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Trazendo Traumas à Tona .






Eu já estava na banheira há vários minutos, talvez uma hora. Eu tinha tentado tomar um banho pegando fogo e quase esfolado a minha pele para me livrar da sensação dele em mim, nas minhas costas, nos meus ombros.

Não adiantou.

Então, coloquei a banheira na temperatura mais quente que eu consegui e fiquei submersa até o pescoço.

Tentei controlar a crise de choro que veio, mas não consegui. E nem ao menos sabia do que estava chorando. Mas não era de tristeza.

Talvez de medo, de dor, de nervoso... 

De ter todos os fantasmas do meu passado trazidos a tona de uma vez só! 

Ouvi uma batida suave na porta e gritei que tinha gente. Que usassem o outro banheiro, quem precisava da banheira era eu!

-Naomi?

Meu coração deu um salto e usei a água da banheira para limpar o rosto.

Vi a maçaneta girando e a porta abrindo, um pouquinho. Eu tinha esquecido de trancar.

-Naomi, você está bem?

Encarei Bucky e Assenti. Ele suspirou.

-Quer que eu pegue roupas para você?

Neguei. Ele ia fechar a porta, avisando que se eu precisasse, ia estar na cozinha.

-Bucky?

Ele voltou.

-Sim?

-Eu... Tô precisando...

Bucky entrou no banheiro e encostou a porta, pegando uma das toalhas e esticando para mim, mas eu neguei. Bucky franziu a testa. Engoli o orgulho.

-Vem aqui? Tô precisando de você.

Bucky assentiu, tirando as botas e o casaco. Sentou na beirada da banheira e me encarou.

-Essa água não está muito quente, Naomi?

Dei de ombros. Bucky suspirou e entrou na banheira, nadando até mim. Essa banheira tinha, sozinha, capacidade para oito pessoas. Bucky sentou de costas para a parede da banheira e me encaixei na frente dele. E acho que só aí Bucky se deu conta de que eu estava pelada.

Senti ele ficar tenso. Mas eu precisava dele.

-Bucky...

-Sim?

-Desculpa.

Bucky passou o braço de vibranium pela minha cintura e me puxou mais para ele.

-Por quê?

-Por ter feito você achar que eu ia. Por ter deixado ele se esfregar em mim e...

Bucky virou meu rosto para ele. E me observou.

-Abelhinha, tá tudo bem. Eu não ia impedir você se quisesse voltar. Eu só... Não queria que se machucasse.

Encostei, de lado no corpo dele e abracei o braço de vibranium.

-Eu não queria que ninguém se machucasse.

-E ninguém se machucou. Você foi incrível, Naomi! E eu tô muito orgulhoso de você. Sério, meu amor!

Eu dei uma risada, me aconchegado mais nele. Bucky beijou minha bochecha, depois o canto da minha boca. Virei para ele. Bucky deu um beijo rápido na minha boca.

-Achei que ia mesmo arrancar as bolas dele... - Comentei.

Bucky franziu a testa.

-Espera... Era encenação?

Arregalei os olhos e o encarei, querendo rir.

-Você ia mesmo arrancar as bolas?!

-Achei que estavam falando sério...

-Bucky!

-O que foi? Ele merece isso...

-Eu sei que sim, mas...

Não aguentei a risada. Bucky também riu. Ficamos rindo igual dois retardados vários minutos. Olhei para ele.

-Você se importa de... Bem, eu não alcanço as minhas costas...

Bucky assentiu e pegou a esponja, do meu lado. Sentei na frente dele, sentindo o atrito em circulos contra as minhas costas. Me permiti relaxar. Esvaziar a mente. Não pensar em nada mais além dos movimentos circulares nas minhas costas e depois, nas mãos de Bucky nos meus ombros.

E quando não restou mais nenhum resquício de Bern em mim, na minha mente, só consegui olhar para Bucky e pensar na sorte que eu tinha.

Elle tinha razão quando dizia que ele era especial.

Bucky me envolveu em mais um abraço e ficamos quietos. Eu sabia que ele só saíria dalí, da banheira e do abraço, se eu pedisse.

Eu sentia os dedos dele na minha cintura, os braços sobre os meus seios, nas minhas costas... Sentia as pernas dele em volta de mim. O corpo quente grudado no meu.

O encarei. Bucky não percebeu. Estava perdido nos próprios pensamentos.

Ele tinha os cabelos molhados jogados para trás e o rosto corado pelo calor da água quente. Afinal, ele tinha entrado de roupas na banheira e eu sabia que era por minha causa.

Ergui a mão e passei pelo rosto dele, o fazendo olhar para mim, um pouco surpreso. O puxei pela nuca para um beijo.

Um beijo que começou calmo, sem muita pressa, mas quente, molhado. Um beijo que me fez querer mais do que apenas aquilo que ele estava me dando.

Fiquei consciente do silêncio que se fazia. Os únicos sons eram a água da banheiro, o ar condicionado e nossas respirações.

Sem desgrudar minha boca da dele, consegui me virar de frente e me ajoelhar. Envolvi o pescoço de Bucky nos meus braços e senti as mãos dele no meu quadril, meio exitantes, como se pedisse permissão.

Bucky encarou meu silêncio como essa permissão e envolveu os braços na minha cintura, me puxando mais para ele.

Eu era capaz de derreter com esse beijo.

Minhas mãos deslizaram, quando nossas bocas se separaram, pelo peito dele. Bucky fechou os olhos e entreabriu a boca, com a cabeça meio de lado. Era a imagem mais linda que eu já tinha visto.

Mas assim que segurei a barra da blusa dele e tentei puxar, algo em Bucky estalou e ele abriu os olhos, assustado. Segurou minhas duas mãos e negou.

-Por quê? - Perguntei, tentando não ficar decepcionada.

-Não quero que faça por... Por que eu e você...

-Eu quero. - Afirmei, dedilhando os dedos na barriga dele. Eu não tinha mentido. Eu queria.

-Naomi...

-Bucky...

Ele suspirou.

-Naomi, é sério.

-Você quer, Bucky. Não adianta dizer que não. Está armado, e nem precisa de pistola para isso...

Bucky arregalou os olhos e riu.

-Eu mereço... - Bucky esfregou o rosto e me encarou. - Você quer mesmo?

Sentei no colo dele. Ou melhor, nas pernas. E respirei fundo.

-Quero.

-Mas...?

Encarei ele, mordendo a boca e respirei fundo novamente.

-Será que... Que você consegue...

-Ir devagar? - Ele beijou minha testa e me encarou. - Eu prometo que vou bem devagar. E que paro assim que você pedir.

-Não vai ficar chateado?

Bucky negou, sorrindo.

-Não, Abelhinha. Não vou.

Voltei a beijar Bucky, com calma, sentindo que comecei a fica nervosa e ansiosa.

E acho que ele percebeu. Porque parou de me beijar e suspirou, encostando nossas testas.

-É melhor a gente sair da banheira.

Concordei, começando a corar, imaginando alguém entrando e vendo a cena que estava.

Bucky tentou enxugar o corpo ao máximo, mas quando passamos pela sala, ele ainda pingava. O que fez Steve e Tony, que estavam no sofá, assistindo um jornal da madrugada, olhar para a gente. Tony ergueu uma sombrancelha, em uma pergunta silenciosa. Steve ficou com vontade de rir. Dei de ombros e expliquei:

-O Bucky caiu dentro da banheira.

E ai, foi Steve quem ergueu uma sombrancelha.

Bucky deu um sorriso constrangido e sem graça.

-É... Quero dizer... Tunha um tapete no meio do caminho, aí eu escorreguei.

Steve e Tony se entreolharam e deram de ombros, voltando a prestar atenção no jornal. Quando eu e Bucky nos viramos para irmos para os quartos, a porta abriu e ouvi a voz de Rachel.

-O que aconteceu contigo, Bucky? Caiu dentro da banheira?

Bucky riu, sem graça de novo, e deu de ombros.

-É, foi exatamente isso!

Mas meu olhar parou na figura atrás de Rachel e eu sorri, quando Fury maneou a cabeça e me deu um sorriso simpático.

Tony e Steve levantaram do sofá e foram falar com ele, enquanto Bucky murmurava que ia trocar de roupa e se enxugar.

Após uma breve conversa, onde Fury deixou claro que queria conversar com os seis Vingadores Principais o mais rápido possível, os dois foram chamar o resto e Fury me encarou. Ficamos em silêncio alguns minutos, até ele sentar no sofá, suspirando e me encarar.

-Você está bem?

Andei até Fury e sentei ao lado dele. Sem pensar demais, envolvi Fury em um abraço, o que o deixou surpreso e sem reação. Mas não soltei. Acabei ficando surpresa quando Fury pousou as mãos no meu braço, retribuindo o carinho. Mas a voz dele ainda estava surpresa, quando questionou:

-Naomi? O que está fazendo?

O soltei e tentei evitar ficar vermelha, enquanto ajeitava os cabelos ainda úmidos.

-Te agradecendo por ter levado aquele avião para a Sibéria e depois Romênia. Como fingira minha morte?

Fury fez uma expressão mais confusa ainda, como se estivesse se perguntando como eu sabia, mas só suspirou e respondeu:

-Algumas amostras do seu último exame de sangue e alguns fios de cabelo, além de umas blusas femininas.

-Mas e o corpo? - Questionei.

-Explodiu em mar aberto. O corpo não doi achado no Oceano. Nem o de ninguém.

Sorri para ele.

-Brilhante!

Ele sorriu de volta, discretamente, me analisando.

-Naomi... Como ficou sabendo?

Endireitei as costas no sofá e o encarei, começando a contar o que aconteceu. Fury ouviu atentamente.

-Você acha que ele não contou a ninguém? Mesmo?

Neguei.

-Ele parecia estar falando a verdade. Mas... Eu não confio nem em mim, Fury. Acho que ele deve ter contado a verdade a alguém e uma hora ou outra, isso vai vir a tona.

Fury assentiu e suspirou, esticando as costas.

-E como cobriram os rastros? Eu cheguei a ver pelo jornal... Mas achei que tinha sido um assalto frustrado.

Franzi a testa e o encarei, incrédula. Ao notar minha expressão, Fury questionou o que aconteceu e eu dei de ombros.

-Nada. Só não consigo imaginar você vendo jornal.

Fury riu e revirou os olhos.

-Responda minha pergunta, Steel.

Assenti.

-Recolhemos todas as balas que achamos, Natasha enfiou o dinheiro que pegou de um caixa no bolso de um dos "seguranças" morto, enquanto Sam ligava para a polícia informando de um assalto no restaurante dele. Saímos pelos fundos e trouxemos o Bern para cá.

Fury ergueu as sombrancelhas, parecendo mesmo surpreso. Nesse momento, cinco, dos seis Vingadores chegaram a sala. Fury os olhos.

-Posso estar enganado, mas achei que eram seis.

-Thor está vindo. - Natasha informou. - Ele estava em Los Angeles quando liguei.

Fury assentiu e me encarou. Entendi o recado, batendo continência e saindo da sala, trocando um sorriso com Natasha, que segurou meu pulso. Encarei ela.

-O filé tá te esperando no quarto.

Corei até a raiz dos cabelos enquanto Clint prendia uma risada. Bruce encarou Natasha como se perguntasse o que era engraçado, mas ela só deu de ombros e piscou para mim. Dei um tapa na bunda dela e saí correndo, corredor a dentro.

Acabei esbarrando em algo sólido e quase caí, mas Sam me segurou pelos braços e me equilibrei. Encarei ele, com a cara mais feia que eu pude.

-Desculpe. - Sam sussurrou. - Eu estava tentando ouvir...

Dei um sorriso e empurrei ele com os ombros.

-Não sabe que é falta de educação?

Sam deu de ombros, escondendo uma risada. E me analisou de cima a baixo. Então, empurrou meu cabelo para trás do meu ombro e estremeci um pouco quando ele pôs a mão no meu pescoço.

-Se machucou?

Neguei, saindo do toque dele. Mas doeu quando Sam apertou. Ele suspirou.

-Tá ficando roxo.

-Vou conferir depois. - Avisei. - Bem, vou dormir. Eu estou cansada...

Sam assentiu e olhou para o final do corredor.

-Okay, vou tentar ouvir. Vê se descansa, tá? - Sam me deu um beijo na testa e correu para o outro lado do corredor, silencioso.

Balancei a cabeça, sem acreditar no quanto ele era infantil. Nem parecia que sabia dar conselhos e ser sério quando queria.

Andei até o quarto de Bucky e abri a porta, devagar. Estava escuro. Quando a porta abriu toda, percebi que ele estava dormindo, de bruços, com a cara enfiada no travesseiro.

E comecei a sorrir.

Kitty era apenas uma bolinha de pelos, exatamente em cima da bunda de Bucky.

Não pude deixar de reparar que ele estava só com uma calça moletom verde militar. E isso me fez sorrir igual uma idiota, afinal, ele nunca dormia -ou fazia nada - Sem camisa.

Entrei no quarto, bem devagar, e fechei a porta. Me livrei do casaco e deitei, suavemente, ao lado de Bucky. Ele nem mesmo se mexeu e reparei os roncos abafados.

Consegui me acomodar pendurada nas costas dele, sem desacomodar Kitty. E podia jurar que ele suspirou.

Mas quem não dormiu fui eu.

Ao menos, não de primeira. Só quando os primeiros raios de Sol bateram no meu rosto.

Acordei com uma gatinha ronronando e afiando as unhas na minha blusa. Sentei e peguei ela no colo.

-Oi, Kitty. Você não está mais com sono?

Kitty miou, em resposta, esfregando o rosto contra os meus braços.

-Que gata safada... Me acordou só para receber carinho, é? Eu fui dormir tarde Kitty!

Ela me encarou e miou novamente, alto. Suspirei e dei um beijo no alto da cabeça dela.

-Está bem, não tem problema, fofa. Mas mia baixo, se não, seu pai acorda...

-Eu já estou acordado.

Estremeci de susto e encarei Bucky, sorrindo para mim. Recostei no travesseiro, ficando do lado dele, com Kitty no colo. Ela pulou para o dele, miando alto, e só parando ao sentir o carinho de Bucky da cabeça ao corpo.

-Desculpe, eu dormi...

-Não tem problema. - Garanti, puxando Bucky pelo queixo até nossas bocas estarem coladas.

-O que Fury queria? - Bucky perguntou, apoiando a cabeça na curva do meu ombro.

-Comigo? Nada. Mas contei para ele sobre Bern.

Bucky assentiu e reparei como ficou tenso. Devia estar se lembrando... Puxei o cabelo dele, até Bucky olhar para mim.

-Ele nos deu parabéns. Acho que nos saímos bem.

Bucky sorriu e concordou. Me roubou um beijo e eu retribuí.

-Espero que estejam vestidos! - A voz de Natasha se fez presente e, em seguida, ela também entrou pelo quarto.

Acho que até Kitty encarou ela. Notei que Bucky cobriu o corpo com o lençol, reclamando.

-O que disse, Soldado? - Natasha questionou, sentando na cama.

-Eu tô me questionando se você não sabe o sentido da palavra privacidade ou se só ignora mesmo...

Natasha riu e revirou os olhos.

-Eu só vim me despedir. Preciso ir para Washington com o pessoal em uma hora, algo sobre uma conferência da ONU.

Bucky ergueu as sombrancelhas.

-Outra?!

-É só uma celebração de paz, Bucky. - Natasha explicou. - Não vai acontecer nada.

-Espero, né? - Bucky retrucou.

Natasha revirou os olhos.

-O que aconteceu na outra? - Questionei.

-Uma Guerra Civil, basicamente. - Natasha explicou. - Foi uns seis meses antes de você chegar.

-Não tem nem um ano? - Perguntei, pegando Kitty no colo de novo.

Eles negaram. Bucky suspirou.

-Enfim, Natasha... Boa sorte! - Bucky esticou a mão e pegou a dela, acenando. - Agora... Vaza!

Natasha começou a rir e eu também. Ela suspirou e o encarou com uma cara engraçada.

-Bucky, meu querido... O Steve quer se despedir. O Bruce e o Clint. E o Tony. Thor... Resumidamente... - Natasha levantou da cama, batendo nas nossas coxas. - Levantem da cama, seus preguiçosos!

Tanto eu, quanto Bucky reclamamos juntos e deitamos. Só para escutar a risada de Natasha e ameaça de Tony, no corredor, que ia derreter a cama se não levantassemos.

E lá fomos nós, depois de nos arrumarmos, nos despedirmos do pessoal e eu quase morrer sufocada com o abraço de Thor.



Ooie, gente! 💕

Cheguei com um capítulo bem calmo e amorzinho para compensar o estresse que foi o último! 😔❤

Eu acho ele muuuito fofo, embora tenham outros que eu prefira! Os próximos prometem e eu não vejo a hora de postar eles! 💖 Alguém quer arriscar um palpite para o que vem por aí? 👀

Bem, quinta feira eu tô de volta com mais um capítulo, amém! 💫

Até lá!

Beijos! 💋💋

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