⚓ CAPÍTULO 09: Sobrevivencialismo
Aronda havia aumentado de tamanho a essa altura do campeonato e logicamentedevido aos acontecimentos recentes. Sullivan e Larsson havia pedido que agoranão duas pessoas, e sim quatro, permanecessem acordadas até dado momento, edepois revezassem com um novo quarteto, exceto o padre. Barnes, que demorou um bom tempo para retomar o vigor e o ânimo de outrora, se ergueu das areias a respeito da entrada a ilha. Sim, ele concordava com tal ato. Para ele, havia total sentido em relação a isto. Debateu com Watson sobre a sobrevivência na parte interna do colosso verde que se estendia em sua frente. Assim, adiaram o início, retardando por mais alguns dias, e, posteriormente, o ex-militar levou consigo alguma pessoas até uma parte curta da selva, entre eles estavam o professor Louis, Sullivan e o brasileiro Cláudio. A ideia de Watson tratava-se de construir algumas armas para a luta que aconteceria em frente. O trabalho foi realizado pelos próximos três dias, e sempre pelas mesmas pessoas e enquanto o sol se punha de pé, na parte do dia, embora eles nunca soubessem quando o sol desaparecia e a lua se faria presente.
O restante dos oficiais e Barnes passaram os dias injetando ânimo e elevando a moral de todos presentes, fazendo com que também se tornassem mais ativos em relação ao perigo que teriam de enfrentar.
Ao fim do terceiro dia, a pouca alimentação do antigo barco já não estava tão apetitosa assim, e muito menos a área das bebidas. A pesca era insuportável, e nem mesmo a rede feita por Larsson funcionava perfeitamente. Watson, neste momento, já organizava nas areias tudo que haviam conseguido buscar para trabalhar em cima. Poucas armas de fogo restavam e as lanternas conheceriam seu fim em breve. Logo, as novas criações seriam de grande utilidade – e claro, teriam se adaptar para poder utilizá-las.
Dentre todo aquele trabalho exaustivo que alguns fizeram, em seguida muitos outros se puseram disponíveis a ajudar, um guiando o outro em busca de construções para auto-defesa e a favor de suas sobrevivências.
A primeira arma fora feita pelas mãos de Sullivan com o auxílio de Cláudio, e se tratava de uma longa lança. Arriscaram em três madeiras, mas o brasileiro sempre errava quando passava a faca, deixando assim, que a última tentativa fosse a que melhor ficasse. Tratava-se, também, da maior delas, medindo de setenta a ointenta e três centímetros. Louis serviu de ajuda nesse aspecto para todos eles, não só nas lanças, claro. O professor de Geografia comentou aos agora amigos que havia feito cursos de sobrevivencialismo e acampado inúmeras vezes em diversas regiões.
A madeira também tinha de ser a mais reta possível, pois além de ter uma força estrutural maior, ela tinha um diámetro e grossura que variava entre dois centímetros e meio a quatro. A área se tornava confortável para segurá-la. Por último, com a ajuda da faca, cortou e decepou as folhas que haviam na madeira.
Aquarta logo ficou em ótimo estado quando afiada pelo marujo Sullivan, e Cláudioficou responsável por ela. As outras três, que o brasileiro havia falhado,foram reutilizadas, e seguindo o mesmo método de criação, porém sendo menores,ficaram com Evelyn, Louis e Charles. Após o fornecimento, Watson teve a ajudade Ieyasu com sua espada, para que deixasse um galho encontrado por eles em perfeito estado. O objetivo, desta vez, tratava-se da tentativa de criar um arco e flecha. O objeto em questão estava morto e assim, bem seco. Perfeito para o usuário do mesmo. Além disso, tinha uma ótima flexibilidade, em que pese quem o buscou não ter tido o conhecimento necessário para a escolha. A seleção, no entanto, foi de grande valia, pois uma madeira morta detém mais potência que uma completamente viva. Determinaram uma boa encurvatura, criando assim uma barriga positiva para o galho.
Já utilizando com bom gosto a arma do nipônico, retomaram ao uso das facas menores. Pressionaram para fora a barriga do arco, virada para quem quer que estivesse na construção. Ao descobrir a ótima flexibilidade e a rigidez, a ponta foi raspada, ficando mais fina e com ótima maleabilidade. As duas pontas, então, tornaram-se iguais na curvatura e no diâmetro. Na região das cordas, o melhor encontrado foram trepadeiras, e assim foram utilizadas. A respeito das flechas, gastaram os galhos que foram deixados de lado na criação das flechas, aqueles que também foram raspados juntos as plantas. Os mais fortes, logicamente, mas não pesados. Gravetos também caíram bem para essa questão. Os mais retos possíveis, e sempre duros e não vivos. Possuiam a metade do comprimento do arco, e resistente o suficiente para ser puxado para trás. Watson nesse aspecto ajudou-os, testando o comprimento diversas vezes, o que demorou longas horas. Barnes após um longo tempo conversando com o padre, resolveu ajudar, e pegou de prontidão uma de suas facas curtas a qual conduzia em suas vestes em que outrora foram brancas. Escupiu com bastante raiva, é verdade, mas concluiu com êxito. Talhou suas pontas, endurecendo-as também, e deixando as mesmas ainda mais pontiagudas, com uma forma similar a de um espeto.
📊 889 palavras.
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