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Capítulo 26

— Acorda minha criança.

Eu podia ouvir uma voz doce me chamando.Abro meus olhos olhando ao redor mais não encontrando nada, confusa me levanto e toco minha barriga vendo que não tem mais nenhuma ferida ali e que também não estou com a roupa que eu estava e sim com um vestido branco rodado.Pensei primeiramente que aquele seria o céu e que eu realmente morri mas mudei de ideia assim que vi uma figura balançando em um balanço com seus cabelos brancos voando.

— Eu morri?—pergunto me sentando no chão a sua frente.

— A morte e apenas uma nova jornada em uma realidade diferente da que você está acostumada— diz ainda se balançando.

— Isso não responde a minha pergunta.

— Você não morreu— ela para de se balançar e senta ao meu lado.

— Então o que aconteceu? Por que estou aqui?—eu queria saber o que aconteceu com todos os meus amigos.

— Uma coisa de cada vez minha criança, vem comigo— Celina se levanta e puxa minha mão para que eu a siga.— Você se lembra da primeira vez que usou seus poderes?

— Sim, foi na escola eu estava....

— Não— ela me interrompe e fico ainda mais confusa.

Chegamos em um corredor com várias portas diferentes e andamos até parar em uma porta preta com detalhes esculpidos e um cadeado ao redor.

— Onde estamos?

— Na sua mente agora entrar.

Ela me empurra sem abrir a porta e eu atravesso.Eu podia ver minha casa e também podia ver eu e minha irmã brincando no quintal, eu tinha por volta de uns cinco anos.Corremos para a floresta para perto de um lago e brincávamos de guerra de água mais a Sophia acabou caindo na água, e eu entrei em pânico sem pois ela não sabe nadar eu também não podia entra na água pois eu também na sei nadar.Mas eu levanto minhas mãos e faço com que a água traga o corpo de Sophia para e mim, eu puxo a água do seu pulmão e vejo ela respirar novamente.

— Eu salvei minha irmã— sussurro.

— Sim, desde de os cinco anos você consegue controlar seus poderes.

— Mais eu não lembro disso— eu não me lembrava daquilo até agora.

— Por isso o cadeado na porta, Maya você tem que seguir seu instinto.Você tem grandes poderes os meu poderes sabe e você pode fazer muita coisa basta não pensar muito nisso.Agora vá antes que seus amigos sejam mortos— fala me levando para longe das portas.—Venha me visitar quando puder, ah e não morra.

Não tenho tempo de dizer nada pois sinto meu corpo cair e me levanto assustada.Passo a mão pelo meu corpo vendo que a ferida sumiu, vejo que meus amigos então presos pelos demônios e eu estou amarrada em um tipo de mesa de pedra.

— Alec!—chamo o garoto.

Todos eles parecem desolados e acabados com olhares tristes e expressões chorosas.

— Ei, gente— chamo novamente.

— Maya, você está viva?—Gael e o primeiro a notar que estou acordada.

— Sim, agora preciso sair daqui.

Eu congelo as algemas até o ponto em que elas se partem e me levanto.Os demônios e alguns vampiros me cercam e eu sorrio para eles.

— Vocês não vão querer fazer isso.

Eles avançam para cima de mim e faço uma rajada de vento os carregarem pra longe e os jogarem no chão com força, a terra os puxam para baixo e eles somem.

— Eu disse para não fazerem isso e agora vamos resgatar os outros—falo saindo daquela sala.—Meninas salvem os prisioneiros e garotos venham comigo eu tenho contas a acertar com a minha irmã.

Todos concordam e nós separamos.Voltamos para a sala do trono onde Vlad e Sophia parecem estar comemorando sua vitoria.

— Cedo demais para comemorar.

— Você está viva mais como isso é possível? —pergunta desacreditada.

— Cedo demais maninha— sorrio.

— Pois eu terei o prazer de matar você suas vezes—ela corre em minha direção e desvio do seu ataque.

Alec e Gael brigam co Vlad tenta a todo custo pega-lo mais ele é mais rápido.Chuto as costelas de Sophia que geme de dor e cai do outro lado mais ainda sim se levanta e me derruba com uma rasteira, com seus poderes ela faz uma espada aparecer em sua mão e tenta me acertar mais rolo pra longe.Faço o chão embaixo dela rachar e ela cai mais levanta rapidamente e consegue me acertar com um murro me fazendo cuspir sangue.

— Já chega disso—falo brava.

Eu prendo ela no chão com raízes e antes que ela possa se soltar minha espada atravessa seu estômago.

— Sinto muito irmãzinha mais teve que acabar assim—com minhas chamas queijo seu corpo e respiro aliviada.

Me viro vendo que os meninos ainda brigavam com o rei e estavam muito machucados e cansados, eu também não estava diferente com o corpo dolorido pelos golpes da minha irmã e com o gosto de ferrugem em minha boca por causa do sangue.Com as poucas forças que ainda me restam consigo levantar ele só chão e queimar seu corpo no ar.

Eu matei duas pessoas.Minha irmã apesar de ser uma maluca que só queria poder ainda sim era minha irmã e me parte o coração saber que as coisas acabaram assim.

Sem forças deixo que meu corpo caia ali junto as cinzas de todos aqueles que morreram.

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