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C a p í t u l o 5

O segurança de Aidan colocava a última mala no carro fazendo um sinal com a cabeça para o rei.

Era um domingo de tarde, ensolarado, o tanto de seguranças que nos rodeavam era quase sufocante.

Dei uma última olhada em tudo a minha volta, parecia que nunca mais voltaria a estar ali novamente.

—Vamos sentir sua falta! — disse Hope abrindo os braços. Estavam todos ali, as pessoas que fizeram parte dos últimos três anos mais felizes da minha vida. Rick tentava aparentar estar feliz, mas era difícil, Alan apenas sorria, Hope chorava e Eleonor nem se deu o trabalho de estar ali, o que era melhor.

Sabia que quando pisasse em Áster precisaria me acostumar com a ideia de não ter sido rejeitada e que era parte daquela família.

Segui para o abraço quente de Hope que me molhou com tantas lágrimas, confesso que a ajudei nesse sentido. Um abraço coletivo e palavras bonitas terminaram aquele momento que na minha mente parecia menos doloroso. Rick repetiu várias vezes que eu precisava ser feliz e bastava ser eu mesma para conquistar todos.

Assim que entrei no carro ainda tendo cada um deles em vista, foi como se deixasse uma parte de mim ali, uma parte que talvez nunca fosse recuperar, porém precisava encarar minha nova realidade.

********

Quase treze horas dentro de um avião havia mexido com meus neurônios, tirando as turbulências assustadoras, nunca tinha entrado em um avião antes e não foi uma experiência muito agradável.

Quando saímos daquele avião uma sensação de vivacidade tomou conta de mim a ponto de querer beijar o chão, porém me contive.

A área particular do aeroporto, assim como todo pequeno país estava escuro, as estrelas brilhavam no céu indicando que já era tarde, provavelmente 01:00a.m ou 02:00a.m da manhã e francamente estava esgotada.

—Bem-vinda de volta ao lar! — disse Aidan segurando meus ombros com aquele olhar terno novamente, havíamos conversado bastante nos últimos dias, mas não fora o suficiente para suprir dezoito anos que se passaram. — Estou feliz que esteja aqui, em breve tratarei para que conheça o território de Áster. Mas por agora iremos conhecer o palácio.

Tudo era muito estranho, atípico demais! Eu literalmente moraria em um palácio com a nobreza.

Aidan nos guiou para um carro preto com vários homens sérios ao redor, se em Nova Iorque eram muitos, em Áster parecem ter triplicado. Acomodei-me encarando a janela escura, lentamente o carro saiu do aeroporto nos guiando em direção ao meu novo lar. Vislumbrei atenta cada esquina da pacata Áster, tudo parecia silencioso, nada semelhante à Nova Iorque que nunca parece dormir. A escuridão da noite não me permitiu um julgamento melhor, porém facilmente identifiquei o luxo e a antiguidade que cada construção possuía, havia julgado precipitadamente o país antes de se quer pisar aqui, pensava que encontraria um local com construções desgastadas pelas possíveis guerras, mas enganei-me feio.

Estava cansada, porém não ousei fechar meus olhos e perder quaisquer detalhes. Rapidamente a vista de cidade foi ficando para trás, trilhamos um caminho coberto por árvores de grande porte, com se tudo a nossa volta fosse uma grande floresta, e era! Contemplei, apesar da escuridão, cada mínimo detalhe dali, a maneira como as estrelas se destacavam parecia de outro mundo, como se elas estivessem bem ali e você pudesse simplesmente tocá-las.

Depois de mais algum tempo, grandes portões foram abertos para nossa entrada e a exuberância começava no caminho em direção a grandiosidade que meus olhos contemplaram, uma verdadeira obra de artes! As cores neutras, mas vibrantes tinham um destaque surpreendente por cada canto do exterior do castelo, era maior do que meus olhos conseguiam enxergar e uma das coisas mais belas que já havia visto. Porém a escuridão me impediu de babar mais um pouco. Aidan tocou meu ombro indicando que deveríamos sair do carro para entrar no local. Sentia-me não digna de estar ali, usava uma calça jeans surrada e um suéter confortável, nada luxuoso ou admirável, simplicidade me definiria até com os vestidos mais caros. Um segurança abriu uma das portas douradas e encarei de primeira o lustre que valia mais que todos os meus órgãos no mercado negro, só que meus olhos não pararam ai, duas gigantescas escadas, uma em cada lado bem na sala que era do tamanho do meu colégio inteiro e bem na ponta da escadaria havia uma figura peculiar, uma mulher de cabelos escuros e olhos brilhantes que sorriu quando nos viu. Encarei Aidan que fez o mesmo, então percebi que aquela devia ser Eva, uma mulher esbelta e de aparência nobre, como se tivesse nascido para estar onde estava. Eva desceu gloriosamente cada degrau com o mesmo sorriso.

—Olá querida Brianna? — verificou se havia acertado meu nome, apenas concordei balançando a cabeça. —Seja bem-vinda a sua casa! — sua voz era tão doce e sua expressão tranquila que acabou arrancando um sorriso sincero meu. Seu olhar logo se voltou a Aidan que a encarou da mesma maneira, eles se amavam ou tinham um forte carinho.

—Ah, obrigada pelas boas-vindas, mas creio já ser muito tarde, posso ir para o quarto? — interrompo querendo sair rapidamente dali.

—Claro, Bria. Vou lhe acompanhar até seus aposentos, depois conversaremos Rainha Eva, com sua licença. — respondeu Aidan compreensível. Deixamos Eva com o mesmo sorriso de antes na sala e subimos as escadas para o quarto, nada de aposentos. Com um beijo na testa ele me deixou em frente a uma porta exageradamente grande, como tudo ali, o corredor tinha mais prataria do que qualquer coisa que já tivesse visto antes. Toco a maçaneta da porta a abrindo e vendo a máxima riqueza. Um quarto rosa com alguns detalhes de uma cor variante do dourado, nada muito careta, pelo contrário, tudo muito clássico. Um lustre iluminava o ambiente, a cama era gigantesca e parecia confortável, cortinas marrons fechavam o que eu presumia ser uma varanda. Caminhei pelo carpete felpudo em direção ao criado-mudo delicado e branco ao lado da cama, um abajur era tudo que havia sobre ele, um grande sofá ficava do outro lado do quarto, próximo a duas portas que identificava como a do armário e uma não distante daquela deveria ser do banheiro. Todo o luxo era gritante e muito novo para alguém que cresceu na escassez de um orfanato, onde ninguém tinha privilegio algum. Admiraria mais, porém estava acabada e sem nenhuma mala por perto, então preferi dormir com a mesma roupa, apenas tirei as botas e me joguei na cama tão confortável quanto imaginava, buscando conforto.

********

Não imaginava que seria tão difícil dormir como ocorrera, o sono pareceu ter demorado horas para surgir. Acordei com um barulho de algo caindo sendo seguido por cochichos, levantei-me um pouco desnorteada com o barulho.

—Oh, nos perdoe senhorita, sentimos muitíssimo por isso. — lamentou uma moça com aparência de ter uns vinte e cinco anos, seus cabelos avermelhados estavam presos a um coque bem feito.

—Não tem problema. — disse encarando o vaso de flores em mil pedaços pelo chão. —Acho que não fará falta. — sorri lembrando de todo o exagero que me rodeava. A moça sorriu e olhou para a outra que apenas me encarava com um rosto inexpressível.

—Eu sou Scarlet e essa é a Helena. — apresentou-se e a amiga com um sorriso amigável. — Nós estaremos a sua disposição como damas de companhia, alteza.

Fiquei levemente assustada com a formalidade e com o fato de ter damas de companhia.

—Apenas Brianna, e acho que não preciso de babás, nada contra vocês, mas eu não estou acostumada com tudo isso. — desabafo indicando todo o quarto. Eram coisas caras e vistosas demais para mim. Scarlet pareceu entender o que quis dizer, entretanto não disfarçou seu desapontamento, por outro lado Helena apenas manteve a mesma expressão indiferente, ela possuía cabelos mais longos que os meus e bem mais escuros, quase pretos, e desconfiava que não era nem dois anos mais velha que eu. — Onde posso encontrar Aidan?

—No escritório, como em todas as manhãs. — Helena respondeu com desdém. Assenti e tentei arrumar meu cabelo bagunçado, mesmo sem passar uma água no rosto sai à procura do rei, o que era uma loucura já que não fazia ideia de nada por aqueles corredores enormes.

A minha mente dizia que seria simples encontrar as escadas, porém não foi, as portas eram iguais e parecia haver uns mil cômodos diferentes , então optei por retornar ao quarto e pedir ajuda e iria fazer isso se não tivesse esbarrado em alguém e quase ir ao chão, o fato de estar descalça contribuiu para o meu equilíbrio, mas diria que as mãos fortes que seguraram minha cintura também tiveram um papel importante. Engoli seco quando encarei belos olhos verdes com um brilho sombrio me encarando, meus olhos involuntários percorreram seu rosto bem esculpido e sério.

—A senhorita está bem? — pergunta com a voz grave. Respiro fundo quando ele me solta e finalmente consigo me equilibrar.

—Sim estou. — respondo com certa dificuldade.

—Fico feliz, mas peço que tenha mais atenção. — seu olhar é cortante como se tentasse me ler ou obter respostas sem ter feito nenhuma pergunta.

—Obrigada pela dica e digo o mesmo, tenha mais atenção. — retruco observando suas sobrancelhas escuras se arquearem.

—Desculpe? Mas quem evitou que a senhorita caísse fui eu, afinal parecia perdida. — afirmou com toda frieza em sua voz.

—Talvez eu esteja perdida, na verdade não faço a mínima ideia de onde esteja. — suspiro ainda admirando seus belos olhos.

—Perdão, mas como se chama?

—Brianna, Brianna Davis. — sua expressão mudou, ficou mais rígida, como se ouvir esse nome representasse uma espécie de tormento.

—Devo dizer alteza então. Pelo que sei a senhorita chegou pela madrugada e têm criadas a sua disposição, não vejo razão pela qual está perambulado sem rumo por ai, peça para elas lhe ajudarem no que precisar. — seu tom de voz foi tão rude quanto uma mula dando coiçada.

Observei-o tentando entender o motivo de tamanha grosseria, mas não perdi meu tempo. Ele chamou um segurança que passava e o rapaz veio roboticamente em nossa direção, porém meus olhos em nenhum momento se desviaram dele.

—Alteza! — o segurança o cumprimentou.

— Lion, acompanhe a senhorita a seus aposentos e dê a ordem de que ela só pode sair de lá devidamente apresentável e de preferência calçada, diga que foram ordens minhas. — ordenou olhando para Lion que apenas assentia e por fim se retirou exibindo seu traje elegante cobrindo suas costas largas e esbeltas, uma pena ser um poço de arrogância.

Olhei para Lion tentando sorrir e implorando para que ele me levasse de volta ao meu quarto o mais rápido possível.   

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