Xeque Mate
Ooie, Meus amores! 💖
Voltei com O CAPÍTULO QUE VOCÊS ESTÃO ESPERANDO! 🤧👀 Mas antes, um aviso importantíssimo: Vamos ter cenas de violência extrema, tortura, terror psicológico.. Então, se vocês não se sentirem confortáveis com isso, por favor, não leia! E se ler e quiser conversar, então meu privado está aberto, okay?
Bem, eu não vou me alongar e nem ficar falando. Leiam com atenção e se quiserem dar um clima à mais, eu escrevi esse capítulo todinho ouvindo "Toxic - 2EWI", versão do Soldado Invernal (acho que da para achar no Youtube)
Boa leitura! ❤
Quando saímos do avião, eu fui na frente e pedi para que ninguém fizesse barulho ou tentassr falar com a gente. Então, o grupo que aguardava ao lado do avião, próximo ao lago, ficou quieto e tenso. Eu conseguia ver, ao longe, entre as árvores, uma cabana relativamente grande, iluminada por uma luz laranja. Segundo Fury e os homens táticos, era alí que o Barão tinha entrado há dias e não tinha saído mais, a não ser, para receber meu aviso.
Respirei fundo e peguei o canivete na minha bota, o rodando entre meus dedos. Eu sabia que ele não era o objeto que ia determinar minha sorte naquele dia, mas eu era grata a Arthur por ter me desobedecido e ter trazido ele para mim. O valor sentimental dele era alto, afinal, foi com aquele canivete que Bucky me fez uma promessa e cumpriu.
-Última chance para desistir. - Fury falou, parando ao meu lado, enquanto eu observava a cabana.
-Eu não vou desistir. - Respondi, tão concentrada, que não reparei o forte sotaque alemão na minha voz até Fury fazer uma careta.
-Eu sei que não. É por isso que já separei um relatório e vou preenchendo. Você o matou quando ele tentou me matar após ser capturado.
-Obrigada. - O encarei de lado. - Eu não sei nem mesmo como agradecer isso!
Fury piscou com o único olho.
-Que tal não deixando ele me matar quando for capturado?
-Ótimo. - Assenti e olhei ao redor. - Vou chamar ele!
Andei até a porta do Quinjet e gritei pelo Soldado. Ele apareceu minutos depois, olhando ao redor. Notei que o olhar dele parou em Steve e observei, enquanto ele estreitava os olhos, parecendo confuso.
-Ele é seu amigo, Soldado. - Informei, atraindo a atenção dele. - E um reforço se você precisar de ajuda.
-O que ela falou? - Sam questionou, para Natasha, baixo.
Mas o Soldado ouviu e o encarou.
-Ele também é seu amigo. - Falei, encarando Sam, séria.
Ele trincou o maxilar e me encarou.
-Não preciso de ajuda!
-Ótimo. Vamos?
Ele assentiu e começou a descer a rampa, passando reto por todos depois de puxar a metralhadora AK-47 automática do cinto nas costas. Respirei fundo e o segui, segurando firme minha pistola semi automática.
Então, do nada, ele parou e me olhou, confuso. Eu sentia a tensão do grupo e eu mesma estava tensa, quando parei ao lado dele, olhando ao redor.
-O que houve?
-Você não me disse para onde eu tenho que ir.
Dei um tapa na minha própria testa para não meter um na cara dele. Respirei fundo... Como ele conseguia ser lerdo até de Soldado Invernal?!
-Na cabana. - Suspirei, apontando com o dedo. - Vai devagar, e sem fazer barulho.
Ele assentiu e voltou a andar, pegando uma lanterna de um dos bolsos do colete e iluminando o chão. Franzi a testa.
-O que você está procurando?
-Minas. - Ele apontou o feixe de luz para um montinho.
Mas assim que a luz invadiu o lugar, o montinho de terra se mexeu e um coelho saiu correndo, assustado. Ele me encarou.
-Ou Não.
-Não...
Ele não falou mais nada, apenas segurou firme a metralhadora e começou a andar, calmamente e sem parar. Procurei seguir no mesmo andar que ele, pisando onde as botas dele marcavam o chão.
Minhas mãos tremiam, geladas, enquanto eu sentia meu corpo dormente de tensão. O medo estava presente em cada célula do meu ser. Mas eu ignorei. Essa adrenalina era o que me mantinha firme e me fazia andar.
Nos aproximamos rapidamente da cabana e eu segurei ele pelos cabelos antes de chegarmos mais perto. Antes que ele pudesse reclamar ou fazer qualquer coisa, peguei o braço dele e apontei a lanterna para o chão.
-Tem um fio alí, olha... - Sussurrei.
Ele franziu a testa e andou até lá, pegando um galho do chão. Ele apenas passou o galho pelo fio metálico e o partiu em dois. Então, levantou e pulou o fio. Segui ele, mais de perto e devagar.
Óbvio que o Barão teria usado várias artimanhãs para se proteger de mim e eu não o culpava. Se eu fosse ele, eu também teria medo.
O Soldado parou antes de subir os cinco degraus de madeira que levavam a varanda, os iluminando. Havia algo errado com eles. Pareciam tortos e frágeis demais.
Sem dizer uma só palavra, ele me encarou. Depois, passou por mim e foi até o lado da varanda, onde uma cerca de madeira a cercava. Ele testou ela verificando se era segura. Com o braço de metal, ele pegou impulso e pulou por cima dela, caindo na varanda, agachado.
Ele esticou a mão esquerda e me puxou para cima, quando eu peguei o impulso e pulei por cima da cerca.
A porta estava entreaberta e havia claridade na sala. As tábuas de madeira da varanda estavam meio soltas e ele me olhou, indicando com a cabeça alguma parte da parede ao meu lado.
Era uma caixinha de distribuição de energia elétrica. Ele não precisou falar mais nada. Peguei o canivete e andei até ela, pulando as tábuas soltas. Encarei ele.
-Vermelho. - O Soldado articulou, sem som.
Cortei o fio vermelho de uma vez. Um barulho alto foi ouvido quando a luz apagou totalmente e caímos em um quase breu. Ele voltou a iluminar o caminho. Paramos próximos a janela. Ele ergueu um dedo, mandando eu ficar quieta. Eu mal respirava quando ele apagou a luz da lanterna.
Meu coração batia tão forte contra meu peito que eu suspeitava que até o Barão podia ouvir. Então, ele ergueu três dedos. E se ajoelhou no chão, erguendo a mão e me mandando ficar parada. Obedeci.
O Soldado apoiou a metralhadora na janela, ainda tenso. Ele ficou em completo silêncio, olhando pela mira da arma. Nenhum músculo se mexia. E se eu não tivesse visto ele soltar o ar pela boca, devagar, teria gritado quando a janela explodiu em um milhão de caquinhos de vidro após dois tiros, que aparentemente, foram perfeitos.
Minhas mãos tremeram e eu não sei como não caí no chão com o susto. Mas ouvi dois corpos caindo no chão e engoli em seco. Ele não ia me esperar sozinho. Não mesmo!
O Soldado levantou do chão, me encarando. Assenti e murmurei um "Vai!". Ele pegou a metralhadora e terminou de quebrar a janela, pulando dentro da cabana.
Ele mal tocou o chão e um tiro soou, seguido de um gemido de dor. Meu coração gelou e eu corri para a janela, ignorando o barulho que fiz na tábua solta. Para meu alívio, o Soldado estava de pé, segurando a arma na frente do corpo.
Deixei meu corpo cair no chão e respirei aliviada. Era óbvio que o Soldado sabia onde o Barão estava e já esperava o ataque. Então, voltei a encarar pela janela. Eu não via nada. Mas conseguia escutar.
-Confesso que você não era quem eu estava esperando...
A voz do Barão soou abafada e tremida. Ele estava com dor. Talvez, o Soldado tivesse acertado uma parte mais sensível.
-Ela é tão covarde que teve que mandar o namoradinho na frente, é? Vamos, Bucky Barnes, cadê a sua...
Eu escutei o som seco de um soco e um gemido alto, para logo em seguida, ouvir o som de um corpo caindo no chão.
-Eu não sou esse Bucky! - O Soldado abaixou no chão, falando em russo.
-Espera!
Meu corpo gelou quando o Soldado esperou, a mão erguida no ar, refletindo contra a luz da lua que entrava pela janela agora que ela tinha saído detrás das nuvens. Ele não podia me decepcionar. Não podia.
Mas por via das dúvidas, tirei a pistola do coldra onde eu tinha posto e a segurei firme entre as mãos. Agradeci a Deus por lembrar das luvas de couro, já que elas suavam tanto que poderiam deixar a arma cair.
-Podemos fazer um acordo, que tal, Soldado? Se você me entregar a Kaya, a gente não briga e você nunca maia volta a ser o Bucky, que tal? Eu também não te colocaria mais em criogênia e nem faria lavagem cerebral...
-Não, por favor, não... - Sussurrei. - Você prometeu...
Ele ainda hesitou mais alguns segundos. Então, ouvi outro som seco e mais um gemido. Soltei o ar, tremendo e controlando a vontade de chorar de alívio.
-Você acha que eu sou burro?! - A voz dele soou com tanta raiva que eu me encolhi. - Você acha que eu nunca caí nessas promessas vazias?!
Mais um som seco. Mais um gemido alto. O som de um tiro abafado, seguido de um crack e um choramingo. Pelo que pude ver, ele quebrou a arma que estava na mão do Barão, após ele tentar atirar.
-Eu não obedeço a você! Eu não sou leal a você! Eu sou a Kaya...
Eu vi quando ele abaixou e pegou o Barão, o jogando longe, contra uma parede. A parede que eu estava estremeceu quando o som de uma explosão soou. Ele andou rapidamente até o outro lado da cabana e o pegou de novo, fazendo o Barão gritar e tentar se defender, mas ele não teve nem mesmo chance. Seja o que for que ele tentou jogar em cima de Bucky, ele pegou e quebrou, jogando para o lado.
Então, eu vi ele erguendo a perna e dando um chute no estômago do Barão. Abaixou, arrastando ele para fora do buraco da parede e trazendo para perto da porta. Havia sangue espalhado em tudo e eu percebi que vinha do nariz do Barão.
O Soldado o jogou com violência, contra o chão e ajoelhou por cima dele, uma perna de cada lado do quadril do Barão, que tentava se defender dos socos precisos e diretos que o Soldado dava.
Eu chegava a estar sem respirar de tão sexy que era a cena. E entendi quando Bucky dizia que excitava ele me ver brava. Eu podia ver ele enfiar a porrada no Barão por horas e provavelmente, teria um orgasmo alí mesmo.
Quando o Soldado se encheu, ele pegou os dois braços do Barão e, com um puxão só, os quebrou de uma vez. O grito que ele deu poderia ter dado pena se eu não lembrasse que ele teve coragem de matar a Sophie para mandar a cabeça para o Fury. Se eu não tivesse lembrado que ele teve coragem de tentar me matar. Se eu não tivesse lembrado que ele foi o primeiro homem a me estuprar.
Então, o Soldado começou a socar, forte, espalhando sangue por tudo quanto era lugar.
-Soldado!
Ele parou, o punho erguido no ar e a respiração pesada. Levantei do chão, erguendo minha bota e pegando o canivete. Pulei a janela. Andei até parar, em pé, ao lado dos dois.
-Descansar, Soldado. Você fez um ótimo trabalho. - Sussurrei, sorrindo. - E que belo trabalho!
-Desgraçada!
-Acho que ele ainda quer mais um soco...
Dito e feito. O punho do Soldado parou no rosto dele. Sangue espirrou. A massa roxa que era o rosto do Barão ficou ainda mais atrativa para mim. Abaixei perto dele.
-Não é que assim você está lindo?
-Você vai pagar...
-Ssssshhhhhhh! -Encostei o canivete na boca dele e sorri. - Fica quietinho, Barão. Seja um bom menino para mim e eu juro que vai terminar rapidinho, está bem? Você quer me deixar feliz, não quer, titio?
Ele ergue o único olho que não estava fechado para mim e arregalou de leve os olhos, reconhecendo as palavras. O Soldado me encarou, talvez, esperando a próxima ordem.
Fiz sinal com os dedos para ele levantar de cima do Barão e assumi o lugar dele. O Barão nem mesmo tentou me impedir, afinal, o Soldado levantou do chão e foi para o lado dele, a metralhadora apontada para a cabeça.
Sentei em cima do quadril dele, arrastando o canivete pela blusa do homem. Ele respirava rápido e superficialmente, quase engasgando com o próprio sangue que saía do nariz dele.
-Sabe? O que me deixa mais irritada é que eu nunca vou conseguir retribuir a dor que você me causou. Isso não é nada perto do que você fez comigo...
O canivete passou pelo peito dele, enquanto eu falava. Ele gemeu, mas não ousou falar nada. Terminei de desenhar o K. Sorri.
-Lembra quando você dizia que eu era sua? Pois é... Deixa eu te contar uma coisa: Eu sou minha, Barão. Só minha. Rasguei o peito dele, o que fez ele gritar. - Ah, mas eu já estou fazendo você gritar desse jeito? Eu nem comecei... Seja um bom menino e fica quietinho, está bem?!
O canivete desceu pela barriga, fazendo sangue brotar e sujar minhas mãos.
-Você sabe qual é a sensação de ser estuprada? E ainda, de não poder gritar enquanto é estuprada?!
Encarei o Soldado, que entendeu o que eu quis dizer e apenas abaixou ao lado dele, e tampou a boca do Barão com a mão esquerda, segurando firme e fazendo ele gritar.
-É essa a sensação.
Levantei de cima dele e enfiei o canivete de uma vez. Ele se debateu e gritou.
-Não grita! Atura calado como eu aturei durante esses anos... - Peguei o canivete e puxei de uma vez. - É essa a sensação, Barão.
Ele parou de se debater, ficando mole. A dor devia de ser partido ao meio nas partes baixas devia ser insuportável.
E por fim, peguei a arma, apontando para o peito dele. O encarei nos olhos. Ele estava semiconsciente, talvez, começando a delirar de dor.
-É uma pena que você vá perder a consciência, eu podia continuar sendo uma boa garota e te deixando saber tudo que eu sentia. Mas não tem graça se você não estiver acordado. Então... Quer saber qual é a sensação de levar um tiro?
Encostei o cano da arma no peito dele.
-É essa.
Apertei, fazendo um único tiro soar alto. Ele caiu, morto.
Eu caí sentada no chão, tremendo e chorando. Eu nem sabia, exatamente por qual motivo eu estava chorando. Talvez, fossr alívio. Fosse tristeza. Fosse nervoso. Fosse gratidão. Eu não fazia idéia.
Eu sei que eu chorava com tanta força, que meus pulmões queimavam e minhas vistas embaçaram. O Soldado andou até mim, sentando no chão, ao meu lado. Sem dizer uma única palavra, ele me encarou. E como eu já tinha feito um milhão de vezes antes, levantei do meu lugar e me encaixei entre as pernas dele, afundando meu rosto no pescoço dele e deixando sair toda a dor, a mágia, o ressentimento...
Em apenas alguns minutos, a cabana foi invadida e, por segundos, eu fiquei com medo do Soldado estranhar o pessoal da Shield, mas eu não tinha percebido que, no meio do abraço, o Soldado foi embora e só o Bucky ficou, me segurando firme contra ele.
-Ah, Graças a Deus! - Natasha correu até nós, se jogando contra a gente, ao mesmo tempo que Sam, Steve e Arthur.
Acabei parando embaixo de Bucky e quase sufocando, mas eu não ousei reclamar de absolutamente nada. Eu podia ter morrido se não fosse o ouvido treinado ou os reflexos do Soldado. Eu nunca brigaria com ele pelo cotovelo de metal estar enfiado no meu estômago.
-Pessoal! Deixem a Naomi respirar! - A voz de Clint soou alta. - Meu Deus! Vão matar a menina sufocada!
Todos saíram de cima da gente, só Bucky que continuou me abraçando, forte.
-Ele te machucou?
-Nem um pouco.
-Tem certeza?
-Tenho! - Segurei o rosto dele, que estava cheio de sangue e sorri. - E você?
-Tô ótimo! - Ele encarou o corpo do Barão, respirando fundo. - Teve o que mereceu...
Concordei, levantando do chão e dando a mão para Bucky levantar. Enxuguei meu canivete na blusa e enfiei de volta na bota, procurando Fury com os olhos, mas eu não o achei.
Arthur parecia prestes a vomitar e, agora que a luz do sol começava a despontar no céu, iluminando a cabana, encarei o meu redor e percebi o porquê: Haviam três corpos caídos, ensanguentados. Sangue até nas paredes. Móveis virados e uma parte da cabana destruída.
A equipe de patologia da Shield tirava fotos aleatórias quando percebi que no final da sala, próximo a um corredor, havia um buraco no chão. E foi desse buraco que Fury enfiou a cabeça e me encarou.
-Oi. Eu preciso que você e o Bucky venham aqui.
Assenti, me encaminhando para aquela espécie de porão.
Ai, gente... Finalmente, acabou! Sério! Eu nem sei o que dizer... Nossa menina vai ter paz agora! Eu tô tão boiolinha e satisfeita com esse capítulo! 💖💖💖
Agora vamos, literalmente, ter mais cinco capítulos de (Spoiler) coisas fofinhas e clichês (afinal, minha bichinha merece muito!) Mesmo que esse nunca tenha sido o objetivo!
Eu realmente espero ouvir algumas opiniões sobre o capítulo, okay?? Vou amar saber o que acharam!
Até la!
Beijos! 💋💋
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