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Encontro

06 de março

Judith Hunt Ballard

Me remexi e espreguicei meu corpo fazendo a cama tremer, com esse movimento percebi que Gabe não estava na cama.

Sentei lentamente percebendo que meu corpo estava dolorido do porre e sentindo minha cabeça ameaçar explodir.

Andei até o banheiro como eu podia e vai de joelhos na frente da privada, comecei a vomitar e meu corpo tinha desistido de ficar erguido, eu estava quase com a cabeça dentro do vaso.

-Merda.- Gabe rosnou me ajeitando e segurando meus cabelos.

Terminei de vomitar, ou pelo menos achei que tinha terminado, ele foi até a pia e encheu um copo de água.

Segurei o copo com um pouco de tremedeira e comecei a beber água, esvaziei até o meio do copo e devolvi para ele.

-Vai vomitar mais?- ele perguntou.

-Não.- balancei a cabeça.

-Ok.- ele me colocou no colo.

Fui deitada na cama e me senti totalmente inútil, meu corpo estava todo doendo, isso não era um porre normal.

Fiquei de costas para Gabe e abracei o travesseiro, senti as mãos dele mas minhas costas e escondi o rosto no travesseiro.

Engoli em seco e percebi que não lembrava nada da noite passada, a última coisa que me lembrava era de estar no clube.

-O que aconteceu?- perguntei.

-Você bebeu.- ele fez graça.- Acho que alguém batizou sua bebida.

-Você me tirou de lá, então.- virei o rosto e o encarei.

-Você é bem difícil, ainda mais bêbada.- ele sorriu e eu ri.

-Já ouvi isso.- sorri.

Estendi minha mão e puxei a camisa dele, Gabe deitou ao meu lado e me deixou usar o corpo dele de travesseiro para agarrar.

-Achei que você tinha trabalho.- ele murmurou acariciando meus cabelos.

-E tenho.- suspirei.

-Vou pegar um remédio de dor de cabeça e você se veste.- ele começou a levantar.- Vamos.- bateu na minha bunda.

Gabe saiu do quarto e sentei na cama, alcançar a muda de roupa que eu tinha trazido do meu apartamento.

Vesti a calça jeans e a blusa básica preta, por cima eu coloquei uma blusa transparente preta com flores costuradas.

Coloquei os tênis e caminhei até a cozinha, ele tinha deixado o remédio ao lado de suco de laranja, tomei tudo.

Meu celular começou a vibrar, achei que deveria ser Hannah ou Link, mas quando vi o nome do meu pai na tela percebi que algo estava errado.

"-Onde você está?- ele perguntou.

-Bem...- olhei para Gabe se vestindo.- Fora de casa.

-Pedi uma folga para Fred, estou em Boston.- quase xinguei.- Vou mandar o endereço do restaurante, venha tomar café comigo.

-Pai...

-Seu casaco.- Gabe chegou perto de mim.

-Sério, Judith? É segunda.- ele bufou.

-Eu passei o fim de semana todo aqui.- falei lentamente.

-É algo sério?- ele ficou curioso.

-Não...não sei.- Gabe vestiu a jaqueta.- Estou indo para aí.

-Traga seu amigo.- reconhecia o tom de voz.- Quero conhecê-lo.

-Eu acho...

-Estou esperando vocês."

Não se dizia não para meu pai, guardei o celular bufando e peguei minha bolsa junto com o casaco, segui ele até o elevador.

Quando entramos o encarei e ele estava observando os números do elevador, me aproximei segurando a jaqueta dele e o aproximando de mim.

-Eu peço um táxi.- murmurei.

-Não, não tem problema.- ele abraçou minha cintura.- Pelo menos não para mim.

-Para mim também não.- suspirei.- Meu pai está na cidade. Ele quer me ver.

Gabe ficou sério, não sabia se era por que eu não queria apresentar ele para meu pai, ou se por que ele estava achando que meu pai iria matá-lo.

-Eu deixo você.- ele continou firme e eu sorri.

-Ele quer que você fique.- compromi os lábios.- Para conhecer você.

-Sério?- ele perguntou.- Ele quer me conhecer para me convencer a não sair com a filhinha dele ou quer me conhecer por conhecer?

-Meu pai só faria a primeira opção.- eu tentei sorrir.- Se não quiser ir, tudo bem...

-Eu vou.- ele esfregou meus braços.

-Sério? Se não quiser ir tudo bem.- tentei convencer ele.- Estamos juntos a duas semanas só...

-Foram duas semanas muito boas.- ele se inclinou e me beijou.

Sorri achando aquele beijo bom e fiquei na ponta dos pés enquanto aprofundava o beijo, as mãos dele entraram na minha blusa.

O pressionei contra o elevador e ele gemeu quando minha mão desceu até a calça dele, fazendo uma leve pressão.

O elevador abriu e me afastei delicadamente, Gabe emitiu um ruído decepcionado e eu sorri segurando a mão dele.

Fomos até a moto dele e observei ao redor, sabia que um daqueles carros eram os seguranças que geralmente eu nem via.

Eles não precisavam trabalhar muito, já que eu sempre tinha Link, e agora Gabe, e eu também não era uma menininha indefesa.

-Eu tenho uma leve lembrança de que você me deixou pilotar.- murmurei para distrair ele.

-Disso você lembra.- ele me observou.

-Eu sei pilotar uma moto.- sentei no lugar dele.- Tive uma moto por dois anos.

-E o que aconteceu?- ele pegou as chaves.

-Ela caiu no lago.- o encarei e ele ficou parado.- Soltei o acelerador rápido demais e ela foi sozinha.

-E acha que eu vou deixar você pilotar?- ele levantou as sobrancelhas.

-Sim.- estendi a mão e mexi os dedos.- Pare de ser medroso, Callahan.

Ele revirou os olhos e me deu as chaves, sorri ligando a moto e sentindo ele atrás de mim, seus braços apertaram minha cintura.

Empinei os quadris apenas um pouco e Gabe apertou a mão na minha coxa, sorri começando a pilotar.

Não queria assustar Gabe com meu pai, sabia o quanto ele podia ser assustador quando queria, ele realmente iria tentar chutar Gabe.

Só não queria que ele caísse na do meu pai, eu realmente estava começando a me divertir, era o maior tempo que eu ficava com alguém além de James.

Isso devia valer alguma coisa, não?

Gabriel Callahan

Chegamos no restaurante chique que o pai de Judith tinha marcado, não sabia por que estava tão nervoso.

Talvez por que eu fosse acabar com a vida deles, e estivesse usando a filha deles, e me aproveitando do sexo.

Passamos pela porta e de mãos dadas ela me levou até a mesa, Logan não era nada do que eu imaginava.

Os cabelos pretos tinham mechas brancas prateadas, porém eram bem penteados e cortados, e os olhos eram iguais os de Judith.

Ele vestia um terno caro e sentava elegantemente na mesa de três cantos, engoli em seco quando ele me encarou.

Assim que chegamos ele levantou e Judith foi até ele, os dois se abraçaram e ele beijou a cabeça dela em uma forma protetora.

-Esse é...- ela comprimiu os lábios quando ele me encarou e estendeu a mão.

-Logan Hunt.- murmurou.

-Gabriel Callahan.- apertei a mão dele e senti o aperto forte e assassino.

-Callahan? Das empresas de ações?- ele franziu as sobrancelhas.

-Sim...- assenti.

Ele me encarou e Judith bateu o ombro no dele, Logan então sentou e ela sentou entre nós na mesa, o garçom veio e nos serviu o cardápio.

Assim que subi os olhos vi Logan me encarando, olhei para Judith e ela estava concentrada no cardápio.

-Você parece alguém que conheço.- ele balançou a cabeça.- Já nos vimos?

-Não, senhor.- minha voz saiu firme.

-Estão a quanto tempo juntos?- ele perguntou e Judith o encarou.- Você o trouxe para me conhecer, ora...

-Você pediu!- ela arregalou os olhos.

-Você sempre dá um jeito de chutar os coitados.- ele sorriu para ela.- Esse é o primeiro.

-Duas semanas.- ela respondeu.

-Ouvi falar que ela passou o fim de semana na sua casa.- ele me encarou e Judith bufou.- Espero que não esteja dando drogas ou algo assim...

-Pai!- ela rosnou baixo.

-Eu não simpatizo com drogas.- balancei a cabeça.

-Bom.- Logan chamou o garçom.

Antes dele chegar Judith me lançou um olhar de desculpas, eu sorri balançando a cabeça e finalmente pudemos pedir.

Logan deu nossos cardápios e Judith massageou a têmpora, o gesto não passou despercebido por Logan.

-Está de ressaca?- perguntou e ela o encarou.- Já tive sua idade, mocinha.

-Eu ultrapassei um pouco ontem a noite.- ela contou.

-Você estava com ela?- ele me encarou e abri a boca para responder.- Deixou ela beber tudo...

-Ele me tirou de lá.- ela o interrompeu.- Eu estava sendo teimosa, bebi demais.

-Logo vai ficar doente se continuar bebendo desse jeito.- ele advertiu.

-Bom, o que você veio fazer aqui?- ela desviou do assunto.

-Tyler queria dar uma passada aqui e decidi vir com ele.- Logan explicou e Judith arregalou os olhos.- Não me pergunte onde ele está.

-Ele não veio falar comigo?- ela ficou aborrecida, não evitei sorrir das bochechas coradas dela.

-Vai levar ele para a viagem?- Logan apontou para mim.

-Que viagem?- perguntei e Judith suspirou.

-Fazemos uma viagem todo ano na semana em que a faculdade fica de recesso para preparar as provas.- ela explicou.- Esse ano vai ser...

-Argentina, neve.- ele encarou Judith.- Convide ele, Judith.- isso estava me cheirando a pegadinha.

-Se você quiser ir.- ela me lançou um sorriso como se disesse, "preciso do meu aquecedor".

-Bem, não nego nada para você.- murmurei e ela sorriu ainda mais.

O celular dela começou a tocar e vi o nome de Hannah, ela pediu licença e foi até a área comum do restaurante.

Respirei fundo e olhei para Logan, que já estava olhando para mim como se eu fosse um demônio querendo possuir a filha dele.

-Você planeja ir em frente com isso?- perguntou.- Por que Judith se apega fácil.

-Sim, pretendo.- senti um no enorme na minha garganta.

-Se ferir os sentimentos dela, vou aparecer na porta da sua casa e nunca mais vai poder andar na vida.- ele me ameaçou.- Entendeu?

-Sim, senhor.- assenti.

-Falado isso...- ele se recostou na cadeira.- Acho que estamos conversados.

Judith reapareceu e então sentou animadamente na cadeira, observei ela colocar os cabelos para trás e respirar fundo.

-Hannah está com Tyler.- ela mexeu as sobrancelhas.- Se der tudo certo é possível você ter um netinho.- ela encarou Logan.

-O que?- ele perguntou me encarnando.

-Não meu!- ela se esquivou.- Tyler, seu outro filho, lembra?- ela respirou fundo.- Já consigo até ouvir a camisinha estourando.

-Judith.- Logan tentou não sorrir.- Você tem irmãos, Gabriel?- ele pergunta.

-Não, minha mãe não...- encarei Judith.

-Que tal assunto de família outra hora?- ela segurou minha mão.

-O que você faz, então?- ele percebeu que era um assunto delicado.

-Eu me formei em administração mais cedo.- expliquei.- Estou na empresa do meu padrasto, trabalhando no setor de administração.

-Ele não é seu pai então?- Logan perguntou e Judith comprimiu os lábios.

-Você sabia que vai ter um baile de arrecadação na empresa, Fred está me mandando organizar.- ela falou aleatoriamente.

-Ele me falou.- Logan pareceu desconfiado.

Ela começou a falar sobre a organização e apertei a mão dela em agradecimento, Logan percebeu o gesto e me encarou.

Se eu contasse demais para ele, iria começar a desconfiar, ele já me achava conhecido, talvez eu fosse parecido com Aaron, talvez.

Gabriel Callahan

Judith abriu a porta de correr e colocou as compras em cima da mesa, ela inventou de passar no shopping e comprou um monte de roupas.

Ouvi a TV lá em cima e sabia que era Chloe, ela silenciosamente me puxou para dentro e começou a me beijar.

Abracei s cintura dela e comecei a levá-la até a mesa de jantar, impulsionei o corpo dela para cima da mesa e ela gemeu.

-Caramba, Judith!- uma voz masculina.

Olhei para o lado e vi um cara exatamente igual a Judith, ele estava segurando uma cerveja vazia e com os cabelos despenteados.

-Aparece na melhor hora.- ela rosnou saindo da mesa.

-Quem é o cara da vez?- ele se aproximou.

-Não fale com ele, é um idiota.- ela me puxou.- Vejo você amanhã?

-Claro.- murmurei.

Ele ficou nos observando e então ela abriu a porta, desviei o olhar quando ela ficou na ponta dos pés e me deu um selinho.

Segurei a parte de trás da cabeça dela e roubei um beijo de verdade, ela mordeu meu lábio inferior e então se afastou devagar.

-Amanhã.- murmurou baixinho.

-Vou estar aqui.- sussurrei.

Comecei a caminhar até o elevador e ouvi ela fechar a porta, eles começaram a falar um com o outro e a brigar.

Apertei o botão do elevador, as vezes agradecia por ser filho único, não aguentaria ver outra pessoa apanhando do velho e da minha mãe.

Peguei o celular e havia uma mensagem de Miguel, bufei entrando no elevador e fechei meus olhos.

Eu tinha que consegui pegar aquela fita, Judith iria ser exposta de uma maneira ridícula e eu não podia deixar isso acontecer.

Apesar de odiar ela e a família dela eu ainda tinha respeito, tudo bem que não iria parar nos jornais, iria apenas para um lugar....mas mesmo assim.

O elevador abriu e comecei a ir em direção a minha moto, não tinha tempo a perder, se Miguel tinha vindo para cá, ele iria querer começar a terceira fase.

Rapidamente cheguei no café que ele marcou e comecei a andar na direção dele, sentei na cadeira e olhei envolta.

-Conheceu seu sogro?- ele sorriu.

-Está me seguindo?- perguntei.

-Não vou ficar por muito tempo.- ele suspirou.- Só vim pegar o que precisava.

-Me devolva a fita.- estendi a mão.- Isso é humilhação demais.

-Esqueceu o que a família dela fez?- ele se aproximou.- Eles colocaram sua mãe no buraco, mataram seu pai, deixaram você sem nada, Gabriel.- ele rosnou.- Eles merecem.

Pisquei abaixando a mão e vi o sorriso dele, a mão dele apertou meu ombro e respirei fundo fechando meus olhos.

-Assim que eles virem com quem ela está transando... vão odiá-la.- ele assentiu.- E ela ainda vai se apaixonar por você.... perfeito.

-Ela me convidou para uma viagem em família.- entreguei.

-Ótimo, vá. Antes do meio do ano vamos ter acabado com a família deles.- ele falou vitorioso.- E então...ela vai desaparecer.

-Ok.- algo dentro de mim me dizia que era errado, que não devia fazer isso.

Porém Miguel, minha mãe e Callahan não iriam desistir do plano, pensei em Judith e em como estava me divertindo.

Nunca tinha tido tanto, literalmente, não houve muitas ocasiões divertidas na minha vida, ela tinha...me feito rir de verdade.

E agora eu não sabia se pedia para ela ir embora de Boston e ficar com os pais, ou se continuava com o plano idiota.

O que aquela menina estava fazendo comigo? Era para eu odiar ela, era para eu acabar com a vida dela, mas do conseguia pensar....

Ela tinha me feito rir.

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