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Capítulo 14 - Sua Única Opção

Dei as costas para Alaric, sem a menor vontade de ter que lidar com ele agora. Mas não foi o suficiente para que entendesse e desaparecesse de volta pela porta de onde tinha vindo.

"O que aconteceu?" Eu o ouvi perguntar enquanto eu andava até a cozinha outra vez.

Assim que pude, peguei a colher e testei o caramelo de novo, para descobrir que ainda estava mole o suficiente. Já abria a máquina de pipoca quando Alaric apareceu do meu lado.

"Por que ele saiu correndo daqui?" Insistiu.

Eu estava me esforçando para ignorar sua presença e fingir que não o via, mas claramente minha técnica passivo-agressiva não me levaria a lugar nenhum.

"Você não deveria estar aqui," falei, ainda não lhe dando toda minha atenção. Em vez disso, tirei de dentro da máquina a panela de pipoca e comecei a despejar em cima dos quatro potes que eu tinha separado para os sabores diferentes antes de Géraud se queimar.

Alaric me acompanhou, cruzando a cozinha atrás de mim.

"Eu só queria saber se aconteceu alguma coisa," disse, "se precisa da minha ajuda."

E foi então que eu soltei a panela em cima da bancada e me virei para ele. "Você quer mesmo que eu acredite que você veio aqui para me ajudar?" Perguntei.

Na mesma hora, ele fez a expressão mais defensiva que eu já tinha visto. "Por qual outra razão eu estaria aqui?"

Fiz cara de quem pensava. "Talvez para aproveitar que Géraud teve que ir na enfermaria para roubar este encontro dele."

O rosto de Alaric relaxou, salvo pelos olhos que ele apertou na minha direção. "Ele sabia que isto daqui era um encontro?" Perguntou, mudando de assunto.

Tive que respirar fundo antes de responder: "Só você realmente sabe que era um encontro, um ótimo motivo para querer sabotá-lo."

"Ei," ele fez sua cara de ofendido outra vez, se colocando completamente na defensiva, "não fui eu que fiz o que quer que tenha acontecido com o francesinho aí."

"Belga."

"Tanto faz," disse, e eu revirei os olhos para ele, voltando a separar as pipocas. "Só estava por perto. Queria conhecer mais do castelo."

"Ah, sim," falei, sem olhar para ele, "só estava por perto. Porque eu não te vi mesmo no jardim, praticamente do outro lado do castelo, nos observando alguns minutos atrás." Até eu terminar o que fazia, ele não respondeu. Então, acabei me virando outra vez para ele, que esperava o que eu diria em seguida com as mãos no bolso de seu terno. "Você não pode fazer isso."

"Nós nos divertimos muito ontem."

"Você não pode ficar atrás de mim-"

"Tem que admitir que se divertiu."

"-quando eu estiver com outro cara."

"E na festa também," ele se aproximou.

"Ou do lado de outro cara."

E então ele deu mais um passo, chegando perto o suficiente para eu o olhar levemente indignada. Ainda fingiu que procurava à nossa volta por câmeras ou qualquer coisa assim antes de voltar a me mirar e se aproximar ainda mais discretamente.

"Não tem ninguém aqui," disse em uma voz mais baixa do que o necessário, insinuando que meu pedido de antes de não fazer nada na frente de pessoas que poderiam comentar depois não estava sendo quebrado.

Alaric era, infelizmente para aquele momento, charmoso demais para mim. Seu jeito irritante de não desistir tão fácil ainda conseguia ser bastante cativante. Principalmente pela sua confiança inabalável. Diferente de Géraud, ele sabia exatamente como era bonito e tinha modos instintivos e exatos, como se soubesse quando franzir as sobrancelhas, quando levantar os ombros, o que lhe dava quase um gingado ao se mexer. E era, assim como sua personalidade, terrivelmente atraente.

Por isso, antes de lhe responder, respirei fundo outra vez. O encontro durante o café da tarde de dois dias atrás tinha, realmente, sido divertido. Além de nós dois termos certa química natural quando não havia cobranças, ele saber minhas reais intenções e eu saber as dele ajudava a não existir desconfiança entre nós. Ele estava, para todos os efeitos, o mais perto de ser escolhido que um pretendente conseguiria estar sem precisar muito ter qualquer encontro comigo. E era exatamente por isso que precisava me distanciar dele e dar uma chance para os outros, principalmente para Géraud.

Além do mais, ele estaria voltando a qualquer instante e seria terrível encontrar Alaric aqui, como se o tivesse substituindo.

Baixei meus olhos para os ombros de Alaric, seu peito e seus braços, depois voltei a olhar para ele, levantando o rosto no ar. Podia jurar que ele achava que seu jeito de se aproximar de mim estava realmente dando certo, que em alguns segundos poderia me beijar e já começar a se sentir o futuro rei de Ashland. Mas, ao invés disso, eu disse, em um tom tão sussurrado quanto o dele:

"Meu encontro com Géraud ainda não acabou," e então lhe dei as costas, levando o primeiro pote de pipoca para despejar o caramelo em cima.

Ele ficou para trás por alguns minutos, e eu o ouvi respirando fundo, se recuperando de minha recusa discreta, enquanto eu mesma tentava apagar de minha cabeça qualquer vestígio do charme dele e me manter firme. Não queria de jeito algum recompensá-lo por ter me seguido quando eu estava com outro cara. Aquilo simplesmente não era aceitável.

"Existem criados para isso," foi o que ele falou depois de um tempo, claramente indicando o esforço que eu precisava ter para misturar o caramelo na pipoca.

"Você não deveria estar aqui," eu disse em seguida. "E você não pode mais me seguir, entendeu?" Olhei por cima do ombro para o ver assentindo com a cabeça.

"Eu sei," admitiu para a minha surpresa logo que eu terminava de misturar o caramelo. "E confesso que só estava tentando atrapalhar vocês dois."

Bufei uma risada, não por estar surpresa, mas mais pela audácia dele de ter tido mesmo a intenção de me sabotar e sua falta de culpa ao admitir algo assim.

"Mas agora eu sei que estava errado," continuou. "Me perdoe."

Eu tinha acabado de me esticar para pegar o vidro em que tínhamos derretido o chocolate em banho maria, mas voltei a soltá-lo para me virar e encarar Alaric outra vez.

"Por que estava errado?" Perguntei.

Ele franziu as sobrancelhas, parecendo esperar até um tapa na cara antes daquela pergunta. "Como assim?"

"Você disse que agora sabe que estava errado, que não deveria tentar nos atrapalhar," repeti. "Quero saber por quê. Me convença de que está sendo honesto e não só tentando se fazer de inocente," completei, cruzando outra vez os braços.

Alaric não desviou os olhos de mim por um segundo sequer e respondeu logo em seguida, fazendo com que eu me perguntasse se ele estava mesmo falando a verdade ou só tivesse uma habilidade nata e incrível de improvisar logicamente em um rápido segundo:

"Você falou que precisa de opções, e é verdade. Não porque vai encontrar alguém melhor entre os outros, vai saber quantos caras você está considerando. Mas porque eu não quero ser sua única opção. Eu entendo agora que preciso te deixar conhecer todos esses outros infelizes que vieram para cá com a intenção de serem seu marido, porque sei que ainda vai me escolher. O que nós temos," ele fez questão de se aproximar outra vez, ainda que parecesse mais inofensivo agora, "você não vai encontrar em mais nenhum."

Seus olhos castanhos me miravam com mais confiança do que suas palavras conseguiam exprimir, mas ele ainda parecia relaxado, como se já não estivesse realmente tentando conseguir um beijo ou uma prova de que estava mesmo ganhando na minha opinião. Ele me olhava como se simplesmente soubesse do que estava se tornando para mim. E isso lhe era o suficiente, pelo menos naquele instante.

Por incrível que me parecesse na hora, foi quando eu mesma senti o impulso de lhe beijar. Mas, por respeito a Géraud, que só não estava ali por ter se machucado, não fiz nada. Ainda que meus olhos tivessem roubado um pequeno instante olhando para a boca de Alaric, que ele notou, me afastei e pedi para que fosse embora.

Dessa vez, ele aceitou. "Só me avise quando você se cansar dos outros e quiser me ver de novo," disse, dando alguns passos para trás antes de se virar e ir na direção da porta.

"Amanhã," falei no último segundo antes de ele sair da sala de cinema. Quando se virou para me olhar, expliquei: "Se você quiser, posso te mostrar o castelo."

Ele baixou os olhos rapidamente antes de os levantar outra vez para me mirar, tantos metros de distância de onde eu estava. "Dez horas?"

Assenti. "Dez horas."

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