Peste
18 de março
Gabriel Callahan
Judith está melhor, ela está até jogando com Brandon, Lincoln e Tyler, eu falei para ela não jogar, mas Judith era Judith.
Bebi um pouco da cerveja e observei ela ultrapassar Lincoln e dar um pulo enquanto acertava a cesta.
Ela era ruim em alguma coisa?
A resposta era não.
Já Hannah era outra história, ela estava deitada ao meu lado, junto com Chloe e Kym, estávamos tomando um sol.
-Toma!- ela grita dando uma cotovelada em Brandon.
-Falta!- Lincoln grita.
-Não!- ela rebate.- Foi autodefesa.
-Não existe isso.- Brandon geme de dor.
-Existe sim.- Tyler para do lado dela.
Só agora que percebo que eles são a cópia um do outro, e tem as mesmas personalidades, competitivos.
-Não existe essa regra!- Brandon fica com raiva.
-Bebê chorão.- ela sorri e é a hora errada.
Brandon coloca ela no ombro e Judith solta um grito quando ele corre até a piscina e pula com ela, simples assim.
Sento desesperado e ela surge na água com os cabelos grudados no rosto e a camisa branca marcando seu top preto.
-Se acostume, eles são assim.- Hannah murmurou.
-Bomba!- Tyler gritou pulando.
Kym levantou e arrastou Lincoln para a piscina também, um sorriso me tomou quando Judith apoiou os braços nas bordas e me encarou.
-Não vai vir, bonitão?- ela pergunta.
Já estou a meio caminho, tiro a camisa e os sapatos, ela sorriu quando eu pulo ao lado dela e afundo.
Assim que consigo emergir ela passa a mão pelos meus cabelos, é um gesto compulsivo, ela sempre está passando as mãos pelos meus cabelos, não reclamo.
Desci as mãos até as pernas dela e a coloco em meu colo, ela ri discreta e morde minha orelha fazendo arrepios de expandiram por meu corpo.
-Parece bem.- murmurei.- Quando acordamos você reclamou de cólica.
-Alarme falso.- ela balança os ombros.
-Na piscina?- perguntei quando ela roçou os quadris nos meus.
-Claro que não, eu não sou tão exibicionista assim.- a risada rouca dela me atingiu.- Você. Eu. Quarto. Em dez minutos.- ela mordeu minha orelha e então se afasta.
Fico que nem um idiota vendo ela sair da piscina e então deitar ao lado de Hannah com uma toalha envolta do corpo.
Está claro que vou estar no quarto em dez minutos, mas o que fsco até esperar, então eu olho para Tyler e ele está olhando para Hannah.
Deixo queito e saio da piscina, uma assovio bem de onde Judith está e começo a rir quando ela levanta as sobrancelhas passando os olhos por mim lentamente.
-Tarada.- falei para ela.
Ela sorri mordendo o lábio e esse pequeno movimento me faz aquecer, pego uma toalha e a encaro por um instante antes de entrar na casa.
Me escondo atrás da porta do quarto e espero calmamente ouvir os passos dela, e estou certo quando os ouço.
-Gabe...- a voz dela não passa de um sussurro.- Gabe....
A seguro pela cintura e ela solta um grito, começo a rir a levando para o banheiro, preciso tirar o cloro do corpo.
Ela segura meu queixo e captura meus lábios, gemo contra sua boca e a sento na pia enquanto minhas mãos sobem a camisa dela.
Em um minuto ela está com as roupas no chão e eu estou apertando os seios dela, sentindo eles duros em minhas mãos.
-Você ainda está vestido.- ela falou em tom de humor.
-Por que você não me ajuda?- pergunto a fazendo rir.
Judith beija meu pescoço e então passa a mão pelo meu peito, raspando as unhas e deixando a ardência como prova.
Um gemido cortado sai da minha garganta e ela abaixa meu calção, e rapidamente usa os pés para fazer ele cair no chão.
Ela segura meu pau e começa a fazer movimentos leves, foca na cabeça do meu pau, passando o dedão e apertando.
-Merda.- minha voz saiu rouca quando sinto meu corpo pegar fogo.
Meu pau já está duro e parece que vai continuar assim por anos, então me afastou e fico de joelhos enquanto abro as pernas dela.
Judith geme segurando meus cabelos quando rodo o clitóris dela com a língua, fazendo movimentos leves e pacientes até sentir ela molhar cada vez mais.
-Caramba, Callahan.- ela murmura e não evito sorrir.
Levo dois dedos até a entrada dela e começo a apenas espalhar a umidez dela, Judith aperta as pernas em minhas laterais e geme batendo a mão no espelho.
Assim que penetro dois dedos ela arqueia o corpo e seus quadris vão para frente me fazendo afundar ainda mais nela.
Começou o movimento vai e vem com os dedos, quando vejo que ela está pronta eu chupo seu clitóris com força e Judith grita para Deus e o mundo.
Continuou ajoelhado e beijo sua coxa, faço uma trilha de beijos e chego em seus seios, passo a língua por eles e vou direto para seu pescoço.
-Na gaveta.- sei o que ela quer dizer com isso.
Me estivo até a gaveta e pegou uma camisinha, abaixo minha cabeça e envolvo meu pau com ela, Judith se ajeita na pia e coloca os cabelos para trás.
Os junto com minha mão e com a outra a penetro de uma vez, Judith geme contraíndo o rosto e sinto ela me apertar ao fincar até a base.
-Preciso de você.- ela gemeu agarrando meus ombros.
-Estou com você.- comecei a estocar lentamente.- Estou com você, Judith.
-Preciso de mais.- ela admitiu segurando meu rosto e nossos olhos ficaram na mesma linha.- Preciso de muito mais.
Um sorriso me escapa aos lábios e eu a beijo com vontade, ela geme contra meus lábios e seguro atrás dos joelhos dela enquanto estoco com mais força.
Ela passa os braços pelos meus ombros e solto um gemido quando de alguma forma ela se contrai e me aperta ainda mais.
Nossos corpos estão colados, mas meus quadris funcionam a roda velocidade, posso ouvir o espelho fazendo um barulho, podia ouvir o ecosr do nossos corpos batendo contra o outro.
Sinto o suor descendo pelas minhas costas e sinto o suor do peito de Judith, os lábios dela descem até meus pescoço.
Abaixo a carbdxa beijando o ombro dela e passando os braços pelo corpo dela a trazendo mais para perto, Judith solta um gemido alto quando estoco forte e rápido.
Sinto ela molhar ainda mais meu pau e se contrair ao redor dele em várias ondas, suas coxas me aoertam e seus braços parecem esmagar meus ossos.
Com mais duas estocadas eu vou ao céu, um gemido em forma do nome de Judith sai da minha boca e sinto os dedos dela nas minhas costas, nas cicatrizes.
-Eu preciso de um banho.- suspira.
-Que bom que estamos ao lado de um box.- a coloco no colo, surpreso por conseguir me mexer.
-Estou cansada demais, provavelmente só vou ficar parada.- ela fechou os olhos quando a água começou a cair.
-Eu cuido de você.- percebi que falava sério.
-Bom.- ela me deu um selinho.
Passei a mão da testa dela até seus cabelos e os coloquei para trás, Judith ainda estava de olhos fechados quando eu beijei o pescoço dela.
-Vai cuidar de mim ou transar comigo?- ela sentiu meu pau já duro em sua coxa.
-Qual você quer?- pergunto.
-Primeiro banho, depois, sexo.- ela estabeleceu e eu não evitei rir.
-É um bom plano.- pego o sabonete.
De repente me pergunto mentalmente se ainda vale a pena continuar com isso, se toda essa vingança vale a pena agora.
Decidi que não quero pensar nisso agora, quero apenas cuidar de Judith, deixar ela segura sobre mim, comecei a lavar os cabelos dela.
Eu só queria cuidar dela. Era uma necessidade.
✰
Judith Hunt Ballard
Abro meus olhos e dou de cara com as costas de Gabe, quero achar a situação engraçada, mas na verdade é bom.
Ele está dormindo de costas para mim e eu estou fazendo conchinha com ele, não é todo dia que se vê isso.
Então lembro do que aconteceu antes, na pia do banheiro, então no box, depois na cama, vi o monte de embalagem de camisinha rasgados.
Sorri beijando a nuca dele e então correndo meus dedos pelas cicatrizes, ainda tinha raiva de quem a tinha feito.
-Eu vou estar pronto em um minuto.- ele falou em voz sonolenta.
-Pronto para o que?- perguntei curiosa.
-Para transar com você.- ele explicou e comecei a rir.
Eu simplesmente perdi a conta de quantas vezes eu tinha tido um orgasmo só hoje, e foram muitas vezes.
E ele ainda queria fazer mais, perfeito para mim, não? O homem perfeito para qualquer pessoa, mas ele estava cansado, não exigiria isso.
-Não precisa...
-Minha garota tem orgasmos toda hora.- ele parecia estar sonhando, e isso me fez rir.
-Sua garota?- pergunto.
Nunca gostei de possessividade em uma relação, mas simplesmente adorei quando ele me chamou assim.
Depois comecei a viajar, será que ele tinha se referido a mim? E então várias coisas começaram a surgir.
De repente eu estava cheia de pensamentos idiotas que podiam não ser verdade, mas eu era uma mulher acima de tudo.
Me sentei e alcancei a blusa enorme dele e um dos shorts de malha que deixava espalhados, assim que levantei da cama ouvi um resmungo.
-Para onde você vai?- ele ficou de barriga para cima e vi o peitoral esculpido.
-Eu vou...pegar algo para comer.- estava morrendo de fome.
-São...- ele virou e viu o horário no celular.- São duas horas.
-Ótimo, não tem ninguém na cozinha.- brinco enquanto vou até a porta.
Mas quando chego na porta ouvi barulhos de vômito, e percebi que não só e Tyler vomitando como ele pegou a doença também.
Deixei para comer algo depois, olho para onde Gabe está e não consigo resistir, subo na cama e deito em cima dele feito uma louca.
Ele respira fundo e me abraça apertado, sorrio quando sinto seu nariz em meu pescoço, e sinto minha bochecha contra o peito dele.
-Desistiu?- perguntou.
-Talvez.- fecho os olhos.- Preciso do meu aquecedor.
-Sabe, as vezes eu me sinto usado só para dar calor a você.- ele morde minha orelha e começo a rir.
-Ah, tadinho.- senti no colo dele e ergo meu pescoço.- Acho que eu tenho que dar algo em troca.
-Proposta interessante.- ele coloca os braços para trás da cabeça.- Continue.
-Talvez mais para baixo?- ela beija meu peito.
-Sim.- assenti sentindo ela beijar meu abdômen.- Mais.- ela ri descobrindo meu corpo com o lençol.- Mais.- digo quando ela está quase lá.,
-Aqui?- ela coloca meu pau na mão.
-Exatamente... aí.- meu corpo treme.
Ela sabe exatamente onde chupar e o que fazer, e dez minutos mais tarde eu me libero dentro da boca dela, e simplesmente voltamos a dormir abraçados, simples assim.
✰
Gabriel Callahan
-Judith, você tem aquele remédio....- ouço a porta abrir e um ruído de desgosto.- Vocês estão pelados.
Abro os olhos e vejo Tyler de costas, em algum momento da noite começamos a transar de novo, foi um sexo mais lento e cheio de carinhos.
-Que merda, Tyler.- Judith começa a se vestir.
-Vou fingir que não vi minha irmãzinha pelada com o namorado dela.- ele tremeu.- Deus meu.
-O que você quer?- ela levanta me jogando o calção.
-Posso olhar?- pergunta.
-Pode.- falei sentando na cama.
Ele vira e então encara Judith com um olhar traumatizado que me faz querer rir da cara dele, mas tudo o que faço e esperar.
-Tem remédio pra enjoo.- ele pergunta.- Brandon acabou pegando e parece que Chloe também.
-Você trouxe a peste, linda.- murmurei enquanto ela ia até a mala e Judith riu.
-Não sabemos se foi Hannah ou eu.- ela balançou os ombros pegando os remédios.
-De qualquer forma, metade da casa está vomitando as tripas, obrigado por isso.- ele pegou o remédio.- Talvez você seja o próximo, Callahan.
Eu comecei a rir e ele fechou a porta, Judith rapidamente trancou e deitamos lado a lado, apenas encarando o teto.
-Eu trouxe a peste?- ela me encarou e eu sorri.
-Não.- beijei seus lábios.
-Devia ficar longe de mim, estou doente.- ela falou apenas por falar.
-Bem, com o que fizemos ontem...já deveria estar vomitando as tripas.- beijei sua bochecha.
-Tem razão.- ela passa um dedo pelo meu peito.- Você é imune à peste.
-É um fardo terrível.- murmurei beijando o pescoço dela.
Judith segura meu rosto possessivamente e me faz encará-la, fito os olhos azuis acinzentados e ela morde meu lábio inferior.
-Me chame de linda mais vezes.- ela pediu.
-Tudo para você.- beijo os lábios dela.- Linda.
Ela ri e então eu nos viro na cama e fico em cima dela, agora estou com a vantagem, e parece que Judith gosta disso.
-Quando acha que temos que dar as caras?- ela pergunta.- Só para dizer que estamos vivos?- franze o nariz.
-Acho que só daqui a alguns minutos.- beijo seus lábios.- Não tem por que se estressar agora.
Ela riu enquanto eu começava a descer uma trilha de beijos, adorando tirar a roupa dela de novo para sentir a pele quente.
Tudo que recebo no final é um: " Muito bem, Callahan."
É impossível perder o humor com ela, e estou gostando disso cada vez mais, queria nunca mais sair daquele quarto, ficar lá com ela, apenas com ela.
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