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Momtando um plano.










-Esse é um pessimo plano! - Tony comentou. 

-Eu concordo! - Sam, Nat, Clint e Rachel exclamaram. 

-Esse é o melhor plano que a gente tem. - Wanda argumentou. - E faz sentido. 

-Até faz, Bruxinha. - Bruce falou. - Mas não acha que tem mais chance de dar errado do que de dar certo? 

-Por que, simplesmente, não atacamos? - Steve questionou. 

-Porque precisamos ganhar tempo. - Falei.  -Meu pai já deve ter reunido a maior parte dos ingredientes... 

-Quem é seu pai, afinal? - Tony questionou. 

Silêncio. Natasha, Clint, Bucky, Steve e Sam olharam para mim. Fury não moveu um músculo. 

-O Caveira Vermelha. - Admiti e senti um arrepio percorrer meu corpo. 

Todos arfaram e Bucky me envolveu em um abraço. Me agarrei na sensação quente do corpo dele no meu. Ele era meu norte. Assim como eu fui o dele. 

Horas tinham se passado depois da conversa com Fury. Montamos um plano paleativo até acharmos outra solução e apresentamos para a equipe. E era óbvio que tínhamos várias convergências de interesses. 

Suspirei, descansando a cabeça no peito de Bucky. Ele já não fedia mais a álcool nem estava bêbado. 

-Mas como vamos fazer para sabermos se está dando certo? - Rachel perguntou. - Ele devem achar escutas e aparelhos... 

Silêncio. 

-Bem... 

-Bem o que Wanda? - Clint questionou. 

Ela me encarou. 

-Confia em mim? 

-Depende. Vou ter que colocar minha vida nas suas mãos? 

Alguns riram. Visão inclusive. Ela bufou. 

-Eu só ia sugerir uma coisinha que eu e Visão fazemos sempre quando ficamos longe um do outro. 

Wanda ergueu o braço e me mostrou uma tatuagem em formato de coração que eu nunca reparei. Visão também ergueu a blusa e mostrou a mesma tatuagem na costela. 

-Tatuagem? - Fury se manifestou. - Wanda, sem querer ofender, mas não precisamos que a Naomi entre na moda... 

O olhar que Wanda direcionou a Fury o fez calar a boca. E é claro que todos arfaram, surpresos. 

-Isso não é uma tatuagem comum. Isso é um entalhe de ligação. 

-O que?! - Sam exclamou. 

-Entalhe de ligação. - Wanda falou novamente. - Isso quer dizer que eu consigo me comunicar com o Visão onde, quando e como eu quiser através disso. 

Bucky me soltou e a encarou. 

-Diga mais. 

-Fiquem observando... 

Wanda levou o dedo até o coração e circulou algumas vezes. Ele brilhou em vermelho. No braço e na costela de Visão. 

-Quando eu falar perto do coração, o Visão escuta, em qualquer lugar, como se tivesse em um telefone. Mas apenas ele. 

Troquei um olhar com Bucky. Isso podia funcionar. 

-Isso é permanente? - Bucky questionou.

-Não, é só fazer um contrafeitiço. - Foi Visão quem respondeu. 

Nos entreolhamos de novo. 

-Então... Vamos seguir com esse plano, não vamos? 

Perguntei. Todo mundo afundou nas cadeiras. Encarei Bucky. 

-Você escolhe o desenho. 

Ele deu um pequeno sorriso. 

Querem fazer agora? - Wanda perguntou. - Dói um pouco...

Assenti. Bucky foi até Wanda, enquanto ela arregaçava as mangas. Bucky comentou algo no ouvido dela e Wanda sorriu. Esticou as duas mãos no braço dele, abaixo do cotovelo. As luzes vermelhas que saíram das mãos de Wanda duraram uns cinco minutos. Bucky fez uma careta, mas não gritou nem nada. Assim que acabou, ele tampou com a mão metálica. A sala estava em silêncio. 

Wanda veio até mim. 

-Onde? 

-Pulso. 

Ela pegou meu braço e comecei a sentir minha pele queimar como fogo. Mas não gritei. Mordi a boca e fiquei quieta. Cinco minutos depois, quando Wanda retirou a mão, eu sorri. 

Havia uma bússola apontando para o norte, do tamanho de uma moeda. E mais minúsculo ainda, voando perto da Bússola, havia uma pequenina abelhinha. 

Eu sorria igual uma imbecil. 

-Agora, é só mentalizar o quanto querem falar um com o outro, esfregando. Quando ela ficar vermelha, é só falar. 

Bucky foi um primeiro a fazer, do outro lado da sala, sussurrando perto da tatuagem. 

Levei um enorme susto quando ouvi a voz dele no meu ouvido. Olhei ao redor. 

-Mais alguém ouviu? - Perguntei. 

Todos negaram. Wanda deu um sorriso triunfal. 

-Isso dá para fazer com qualquer um? - Tony questionou. - Quero ficar apurrinhando o picolé... 

Steve virou de uma vez na cadeira e o encarou. 

-Você nem pense, Stark! 

Tony ergueu as mãos, em rendição, rindo. 

Fury o encarou e encarou Bruce. 

-Acham que vão conseguir fazer o que eu pedi? 

Bruce concordou e olhou para Tony que Sorriu e concordou também. 

-Me deem só uns dias. 

Fury assentiu e levantou do canto da sala. 

-Bem, é isso. Eu sei que vocês querem falar com a Naomi, mas eu preciso falar com ela também. Estão dispensados. - Ele olhou para mim. - Você fica. 

Todos levantaram e começaram a sair da sala, meio relutantes. Bucky me puxou pelo queixo e me beijou rapidamente. 

-Vou tomar um banho e trocar de roupa. Vai dormir comigo? 

Acenei positivamente, enquanto ele me dava outro beijo e se afastava com Sam e Steve. 

Em alguns segundos, a sala ficou vazia. Respirei fundo e observei Fury vir até mim. Ele me observou de cima a baixo. 

-Você está bem? 

Assenti, torcendo a barra da minha blusa. Fury tocou no meu ombro. Ergui o olhar para ele. Fury me encarou no fundo dos meus olhos. 

-Você tem certeza de que está bem? 

Comecei a sentir falta de ar e percebi que não conseguia respirar por estar tentando conter as lágrimas que caíram em cascata. Fury suspirou, alto, e me abraçou. Primeiro, eu fiquei imóvel, afinal... 

Bem, era o Fury. 

Mas em seguida, me deixei relaxar e acabei chorando exatamente tudo que tinha que chorar e que estava segurando desde que Bucky apareceu no meu quarto. 

Eu não sei quanto tempo eu chorei. Mas sei que foi tempo demais. Até eu ficar dormente e anestesiada. Fury sentou do meu lado e me esticou um lenço. Assoei o nariz, fazendo um barulho quase igual ao de um elefante. Ele suspirou. 

-Eu já sabia. 

O encarei. 

-C-como? 

-Antes do Bern, eu aprisionei um outro cara mais covarde. Ele abriu a boca e contou tudo. Depois, se matou. Eu não acreditei, a princípio, mas depois você veio com aquela autorização para te matar e eu entendi que sim, era verdade. 

Ergui os olhos para ele, voltando a assoar meu nariz. 

-Foi assim que você soube, não foi? Que eu era filha dele... 

Fury assentiu. 

-Tentei duas vezes desviar a atenção de você. Duas. - Fury falou baixo, como se estivesse refletindo consigo mesmo. - E nas duas, eu quase consegui... 

-O que...? 

-Não deu certo? - Fury negou. - Não sei. A segunda vez foi perfeita, Naomi. Não sei como souberam que a gente mentiu. Parece que... 

O encarei de testa franzida. 

-Parece que...? 

-Que alguém contou. 

Senti o impacto das palavras. 

-Mas quem? 

Fury deu de ombros. 

-Não faço idéia. - Ele voltou a me encarar e me abraçou pelos ombros de novo. - Promete para mim que você não vai desistir, Naomi? 

Fiquei em silêncio. Ele me apertou mais forte contra ele e eu me senti acolhida, não incomodada. 

-Steel... Significa aço, Naomi. Você tem a determinação e a força de um aço, só ainda não percebeu isso. Você é uma sobrevivente e seus dias não estão contados. Você vai lutar, não vai? 

-Não quero morrer. - Admiti, baixinho. - Não agora. Eu encontrei um amor, Fury. Amigos. Família. Eu encontrei um emprego que mesmo sendo maçante, eu gosto. Eu, finalmente, tenho uma gatinha. Tem tanta coisa que eu quero fazer, tanto que eu preciso me curar ainda... 

Fury deu um beijo na minha testa e eu não podia ficar mais surpresa. 

-É por isso que, executando mesmo esse plano, você vai entrar lá e vai acabar com eles. 

-Mas e se não der certo? 

Fury deu um sorrisinho e me encarou, cruzando os braços. 

-Quantas vezes você falhou, Naomi? 

-Ham? 

-Quantas vezes? Sabe? Em missões? 

Parei para lembrar. Mas foi Fury quem disse: 

-Nenhuma. Eu não creio que essa vai ser a primeira vez. Você é muito mais forte do que pensa, e eu tenho muito orgulho de você. - Pausa. - Quer saber? Se eu tivesse uma filha... Eu ia querer que ela fosse igual a você. 

Senti que fiquei vermelha. Não ruborizada ou rosada... Completamente vermelha. E não consegui  conter o sorriso, enquanto eu cruzava os braços e  comentava, no tom de voz mais natural que consegui: 

-Quer saber de uma coisa, Fury? Eu acho que se eu quisesse ter um pai, ele teria que ser exatamente, como você. 

Ele também abriu um grande sorriso. Porém, em seguida, me encarou sério. 

-Não vai contar essa  conversa para ninguém, não é? 

Dei um pequeno sorriso. 

-Não se preocupa, o seu melhor lado está guardado comigo. Ninguém vai saber. 

Fury assentiu  e olhou para o relógio. 

-Eu agradeço. Enfim, Naomi... Tenho que ver muita coisa importante para te liberar e ver se consigo arranjar outra idéia melhor que essa. Está bem tarde já, é melhor voltar para a cama. 

Assenti e passei por ele, dando um rápido abraço em Fury, que retribuiu. 

Quando saí da sala de reuniões, não achei  correndo ninguém pelo apartamento. O que me deu uma ampla vantagem sobre ir na cozinha, fazer um miojo e sentar para comer, em paz. 

Quem diria que eu precisaria ficar sozinha para ter paz e conseguir organizar meus pensamentos, não? 

Pelo menos, se foi à toa ou não, essa conversa e agitação toda tinham servido para me manter esperançosa sobre ter uma vida longa e feliz e, por alguns minutos, me permiti imaginar vencendo a Hydra. Vencendo meu pai. 

Eu veria Kitty virar uma gatinha adulta. Veria, quem sabe, o casamento do Tony e do Steve e veria Clint e Barbara virarem um casal. Poderia fazer mais compras com a Nat e ir mais vezes ao cinema com Sam.  Conversaria mais com Rachel e faria amizade com mais pessoas. Conheceria novos lugares. Quem sabe, talvez, faria uma faculdade? 

Soltei um longo suspiro, olhando para o meu pulso que ainda estava encomodando. 

Eu poderia ter um futuro completo, uma vida inteira, ao lado dele. Dias e noites acordando e indo dormir ao lado de Bucky, fazendo amor, conversando, rindo... Até brigando. 

Senti lágrimas pinicarem. 

Isso era algo que eu jamais me permiti sonhar. E agora, existia a possibilidade disso se tornar realidade, mesmo que mínima. Mesmo que eu achasse que não merecesse. 

E se eu morresse morresse por essa pontinha de esperança no meu peito, eu morreria feliz. Feliz por saber que eu tentei, que eu não abaixei a cabeça e aceitei o meu destino. Feliz por saber que, ao menos, eu tive a possibilidade de conhecer a felicidade. 

-Eu vou acabar com você, pai... - Prometi para mim mesma. - Vou acabar com você e você não vai nem saber o que foi que te atingiu. Eu juro. 


Ooie, Gente! 💖

Cheguei com um capítulo pequeno e bem importante. Para quem não entendeu de onde tirei a idéia da tatuagem, eu tirei de uma sagar chamada ACOTAR. Recomendo muito!

Enfim, no sábado o capítulo vai ser melhorzinho!

Espero que estejam gostando! Aliás, se vocês pudessem deixar, ao menos, um voto, eu ia ficar muuuito motivada, viu?? 🥰

Beijos

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