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Um Tempo

26 de fevereiro

Judith Hunt Ballard

Apoiei minha bebida em cima da mesa em que estava e vi Link e Alice se pegando, revirei os olhos e sentei ao lado de Hannah.

-Acho que passou minha hora.- Hannah olhou para o relogio de pulso.

-Ainda são duas horas!- apontei.- De um sábado!

-Você está mais que bêbada.- ela alisou minha cabeça.- Eu levo você para casa.

-Não, eu vou ficar.- bebi toda minha bebida.- Não sou fracote.- falei enrolado e ela riu.

-Tudo bem, fodona.- ela beijou minha bochecha.- Ligue amanhã pra eu saber que você está viva.

-Ok.- suspirei vendo ela ir embora.

Olhei para Link e Alice e eles ainda estavam se pegando, revirei os olhos e peguei meu copo indo até o bar.

Virei o dedo e ele assentiu pegando meu copo e enchendo, cocei meu olho e o copo surgiu na minha frente.

Segurei o canudinho rosa neon e comecei a beber, já estava bebendo a tanto tempo que descia como água.

Acabei com o líquido dentro do copo e coloquei pedi novamente para que ele enchesse, joguei meus cabelos para trás e a música mudou.

O copo chegou e eu decidi tomar uma metade e deixar a outra para um segundo depois, bem, não era como se eu controlasse.

Estava ouvindo uma das músicas da Katy Perry,  uma sombra surgiu ao meu lado e eu já estava preparada para dispensar.

-Rosa combina com você, patricinha.- aquela voz...

Olhei para o lado com o canudo ainda na boca e vi Gabe Callahan, ele estava com os braços apoiados na bancada e virado para a pista de dança.

A jaqueta estava aberta e mostrava a blusa branca básica, seu sorriso mostrava as covinhas e fazia com que ele ficasse fofo e sexy ao mesmo tempo.

-Patricinha? Achei que não tinha exagerado no rosa o bastante.- olhei para baixo e vi toda minha roupa rosa claro.

-Bem, você com certeza usou todo o rosa que tinha.- ele sorriu se aproximando.

-Achei que era de LA.- franzi as sobrancelhas.

-Eu estava de mudança.- ele me observou.- Quais são as chances?

-Quase nenhuma.- assenti sorrindo.

-Posso pagar uma bebida?- ele sorriu apontando para o copo vazio na minha mão.

-Claro.- coloquei o copo no balcão.

-E você, achei que era de LA.- ele olhou para o barmen e logo ele desapareceu com meu copo.

-Bem, eu cresci lá.- coloquei o cabelo atrás da orelha.-Vim pra Boston a três anos.

-Tem algum aviso então?- ele levantou as sobrancelhas.- Algo que eu deveria saber?

-Bem, tem várias coisas.- mexi a mão.- Mas ninguém me falou quando eu cheguei aqui.- sorri divertida.

-Estou disposto a saber.- ele colou o corpo ao meu.- Quer algo em troca?

Sorri e minha bebida chegou, então me afastei e apoiei meu corpo no balcão enquanto tomava tudo pelo canudo.

Estava pesando no que eu deveria fazer, respirei fundo terminando a bebida e a colocando no balcão.

-Amanhã é domingo, sabe o que quer dizer aqui?- perguntei.

-Não faço a mínima ideia.- ele falou calmo.

-Que é dia de filme no parque.- comprimi os lábios em um sorriso.- Que é rodeado de foodtrucks.- expliquei.

-Você vai ter que me ajudar, por que eu não faço a mínima ideia de onde isso é.- ele sorriu e minha risada saiu frouxa.

-É, você precisa de ajuda.- ela assentiu.

-Estou dizendo.- as mãos dele foram até meus quadris e nos aproximaram.- Eu sou um caso perdido.

-Aposto que não é.- segurei a jaqueta dele o aproximando.- Só precisa da ajuda certa.

Quando falei isso ele ficou sério, por um momento achei que iria largar tudo, mas então uma das mãos dele veio até meu queixo e o segurou.

Franzi as sobrancelhas quando senti os lábios dele nos meus, levei uma das mãos até a nuca dele e subi os dedos por seus cabelos.

Gabe me encostou no bar e eu desci a mão até as costas dele, me afastei e então mordi o lábio dele enquanto segurava seus braços levemente.

-Falei alguma coisa?- perguntei.

-Não.- ele negou com a cabeça.- Tem alguma coisa pro resto dessa noite?

-Nada.- balancei a cabeça.

-Na sua casa ou na minha?- ele perguntou mexendo nos meus cabelos.

-A minha está a alguns quarteirões.- expliquei apontando para algum lugar.

-Ok.- ele segurou minha mão e começou a me puxar.

Olhei para onde estava antes e vi Link e Alice ainda se reconciliando, ele não iria se importar se eu saísse sem avisar.

Passamos por todas aquelas pessoas e senti o frio de Boston em meus braços, devia ter trazido um casaco.

Vi a moto de Gabe estacionada e mordi o lábio olhando para ele, não acontecia sempre, não e? Quer dizer, quais eram as chances?

Em Boston e em LA, continuaria pensando nisso se ele não nos parasse na frente da moto e roubasse minha atenção.

Sorri contra os lábios dele e senti suas mãos de movendo pelo meu corpo, passei meus braços pelos ombros dele aprofundando o beijo.

-Eu deveria saber.- me afastei assustada só ouvir a voz de James.

-O que você....- balancei a cabeça.- Seu maluco.

-Isso tudo é só para me magoar?- ele apontou para Gabe ao se aproximar.- Das outras vezes você não foi tão infantil, Judith.

-Você me seguiu?- perguntei surpresa.

-Pra garantir que você não sairia transando com qualquer um como uma puta...

-Ok, que tal você ir embora?- Gabe ficou entre nós.

-Por que não arranja outra lá dentro?- James perguntou.- Ela já tem dono...

-Eu acho que eu não deixei claro.- Gabe sorriu e então o encarou.- É melhor você ir antes que eu arraste sua cara no asfalto.

James começou a rir e Gabe olhou para mim por cima do ombro sorrindo, então delicadamente tirou a jaqueta de couro.

-Pode segurar?- ele perguntou e eu assenti pegando a jaqueta.

-Nenhuma garota vale uma briga, garoto, agora vá embora.- James ficou sério.

Arregalei os olhos quando James caiu no chão com apenas um soco bem dado de Gabe, arregalei os olhos quando ele segurou a gola de James e deu outro soco.

Comprimi os lábios em um sorriso quando vi a cara de James no asfalto e Gabe veio na minha direção sereno.

-Um pouco chato, não?- ele pegou a jaqueta.- Você arranja coisa melhor.

-Obrigada.- falei enquanto ele subia na moto.- Eu resolveria sozinha...

-Quis poupar essas mãozinhas.- ele sorriu e eu tentei não rir, mas falhei.- Suba.

Passei a perna para o outro lado e abracei a cintura dele, Gabe roncou a moto e então passou perto de um James destruído.

Quase me dava pena ele apanhar tanto, mas me lembrei que não me importava, senti o vento no meu rosto e coloquei meu queixo em seu ombro.

Já tinha andando de moto antes, mas era mais legal quando estava de madrugada e tudo em silêncio.

Talvez eu devesse tomar cuidado com Gabe, tinha acabado de ser machucada por James, não precisava de outra dose.

Hannah uma vez disse que eu não conseguia ficar sozinha por mais que tentasse, que eu sempre tinha que ter alguém.

Estava começando a achar que isso era verdade, mas aquilo ali apenas era um caso, algo de uma semana que depois desapareceria.

Tudo que devia fazer era aproveitar o tempo e dizer adeus quando fosse para ser, rápido e fácil, sem compromissos.

Thomas Lincoln

Entramos silenciosamente no apartamento de Alice, não havia motivo para o silêncio já que era morava sozinha, mas era melhor que falar.

Coloquei a bolsa de Judith em cima da bancada, ali estava o motivo da nossa briga, de novo, pela terceira vez na semana.

Judith tinha esquecido a bolsa, isso queria dizer que ou ela apenas tinha ido embora sem pegar, ou alguém quis que não pegasse.

Não podia ligar para ela porque o celular estava dentro da bolsa em cima do balcão na minha frente, tinha razão em estar preocupado.

Senti as mãos de Alice segurarem meu rosto e logo os lábios dela estavam pressionando os meus, segurei os quadris dela e os afastei.

-O que você está fazendo?- perguntei.

-Eu ainda quero transar.- ela suspirou.

-Mas você disse que íamos conversar quando chegassemos.- tentei entender.

-Eu sei, depois fazemos isso.- ela passou os braços pelos meus ombros.

Não era uma boa ideia, mas Alice era difícil de se entender, então apenas a coloquei no colo a comecei a andar até o quarto.

A deitei na cama e me ergui começando a tirar minhas roupas, não sabia por que já era quase automático transar com ela.

Assim que tirei todas as roupas voltei a beijá-la e desci a mão para acariciar a coxa dela, Alice gemeu contra meus lábios quando passei a mão pela sua entrada.

Ela então se esquivou e alcançou a camisinha, bufei fechando os olhos, ela nunca deixava eu tocar ela, nunca deixava eu fazer nada além de penetrar.

Peguei a camisinha mesmo assim e envolvi meu pau com ela, penetrei lentamente e ouvi um gemido rouco de Alice.

Apoiei meus braços ao lado da cabeça dela e penetrei até a base, dei um tempo para ela se ajustar e comecei a estocar.

Era sempre assim, nunca havia movimento ou toques, já começava a achar que eu estava esquecendo tudo que eu sabia sobre sexo.

Não sabia o por que dela não gostar de toques ou outras coisas, mas não conseguia aguentar por muito mais tempo.

Enquanto estava estocando ouvi algo vibrar, levantei o olhar e percebi que era o celular de Judith, fechei as mãos em punho e acelerei.

Fechei meus olhos e me concentrei em chegar lá, mas na minha mente só conseguia ouvir o celular tocando.

Abri os olhos e olhei novamente para o balcão, assim que olhei de novo para Alice ela estava me observando.

-Seu filho da...- ela me empurrou e saiu de baixo de mim.

-O que foi agora?- rosnei alcançando o short de moletom que eu deixava lá.

-Ela é mais importante que eu!- ela apontou para o celular tocando.

-Não é assim...

-Então você não está desesperado para atender?- Alice perguntou.

-Eu...

-Atende.- ela desafiou.- Atende a porra do telefone, Link.

Bufei passando a mão pelos meus cabelos e então levantei indo até a bancada, Alice soltou um grito de raiva e eu a ignorei.

"-Judith?- perguntei.

-Ah, você pegou.- ela parecia bêbada.

-Você está bem?- respirei fundo.

-Sim, obrigada por pegar minha bolsa.- ela falou alegre.

-Onde você está?- olhei para a porta.

-Na minha casa.- ela suspirou.- E você?

-Na de Alice.- falei baixo e ela ficou calada.

-Eu atrapalhei?- ela perguntou culpada.

-Não, claro que não.- cobri meu rosto.- Você está bem mesmo?

-Sim, e você?- ela riu e eu não evitei sorrir, só ela para conseguir me fazer sorrir agora.

-Estou.- menti.- Amanhã eu passo para deixar, ok?

-Ok, você é o melhor.- ela falou serena.

-Eu sei.- abaixei os olhos e desliguei."

Coloquei o celular em cima da bancada e virei, Alice estava sentada na ponta da cama, caminhei até o quarto.

-Você não entende.- eu tentei explicar.

-Na verdade estou começando a entender.- ela levantou.- Você está gostando dela.

-Não é isso.- balancei a cabeça.

-Você está sempre pensando nela!- Alice gritou.- É sempre ela! Está sempre atrás dela!

-Você tem ciúmes de tudo!- abri os braços.- Eu estou com você, Alice!

-Parece que você está com ela!- Alice empurrou meu peito.- Você está me traindo com ela? Está transando com ela?- ela perguntou.

-Claro que não.- arregalei os olhos.- De onde você tirou isso?

-Você ficou vários dias fora com ela.- Alice passou a mão pelo rosto.- Onde vocês estavam?

-Fomos para LA, ver os pais dela.- falei simples.

-Esta vendo? Por que foi ver os pais dela?- Alice franziu as sobrancelhas.

-Por que ela faz a mesma coisa com minha mãe.- eu explodi.- Nunca vi você ir lá no hospital e falar com minha mãe!

-Não use isso!- ela rosnou.- Seu filho da puta!- ela me empurrou.

-Pare com isso.- tentei segurar as mãos dela.

-Acabou!- ela continuou me empurrando.- Pode voltar para aquela sua puta!

-Não fale assim dela.- rosnei me mantendo calmo.- Não meta Judith em suas histórias!

-Agora eu quero ver o que vai fazer sem emprego e sem namorada.- ela sorriu abrindo a porta.- Pode pegar suas coisas amanhã, hoje você não fica aqui.

-Sério?- franzi as sobrancelhas e ela assentiu.

Bufei com raiva e peguei uma camisa, assim que a vesti peguei meu casaco e a bolsa de Judith, Alice sempre fazia isso.

Caminhei até às escadas e ouvi a porta bater com força, minha raiva começou a tomar conta e eu fiquei a parede no momento.

Ouvi algo estralar e arregalei os olhos sentindo uma dor enorme, fechei os olhos me sentindo o ser humano mais burro naquela hora.

Comprimi os lábios e continuei descendo as escadas com a mão colada ao peito, tinha que ir para o hospital.

Pedi um táxi, não estava com cabeça para dirigir agora, estava bêbado e provavelmente com algum dedo quebrado.

Era tudo que eu queria para terminar a noite, estava sem namorada, sem emprego, sem poder usar a mão e o carro.

Era quase a noite perfeita.

Gabe Callahan

Judith estava dormindo em meus braços, era quase engraçado a ironia daquela situação, e ela nem sabia o quanto.

A mãe dela tinha dormido com meu pai, e agora ela estava dormindo comigo, ela apenas não sabia dos fatos.

O meu celular vibrou e vi as mensagens, tinha deixado ela usar meu celular para ligar para ele, então ele deve ter pensando que ela ainda estava o usando.

Estou no hospital, acho que quebrei uns dedos.

Virei o meu celular para baixo, eu tinha que usar todo o tempo que tínhamos para ficar junto com ela, para ela confiar em mim.

Judith se remexeu e seus cabelos caíram no rosto, afastei com alguns dedos e observei suas feições.

Eu fui treinado para isso, fui treinado para odiar ela, odiar tudo que ela fizesse, até mesmo que fizesse algo bonito.

Eu odiava ela, só estava ali por que precisava, mexi minhas mãos em seus ombros e senti a pele macia em meus dedos.

Ela se remexeu de novo e franzi as sobrancelhas quando percebi que ela estava chorando silenciosamente.

-Judith.- a chamei.- Ei.- segurei o rosto dela.

Comprimi os lábios não sabendo o que fazer e a cobri melhor com o cobertor e a apertei em meus braços.

Judith se acalmou e eu respirei fundo, isso não queria dizer nada, eu ainda odiava ela, tinha sido criado para odiar ela.

Parei de alisar seus cabelos e respirei fundo, tinha que me lembrar do que estava fazendo ali, do que queria ganhar com aquilo, minha vida de volta.

Mas quando estava com ela não conseguia dormir, não sabia por que me concentrava na respiração dela, ficava vários minutos apenas ouvindo ela respirar calma.

Mas isso não queria dizer nada, eu ainda iria fazer o que fui treinado para fazer, o que eu tinha que fazer pela minha família.

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