção da escada. O som de seus passos sobre os degraus ecoou como se quisesse indicar o quão próximo de seu destino ela estava. Um pouco depois disso, o barulho começou a vir de seu quarto, como batidas de gavetas e até de moveis sendo arrastados.

— Achei! Aqui está!

E por fim, nossa pirata exibicionista encontrou seu ouro.

O ruído de ar que aquele aparelho conseguia produzir também chegava facilmente à sala da agência. E, em momentos como aqueles, em que o dia estava ensolarado e poucas coisas conseguiriam me tirar do sério, o som do secador era insignificante para minhas orelhas caninas. Mas, quando se tem ruídos desse tipo no meio da noite, quando se está tentando merecidamente adormecer, esse tipo de barulho era bastante irritador.

A residência que a guria comprou para ser sua agência, mesmo que tivesse um espaço considerável para se viver e trabalhar com mais de uma pessoa sob o mesmo teto, as paredes eram um pouco finas, e para uma audição aguçada como a minha, isso não era muito agradável.

— Estou pronta, Ulim!

— Ora, fascinante, hein.

O som de passos retornou na escada, agora mais velozes do que os de quando ela subira. No momento seguinte, Yuna reapareceu em seu escritório, devidamente trajada e com seu cabelo seco e liberto. Suas vestimentas eram simples, bem casuais. Um short jeans curto azulado e uma camiseta cropped branca, onde se lia a palavra "leite" escrita em vermelho. Sobre sua cabeça, para ocultar suas orelhas de lobo, seu famigerado gorro cinza se encontrava de volta ao lar.

Caminhando até sua mesa, a guria embolou a toalha e a jogou na direção do sofá, dando um péssimo exemplo sobre higiene em um único lance.

E ela sentou sobre a beirada da mesa.

— Agora, vamos voltar ao trabalho, seu pamonha.

— Ao trabalho? Temos alguma missão para realizarmos hoje? Não me recordo de termos alguma coisa.

— Na verdade, não é bem uma missão. Mas provavelmente nos colocará em uma.

— O que quer dizer com isso, guria? Seria cordial de sua parte se me explicasse o que está havendo.

— Eu não lhe contei, Ulim, porque foi tudo resolvido nesta manhã. Ontem, quando voltamos de Nova Saitama, eu liguei para o Eduardo para que ele avisasse nosso cliente que a missão estava completa. Porém, acrescentei algumas palavras que envolviam trazê-lo de volta para cá, para que eu pudesse interrogá-lo e que, se ele concordasse, reduziria consideravelmente sua segunda metade do pagamento. Eduardo disse que passaria minha proposta adiante e a resposta demorou algumas horas para aparecer, chegando até mim somente hoje de manhã.

— E ele recusou?

— Não. Pelo contrário. Ele está a caminho daqui. E com a parte com desconto de nosso pagamento.

— Hmm, entendi. Por isso tomou um banho tão demorado. Vai tentar seduzi-lo e conseguir informações privilegiadas dele enquanto o diverte com sua feitiçaria pélvica, não é isso?

— Que tipo de opinião é essa formada sobre mim?!

— Ora, você chegou bem perto de fazer isso anos atrás, guria. Por que não realizaria algo do mesmo tipo nos dias atuais?

— Eu não saio me deitando tão fácil com qualquer homem ou mulher, está bem?! Saiba que tenho um controle de qualidade sobre as pessoas que podem ou não me tocar. Eu sou uma gourmet, seu pamonha, gourmet. Mesmo não sabendo nada sobre aquele narigudo, eu não utilizaria da parte mais suja de meus poderes para conseguir o que quero.

— Entendo. Seu orgulho fala mais alto, não é? Eu te conheço há anos, guria, e sei que esse argumento sobre ser uma gourmet só é uma máscara para esconder os traços de sua personalidade arrogante e orgulhosa quando se trata de sua vida sexual.

— Ei, não tire conclusões como essa baseada no tempo que me conhece.

— Hmph, quem você está tentando enganar? Sei muito bem que suas aventuras sexuais são cheias de homens que você nem sequer sabe o nome, guria.

— E qual o problema nisso, hein? Por que eu deveria saber o nome de alguns meros prestadores de serviço? Não é como se eu fosse criar algum vínculo com eles só porque tivemos algumas relações sexuais. E outra, mesmo que eu tenha passado da fase de meus ideais genocidas sobre a raça youkai, não é como se eu tivesse tempo para me preocupar com esse tipo de coisa. Não há lucro nenhum no ato do sexo. Você pode conseguir dinheiro o oferecendo a alguém ou simplesmente vendendo fotos do seu pé, mas, no ato em si, não existe lucro nenhum. Há o prazer carnal, de fato, mas isso é só uma resposta momentânea aos instintos primitivos, e pode ser resolvido de diversas formas.

A guria tem um ponto de vista deveras intrigante sobre sexo, considerando a forma que ela age em relação ao próprio corpo. Mas talvez, toda essa desinibição e extravagância sejam fruto de sua ascendia youkai somado a um senso de humor um pouco ácido.

— Tudo bem, guria. Não está mais aqui quem falou. A propósito, quando mais ou menos nosso cliente irá chegar? Você ao menos se lembra o nome dele?

— E você se lembra?

— Hmph, touché, eu não faço ideia. Acho que tem relação com algum mago, ou algo do tipo.

— Verei por aqui, seu pamonha. Eduardo deve ter escrito seu nome em algum momento de nossas conversas.

Levando uma mão à um dos bolsos de seu short jeans, Yuna retirou um celular e o desbloqueou usando sua digital de seu dedo polegar. Ela entrou em seu aplicativo de mensagens e começou a vasculhá-lo, deslizando seu dedo de cima para baixo na tela de toque. Até que parou.

— Aqui. O nome de nosso cliente é Merlin, seu pamonha.

Assim que a guria terminou de pronunciar sua frase sobre sua descoberta, os sons ocos de três batidas vieram de repente da porta de entrada.

A guria e eu olhamos um para o outro, depois, voltamos nossa atenção para a porta.

Eu farejei o ar, procurando por algum rastro que poderia indicar quem estava do lado de fora da ACSI. No entanto, o odor de seja lá quem estivesse na entrada da agência era confuso demais para se distinguir.

Eu movi meu focinho negativamente para Yuna, um momento antes de ela responder às batidas na madeira.

— Pode entrar. Está aberta.

A porta sempre estava aberta, pelo menos em horário comercial. Exceto depois das vinte e duas horas e quando saíamos em missão e Ieda não se encontrava, a entrada da Agência de Combate Sobrenatural e Inteligência se mantinha em livre acesso.

Creio que qualquer cliente devesse imaginar que uma agência não manteria as portas fechadas em horário de funcionamento, embora o local tido como sede da ACSI fosse também um lugar de moradia, o que poderia confundir algumas pessoas.

— Peço humildemente sua licença, senhorita Yuna. Desculpe-me por não ter avisado com antecedência sobre estar próximo, mas é que prefiro manter meu meio de contato limitado a terceiros, portanto, não tenho o costume de fazer visitas como esta.

A pessoa que empurrou devagar a porta de entrada da agência e adentrou em nossa residência e escritório, como se evocado pelo seu próprio nome, era ninguém menos do que nosso cliente, Merlin... caso não tenha ficado claro para vocês.

O homem de nariz grande e cabelo para o lado fechou a porta gentilmente, assim que a ultrapassou por completo. Sua mão magra soltou a maçaneta, e ele começou a dar passos lentos para se aproximar de nós, enquanto ajeitava o colarinho de seu colete preto de abotoar.

— Não precisa ser tão formal, seu pamonha. E a única coisa pela qual precisa se desculpar é por ter me chamado de senhorita.

— Ah, peço perdão, Yuna.

Nosso cliente parou a três passos da guria e retirou do bolso de sua calça um envelope amarelado. Ele o balançou à frente de Yuna duas vezes, antes de jogá-lo na direção de seu peito. O envelope caiu sobre os seios da Assassina de Youkais, e escorregou pelo tecido de sua camiseta até ser tomado de vez pela força da gravidade. Mas, na altura de sua virilha, a guria apanhou a sobrecarta com apenas dois dedos.

— A princípio, seu pamonha, eu não irei abrir este envelope. Primeiro, quero saber se seus conhecimentos sobre um certo assunto são dignos do desconto que estou lhe oferecendo.

E sem tirar seus olhos azul-escuros do homem à sua frente, ela colocou o envelope sobre sua mesa.

— E que assunto seria esse, Leoa Laranja?

— Você também será daqueles personagens que me chamam por esses apelidos, é? Bem, que seja. O assunto em questão é a organização cujo nome é NIP. O que você sabe sobre ela?

— Hmm, como imaginei. Seu contato com meu irmão já aconteceu.

— Contato? Difícil dizer a partir dessa sua frase enigmática, mas fico feliz em saber que sabe do que estou falando. E quem seria seu irmão, afinal?

— Aleister Oz. Um brilhante mestre das artes místicas que acabou criando ideais além do que um humano é capaz de suportar, ou mais ou menos isso.

— Tem como ser mais vago? Aleister não é o mágico de circo oxigenado? O que tem ele a ver com o NIP?

— Não muita coisa. Ninguém tem muito a ver com o NIP. Até porque, não é uma organização ou grupo como você pensa, Yuna. O NIP, na verdade, é uma religião dentre os magos mais conservadores. É a ideia de um novo império puritano espiritualmente, algo como uma nova ordem mundial, onde a magia ancestral, a que vem direto do cosmo, colocaria nosso planeta no Caminho Irrefutável da Verdade.

— Hmph, religião, é? Já vi que a história será longa. Não quer se sentar ou tomar algo? Sei que disse da primeira vez que não oferecemos água ou café, mas dependendo do tamanho da narrativa...

— Não quero me sentar. Estou bem assim.

— Ah... está bem, então. Eu estava esperando que recusasse mesmo. Vamos prosseguir.

— Certo.

— O que é esse Caminho Irrefutável da Verdade? E o que isso tem a ver com ressuscitar youkais, criar shikigamis e com o corpo de minha mãe?

— É difícil responder. Os seguidores do NIP são muitos espalhados pelo mundo, mas a maioria são magos fracos e com conhecimento raso sobre energia espiritual. O objetivo dessa religião é encontrar uma forma de obter a energia que deu origem ao universo e inundar nosso mundo.

— Energia da origem?

— Isso. A magia fiel aos princípios. A mana ortodoxa. Como deve saber, Yuna, a energia que advém do espirito é chamada de mana, e a que advém da matéria é o chi. Todo espirito contém mana, mas a estrutura do corpo de um humano não é capaz de acessar essa energia; por isso, feiticeiros e magos necessitam de artefatos que contenham esse acesso à mana para realizar magia. Diferente de você, Leoa Laranja, que é uma hanyou, e tem o corpo capaz de acessar a energia espiritual, o qual herdou geneticamente de sua mãe, e acaba tendo as mesmas limitações que ela. Mas, se seu corpo tivesse acesso mágico ilimitado, você poderia realizar qualquer coisa.

— Eu sei bem como funciona a questão da magia em minhas células.

— Perfeito. Então, será simples para que você entenda a mana ortodoxa. Conforme a expansão universal aconteceu, nos primórdios da criação, a energia que o deu origem começou a se fragmentar e perder sua essência, se dividindo entre as estrelas e planetas, e enquanto ele continuar se expandindo, essa energia continuará a se fragmentar. Isso significa que, mesmo as entidades cósmicas, os poderosos arcanjos e deuses menores, em sua imensidão de poder, só contém um fragmento de uma gigantesca e provavelmente infinita magia. O chi mesmo advém da mana ortodoxa, sendo uma versão bastante diluída dela, enraizando-se à matéria para se manter queimando.

— Em outras palavras, está dizendo que toda forma de energia, seja espiritual ou material, é parte dessa mana ortodoxa, é isso?

— Exatamente. Assim como eu e você, e o cão aqui. Mesmo com nossas diferenças genéticas, somos todos constituídos por poeira cósmica. E logo, um fragmento insignificante da origem do universo. A magia fiel aos princípios é onipotente, e até o multiverso pode ser subjugado com ela.

— Mas veja, seu pamonha, com um poder dessa magnitude, não há com o que se preocupar. Nenhum humano é capaz de controlar essa energia.

— De fato, nem uma divindade seria. Contudo, meu irmão acredita ter encontrado um meio para conter a mana ortodoxa em um objeto. No início, ele tentou com um corpo de um youkai ressuscitado, depois com o de um shinigami, até que sua fórmula teve êxito em uma evocação como a de um shikigami. Não sei sobre os detalhes, mas, atualmente, Aleister só precisa descobrir como acessar o centro do universo, onde a mana ortodoxa se encontra queimando eternamente. Acessar a alma do universo é o seu objetivo.

— ......

Uau, isso foi um montante de informação que eu, no ápice de minha mente canina, não conseguiria imaginar. Saber dessa existência energética acima da magia como a conhecemos é até um pouco assustador, se não parecesse tão fantasioso. Não que um lobo, líder de alcateia, falante e supersônico possa latir muito sobre fantasia.

— Está bem... deixe-me ver se eu entendi. Seu irmão, que também é o mágico de circo, Aleister, quer acessar a gênesis do universo para colocar uma forma de energia primitiva em um shikigami a fim de purificar o planeta espiritualmente e criar uma nova ordem mundial, é isso?

— Bem... se necessário resumir em um parágrafo, talvez eu não fizesse melhor.

— E ele não poderia fazer isso fora do Japão?

— Essa é a sua preocupação, guria?!

Ela realmente não dá a mínima para o destino de nosso planeta.

— Meu irmão é um fanático religioso. Ele estudou por anos sobre o NIP e seus seguidores do passado, e os que chegavam mais próximos de conseguir algo sempre vinham para o Japão, embora não se saiba o motivo. Ele acreditava que um dos Três Tesouros seria a chave para alcançar o centro do universo, mas suas tentativas com o escudo Kagami foram um fracasso. Desde então, ele segue atrás da joia Magatama e da espada Kusanagi uma vez ou outra, só que ainda não chegou a colocar suas mãos nelas.

— E acha que voltará a tentar? A joia está muito bem protegida com a Mythpool e a espada... bem, acho que ele não seria capaz de apanhá-la, além do mais, o portador está desaparecido.

— Não creio que os Tesouros sejam nossa maior preocupação, realmente. Ele vem há anos procurando por um meio de acessar a mana ortodoxa, e isso não será fácil. No entanto, algo que pode vir a ser um grande problema é o shikigami evocado para suportar a magia fiel aos princípios.

— Hmph, não vejo o porquê, seu pamonha. Pelo o que você explicou, não é qualquer coisa que será capaz de suportar essa energia. O familiar teria de ser invocado em uma carapaça com um material inimaginável.

— É aí que está, Yuna. Aleister tem esse material e está criando uma carapaça a partir dele. E respondendo sua questão sobre o que a Mulher da Neve tem a ver com tudo isso, meu irmão pretendia usar o corpo de sua mãe como molde para o receptáculo que ele está dando a vida.

— E que material seria esse, Merlin? Adamantina?

— Não. Não é algo que pode ser encontrado neste mundo. Nós o chamamos de Metal Multiversal. Um material encontrado no espaço entre os universos. Ele não é tão rígido, mas sua resistência à energia é praticamente infinita. Um shikigami evocado em um corpo com esse material teria poder mágico ilimitado, sendo capaz de usufruir sem efeitos colaterais de todo poder proporcionado pela magia negra, por exemplo.

— Hmm, isso realmente pode vir a ser algo bastante chato, se criar vida.

— Certamente, Leoa Laranja. Mas, agora que destruiu o corpo de sua mãe, não há mais tanto risco de que esse shikigami seja tão poderoso. Claro, se encontrarmos Aleister antes que ele consiga arranjar um novo caminho para o seu propósito.

Então, todos esses anos, os eventos misteriosos que ocorreram pelos bastidores foram parte dessa ideia fanática religiosa sobre encontrar uma energia primordial e deixar que ela domine o mundo.

A guria poderia ser egoísta a ponto de não ligar para o que aquele mágico de circo acreditava ou deixava de acreditar, mesmo que sua crença tenha interferido em alguns pontos importantes de sua vida, mas ela não poderia ignorar o fato de que, se as coisas ditas por nosso cliente forem verídicas, uma grande e tediosa purificação acontecerá e tornaria o lugar onde ela vive em um lugar enfadonho.

Yuna gostava dos altos e baixos da vida e de como o mundo é um lugar sujo para se viver. Em um planeta purificado espiritualmente, a vida seria muito chata para ela.

— Então, está bem, eu me decidi, seu pamonha.

— Se decidiu em relação ao quê?

— Ora, vou descruzar meus braços diante desse problema e agir para cortá-lo pela raiz. Ainda tenho algumas questões para resolver, e casos em aberto para encerrar. Mas, assim que finalizar meus afazeres, Merlin, eu irei caçar o seu irmão oxigenado e suas marionetes, e irei dar um fim para cada um. Dessa forma, você não irá mais sofrer por antecipação.

— Hmph, agradeço a boa vontade, Yuna, mas isso não será uma tarefa fácil. Aleister é como um rato e sabe se esconder muito bem. Eu mesmo nunca encontrei um esconderijo seu.

— Pois deveria saber com quem está falando, seu pamonha. Diferente de você, eu tenho a localização exata de um esconderijo dele.

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