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21 de abril

Gabriel Callahan

Tínhamos chegado em LA há poucos minutos e já tinha uma SUV esperando por nós, ajudei com as malas e logo estava ao lado de Judith.

No começo do trajeto ela estava afastada, mas então de repente abraçou meu corpo e deitou a cabeça em meu peito.

Eu passei o braço pelos ombros dela e afundei meu rosto em seus cabelos aproveitando o momento de paz.

-Tenho que falar uma coisa.- sabia que não ia durar muito.

-Pode falar.- deixo ela confortável.

-Link me beijou, antes de sairmos.- explica e eu fico quieto.- E eu...

Ela se afastou e então nos encaramos, Judith olha para mim e tenho medo do que vai sair da boca dela.

Sinto seus dedos acariciarem minha bochecha e irem até meus cabelos, ela tem um brilho nos olhos que me deixa bobo.

-Você é minha pessoa.- ela simplesmente fala.

-Como?- pergunto.

-Eu não preciso de tempo para saber que você é minha pessoa.- ela balança a cabeça.- Não sei se são os hormônios ou o escambau, mas eu quero você.

-De verdade?- tento não criar esperanças.

-Não quero ir muito rápido.- ela começa a rir.- Apesar de estar grávida.

-Sabe que vou apoiar você em tudo.- afasto os cabelos dela.- Se quiser abortar...

-Eu sei.- ela assente.- Mas eu quero estar com você, eu quero que você queira estar comigo. Sem vinganças e nem bebês.

-Ficaria com você de todas as formas, Judith.- me aproximo.- Não é mais pela vingança.

-Eu só preciso que me prometa que vai ajudar minha família.- ela está com lágrimas nos olhos.- Prometa que vai ficar do meu lado.

-Prometo.- encosto a testa na dela.- Prometo ficar do seu lado.

-Obrigada.- ela sorri.

-E o que vamos fazer?- pergunto quando ela deita em meu peito.- Em relação a tudo isso?

-Quero falar com minha mãe, ter um dia com ela, pensar.- ela explica.- Tudo bem para você?

-Sim, tudo que você quiser.- aperto ela em meus braços.- Não vamos nos apressar.

Ela assente e me abraça mais forte, aproveito o momento com ela em meus braços, por que sei que já estamos chegando.

Judith queria ficar em um hotel para que Logan e eu não nos esbarrassemos tanto, mas acabou desistindo quando Amelia pediu.

De acordo com ela, Amelia disse que queria me conhecer melhor do que antes, queria ver o que realmente eu podia representar.

E sem contar com isso teríamos um almoço com toda a família, perfeito para os vigias, mas também real.

Judith iria decidir essa semana se queria continuar a gravidez ou não, já que a partir da décima segunda semana o aborto precisaria ser feito apenas em caso de risco.

E como ela já estava entrando na nona, ficava mais difícil e mais perigoso abortar perto dessa hora, só estávamos esperando ela decidir.

O carro parou e achei que como estava de madrugada não havia ninguém acordado, mas a porta abriu e Logan saiu para pegar as malas.

Abri a porta e deixei Judith descer, Amelia logo a abraçou e se aproximou, eu fiquei surpreso quando ela me abraçou também.

Não sabia se era por causa dos vigias ou se era por que ela realmente queria me abraçar, então abracei ela de volta.

-Como foi a viagem?- ela tocou meu ombro e eu ajudei Judith com uma mala.

-Foi boa, teve um pouquinho de turbulência.- Judith balançou a cabeça.- Vomitei todo meu jantar.

-Ótimo, temos comida aqui.- Amelia começou a levá-la para dentro.

-Eu vou colocar tudo para fora depois.- Judith não gosta da ideia apesar de estar com fome.

-Mas pelo menos está comendo.- Amelia fala enquanto entramos na casa e eu deixo as malas na porta.

É diferente de ver a casa por fora e por dentro, sempre ficava vigiando e nunca imaginei que fosse tão...simples.

Quer dizer, era chique claro, mas tinha um toque pessoal que não via na casa de outras pessoas ricas.

-O que você quer?- Amelia vai até a cozinha.- Temos italiana, pizza, lasanha e chinesa...

Judith correu para o banheiro, Logan e Amelia olham para mim procurando uma explicação e eu tento sorrir.

-Ela comeu chinesa ontem e parece que chinesa nunca mais.- balanço a cabeça.

-Ah, entendi.- Amelia sorri.- Temos sushi também!- ela grita para o banheiro.

-Sushi?- Judith abre a porta e um sorriso escapa de mim.

-Sim.- Amelia começa a pegar.- E você, Gabriel, vai querer o que?

-Eu...- olho para Logan e ele balança a cabeça como se disesse fique a vontade.- Lasanha.

Ela assente e no minuto que sentamos na mesa a comida já está na nossa frente, Judith pega o par de hashi e começa a comer.

Logan também esquenta um pedaço da lasanha e Amelia só toma um suco verde estanho, não iria perguntar.

-Estava pensando que podemos ir no salão amanhã com Mia.- Amelia explica.- Ela queria ver você.

-Ok.- Judith está ocupada demais com o sushi.

-E vocês dois podem passar o dia juntos, Tyler disse que vai para o shopping comprar algumas roupas.- Amelia olha de Logan para mim.

-Acho que sim.- Logan me encara.

-Claro.- assinto com medo.

-Os quartos já estão arrumados.- Logan explica.- Você fica com o quarto de hóspedes...

-Ele vai dormir comigo.- Judith fala normalmente.

O rosto de Amelia se ilumina em um sorriso e Logan fica vermelho, talvez por saber que eu estou com a filha dele, logo eu.

-Mas...

-Tudo bem.- Amelia o interrompe.- Está bom, querida?

-Ótimo.- ela acaba com o último.- Tem algum...- ela olha para a cozinha.

-Doce?- Amelia advinha.- Sim, comprei um monte, Tyler ainda não devorou todos.

Judith olha para mim como se perguntasse se eu ficaria bem sozinho com Logan, eu assinto e ela levanta seguindo Amelia.

Termino de comer e ele está me encarando sério, juro por Deus que do jeito que ele me encara eu posso literalmente cair no chão morto.

-Na verdade queria levar você amanhã mesmo.- ele explica.

-Ah, é?- tento sorrir.

-Sim, temos algumas coisas para conversar.- ele admite.

-Bom...eu acho.- tento ficar sério.

-Se eu ouvir qualquer coisa suspeita vocês dormem de porta aberta, ok?- ele avisa.

-Sim, senhor.- assinto.

Judith chega com aquele chocolate de avelãs na mão, um pedaço de uma barra, ela já está chegando na metade quando senta ao meu lado.

-Tyler não está acordado?- ela pergunta curiosa.

-Ele teve um jogo na faculdade.- Amelia explica.- Jogou muito bem, venceram de lavada.

-Eu disse que ele devia jogar para os Kings, e não para o basquete.- Judith pensa.- Séria bem melhor no hóquei.

-O Kings está bom esse ano.- Logan fala.

-Claro.- Judith sorri.- Gabriel fala a mesma coisa, e sempre que diz que vão vencer, eles perdem.

-Estão com o melhor jogador no banco, é só um momento difícil.- explico.

-Pois é, assim que ele voltar, começam a ganhar de novo.- Logan concorda comigo pela primeira vez.

-Bom, já está tarde, é melhor você ir dormir, senão amanhã não desprega da cama.- todos começam a levantar.

Começo a subir com Judith e deixo ela me mostrar onde é o quarto, assim que entro percebo que é o contrário do que pensei.

Duas das paredes são amarelas, a cama e enorme e tem uma TV pregada na parede, cortinas de bolinhas cobrem a porta de correr para a varanda.

Ela fecha a porta atrás de si e percebo que passei metade da minha vida pesquisando sobre ela e não fazia ideia de que seu quarto era assim.

Judith vira meu corpo e ela começa a tirar meu casaco, sinto os beijos no meu pescoço e por um momento me deixo levar até que...

-Seu pai está do outro lado do corredor.- murmuro.

-Ele não vai ficar ouvindo atrás da porta.- ela explica.

-Mesmo assim.- a deito na cama.- Vamos só dormir.

-Chato.- ela faz bico enquanto tiro seus sapatos.

-Mesmo assim você fica me usando de aquecedor.- sorrio a ela ri enquanto tiro sua calça.

-É bom ficar agarrada com você.- ela suspira.

-Percebi.- tiro a blusa dela.

Olho para a barriga dela e vejo uma saliência, tiro meus sapatos e minha jaqueta, deito ao lado dela e nos cubro.

Não sei o que eu quero, talvez em outras circunstâncias esse bebê fosse algo a se comemorar, ele era de toda forma.

Mas agora...quando a família de Judith e ela mesmo estavam sendo ameaçadas...aquele bebê nasceria em uma guerra.

Porém não era minha decisão, apoiaria Judith no que quer que ela decidisse, mas eu queria apenas saber.

Coloquei minha mão em cima da barriga dela e Judith se remexeu colocando a mão em cima da minha e fechando os olhos.

-Acha que posso ficar louco como meu pai?- pergunto e ela abre os olhos.

-Gabriel...

-Se tiver perigo de passar para gerações...eu não quero ter filhos.- balanço a cabeça.

-Ei, olhe para mim.- ela segura meu rosto.- Você não vai ficar louco, nem nenhum filho seu.

-Como tem certeza?- pergunto com medo da resposta.

-As probabilidades de você ficar louco são as mesmas que as minhas.- ela sorri e eu não aguento e faço o mesmo.- Você não é igual ao seu pai.

-Obrigado.- murmuro.

-Agora eu preciso dormir.- ela vira de costas e ficamos de conchinha.

Beijo o maxilar dela e continuo com a mão em sua barriga, quero aproveitar o máximo antes da decisão dela.

Mesmo aquela pequena barriga já é alguma coisa, respiro fundo e sinto o sono chegar, quase consigo ouvir Logan maquinando atrás da porta.

Mas não estou fazendo nada com ela, estou apenas dormindo, e se pudesse fazer isso todas as noites já seria a melhor coisa do mundo.

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