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De Novo

23 de abril - Madrugada

Gabriel Callahan

Sinto sede de madrugada e logo estou descendo as escadas, mal estou acordado quando chego no fim.

Assim que olho para avançada vejo Logan, ele está limpando a arma, literalmente minha garganta fecha.

-Ah, você está acordado.- ele me encara.

-Estou.- murmuro.- Preferia não estar...

-Sabe, eu estava pensando.- ele respira fundo.- Você realmente gosta da minha filha ou é fingimento?

-Eu...

-Não é para responder.- ele balança a arma.- Sim ou Não não vão responder essa pergunta.

-O que posso fazer para provar que estou do lado de vocês?- pergunto.

-Me conte algo.- ele apoia a arma no balcão.- Me conte algo que faça com que eu saiba que não vai deixar minha filha sofrer.

Eu não sei o que falar, não sei o que contar a ele, não sei o que falar para fazer com que ele acredite que eu realmente estou do lado deles.

Vejo aquela arma no balcão, apontada para mim, olho para Logan, o rosto sereno esperando por uma resposta.

Então a única coisa que tenho para falar vem na minha mente, a única coisa que penso agora, a única coisa que acho que pode funcionar.

-Eu levei um tiro.- começo.- Foi meu primeiro tiro. Tinha seis anos.- tento sorrir.- Eu deveria estar brincando ou no colégio....mas simplesmente estava aprendendo como montar e desmontar uma arma.- o encaro.

Logan está sério, não demonstra emoções.

-Miguel mira no meu ombro e atira, eu caio no chão e sinto a queimação...a dor.- mexo a mão.- Ele diz "Quem fez isso foram eles".- o encaro de novo.- Minha mãe assistia eu sangrando e chorando....eu não sabia por que ela não me ajudava.

Abaixo a cabeça e tento esquecer da sensação que eu tive naquela tarde, a sensação de dor, de ódio, de negação.

-Ela nunca me amou, ela nunca me deu carinho, ela nunca cantou pra mim.- minha garganta está seca.- Eu nunca tive pais. E Judith teve.- o encaro.- Acho que foi essa forma que eles acharam de me fazer odiá-la.- balanço a cabeça.- E agora...- olho para a escada.- Eu tomaria um tiro por ela.- falo isso e Logan se surpreende.- Eu morreria por ela, só para ela ter uma chance.

Tento fazer algum movimento ou mexer meu corpo, mas simplesmente não consigo sair do canto sem terminar de falar.

-Se você me provar que ela fica melhor sem mim, eu vou embora.- minha voz falha.- Se você provar que eu faço mal a ela, eu vou embora.- balanço a cabeça.- Mas enquanto isso não acontecer...eu vou ficar do lado dela dia e noite.

Logan então pega a arma, eu estou preparado para levar um tiro e ele acabar com aquele suspense idiota.

Observo ele se aproximar lentamente e então olhar para mim, talvez tentando achar algo em meu rosto que dissesse o contrário.

-Não é justo que eu julgue você pelo que sei pai foi e fez.- ele fala baixo.- Não é justo você passar pelo que passou.- ele balança a cabeça.- Não é justo que você seja perseguido pelo passado.

Meu corpo treme quando ele oferece uma arma com o símbolo da máfia Harrison/Hunt, pisco tentando conceber aquela ideia.

-Estou dando a você um voto de confiança.- ele explica.- Não faça eu me arrepender...por que não vou pensar duas vezes antes de enfiar uma bala na sua cabeça.

-Sim, senhor.- pego a arma.

-Você é um bom menino, Gabriel.- ele toca meu ombro.- Espero que continue no caminho certo.

-Eu vou.- garanto e ele assente.

-Vou dar a munição quando achar que pode usar a arma.- ele fala isso indo para a escada e eu sorrio vendo que o pente está vazio.

-Foi um belo gesto.- murmuro.

-Eu sei.- ele assente indo embora.

Guardo a arma na barra da calça e vou até a cozinha pego um copo e bebo água rapidamente para já ir até a escada.

Assim que chego no quarto tiro a arma do canto e coloco em cima da mesinha, vejo que Judith está encolhida.

Entro embaixo dos cobertores e fico atrás dela, Judith então se remexe e suspira pegando uma das minhas mãos e entrelaçando nossos dedos.

-Eu quase congelei de frio.- ela murmurou.

-Eu quase morri lá embaixo.- brinco e ela abre os olhos me encarando.- Quase.

-Meu pai ameaçou você?- ela senta.

-Não se preocupe, linda.- me ajeito.- Durma.

-Sacanagem, você sabe que eu fico boba quando me chama de linda.- ela sorri deitando no meu peito.

-Exatamente por isso.- abraço o corpo dela com força.

-Droga.- ela levanta rapidamente e corre até o banheiro.

Acompanho ela e esfrego suas costas enquanto vomita, Judith desaba ao lado do vaso e eu afasto seus cabelos.

-Consegue levantar?- pergunto.

-Consigo, mas não quero.- ela geme.

-Vamos lá, então.- a coloco nos braços.

Eu a senti na cama e volto para o banheiro, pego uma toalha e molho um pouco, ela agradece com um sorriso enquanto passa pelo rosto.

-Ah, Deus....- ela começa a chorar.

-O que, está se sentindo mal?- me ajoelho na frente dela.- O que eu posso fazer?

-Judith?- Amelia aparece para me ajudar.

-O que aconteceu?- Logan entra.

-Ela vomitou e então está chorando.- explico e Judith respira fundo.

-Desculpe, não queria acordar vocês.- ela volta a chorar.

-Tudo bem, querida.- Amelia abraça ela.- O que houve?

-Eu estou com fome.- ela murmura baixo e Amelia sorri.

-Vamos fazer algo...- ela começa a levar Judith.

-Passa depois do primeiro trimestre.- Logan murmura e o encaro.- O enjoo e as náuseas.

-Vai passar de um jeito ou de outro.- balanço a cabeça me levantando.

-Ela falou algo?- Logan me para com um gesto.- Falou o que vai fazer?

-Não falou para mim, mas parece que já está mais perto de decidir.- informo.

-Só...me diga quando ela decidir.- ele começa a ir até às escadas.

Fico na porta parado, pensando em como eles são uma família única, e pensando em como eles me aceitaram...

Uma das portas abre e Tyler sai apenas de cueca, tento não rir e ele cheira o ar como se fosse um cachorro.

-Estão dazend comida.- ele começa a andar.

-Judith acordou com fome.- explico indo com ele.

-Ótimo, panquecas.- ele reconhece só pelo cheiro.

Não sei se acho graça ou acho admirável, a família toda acordada para ficar com Judith, tudo bem que Tyler acordou pela comida, mas...

Chego na cozinha e Judith está chupando os dedos, quando vejo que ela está passando o dedo na calda da panqueca tento controlar a risada.

Ela da espaço e eu sento ao lado dela sentindo a cabeça dela em meu ombro, nunca tive isso e era...era bom.

23 de abril

Judith Hunt Ballard

Chegamos na praia e me abracei ouvindo o som do mar, fazia tempo que eu não ouvia esse som, tinha passado tempo demais em Boston.

Brandon começa a colocar a toalha na areia e aponta, eu me sento e fico um pouco chateada por emu pai ter dito que eles de jeito nenhum podiam me deixar entrar na água com uma prancha.

Abraço minhas pernas e apoio o queixo no joelho, Tyler se agacha ao meu lado e olha para o mar.

-Que pena você não poder.... Aí!- ele grita quando o empurro e ele vai no chão.- Judith!

-Você me irritou.- tentei me defender.

-Eu fico com você.- Brandon sempre sendo gentil.

-Tudo bem eu ir?- Gabe se aproxima.

-Sim, vou ficar bem.- sorrio e ele da um selinho em meus lábios.

-Ele você não empurra.- Tyler bufa e começa a se preparar.

Sorrio vendo Gabe começar a tirar as roupas, é como um show, mordo o lábio e vejo ele pegar uma prancha no jipe de Brandon.

Mordo o lábio vendo ele ir na direção do mar, eu pareço uma idiota babando enquanto ele começa a se preparar para pegar uma onda.

-Minha mãe contou sobre a gravidez.- Brandon murmura.

-Eu sabia que ela não iria guardar por muito tempo.- um sorriso corre meus lábios.

-Já se decidiu?- pergunta com cuidado.

Olho para Gabe rindo de alguma coisa que Tyler falou e então sinto um calor preenchendo meu corpo como se fosse queimar de dentro para fora.

-Estou bem perto.- explico.

-Vai ter apostas para o nome? Por que se acontecer eu quero que pense com carinho em Brandon.- ele fala e eu começo a rir.

-Você me conhece? É claro que vai ter apostas.- balanço a cabeça e ele ri.

-Estou feliz por você, Judith.- ele fala baixo.- Você parece feliz também.

-Não acha muito cedo?- pergunto.- Muito cedo para já ter um filho?

-Sua mãe teve você com vinte e mesmo assim está mais que feliz.- ele explica.

-Mais que feliz.- repito.- Quase peguei eles transando hoje de manhã.- reviro os olhos.

-Eu queria ter visto sua cara.- ele começa a rir.

-Não é engraçado, Brandon!- empurro ele.- Os dois parecem recém casados de tanto que transam!

-Você esperava o que? Como acha que fizeram você, docinho?- ele aperta minha bochecha.

-Não quero nem mais pensar nisso.- volto a olhar para Gabe.

-Não é pior que eu, uma vez fui entrar em casa e adivinhe?- ele faz suspense.- Na escada.

-Naquela escada?- fico surpresa e ele assente.- É isso o que dá você continuar em casa.

-É mais perto da faculdade.- ele balança os ombros.- E você? Vai voltar para cá?

-O plano era terminar os estudos em Boston e voltar.- explico.- Agora sei que vai ser assim de toda forma.

-Ótimo.- ele suspira.- Os dias aqui são mais chatos sem você.

-Ah, que fofo.- sorrio.- Você vai me...

Cubro o rosto e tento colocar as lágrimas para dentro, mas assim que ele me abraça eu começo a chorar.

Odeio esses hormônios que ficam me fazendo chorar do nada, e o pior nem é o choro, é a risada fora de nexo.

Tento controlar minhas emoções e limpo as lágrimas com a barra da camisa, Brandon me puxa com o braço envolta dos meus ombros e deito a cabeça no peito dele.

-Você está crescendo, prima.- ele fala baixinho.

-Algum de nós tinha.- murmuro divertida e ele ri um pouco mais contido.

-Brandon é um bom nome.- volta com aquilo.

-Quer parar com isso?- o encaro e ele ri divertido.

É bom estar em família, acho que nunca devia ter saído de LA, não sei por que tinha deixado eles para trás.

Mas eu ia voltar ainda esse ano, assim que meu curso terminasse, eu iria voltar e iria ficar mais tempo com eles.

Olho para o mar de novo e vejo Gabe, ele coloca os cabelos molhados para trás e olha na minha direção dando aquele sorriso atraente.

Apoio meu queixo no joelho e percebo que talvez eu não esteja mais tão confusa como antes, acho que vir aqui me ajudou, de novo.

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