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Parte 1


A pouco tempo Ruthy havia se mudado, ela não queria deixar os poucos amigos que tinha para trás, o que ela achava um tanto clichê, os únicos momentos felizes que teve foi em sua antiga escola, aqueles tempos não fugiam de sua mente, eram como um oásis temporário para sua tristeza. Ela segurava firme os pingentes em uma fina corrente dourada. Ela havia recebido um pingente de cada um de seus amigos, ou seja apenas três, uma âncora, que a fazia lembrar de seu amigo, e de como ela afundava em seu sofrimento, uma lua prateada que recebeu de uma de suas amigas a qual não necessito de dizer o nome, esta lua a lembrava da alegria contagiante da garota ela também recebera uma estrela dourada, essa era a com maior significado, esta era a luz em sua vida, era pequena, difícil de enxergar, mas estava ali por baixo de todo sofrimento e medo. Medo de ser quem realmente é.

O rosto pálido e suave da jovem refletia no vidro do carro, seus olhos verdes encaravam o vazio do lado de fora, as gotas caíam pesadas das nuvens escuras como a alma de Ruthy, o tilintar das gotas de encontro à lataria do carro traziam certa calma ao coração da jovem, que naquele momento se encontrava vazio, o semáforo fecha, o avô da garota que dirigia pisa no freio.


Alguns segundos depois voltam a rodar, toda aquela monotonia fazia Ruthy querer chorar, o silêncio perturbador apertava seu pescoço, pressionava sua garganta a tirando todo ar, ela suspira.

Logo chegaria em casa. Ruthy olhava pelo espelho do carro, a face de desaprovação de seu avô era explícita, ela dizia um belo foda-se em seu subcontinente. Ruthy acabou adormecendo, acordando somente quando o carro parou novamente já em sua casa.

Ela pegou a mochila que repousava sobre o banco, a colocou nas contas e saiu do carro se molhando na chuva que agora era em menor intensidade.

— Ruthy – Começou sua avó assim que ela entrou pela varanda — Precisamos conversar!

— Não tenho droga nenhuma pra falar com você! – disse a jovem já indo para seu quarto.

— O que ela fez dessa vez?

— Saiu aos murros com uma colega de classe, mas nenhuma das duas falou qual o motivo...

— Ela vai ser expulsa?

— Não... Ainda não...

Aquela noite Ruthy não desceu para o jantar, ficou reclusa em seu quarto com sua amiga recém retirada da embalagem, as lágrimas quentes escorriam  por seu rosto. Tudo que ela queria era aplacar sua dor, rasgar a angústia que a preenchia e apertava sua garganta na tentativa de sufocá-la.

— Por quê? – Ela dizia baixo entre soluços. A noite era o momento em que ela botava tudo para fora, ela queria gritar, mas tudo que conseguia era derramar mais lágrimas.

— Eu não aguento mais isso! – Ela disse baixo, quase como um sussurro, as palavras que ouviu eram muito pesadas, no momento se mostrou forte, mas na calada da noite mostrou como era indefesa, como era frágil. A cada momento um novo corte, o sentimento profundo do metal multilando a carne a tranquiliza, a entorpecia, era onde ela se encontrava em meio a tanta incerteza.

O sangue escorria dos pequenos cortes, ela o observava fluir à luz pálida da lua que entrava pela janela aberta de seu quarto. Após isso adormeceu, provavelmente não teve sonhos, e se teve foi com uma garota da escola levando uma surra, e a garota não era ela...

Se as palavras a afetavam, bem isso posso ter certeza, mas de que ela era fraca eu duvido muito... Todos temos nossos momentos de fraqueza, cabe a nós evitarmos nos prender neles pois no futuro é muito difícil escapar....

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Ruthy

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