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Palavra Mágica

10 de fevereiro

Thomas Lincoln

Era meu primeiro dia de trabalho na empresa do pai de Alice, e foi relativamente cansativo ouvir todas aquelas instruções.

Por isso que depois do dia de trabalho eu estava destruído, abri a porta de correr da casa de Judith e quase comecei a rir.

Ela estava deitada no sofá, toda coberta e com o gato deitado em suas pernas, ela estava jogando videogame de dirigir.

Fechei a porta atrás de mim e ela olhou rapidamente com um sorriso divertido quando viu a pizza na minha mão.

-Como foi o primeiro dia?- ela perguntou.

-Foi bom, cansativo.- coloquei a pizza na mesinha de centro e sentei ao lado dela.

-Não devia estar com Alice?- ela franziu as sobrancelhas colocando o corpo um oicoo para a esquerda.

-Ela está com um pouco de raiva.- expliquei pegando um pedaço de pizza.

-Com raiva? De que?- ela perguntou contendo a risada.

-Eu falei que você me ajudou a decidir e ela...ela disse que se você dizesse não eu não aceitaria o emprego.- coloquei a pizza na frente dela e Judith foi um pouco para frente e deu uma mordida.

-Deixe ela se acalmar, provavelmente está com ciúmes.- balançou a cabeça enquanto mexia rapidamente no controle.

-Eu sei.- respirei fundo.- Desde quando está jogando?

-Desde que cheguei do trabalho.- ela comprimiu os lábios.

-Você só joga quando está tentando se distrair.- a observei.- Do que está tentando se distrair?

-Do meu celular.- ela olhou rapidamente para mim.

Voltei a olhar para a TV e passei a mão pelos cabelos, isso me fazia lembrar do nome que tinha visto na nota fiscal: James Campbell.

-Posso usar seu computador?- perguntei.

-Pode, está na bancada.- ela apontou rapidamente para voltar a mexer no controle.

Me levantei terminando de comer a pizza e sentei no banquinho da bancada, abri o computador e vi ele iniciar.

Olhei para o sofá e vi ela jogando ainda, entrei no Google e digitei rapidamente o nome dele na barra de pesquisa.

Meus olhos rapidamente liam tudo e percebi que ele trabalhava na mesma empresa que Judith, depois fui ver que ele era o chefe dela.

Ela realmente achava que eu iria ficar com raiva dela por namorar com o chefe? Estava com um pouco de raiva, mas isso não queria dizer....

Casado com Mary Scott. Simplesmente parei de mexer no computador e olhei para Judith, não acreditava no que estava lendo.

Ela não estava achando que era horrível por namorar com o chefe, ela estava achando que era horrível por namorar com um homem casado.

Apaguei a pesquisa e kenrsmme voltei a sentar ao lado dela, Judith estava mordendo o lábio enquanto fazia uma curva difícil.

-Conseguiu o que queria?- ela perguntou.

-Sim.- assenti levemente.

-Obrigada por trazer o jantar.- ela sorriu pausando o jogo.

Observei ela pegar uma fatia de pizza e deitar ao meu lado de novo, não sabia como agir agora, a não ser pensar.

Esse cara estava dando presentes para ela, e provavelmente ele sabia que Judith não precisava desses presentes por que ela comprava o que queria.

Então ele estava dando esses presentes para deixar ela menos culpada, ou seja, ele estava tentando fazer com que ela não tivesse como terminar.

Mas ao que parecia ela tinha terminado tudo, por que estava ignorando o celular, e ultimamente ela passava o dia com o celular.

Não queria dizer que ela não tinha culpa, só queria dizer que Judith estava confusa, ela estava se sentindo mal e devia, mas ela estava confusa.

Eu devia sair dali agora e encher aquele cara de porrada, ele sabia que era casado e mesmo assim estava com Judith, devia encher ele de porrada demais.

-Link?- ela cutucou meu braço.

-Oi?- franzi as sobrancelhas.

-Podemos visitar sua mãe amanhã?- ela perguntou.- Estava querendo fazer mais visitas antes de viajar.

-Ok, viajar para...?- esperei ela responder.

-O aniversário do meu pai.- ela explicou.- Vou ficar três dias fora.

-Ah, eu vou com você, não sabia?- perguntei.

-Não, achei que iria ficar com sua mãe.- ela terminou a pizza e levantou.

-Eu ia, mas ela disse que era melhor eu ir.- acompanhei ela com o olhar.

Judith estava com um suéter de tecido fino que mostrava o top vermelho que ela estava por baixo, e um shortinho de malha azul escuro.

Já tinha visto Judith com bem menos roupa, não queria dizer que eu nunca tinha me atraído por ela, mas depois de um tempo a amizade prevaleceu.

Ela abriu a geladeira e pegou uma garrafa pequena de suco, percebi algo que não tinha percebido antes.

Os olhos dela estavam inchados e vermelhos, acompanhei ela novamente até sentar ao meu lado encolhida e deitar a cabeça no meu ombro.

-Pode ficar comigo hoje?- ela perguntou.

-Claro.- passei o braço pelos ombros dela a trazendo para perto.

-Obrigada.- ela abraçou minha cintura.

-Judith.- a chamei e ela levantou a cabeça.- Por que estava chorando?- fui direto.

-Eu não estava chorando.- mentiu na cara dura, apenas esperei ela voltar atrás.- Link.- a voz dela falhou.- Por favor.

-Ok.- balancei a cabeça.- Só...só me chame, ok?

-Você adora me ver chorar, não é?- ela brincou e eu ri.- Sabia que existia algo de ruim em você.- ela voltou a deitar a cabeça no meu peito.

-Lutei tanto para esconder.- falei com uma voz culpada.

-Você não esconde nada de mim.- ela falou abafada enquanto eu pegava o controle.

-Eu sei.- murmurei continuando o jogo.

Era melhor ficar assim enquanto eu descobria o que eu devia fazer com essa informação, não sabia o que devia fazer.

Não sabia se resolvia isso com minhas mãos ou se contava para os pais dela, não sabia qual deixaria ela com menos raiva, tinha que jogar na sorte.

13 de fevereiro

Judith Hunt Ballard

-Aquela empresa de arquitetura contratou nossos serviços, então é bom caprichamos nessa planta elétrica.- Lindsey explicou.

-Eu entrego isso para os desenhistas, então.- mostrei a planta enrolada.

-Sim, isso mesmo.- ela assentiu.- Depois disso eu preciso que pegue uns papéis com Campbell, ok?

-Ok, trago para você depois que pegar?- levantei as sobrancelhas tentando parecer normal.

-Sim.- ela voltou a mexer no computador.

Assenti saindo do escritório dela e passando pelo corredor e depois pela recepção, os desenhistas ficavam do outro lado.

Bati na porta antes de entrar e quando abri a porta vi um dos desenhistas dormindo, bufei com raiva e bati a planta na cabeça dele de leve.

-Pra amanhã de tarde.- expliquei.

-Ok.- ele se ajeitou pegando as plantas.

Estava nervosa em ver James, era a primeira vez que iria ver ele, coloquei o cabelo atrás da orelha enquanto me aproximava do escritório dele.

Bati duas vezes antes de abrir a porta e ver ele em frente a uma gaveta aberta, deixei a porta aberta enquanto dava alguns passos para frente.

-Lindsey precisa de alguns papéis.- expliquei.

-Eu sei.- ele murmurou passando por mim.

Olhei por cima do ombro e vi ele fechar a porta, engoli em seco quando ele abriu uma das gavetas e pegou alguns papéis.

-Aqui.- ele estendeu.

Virei meu corpo e estendi a mão para pegar, ele mexeu a mão colocando os papéis atrás do corpo e me observando.

-Por que não respondeu minhas mensagens?- ele perguntou.

-Eu falei para não tentar falar comigo.- compromi os lábios.

-Judith.- ele se aproximou.- Por favor.- ele tocou meu rosto.- Não consigo ficar sem você.- senti os dedos dele acariciando minha bochecha.

-James...- mexi o rosto.- Eu não aguento mais fazer isso.- balancei a cabeça.- Não aguento mais ser sua amante.

-É por pouco tempo.- ele beijou minha bochecha.- Está tão perto de acabar.- ele beijou a outra bochecha.- Vamos para Paris...

-Não.- me afastei.- Eu não vou mais cair nessa, James.- peguei os papéis.- Me deixe sair.

-Eu não vou desistir.- ele falou enquanto se afastava devagarinho.

-Eu não estou nem aí.- abri a porta.

Ele bufou e eu fechei a porta atrás de mim, com passos pesados fui até o escritório de Lindsey e deixei os papéis em sua mesa, o som saiu alto e ela olhou para mim.

-Tudo bem?- perguntou.

-Sim, só...estou distraída.- tentei sorrir.

-Ah, vá almoçar.- ela balançou a mão.- Não quero ninguém distraída aqui.

-Ok.- assenti.

-Judith.- ela chamou e olhei para ela.- A sua pesquisa, aquela que me deu, estava ótima.

-Obrigada.- sorri.

-Pode ir agora.- ela voltou a escrever algo.

Assenti rapidamente e sai da sala, peguei meu casaco e minha bolsa, talvez chamasse Link para almoçar comigo.

Ficava triste por ele quando Alice brigava por algo tão besta, eu e Link só éramos amigos, e ela mesmo assim insistia que eu gostava dele ou vice versa.

Tentava ser legal com Alice, as vezes até nos dávamos bem, mas as vezes ela era horrível, ainda mais com Link.

Ele ficava preocupado por causa dela não falar com ele, quando eles brigavam assim ela simplesmente esquecia que ele existia.

Link era meu amigo, e eu já tinha visto essa cena muitas vezes, talvez estivesse na hora de dizer para ele que Alice só fazia isso para magoar.

Peguei o celular e entrei no elevador, assim que ele estava fechando alguém o segurou, estava torcendo para que não fosse...

James entrou no elevador e então arrumou o blazer, comprimi os lábios ligando para Link e então torcendo para que ele atendesse.

"-Oi, eu estou com Alice...

-Você pode vir me buscar?- perguntei e James me observou.

-Aconteceu alguma coisa?- ele se remexeu.

-Não, eu....- eu não queria usar a palavra, mas sabia que James iria se oferecer para me deixar em casa, e não sabia o que podia acontecer.- Eu queria almoçar, talvez naquele restaurante que tem torta de abóbora.

-Ok, já estou indo.- ele percebeu e ouvi Alice chamando ele.- Fique em um lugar com muita gente, entendeu?

-Sim.- estávamos quase chegando.- Obrigada."

Desliguei e guardei o celular na bolsa, James deu dois passos para frente e apertou aquele botão que parava o elevador.

-James....

-Deixe eu falar.- ele explicou.- Eu vou assinar os papéis, amanhã.- ele informou.

-Não acredito mais em...

-Mary e eu casamos por interesse.- fiquei calada enquanto ele se aproximava.- Ela precisava de um visto e eu concordei.

Pisquei tentando entender, pessoas faziam isso, mas não via James fazendo isso, não sabia o por que ele não tinha me contado antes.

-Vocês não tinham nada?- perguntei enquanto ele se aproximava.

-Nem dormiamos no mesmo quarto.- ele afastou meus cabelos.- Não sabia que ia conhecer você.- ele observou meu rosto.

-Você me deixou acreditar que todo esse tempo eu estava sendo uma filha da puta?- o empurrei e ele bateu contra a parede.

-Judith.- ele percebeu que não era a reação que ele esperava de mim.

-Não chegue perto de mim.- apertei o botão e o elevador começou a se mover.

-Você nunca realmente foi minha amante.- ele segurou meu braço com delicadeza.- Mary sabia de tudo, ela conheceu um cara esse ano...

-Cale a boca, apenas cale a boca.- rosnei saindo do elevador.

-Judith, pare com isso.- ele veio atrás de mim.

Tentava desviar das pessoas e ele apenas vinha atrás de mim, quando chegamos na fachada do prédio tentei procurar o carro de Link.

-Podemos ir para um lugar mais reservado?- ele perguntou ficando na minha frente.

-Não quero mais ver a sua cara.- falei com nojo.- Você mentiu para mim.

-Não podia até completar o tempo do acordo.- ele explicou.- Judith, acredite, se eu soubesse que ia conhecer você, nunca teria feito isso.- ele segurou meus braços.

-James, eu não quero mais saber disso.- balancei a cabeça.

-Eu não posso perder você assim...- ele se aproximou no meio de todas aquelas pessoas.

Arregalei os olhos quando um punho atingiu o rosto de James, olhei para o lado e a mão de Link agarrou meu braço me puxando para trás.

James limpou o sangue que desceu pelo seu nariz e olhou para Link com raiva, não sabia o que ia acontecer.

-Fique longe dela, seu cretino.- Link rosnou.

-Link.- segurei o braço dele.

-Seu filho da puta...- Link quis avançar e eu o segurei.

-Link, por favor.- segurei ele com mais força.

Link olhou para mim e então eu olhei para James, ele parecia esperar que eu fosse até ele, então apenas voltei a olhar para Link.

-Vamos.- ele começou a me puxar.

-Você sabia?- perguntei enquanto íamos até o carro dele.

-Sim, recentemente.- ele abriu a porta.

-Você falou para meus pais?- arregalei os olhos.

-Vamos conversar melhor quando chegarmos na sua casa.- ele mesmo colocou o cinto em mim.

Ao bater a porta percebi como Link estava com raiva, percebi também que não tinha para onde fugir e agora eu tinha que falar a verdade para ele.

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