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Quinjet, 2.






Na verdade, eu cheguei a dar alguns tapas em Arthur antes que Bucky conseguisse tirar ele de mim e Sam, me tirar dele. 

-ME LARGA! EU VOU MATAR ELE! PASSEI UMA HORA FALANDO DA IMPORTÂNCIA DELE FICAR EM CASA E ELE ESTÁ AQUI! 

-SE ACALMA, NAOMI!  

-EU NÃO QUERO ME ACALMAR! EU QUERO MATAR MEU IRMÃO! 

-Agora eu sou seu irmão?! - Arthur ergueu uma sombrancelha, por trás de Bucky, ue virou para ele, sério. 

-Não provoca, Arthur! O que você está fazendo aqui?! 

Consegui fazer Sam e Natasha me soltarem. Apoiei as mãos no quadril e encarei ele. Arthur suspirou e começou a falar ao mesmo tempo que Peter. Tony revirou os olhos e puxou o menino pelas orelhas, falando tão sério que até eu me assustei. 

-Escuta aqui, garoto! Eu disse que você ia ficar na Shield, quieto, tomando conta dele e dos outros Vingadores! E olha onde você está! Aliás, onde estamos? 

-Próximo à Boston. - Wanda informou. 

-Estamos próximos à Boston! E sabe o que isso significa, Peter? Que minha confiança em você diminuiu muito agora... 

-Desculpe, Senhor Stark! - Peter suspirou. - É só que... Eu achei que podia ajudar! 

-Muito ajuda quem não atrapalha, Filho. - Steve suspirou, esfregando o rosto e encarando Arthur. 

Ele ficou vermelho e abaixou a cabeça. 

-Vem aqui! Agora! 

Ninguém tentou impedir quando caminhei até Arthur e o puxei pelos cabelos, me afastando de todo mundo. Arthur foi o caminho inteiro até o corredor reclamando por eu ter puxado o cabelo dele. 

-Tá louca?! Quer me deixar careca? 

-Arthur, você ouviu alguma coisa do que eu disse?! 

-Antes de você me matar... - Arthur suspirou e me encarou. - Eu não vim me meter na sua missão e eu não vou atrapalhar em nada, não importa o que eu escute ou veja! 

Esperei. Arthur esticou as duas mãos, em um pedido mudo. Estiquei as minhas e peguei as dele, sentindo que ele pôs algo duro na minha mão direita, mas não pude ver o que era porquê ele não soltou. 

-Eu só não queria estar longe, entende? Eu... É que existe uma possibilidade de dar errado, vamos ser realistas. E ela é alta. - Concordei. - Então, caso ocorra o contrário do que estamos esperando, eu não quero estar longe da minha irmãzinha. 

Desviei o olhar, sentindo meus olhos arderem. Arthur soltou minhas mãos e eu encarei meu canivete, franzindo a testa. 

-Como...? 

-Você esqueceu em cima da cama e eu pedi para o Peter ir te entregar. - Arthur coçou a nuca. - Mas ele teve a brilhante idéia, já que ouviu o Bucky falando para mim onde ficava o Quinjet, de virmos para cá. 

Revirei os olhos e enfiei meu canivete dentro da minha bota. Eu nem lembrei mesmo dele. Mas ergui meu corpo e o olhar para Arthur, andando dois passos para frente e o abraçando. 

Ele ficou imóvel, como uma estátua. 

-Haam... Isso é uma tentativa de assassinato pacífico ou um abraço? 

-Me abraça logo, seu palhaço! 

Arthur riu e me abraçou, beijando o alto dos meus cabelos. 

-Então... - Nos soltamos. - O que vai acontecer quando o avião pousar? 

Fiz sinal para que ele sentasse do meu lado, nas escadas. Arthur obedeceu. Peguei meu canivete e fiquei abrindo e fechando, enquanto respirava fundo. 

-Arthur, preciso que você entenda uma coisa, okay? Eu não sou uma pessoa normal. Eu não fui criada com os mesmos princípios que você. Desde pequena, a única realidade que eu conheci, era a que a Hydra me ensinou: Poder, dinheiro, status, mortes, abusos... Tudo para ser a pessoa mais poderosa do mundo, afim de sermos aqueles que vão mudar o mundo pelo bem maior. 

Arthur assentiu, indicando que ele estava ouvindo. 

-Por muito tempo, eu achei que meu pai era o maluco e que ele é quem era meu pior inimigo. Mas a verdade, é que era o meu... Quer dizer, o nosso pai quem controlava a Hydra e fazia com que ela tivesse organização, foco e objetivo. 

-Certo. 

-E eu não faço idéia do porquê, nem sei se quero saber, na verdade. Mas eu nunca reparei que o meu pior inimigo era o Barão Von Strucker. Ele era o "melhor amigo" do meu pai dentro daquele lugar. E foi o Barão quem tornou minha vida um inferno! Só que... Ele não é só um cara ruim. Ele é um psicopata, um sociopata, um doente mental! E... 

-Calma, Naomi. - Arthur segurou minhas mãos.- Respira... 

Assenti, tomando ar. 

-Ele foi capa de me mandar a cabeça de uma garota decapitada. Ele não vai hesitar em tentar me matar e é por isso que eu estou mandando o Bucky na frente. Porque o Soldado Invernal é a única coisa que dá medo nele. Então, a Naomi que você vai ver alí... Não é essa Naomi. É a Kaya. A garota que era treinada para obedecer uma ordem sem questionar, seja qual for essa ordem. Até mesmo, matar. 

Arthur ergueu as sombrancelhas e, surpreendentemente, ele não recuou, com medo. Ela apenas me abraçou e fez carinho na minha nuca. 

-Eu não vou me assustar e nem te culpar. - Ele me olhou nos olhos. - Você foi a melhor coisa que aconteceu comigo e eu nunca vou te julgar, considerando que era para eu ter ido no seu lugar... 

-Arthur... 

-Você sabe que é verdade, Naomi. - Arthur bufou. - Deveria ser eu. Mas já que não foi, toma cuidado. Eu te amo. 

Fiquei em silêncio durante alguns segundos, enquanto Arthur levantava do chão, espanando a poeira da calça. Suspirei, guardando meu canivete na bota, novamente. 

-Arthur... 

-Hm? - Ele me encarou, confuso. - Quer ajuda...? 

-Não, Não é isso. - Levantei do chão e caminhei, calmamente, até ele. - Eu te amo. E você também é a melhor coisa que aconteceu comigo. Quer dizer... Tudo bem, eu encontrei nos Vingadores uma família e nada me tira isso. Mas eu ganhei um irmão. Um irmão que quase foi assassinado só para tentar me conhecer, que me irrita, me faz querer bater e te matar de vez em quando, mas... Mas eu te amo. E sou muito grata por não ter desistido de mim quando eu fui hostil contigo e quand...

Fiz uma pausa. 

-Arthur, você está chorando? 

-Isso foi só um cisco, tá? - Arthur enxugou os olhos. - Não foi nada! Eu só... 

Encarei ele, deixando minha cabeça cair para o lado. 

-Ah, tá bem! Eu tô chorando! 

Naquele momento, eu não via muita diferença entre uma samambaia chorona e ele. Mesmo assim, envolvi Arthur em mais um abraço até ele se acalmar e a gente conseguir voltar para perto do pessoal. 

Eu já conseguia ver a cidade de Portland pela janela, já que o avião perdeu altitude nos últimos minutos.  Repentinamente, todos ficaram em silêncio, concentrados, apenas mexendo, ocasionalmente, em suas armas. 

Comecei a ficar nervosa e decidir ir beber uma água na cozinha. Para minha sorte, ninguém tinha me seguido, então consegui passar quase dez minutos sozinha na cozinha, apreciando o silêncio, até ouvir alguém batendo na porta. 

Virei, esperando ver Bucky ou Arthur, Natasha... Mas acabei me surpreendendo de ser Steve. 

-Oi. Vim avisar que o Quinjet vai pousar em alguns minutos. 

-Ah, tudo bem. - Assenti, depositando o copo na pia. - Eu vou lá... 

-Você está bem? 

Encarei ele. Steve entrou na cozinha e encostou a porta. Ele estava tenso e eu não o culpava. Eu mesma estava tensa. 

-Eu tô nervosa pelo Bucky e com medo. Ansiosa para acabar com o Barão... Eu não... Eu tô bem, Steve! 

-Escuta, se algo der errado, foge de lá, ouviu? Ninguém vai te culpar. O nosso objetivo é deixar vocês vivos e pegar o Barão... 

-Steve...  - Encarei ele nos olhos. - Você sabe que ele não vai sair vivo daquela cabana. 

Steve assentiu e deu de ombros. 

-Antes ele do que vocês. 

A autofalante soou alto, pedindo para que nós dois voltássemos para os nossos lugares. Segui Steve para fora do corredor e fui sentar entre Arthur e Bucky, enfiando o cinto e respirando fundo. 

O silêncio me incomodava mas não ousei tentar falar nada. Eu não confiava na minha própria voz. 

Cerca de dez minutos depois, o Quinjet pousou em uma área plana, próxima a um lago enorme, dentro de uma clareira. Fury apareceu e designou dois homens para tomar conta de Arthur e Peter. Nos abraçamos, nos despedindo um do outro por alguns segundos e observei os dois entrando para dentro do Quinjet. 

Então, um por um, os Vingadores passaram por mim, acenando com a cabeça e me desejando boa sorte, ou ainda, me abraçando, como Natasha ou Sam, que demoraram a me soltar e a soltar Bucky. 

Então, os soldados desceram, e Fury passou por nós. 

-Infelizmente, está na hora. 

-Eu sei. - Assenti, pegando uma arma que Bucky tirou do próprio coldre e me deu. Enfiei no meu coldre e respirei fundo. - Por favor, não tenta impedir antes de eu pedir. Mesmo que a situação esteja difícil. 

Fury respirou fundo e assentiu. 

-Tá. Tudo bem. Tenta não morrer. 

-Eu não vou. 

Fury saiu do Quinjet e eu me dei conta do silêncio, enquanto eu ajeitava uma luva de couro na mão. Sem olhar para Bucky, apenas questionei: 

-Você tem certeza que quer fazer isso? Eu não vou ficar chateada se você preferir... 

-Eu vou. 

Bucky andou até a minha frente. Eu ainda estava enrolando, olhando para a luva na minha mão. Mas ele ergueu meu queixo e me encarou. E eu vi tanta determinação e ódio naqueles olhos que cheguei a perder o ar. 

-Eu vou fazer ele pagar por todo sofrimento que me causou e, principalmente, pelo que causou a você. Ninguém mexe coma minha garota e sai ileso. 

Sorri de lado, sentindo minhas bochechas esquentarem enquanto eu dava a mão a ele. Bucky encostou nossas testas e eu fechei os olhos, arracando um beijo dele. 

-Até daqui a pouco, Zangão? 

-Até daqui a pouco, Abelhinha. 

Bucky se afastou de mim, me encarando nos olhos e assentindo. Respirei fundo e, mesmo contra minha vontade, pronunciei as palavras, ignorando os gritos de dor. 

Então, ele parou quieto. 

-Soldado? 

-Pronto para obedecer. 

Assenti, pegando meu canivete e o encarando, séria. 

-Você se lembra do Barão Von Strucker? - Ele maneou a cabeça, afirmando, me seguindo com os olhos, enquanto eu andava de um lado ao outro, circulando ele. - Você consegue se lembrar do quanto ele te maltratava, certo? 

-Certo. 

-E consegue se lembrar do quanto eu sofri na mão dele, não é? - Parei na frente dele e o encarei nos olhos. 

Nornalmente, eles eram opacos, frios e sem vida. Naquele momento, estavam irados. 

-Lembra de quantas vezes você quis me ver e não conseguiu por causa dele? De

quantas vezes foi obrigado a me escutar servindo a ele daquela forma que você odiava? 

O maxilar dele trincou mais ainda e eu observei a mão de vibranium fechar com força. Eu odiava ter que fazer isso com ele. Mas eu precisava. 

-Você lembra disso tudo? 

-Lembro. - Ele respondeu, cada sílaba com ódio na voz. 

-Ele tentou me matar e quase conseguiu, Soldado. E é por isso que eu preciso de você. - Segurei o queixo dele e fiz o Soldado olhar para mim. - Você não pode obedecer a ele, de jeito nenhum, se não, tudo que a gente passou, toda a dor, todo o abuso... Tudo isso, ele vai repetir. Ele vai me usar e me tocar da forma que você odeia que me toquem. Ele vai te bater e te fazer sentir dor. Te colocar naquela cadeira e fritar o seu cérebro até você me esquecer! Você quer isso, Soldado? 

Ele engoliu em seco e eu acompanhei o pomo dele subir e descer. 

-Não quero. 

-Então, não importa o que ele diga, você tem que me obedecer. Porque ele vai tentar te convencer que quer o seu bem, mas é só uma estratégia para te dominar. E eu? Eu só quero libertar a gente dele. Você vai me obedecer. Não vai? 

-Vou. - Ele assentiu. - Completamente. 

Assenti e segurei a mão de metal dele, a erguendo. Esfreguei a tatuagem no pulso dele até sentir a minha arder e o encarei. 

-Você vai entrar lá e não vai dar chance a ele de tentar argumentar. Você precisa eliminar qualquer um que se meta no sei caminho e tente impedir de chegar perto do Barão. Então, você vai fazer ele sentir medo e muita dor. Mas não o mate. Nem deixe ele inconsciente. E então, você vai me chamar e eu vou terminar o serviço, está bem? 

Ele assentiu. Eu sorri. 

-Ótimo. Vamos pegar esse filho da puta. 






Oiie, Pessoal! 💕

Consegui trazer o outro capítulo que prometi! Aliás, se segurem nos cintos porque na quinta feira teremos o capítulo MAIS IMPORTANTE de toda a fanfic, não se esqueçam, okay??

Espero que tenham gostado e espero que gostem de um pouco de terror psicólogo também porque é isso que vamos abordar no próximo. Portanto, se n se sentirem bem lendo, pausem a leitura que eu vou fazer um resumo e colocar nas notas finais, okay?

Até quinta! ❤

Bjs 💋💋

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