Reconciliação
03 de março
Gabe Callahan
Depois do fora que Judith me deu eu fiquei ainda mais preocupado, não sei por que tinha ficado justo preocupado.
Claro que segui ela, acima de tudo eu ainda estava a vigiando, ela foi parar na casa de Thomas Lincoln, e só saiu bem tarde e com uma roupa masculina.
Claramente Thomas Lincoln poderia ser uma pedra no sapato, mas já tinham dito que eu tinha um charme bem atraente.
Desisti de assistir TV e comecei a me levantar, foi aí que ouvi o barulho da campainha, olhei para o relógio rapidamente.
Ninguém viria aqui às oito horas de uma sexta, peguei a arma escondida na cômoda e comecei a me aproximar da porta.
Abri a porta e encarei aqueles olhos azuis claros, estavam franzidos acompanhados de um sorriso arrependido.
Coloquei a arma escondida em um casaco meu pendurado ao lado da porta e continuei com o semblante sério.
-Eu fui muito idiota.- ela admitiu.
-Você saiu correndo feito uma doida.- murmurei difícil.
-Eu trouxe pizza.- ela mostrou a caixa.- E cerveja.
-Bem, talvez haja um perdão.- mexi a cabeça.
-Ah, vai, você teria que me aguentar chorando e despejando minhas merdas.- ela tentou sorrir.- Nenhum ficante meu presenciou um ataque meu.
-Bem, não tenho problema com isso.- tirei a caixa de pizza e a de cerveja das mãos dela.
-Então da próxima vez você vai me aguentar chorando e surtando?- ela se aproximou fechando a porta atrás de si.
-Se você precisar de mim.- expliquei.
Ela sorriu e então eu fui até a cozinha e apoiei as coisas na bancada, Judith pegou uma cerveja e abriu igual meus "amigos" de LA faziam.
Judith não era como as outras, apesar de parecer uma patricinha em todos os sentidos, ela tinha algo que a diferenciava...
Abri a pizza e vi que ela realmente era diferente, as outras pediriam algo com legumes e essas coisas, ela pediu uma pizza cheia de queijo e bacon.
-O que você estava assistindo?- ela perguntou indo até o sofá.
-Algum documentário sobre guerra civil.- murmurei dsndo uma mordida em uma das fatias.
-Que triste.- ela cruzou as pernas embaixo do corpo.- Em plena sexta feira e você está aqui, sozinho.
-Não estou mais sozinho.- sentei ao lado dela.
Ela me observou e então sorriu dando outro gole na cerveja, porém eu só conseguia pensar no carro que iria atropelar ela.
Se meu tio não tivesse avisado exatamem aquela hora eu não chegaria lá, ele tinha me passado a perna.
Uma das fases do plano era fazer ela ganhar a confiança em mim, e salvar ela de um acidente realmente deveria ter um peso, não?
Mas pensando agora, eu me sentia horrível, não sabia exatamente o por que, eu deveria odiar aquela garota.
Passei o braço pelos ombros dela e a puxei para perto, Judith deitou em meu peito e continuamos assistindo o documentário.
-Gabe.- ela me chamou e emiti um ruído como se falasse o que.- Quando vai me falar quem fez isso?
Ela tocou a cicatriz nas minhas costas pela regata e eu simplesmente me senti exposto, porém não estava incomodado.
Observei seus olhos curiosos e então senti ela alisando a minha cicatriz, era um carinho bom e contínuo, podia viver daquilo.
-Minha mãe casou com um empresário, ele praticamente nos salvou de viver na rua.- ela não conheceria a história de toda forma.- Porém ele não era o que imaginavam.
Ela engoliu em seco, terminei a piza e limpei a mão no papel toalha que trouxe, ela roçou os lábios no meu ombro e respirei fundo.
-Ele começou a me bater quando eu tinha sete.- observei as feições de Judith.- No começo não foi tão...cruel.- achei a palavra.- Mas então ele descobriu os chicotes com ponta de ferro...
Percebi ela piscando para afastar as lágrimas e então afundando a cabeça em meu peito, ela parecia estar tocada.
Minha mãe sempre colocou na minha cabeça que tudo isso era culpa de Amelia e Logan, e que por isso também era culpa de Judith.
-Ele me bateu até os...- tentei me lembrar.- Até os dezessete. Depois disso eu fiquei mais forte que ele, acho que ele percebeu que não ganharia.
-Sua mãe não tentou proteger você?- ela levantou a cabeça me encarando.
-Ela....ela é praticamente um fantasma.- tentei sorrir.- Bebe o dia todo e nunca se importou em saber de mim.
-Não deve ser verdade....- Judith balançou a cabeça.
-O meu nome?- levantei as sobrancelhas.- Ela nem mesmo escolheu, foi meu tio.
Judith então se afastou, achei que tinha falado demais, que de alguma forma ela tivesse reconhecido minha história.
Mas ela apenas colocou a cerveja na mesa e sentou no meu colo, não posso mentir, meu pau ficou duro na mesma hora em que ela roçou os quadris nos meus.
-Sinto muito.- ela murmurou beijando minha bochecha.- Ninguém deveria passar por isso.- eu quase acreditei que ela estava triste por mim.
-Não importa.- balancei a cabeça.
-Bem, se ajudar...- ela levantou a camisa e mostrou uma cicatriz que de estendia da lateral do corpo até as costas.
-Seu pai batia em você?- franzi as sobrancelhas.
-Não, meu pai é o que pode ser chamado de pai do ano.- ela tentou sorrir.- Isso aqui foi uma briga.
-Você se metendo em brigas? Que surpresa.- falei sarcástico e ela sorriu.- o que houve?
-Um cara dopou minha bebida.- ela falou cabisbaixa.- Percebi cedo, felizmente, liguei para Link, mas ele não veio rápido o bastante.
Minhas mãos de apertaram envolta dos quadris dela, não sabia por que isso me deixava com raiva, ela ser tão... vunerável.
Isso deveria me deixar contente, não? Seria fácil me aproximar dela e fazê-la gostar de mim, mas eu não gostava nem um pouco disso.
-Ele me arrastou até um beco imundo.- ela respirou fundo.- Rasgou minhas roupas, literalmente sai daquele beco sem nada.- ela tremeu em meus braços.- Mas Link chegou antes que ele fizesse algo mais traumatizador, porém...ele quebrou uma garrafa de cerveja na minhas costas.
Ela abaixou a blusa e balançou os ombros como quem não se importa, porém eu não consegui deixar isso assim.
Subi a mão dos quadris dela até a cicatriz e acariciei como ela tinha feito com as minhas, recebi um sorriso dela e então duas mãos estavam meus meus ombros.
-Todos tem cicatrizes.- murmurei.
Ela sorriu e então colocou todos seus cabelos para um lado, eles desceram rapidamente fazendo cosquinhas do lado direito do meu rosto.
Os dedos dela acariciaram minha bochecha e senti um calor inexplicável começar a escalar do meu corpo, como se eu fosse uma espécie de forno muito quente.
-Eu e uns amigos vamos passar o próximo final de semana em Long Island.- ela falou rouca.- Topa ir?
Era exatamente disso que eu estava falando, ela confiava o bastante em mim para me levar até uma viagem de grupo.
Alguns coisa eu estava fazendo certo nessa merda, além de transar com ela, é claro, na verdade queria transar com ela agora.
-Topo.- assenti.
Ela sorriu satisfeita e soltou um grito de surpresa quando eu a levantei e a coloquei no meu colo, caminhando em direção ao quarto.
Judith riu quando a sentei na cama e comecei a juntar os cabelos dela na minha mão em um rabo de cavalo, ela sorriu ficando de joelhos e então abaixando minja calça.
Juntei cada fio de cabelo e ela colocou a ponta do meu pau dentro da boca, um gemido rouco saiu quando ela começou a chupar delicadamente fazendo a pressão certa.
Apertei minha mão em seus cabelos e fechei meus olhos enquanto estocava dentro da boca dela com força.
Judith apenas aceitava e deixava com que eu estocasse até o fundo, gemi quando ela se afastou e então continou massageando meu pau.
Ela levantou e então caputurou meus lábios com força, gemi quando ela começou a acelerar os movimentos e agarrei o pulso dela.
Judith se afastou com um sorriso safado e eu sorri sabendo que era exatamente isso que ela estava querendo.
-Vai estragar toda a diversão.- falei no ouvido dela.- Ainda nem fiz você gemer feito louca.
-Gemer feito louca.- ela pensou.- Está me prometendo algo quase impossível.
-Está me desafiando?- a deitei na cama.- Não gosto de perder desafios.
Ela riu quando eu abri as pernas dela e afastei a saia curta, emiti um som de aprovação quando vi que ela estava sem calcinha.
-Você veio preparada.- murmurei beijando a coxa dela.
-Gosto de facilitar as coisas.- a voz dela estava incrivelmente sexy.
-Facilitou muito.- levei uma mão até ela e comecei a circular seu clitóris com o dedo indicador.
Judith começou a se contorcer e observei ela e suas caras, ela estava com as bochechas em um tom corado e suas sobrancelhas estavam franzidas.
Troquei o indicador pelo dedão e ela gemeu quando a penetrei com um dedo, ela apertou meu dedo e a senti molhada e quente.
-Porra, Judith.- gemi afastando os dedos.- Por que você tem que ser tão gostosa?
-Eu...- ela se perdeu em um gemido quando passei a língua pela entrada dela.
Senti seus dedos apertando meus cabelos e ouvi seus gemidos altos enquanto eu pressionava seu clitóris com a língua.
O gosto dela se espalhava pela minha boca e ouvia ela gritar de prazer enquanto apertava as pernas envolta de mim.
Fiz minha cartada final, chupei o clitóris dela com rigidez e penetrei dois dedos ao mesmo tempo, e o resultado....
-Gabe!- ela gritou em um orgasmo forte e senti meus dedos e lábios ficarem molhados.
Me afastei espalhando a umidez por ela e massageando delicadamente seu clitóris enquanto ia até o lado dela.
Judith abriu os olhos e nos encaramos, ela me beijou e eu acelerei meus dedos sentindo ela tremer, foi o tempo perfeito.
Assim que acelerei os dedos, fazendo a cama balançar, ela gritou contra meus lábios e gozou mais uma vez.
-Dasafio cumprido?- murmurei contra os lábios dela.
Senti o sorriso de Judith contra meus lábios e subi a mão pela barriga dela e logo cheguei em seus seios.
Ela apertou meus braços quando coloquei um deles na boca e dei um forte chupão, já tinha aprendido que ela não gostava de ser delicada, e nem seria.
Apertei seu outro seio em minha mão e senti o espasmo dela, Judith foi forte o bastante para nós virar e ficar em cima de mim.
-Quero tocar você também.- ela sussurrou contra meu ouvido.
-Meu corpo é seu.- coloquei os braços atrás da cabeça e ela riu fazendo a cama sacudir.
-Convencido.- beijou meus lábios rapidamente.
-Estou começando a achar que você gosta de todo esse convencimento.- nos encaramos.
Ela sorriu e então abaixou a cabeça beijando meu pescoço, nesse momento quis levar minhas mãos de volta até o corpo dela.
Mas surpreendentemente ela pareceu pensar nisso e segurou meus pulsos me fazendo ficar imóvel, Judith era forte.
Gemi mais alto quando ela distribuiu chupões por todo meu peito, ao mesmo tempo senti ela rebolando no meu quadril e roçando meu pau com a coxa.
-Judith, eu to ficando dolorido.- fiquei surpreso ao choramingar.
-O que?- ela levantou a cabeça em um sorriso.
-Tá me deixando dolorido de tesão.- expliquei.
-Ok, pode ir em frente.- ela mordeu o lábio me soltando.
Sai de baixo dela e alcancei a camisinha na cabeceira, envolvi meu pau rapidamente com ela e o lubrifiquei com saliva.
Logo penetrei Judith e parei quando entrei até a base, observei ela apertando as colchas e percebi que tinha que me distrair.
-Fale algo.- eu grunhi tentando ficar imóvel.
-Agora?- ela pareceu achar graça.
-É, agora.- apertei os quadris dela.
-Os Bruins são melhores que os Kings.- comecei a rir.
-Você está falando de hóquei?- falei surpreso.
-Você que pediu!- ela olhou por cima do ombro e aquela foi uma visão muito excitante.- Mas são.
-Claro.- falei irônico.
Ela abaixou a cabeça quando comecei a estocar lentamente, movendo meus quadris com habilidade.
Mordi o lábio e não evitei dar um tapa naquela bunda, Judith gemeu projetando deu corpo para frente e me fazendo puxar seus quadris para trás de novo e estocando com força.
Comecei a intensificar as estocadas e depois de alguns segundos eu apenas ouvia os ruídos de Judith contra a colcha.
Juro por Deus que eu podia morrer dentro dela, simplesmente era a melhor coisa que eu podia fazer naquele exato momento.
Judith agarrou as coxas empinando os quadris enquanto gemia alcançando seu prazer e me apertando forte dentro dela.
Suor desceu pela minha coluna e dei mais duas estocadas me liberando dentro da camisinha, cai ao lado dela na cama.
Ficamos apenas respirando, ela de bruços e eu de barriga para cima, e eu só conseguia pensar que aquele era o melhor sexo da minha vida.
-Os Kings são melhores.- falei do time de hóquei de LA.
-Você só fala isso por que tem uma lealdade incrível à LA.- ela riu.- Os Bruins são melhores.
-Já foi em algum jogo deles?- franzi as sobrancelhas.- Os caras só sabem cair!
-Já fui em vários, primeira fileira.- ela me observou.- Pelo menos gasto meu dinheiro com algo bom, tipo os Bruins.
-Eles são horríveis.- segurei a cintura dela e nos ajeitamos na cama ficando abraçados.- Você não sabe ver hóquei, Judith.
-Quieto, Callahan.- ela sentou alcançando a minha blusa.
Observei ela ir até a cozinha e então trazer uma fatia de pizza, sorri quando ela devorou metade da pizza no caminho e a outra metade quando sentou.
-Você usa qual?- franzi as sobrancelhas e ela me encarou.- Seu sobrenome.
-Ah.- ela chupou os dedos.- Ballard.- fez sinal de indiferença com os ombros.
-Ainda não acredito que torce para os Bruins.- balancei a cabeça e ela começou a rir.
-Eu moro em Boston!- se defendeu.
-Você é de LA.- sorri.- Deveria der leal.
-Eles são um lixo.- ela falou simples.
-Tem um jogo amanhã, do Kings.- apontei para a tv.- Por que não dorme aqui e amanhã assiste comigo para ficar falando mal deles?
-É o meu sonho desde pequena.- ela falou sarcástica enquanto voltava a me abraçar.
Afundei o rosto em seus cabelos e senti o leve perfume feminino que me fazia ficar de pau duro, Judith percebeu isso.
Então ela se remexeu e me encarou com o sorriso mais safado que eu já tinha visto uma mulher dar na vida.
-Segundo round?- murmurou se aproximando.
-Com certeza.
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