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Um tempo.

Narrador pov:

Lucille e Eve estavam no meio da mata correndo, tinham abandonado o carro já a algum tempo, a mais velha já não ouvia mais os homens correndo atrás delas e por sorte Eve tinha uma boa resistência e não parecia se cansar tão fácil, aos poucos foram diminuindo os passos e se encostaram em um tronco de árvore tomando o fôlego, Lucille ainda olhava em volta para ter certeza que não via nem uma luz de lanterna e muito menos ouvia passos e isso era bom.

— Será que conseguimos... fugir? - Perguntou Eve olhando para Lucille que lhe entregava uma garrafa de água que foi pega por ela.

— Acho que sim, mas vamos continuar andando, melhor prevenir. - Lucille deu uma última olhada em volta e levou um de seus braços e o deixou sobre os ombros da garota começando a andar com a mesma para ainda mais longe. - Vamos fazer um outro caminho para voltar para a comunidade.

— Acha que é perigoso ir pelo o que a gente estava indo? - Perguntou enquanto bebia um pouco de água.

— Acho que sim, melhor não acabar os levando para Alexandria. - Lucille sorriu de forma fraca e começou a olhar para frente, as duas ficaram em silêncio por um bom tempo, mas Eve estava um tanto inquieta e isso estava atraindo a atenção de Lucille. - Quer falar algo, Eve?

— Eu posso perguntar uma coisa?

— Você sabe que pode.

— Aquele cara, você conhecia ele? Ele fez algo de ruim para você e por isso estamos fugindo? - Eve perguntou de forma rápida enquanto olhava para Lucille, a mesma levou sua mão livre até sua nuca e a coçou de forma lenta.

— Para falar a verdade, eu não faço ideia se ele me conhece e estamos fugindo pois ele não parecia ser alguém bom.

— Ele parecia te conhecer, e se... e se ele for meu pai? - Lucille de repente parou de andar arregalando seus olhos levemente. - Um dos homens do Bruce me contou, depois de eu insistir muito, que o meu pai sabe como você é. - Lucille se recuperou e soltou um suspiro para se acalmar.

— Olha, Eve... se ele fosse o seu pai, já saberia sobre você e perguntaria, você não acha? - Lucille a olhou e a garota pareceu pensar por um momento.

— É... você está certa.

— Bom, eu geralmente estou. - A mais velha balançou seus ombros de forma convencida arrancando um riso baixo da garota. - Mas agora é sério, se seu pai ainda estiver vivo e por aí, quem sabe um dia vocês não se conheçam?

— Tomara que ele esteja vivo ainda. - Eve comenta e logo as duas voltam a andar. - Você sabe o nome dele?

— Na sua ficha estava dizendo que se chamava James Bloom. - Lucille respondeu e pode ver Eve fazer uma careta.

— Que nome feio.

— Coitado, Eve. - Lucille soltou um riso baixo balançando sua cabeça em negação, logo as duas voltaram a ficarem em silêncio e continuaram a andar pela floresta.

[...]

Algumas horas já haviam se passado e Lucille e Eve tinham chegado a uma pequena cidade, a mais velha tinha pegado o mapa de sua mochila e tentou achar a cidade nele, demorou alguns minutos até achá-la, pelo visto a mesma até ficava próximo de Alexandria, era quase como um atalho mais alguns dias de caminhada e logo chegariam, Lucille dobrou o mapa e voltou a guardá-lo e em seguida puxou a garota para uma das casas e após a mulher revista-la as duas entraram e Lucille bloqueou a porta.

— Vamos passar a noite aqui e continuaremos amanhã.

— Está bem. - Eve concordou enquanto tirava a mochila de suas costas e se jogava no sofá relaxando o seu corpo. - Posso comer já?

— Claro, vou ver se está tudo bem fechado.

— Tá bom. - Lucille tirou a mochila de suas costas e entregou para a garota antes de começar a andar pela casa e verificar as portas e janelas, apenas esperava que os homens da estrada não aparecessem.

[...]

O dia já tinha amanhecido mas Eve e Lucille continuavam dormindo, a garota estava no andar de cima dormindo em dos quartos e Lucille estava no andar de baixo dormindo no sofá, ela preferiu ficar ali para poder vigiar mas seu corpo estava tão exausto que dormiu após uma hora de vigia. No lado de fora dois salvadores andavam próximos da casa, tinham encontrado a cidade após rondar o noite toda, Negan havia mandado os salvadores procurarem Lucille e não voltarem até que a encontrassem.

— O que acha que essa mulher é dele, Caio? - Perguntou Tom enquanto olhava para seu parceiro.

— Provavelmente é mais uma vadia que ele quer na coleção dele. - Deu de ombros enquanto olhava em volta e seu olhar se caiu para uma casa e pode ver pés em cima de um sofá. - Acho que encontrei algo. - Sussurrou e andou a passos lentos até a janela e olhou pela cortina vendo o corpo de Lucille. - Ela está aqui. - Moveu seus lábios em silêncio e andou até a porta tentando abri-la, mas logo percebeu que estava bloqueada. - Merda.

— A porta de trás. - Tom fez um sinal de cabeça logo os dois empunharam suas armas e andaram para trás da casa, Lucille que tinha se despertado com o barulho da porta tentando ser aberta abriu seus olhos e levou sua mão para baixo da almofada que estava deitada com a sua cabeça e segurou a faca embaixo dela. A porta de trás foi aberta e os dois homens entraram na casa e andaram em direção a sala e Caio foi o primeiro a se aproximar, Lucille segurou a faca com força e puxou debaixo da almofada abrindo seus olhos ao mesmo tempo que acertava a faca na coxa do homem o fazendo gritar pela dor e cair de joelhos com sua perna boa, Lucille rapidamente acertou seu pé no rosto dele o fazendo cair desnorteado, Tom se aproximou acertando a arma no rosto da mesma e apontou em sua direção.

— É melhor não mexer um músculo, agora levanta sua vadia! - Lucille se levantava em silêncio e escutou o grunhido raivoso do homem caído aos seus pés e o barulho da faca sendo jogada no chão, sua arma estava por baixo da blusa e só precisava de um olhar desatento deles para puxa-la. - Vai pro canto, anda! - Lucille ouviu mais passos do lado de fora e um deles era bem cauteloso, acabou ficando parada no lugar e acabou sentindo uma faca cravar sua coxa a fazendo gritar e acabar se sentando no sofá enquanto a apertava. - O que você fez, porra?

— Eu tô pouco me fudendo, essa puta me furou. - Reclamou Caio com raiva agora já em pé. - Eu devia te dar uns socos para uma cadela como você aprender, assim ficaria... - Sua fala foi interrompida por uma flecha atravessando seu olho e fazendo seu corpo cair no chão sem vida, Tom que iria olhar recebeu um tiro de uma arma silenciosa em sua cabeça caindo por cima de uma mesinha a quebrando, Lucille olhou um tanto assustada e passos apressados se fizeram presentes e ao erguer seu olhar seu coração vacilou uma batida.

— Daryl? Aaron?

— Lucille! Cacete. - Aaron sorriu e abraçou a garota de forma desajeitada e logo olhou para a coxa da mesma. - Vou dar um jeito para você nisso aí. - O mesmo se agachou de forma rápida e Lucille ficou encarando Daryl assim como ele a fazia em silêncio, podia ver uma mistura de sentimentos derramando de seus olhos, mas o que mais machucava era o ar de mágoa, Lucille voltou a si quando sentiu Aaron tocar na faca. - Vou ter que puxar. - Assentiu e cravou suas unhas no sofá segurando um grito em sua garganta quando a faca foi puxada, logo passos temerosos soaram e a voz preocupada de Eve soou.

— Luci? - Daryl acabou erguendo sua besta e mirando na garota fazendo Lucille arregalar os olhos e erguer sua mão.

— Ela está comigo, calma. - Daryl a olhou e abaixou sua besta, Eve logo se aproximou arregalando seus olhos ao ver o sangue saindo de sua coxa.

— Eu ouvi seu grito, quem são eles? - Perguntou curiosa os olhando e logo se voltou para Luci. - Você vai ficar bem?

— Eu vou ficar sim e esse é o Aaron, um amigo da comunidade e esse é o Daryl. - O rosto da mesma pareceu se iluminar e sorriu para o arqueiro.

— Caramba, a Luci me falou muito sobre você e realmente você parece um carrancudo. - Aaron segurou o riso enquanto estancava o sangue da coxa de Lucille, Daryl estreitou seu olhar levemente em direção a garota. - Prazer, sou Eve Miller, filha da Luci e sua entrada, quer dizer, enteada. - A garota rapidamente se corrigiu e tinha sua mão estendida em direção ao Daryl.

— Como é?!

[...]

Lucille pov:

Depois da revelação de Eve sem o mínimo de delicadeza, Aaron me ajudou a fazer um curativo e dar alguns pontos no meu machucado, pedi para ele ir com Eve para o andar de cima e ficou apenas eu e Daryl no andar de baixo, admito que me senti na época da prisão enquanto sentia seu olhar sobre mim, respirei fundo e coloquei uma mecha atrás de minha orelha.

— Olha, eu sei que você deve estar com raiva...

— Raiva não chega nem perto do que eu andei sentindo. - Ele me cortou e sua voz estava baixa, mas a irritação era visível. - Você sumiu, sem dizer para onde tinha ido, você tem noção de como ficamos? Como a Luna ficou? Ela só sabia chorar, não dormia e nem comia direito por sentir sua falta, Maggie ficou arrasada assim como Hershel e todo o grupo, eu... - Daryl respirou fundo se interrompendo. - Para onde você foi, Lucille?

— Para o laboratório, onde fizeram os testes em mim.

— Espera... então Henderson sabia? Você confiou no cara que te enganou e destruiu a sua vida, mas não confiou em mim ou na sua família?

— Eu tive que fazer isso, precisava entender o que estaria acontecendo com a Luna, talvez achar algo útil sobre mim. - Me levantei do sofá com um pouco de dificuldade. - Acabei descobrindo que me colocaram em coma, fizeram uma inseminação em mim e depois uma cesariana enquanto eu ainda dormia, por isso nunca soube da existência da Eve, eu tenho até o corte mas está pela metade e eu nunca soube como eu tinha ganhado, achava que era de alguma lembrança minha que nunca consegui me lembrar, sei que fiz errado em não contar mas eu tinha que fazer isso sozinha, você não teria concordado.

— Acha que é a única que se preocupa com a Luna?

— Eu não disse isso.

— Mas é o que parece, ela é minha filha também, se tivesse conversado ao invés de bancar a super-heroína, teríamos entrado em um acordo sobre tudo isso e ido juntos, mas você só quer ser uma suicida e fazer tudo sozinha. - Aperto minhas mãos em punho e apoio meu peso em minha perna boa, se olhar matasse nós dois já estaríamos no chão.

— Eu sei que eu fui errada, eu sei de tudo isso, mas eu sou grandinha o suficiente para tomar minhas próprias decisões.

— Decisões essas que ainda vão te matar! - Seu tom se ergueu e Daryl se aproximou mais de mim encurtando nossa distância. - Você simplesmente se foi, sem se importar como Luna ficaria, em como eu ficaria, eu queria te odiar e nunca mais olhar para você, mas eu não consigo, mesmo irritado, eu ainda te amo. - Acabei abaixando meu olhar e soltando minhas mãos, começando a mexer meus dedos.

— Me desculpa, sei que não vai me perdoar, sei que deveria ter confiado em vocês e principalmente em você. - Meus olhos começaram a arder e o choro ameaçava vir. - Mesmo a gente sempre vivendo em pé de guerra na prisão, você sempre me ajudou e principalmente durante a gravidez, nossa... - Pisquei meus olhos algumas vezes e respirei fundo. - Eu tive tanto medo de perdê-la ou até mesmo acabar como a Lori, mas você sempre estava lá, sempre, não importava se tinha chegado cansado de alguma busca ou patrulha, você sempre ia até a minha cela para ver como eu estava ou se precisava de algo, eu nunca fui merecedora de ter você. - Encolhi levemente meus ombros e ergui meu olhar para Daryl. - Eu entendo você estar irritado comigo, diga que sou imatura, que me odeia, mesmo que me doa irei até entender se... se não quiser ter mais nada comigo, mas por favor, não se afaste de mim. - Daryl me olhou de forma fixa e senti uma lágrima descer pela minha bochecha que eu rapidamente limpei.

— Não irei me afastar, mas eu tenho que pensar sobre tudo. - Seu tom estava quebrado assim como o meu, assenti sentindo meu lábio inferior tremer.

— Um tempo? - O vejo concordar e em seguida pegar sua besta a colocando sobre o ombro.

— É... um tempo.













Sentiram o impacto? Pois eu senti e foi com força e violência ;-;

Como falei nas outras, me desculpem a demora eu tirei "férias" e fui escrevendo de pouquinho em pouquinho ;-;

Feliz ano novo atrasado, espero que vocês tenham passado bem e se divertido.

Desculpe por qualquer erro e obrigado por ler '-')sz

-W

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