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C a p í t u l o 2


O caminho pareceu sombrio, como se tivesse caminhando pelo vale tortuoso, ah, merda! O que eu tinha feito? Sou uma boa aluna e isso que importa, meu comportamento não é nada inapropriado, mas se bem que Alan tem a boca tão suja quanto seu quarto e eu ando com ele, porém não era certo eu estar sendo chamada.

Peço licença ao bater na porta e após receber o aval para entrar vejo minha diretora com um gigantesco sorriso no rosto ao lado de um homem bem vestido.

­— Querida, entre, fique a vontade! — o entusiasmo da mulher era visível, o sorriso era mais aberto e até esquisito, não sei se meu raciocínio estava lento ou coisa do tipo, mas aquela mulher não parecia bem. O homem me encarou com um olhar terno e eu rapidamente estranhei. — A vossa Majestade veio de um lugar longe só para encontrar a senhorita. — minha mente deu um nó. Majestade? Oi? Ele não tinha cara de Rainha Elizabeth, pelo contrário tinha um ar jovial e uma elegância que... parecia absurda.

—Olá, sou Aidan Decksheimer, Rei tronado do reino de Áster, no continente Europeu.

Oh, claro que eu acreditaria nisso, afinal tenho dez anos e contos de fada é meu gênero favorito.

O olhar do homem me pareceu sincero, porém quando se cresce em um orfanato acreditar em olhares sinceros não era uma boa escolha.

—Certo, onde estão às câmeras escondidas e os confeites para provar que é tudo uma pegadinha. — questiono não entendendo absolutamente nada do que estava acontecendo. — Você por acaso é algum cafetão que rapta garotas com a ideia de um trabalho e dinheiro? — até eu fiquei surpresa com minhas próprias palavras, o homem suspirou e manteve a postura.

—Cafetão? Oh, não querida, não sou nada desse tipo. — sorriu se sentando no sofá do lugar. Poucas vezes estive ali, e nunca tinha reparado em nada. A mobília antiga e um pouco desgasta fazia um bom contraste com a cor pastel das paredes e a estante de livros parecia bem organizada.

O homem no sofá me olhava como se buscasse um jeito de continuar, então seus olhos alcançaram o colar brilhante que carregava desde o meu nascimento, era a única coisa que tinha das pessoas que me deixaram ali, nunca consegui identificar o que ele significava, mas sabia que era alguma flor.

— Seu colar é uma herança de família. Achei que nunca mais o veria. — toquei o pingente após sua fala. — É uma Áster, o símbolo do reino, porém elas não florescem há dezoito anos, nem uma sequer brotou durante todo esse período.

—Nunca ouvi falar sobre essa flor. — digo pensativa, parecia realmente algo hereditário e até valioso. Mas linhagem real? Como isso era possível será que minha mãe o havia roubado? Ela roubou uma herança de família? Minhas mãos seguiram para a correntinha na intenção de tirá-la, afinal parecia que era aquilo que um cara de tão longe veio fazer.

—Não, esse colar pertence a você! — o olhei incrédula e ainda mais confusa. —Eu sei que vai parecer confuso, porém você precisa me ouvir. Áste... Brianna, há dezoito anos eu recebi uma falsa emergência em um país distante de Áster, deixei a rainha grávida, já nos últimos dias, mas tinha esperança de conseguir encontrá-la ainda com nosso bebê no ventre. — ele deu uma pausa respirando fundo, como se tentasse buscar forças para prosseguir. —Só que era tudo uma emboscada, não havia emergência alguma, ninguém nem sabia do que falávamos quando cheguei ao país, parecíamos malucos. Foi nessa hora que entendi tudo, eles haviam conseguido me tirar do reino e quando cheguei a Áster, especificamente ao palácio, estava tudo destruído, não existia nenhum sinal da rainha, uma das criadas sobreviventes disse que ela deu a luz a uma menina minutos antes da invasão, porém não tinha sinal algum da criança ou da mãe. Depois de alguns dias foi encontrada outra criada do palácio que foi salva pelo guarda que carregava a herdeira do trono, Sebastian era seu nome, a rainha implorou para que ele fosse o mais distante possível e mante-se a nossa filha salva, ela deu a sua vida em troca da nossa pequena, preferindo ser levada e provavelmente morta. — sua voz falhou como se ainda pudesse sentir aquela dor de anos atrás.

Meus olhos transbordaram e minhas pernas falharam, uma sensação estranha tomou conta de mim, não saia ao certo o motivo para isso, fui ensinada a sempre desconfiar da genuinidade das pessoas, no mundo não há pessoas boas.

—O que quer dizer com tudo isso? — interrompo qualquer fala sua.

—Eu não fazia a mínima ideia se aquele guarda realmente tinha conseguido sair de Áster, mas tinha uma esperança que me empurrava dia após dia. Quão vã era minha conduta, ele foi mais longe do que eu podia imaginar, passei anos tentando o encontrar no próprio continente europeu e houve tentativas na Ásia, porém sem sucesso. Aquele amedrontado rapaz cruzou o oceano atlântico apenas por lealdade, bravo guerreiro. Demorei dezoito anos para chegar à Nova Iorque, especificamente ao bairro do Brooklyn? — respirou fundo novamente sorrindo e eu em um choque completo. — Brianna Davis, que aos quinze anos foi adotada por Rick e Eleonor Davis no orfanato do Bronx. Imagino como tudo pareça confuso agora, mas eu vim para buscá-la querida, vou te levar de volta para casa.

Meu corpo parecia petrificado no chão daquela sala, existia tanto barulho em minha cabeça que não conseguia falar absolutamente nada, como esse homem acha que me sinto, foram tantas coisas para assimilar que meu cérebro pediu dez segundos de sossego, acho que tive uma morte cerebral por alguns décimos de tempo até finalmente ter forças para perguntar.

— O que isso quer dizer? — minha voz estava embargada e meus olhos ardiam.

—Que eu sou seu pai. —novamente um sorriso terno se alastrou por seu rosto.

Pai? O que era ter um pai? Vivi minha vida inteira sem uma família ou alguém que chegasse perto disso, agora vem alguém e me diz que pertenço a uma família real! Minha cabeça pareceu querer explodir, era tanta coisa confusa que parecia uma mentira de mau gosto. Eu vivi minha infância e adolescência ouvindo as palavras pobre e órfã com mais frequência do que qualquer outra palavra e agora simplesmente tenho um pai e uma mãe que já morreu.

—Você parece tanto com a sua mãe. — e eu ainda era parecida com minha mãe morta.

Oh, céus!

Engulo seco tentando raciocinar direito sobre tudo isso, mas parecia impossível. Então permito fechar os olhos uma última vez deixando toda ansiedade me consumir.

—Brianna! — foi o último som que meus ouvidos foram capazes de captar, meu nome, ou o que eu recebi por não ter um.         

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