Vem, Naomi! - Sam me puxou. - Para de encarar... 

Fiquei quieta, enquanto sentávamos nas nossas cadeiras que eram quase atrás do casal na nossa frente, se beijando. Vi Sam pegar o celular e apontar, tirando algumas fotos.  

-O que você está fazendo? - Indaguei. 

-Coletando provas. - Sam tirou mais algumas fotos, discretamente. 

-Para, Sam! 

-Por quê? - Sam questionou. - Você vai deixar ele continuar sendo enganado? 

Cruzei os braços. Sam guardou o celular. Voltei a encarar Sophie. Ela estava se agarrando com um homem em um nível que chegou a me dar vergonha alheia. E esse homem, claramente, não era o Bucky.

-Você acha que ele não sabe? - Sussurrei. 

-Você acha mesmo que ele estaria com ela se soubesse? - Sam balançou a cabeça. - Eu não conheço um homem que goste de ser corno, Naomi! 

-Sam! - Ralhei, mas comecei a rir. 

-Menti? Eu, hein! 

Ficamos prestando atenção no filme, embora meu olhar ficasse voltando, de vez em quando para os beijos quentes do casal. 

E eu achando que a Wanda tinha mentido sobre eles não se amarem... 

Balancei a cabeça. A Sophie podia não amar o Bucky, obviamente. Mas ele a amava. E ia ficar arrasado quando descobrisse. 

-Sam? 

-Hm? 

-O que vamos fazer? Chegar agora e contar? 

Sam refletiu alguns minutos. E negou. 

-Não acho que seja uma boa idéia, sabe? Ele tá muito estressado. Mas eu vou ficar com essas fotos. Assim que achar que é a hora, eu chamo ele para conversar. Afinal, não queremos que o Soldado Invernal de o ar da graça, não é? 

Concordei.  Depois, o encarei. 

-Ele pode aparecer? 

-Claro! Mas não sei como você gostava dele... O Homem é mau-humorado, sem graça e feio... Ah, espera: Você também! 

Dei um soco no braço dele. 

Fiquei quieta quase até o fim da sessão. Percebi um homem levantando de trás de nós e passando pela gente, em direção à saída, porém, esbarrou no meu braço e eu senti algo duro. E eu poderia muito estar enganada, mas ele tinha uma arma. 

Meu coração saltou e eu respirei bem fundo para manter a calma. Ele podia ser policial ou um agente secreto. Quem sabe, eu até tivesse esbarrado no celular dele e minha mente imaginou que era uma arma. 

-Você está bem? - Sam questionou, seguindo meu olhar. - O que houve? 

Não consegui responder. Minha mente já tinha imaginado que ele poderia ser da Hydra e estava esperando para me levar de volta. 

-Naomi! 

-Eu... - Respirei fundo. 

Mas meu olhar caiu para ele, que parou, quieto, no pé das escadas do cinema, olhando para as poltronas. Quando ele Levou as duas mãos a cintura, eu vi a cena em câmera lenta. 

Ele tirou o sobretudo e puxou duas armas, atirando a esmo. Sam se jogou por cima de mim e tirou uma arma da cintura também, atirando contra ele. Ouvi mais som de tiros. 

Pessoas começaram a correr, desesperadas pela saída de emergência, berrando. Algumas, caíam gemendo e gritando no chão. Engatinhei até o corredor das cadeiras e mirei, tacando o meu canivete suíço que tirei da bota de uma vez. 

O homem levou um susto ao ser atingido no ombro e chegou a deixar uma arma cair no chão. Vi Sophie (que estava mais perto) rolar e pular em cima dele. Mais tiros foram disparados. Nenhum atingiu ela, graças a Deus. 

Corri e consegui ajudar ela a desarmar ele, enquanto Sam e mais dois homens desconhecidos imobilizaram o atirador. Por fim, puxei meu canivete do ombro dele e limpei na blusa, depois que um dos homens nocauteou o cara. Ele era polícial à paisana e tirou do bolso uma algema, o prendendo. 

Só então, os seguranças do cinema chegaram com armas em punhos. Sam revirou os olhos e olhou para eles. 

-Perderam a diversão, rapazes! - Sam apontou para o resto do cinema. - Mas ainda dá para salvar aquelas pessoas, acho, pelos meus cálculos, que são 14 vítimas. É melhor alguém chamar uma ambulância e verificarmos se alguém já bateu as botas. - Sam apontou para os dois caras desconhecidos. - Vocês, fiquem aqui. Sophie chama o socorro. O resto, vem comigo para vermos o estado dos feridos... 

-Mas quem você pensa que é para ditar ordens, hein, meu chapa? - Um dos seguranças peitou Sam. 

Percebi que, pela primeira vez, Sophie me viu e viu Sam. Ela paralisou e ficou em choque. Sacudi ela. 

-Sophie, a ambulância! 

-Ah, certo! 

Ela levantou ao mesmo tempo que Sam, só que foi ligar para o Socorro. Sam chegou bem perto do segurança, rindo, com ironia. 

Apontou para si. 

-Tá vendo essa negão gostoso, aqui, rapaz? Quem eu penso que sou, você me perguntou, não? Eu vou te dizer quem eu penso que sou: Além do cara que fez algo de útil junto a essas outras pessoas e impediu esse Coringa fajuto de matar mais pessoas... - Ele tirou algo do bolso. - Eu também sou o Falcão. Sabe quem é? Vingador Sênior, guarda costas favorito do Presidente e, nas horas vagas, um Agente da Shield. Ah, além de melhor amigo do Capitão América. Agora, enquanto tem pessoas agonizando, eu, infelizmente, estou discutindo com um bosta que acha mais importante saber quem eu acho que sou! 

O cara saiu catando coquinho e murmurando vários pedidos de desculpas. 

No final, totalizaram cinco mortos e nove feridos. Assim que o último ferido foi levado de ambulância, tivemos que prestar depoimento e fomos liberados. Eu me sentia super tensa, mas eu mesmo tempo, aquela adrenalina toda serviu para me relaxar. A sensação de ter feito alguma coisa para impedir que o massacre fosse maior, queimava o meu peito em chamas. Talvez, isso se chamasse orgulho próprio. 

E eu nunca tinha sentido isso. 

-Você está bem, Naomi? - Sam chegou perto de mim. 

Assenti. Ele continuou me analisando. 

-Você está com um hematoma no queixo e um na testa... Mas um pouco e eu posso te apelidar de Dálmata! 

Revirei os olhos e tentei fazer ele não ver meu sorriso. Sophie chegou, hesitante, perto de nós. Tentou dar um meio sorriso, mas dava para ver que claramente ela estava nervosa. 

-Ah, minha nossa! Que bom que vocês estavam aqui! Eu acho que não teria conseguido sem vocês, sério! Que mira incrível, Naomi! 

Dei de ombros como se não fosse nada. Mas era. Eu usei as habilidades que eu odiava (usar arma branca com mira e precisão) para fazer uma coisa boa. Eu desarmei um cara para salvar outras pessoas e não para, em seguida, o matar. 

-Bem... O que estão fazendo aqui? Achei que iam naquele cinema perto do Central Park, na quinta avenida... 

Sam encarou ela, sério, e de braços cruzados. 

-A gente ia, mas ele não estava passando o filme nesse horário. O que foi uma grande sorte, não foi, Naomi? 

Concordei com a cabeça. Vi Sophie engolir em seco e voltar a dar um sorriso nervoso. 

-Foi, é? 

-Claro! Deu para salvar bastante vidas! - Sam sorriu, maliciosamente. - E ainda, fazer uma ou duas descobertas interessantes... Eu tenho um amigo que vai adorar saber delas. 

Sophie ficou ainda mais branca, e tentou o chamar, mas Sam enfiou o capacete e me deu um, fazendo eu subir na moto e dando um tchau para ela, arrancou. 

Não falamos absolutamente nada durante o percurso, mas o telefone dele e o meu começaram a tocar exaustivamente. 

Só os pegamos quando paramos na garagem da Shield. Haviam vários telefonemas de Natasha, Bucky, Clint, Bruce e até do Steve. Troquei um olhar com Sam.

-Estamos muito encrencados? 

Ele negou. 

-Não estamos encrencados. Estamos fudidos mesmo! - Eu ri. Ele começou a andar e eu o segui. - Vamos, eu não tô nem um pouco afim de virar galinha assada, mas parece que não tem outro jeito, né? 

Ao entrarmos no apartamento, uma massa de cabelos ruivos me sufocou e eu retribuí o aperto de Natasha. Ela me examinou de cima a baixo. 

-Você está bem?! O que aconteceu? Ai, caramba! Você está machucada? 

Me desvencilhei dela quando Natasha começou a apalpar meus braços em busca de ferimentos. 

-Eu tô bem, Nat! - Reclamei. 

Percebi Steve abraçando Sam e Natasha também foi abraçar ele. Bruce não me abraçou, porém chegou perto, com Clint e sorriu. 

- Tem certeza de que você está bem? 

-Tenho! Como souberam? 

Clint apontou para Sam. 

-Ele falou em alto e bom som que era o Falcão, não? 

Sam deu um tapa na própria testa. Steve me olhou de cima a baixo e chegou perto. 

-Hey, Naomi... O Sam acabou de me contar o que você fez e... Bem, foi incrível! Então... - Steve esticou a mão. - Meus parabéns! Você tem... Bem, tem mesmo o espírito de uma Vingadora. 

Meu queixo caiu e meus olhos arregalaram. Ele tinha mesmo me elogiado? Na frente de todo mundo? Natasha cutucou minhas costelas. Fechei a boca e pigarreei. Estiquei a mão e retribuí o aperto. 

-Obrigada, Rogers. 

Ele assentiu, largando a minha mão. Olhei para o lado e dei de cara com Wanda e Visão. Ele parecia meio preocupado conosco, mas não falou nada. Já a Wanda... 

-Ah, eu estava torcendo para você ter sido uma das vítimas! 

-Wanda! - Alguns gritaram com ela. 

Inclinei minha cabeça para o lado. Ela não parecia irritada. Mas não liguei muito. Apenas dei de ombros. 

-E perder a oportunidade de continuar te infernizando? Não mesmo, querida! 

Wanda sorriu. 

-Ah, é questão de tempo, garanto! 

Visão segurou na mão dela, como se para pedir que ela parasse. Adiantou. 

Quando eu ia dizer que ia deitar um pouco, descansar, ou tomar um banho, vi Bucky parado na porta do corredor. Ele olhou irritado na minha direção e na de Sam. 

-Não podiam ter atendido o telefone? 

-A gente estava na moto, Bucky! - Sam revirou os olhos e se jogou no sofá. - Aliás, estamos bem! Não aconteceu nada! Obrigado pela preocupação! 

Natasha apareceu com uma bolsa de gelo para o meu rosto. 

-E daí Que vocês estavam na moto? 

-E daí, que não dava para atender pilotando uma moto, imbecil! - Sam retrucou. 

Um silêncio se instaurou no apartamento e as pessoas alternavam o olhar entre os dois. Bucky bufou. 

-Por quê trocaram de cinema? 

-Não tinha o filme naquele horário. 

-Por que não avisaram? 

-Porque, que eu saiba, somos adultos e independentes! 

-A Naomi é procurada pela Hydra! E se tivesse algum repórter lá e gravasse ela? 

-A gente não deu entrevista, Pelo amor de Deus! 

-Mesmo assim, gritou para todo mundo que você era o Falcão! 

-Eu não gritei para todo mundo! Eu falei para um imbecil igual a você! E além disso, eu não citei nem o nome da Naomi! 

Bucky balançou a cabeça, mas antes que ele pudesse responder, a campainha tocou e correram para atender. Não demorou muito para Sophie aparecer. 

-Ai, minha nossa! Vocês estão bem? Eu vim assim que soube... 

Sophie deu um beijo em Bucky e eu desviei o olhar. Mas sei que ouvi ela falando: 

-Nossa, amor... Você está tenso. O que houve? 

-Nada, Sophie... 

-Me conta? Você está estranho há dias... 

-Nada, porra! Me deixa! 

Ouvi quando Bucky saiu pisando duro pelo corredor. Sophie ficou parada, observando ele. Olhei rapidamente para Sam, que a observava com os olhos franzidos. 

-Você veio assim que soube, Sophie? Que meigo da sua parte... 

Natasha olhou para Sam. Depois, para mim. Me ergueu o sofá. 

-Vem, você precisa de um banho, amiga. 

Com "toda a delicadeza do mundo", Nat me enfiou dentro do banheiro e trancou a porta. Então, me encarou. 

-Vai, desembucha. 

-Que? 

-Não se faz de sonsa, Naomi. Você não é sonsa! 

Respirei fundo e comecei a contar. Desde quando saímos de casa com Bucky agindo estranho (Ela também estava achando muito estranho ele agir estranho assim do nada), até a chegada da Sophie. 

Natasha ficou tão perplexa que teve que sentar na beirada da banheira. 

-Ela trai ele?! 

-Não sei se trai... Mas que traiu hoje, traiu. 

Natasha balançou a cabeça. Mordeu a boca. 

-Achei que ela era legal... 

Dei de ombros. 

-Ela é legal, Nat. Amiga, companheira, engraçada, inteligente, bonita... Só não parece ser muito fiel. 

Natasha ergueu as sobrancelhas, mas não disse nada. Só perguntou: 

-Você vai contar a ele? 

Neguei. 

-O Sam vai, quando achar que é a hora. Além disso, eu acho que... Bem, o Bucky não quer falar muito comigo, nem eu com ele... 

Natasha suspirou. 

-O que aconteceu? 

Franzi os olhos para ela. Natasha sorriu. 

-Você sabe bem o que houve, Natasha! O Sam disse. 

-Fofoqueiro! 

-É... Mas se alguém souber, eu mato vocês dois! 

Natasha cruzou os braços. 

-Não vai ficar com ele, mesmo se o Bucky terminar com a Sophie? 

Neguei e expliquei a mesma coisa que falei para Sam e que era por isso que eu me afastei. Também informei que eu não queria e não me sentia pronta para um relacionamento naquela hora. E quem nem saberia me portar direito diante de um relacionamento sério. Claro que ela achou besteira, mas eu não achava. 

Quando terminei meu banho, já era muito tarde. Tomei apenas um café e fui deitar. Dessa vez, esqueci de trancar a porta e estava quase caindo no sono quando ouvi mexerem na maçaneta e vi a claridade do corredor na janela. 

-Naomi? - Era a voz de Bucky. 

E estava totalmente abalada. Respirei fundo e sentei na cama. 

-Eu. 

-Posso entrar? 

Assenti. 

Mantenha a calma, Naomi. Ele só deve querer saber se você está bem. Só isso. 

Bucky entrou e fechou a porta, trancando. Coloquei os pés para fora da cama. Ele exitou durante uns segundos. Quando falou, não chorava, mas a voz saiu meio embargada. 

-Você descobriu quando? 

Não me fiz de sonsa. Apenas suspirei, antes de responder.

-Hoje. 

-E desde quando você suspeitava. 

-Desde sempre. 

Bucky ficou em silêncio. Eu não conseguia enxergar absolutamente nada dele. Se não fosse a voz, eu podia achar que não havia ninguém no meu quarto. 

-Eu gostava dela. De verdade. Foi a Sophie que me ajudou a... Bem, eu não tenho como voltar ao que eu era antes do Soldado Invernal, mas ela foi meu norte, sabe? Eu gostava mesmo dela... 

Abaixei a cabeça e engoli o nó na minha garganta. Ele nunca falaria dessa forma de mim. Eu nunca fui o Norte dele e eu nunca seria mais que a melhor amiga estranha dele. 

Bucky se aproximou sorrateiramente e eu levei um susto quando ele sentou ao meu lado. Ficou muito tempo parado, quieto, em silêncio. 

-Kaya... 

-É Naomi, Bucky! - Falei, rispidamente. 

-Eu Não quero falar com a Naomi. Eu quero falar com a garota que eu conheci na Hydra. A menina que me dava apoio lá, não a que está me ignorando há dias... 

Não respondi. 

-Você não precisava ter vergonha e me afastado. Uma hora ou outra ia acontecer, sabe? É normal, Kaya. Todo mundo se interessa por alguém uma vez na vida. 

Fiquei em Silêncio, com o coração batendo forte e a boca seca. Será que Sam tinha contado? E como Bucky descobriu da traição também? 

 Engoli em seco. 

-Foi o Sam que te contou? 

-Não, Naomi. Eu percebi. Ele só falou do cinema... 

-Percebeu?!  

-Claro! Você é a minha melhor amiga! - Bucky me abraçou pelos ombros e beijou minha testa. - Eu percebi há algumas semanas, já... Claro que não me agradou. 

-Não?! 

-Não, né, Naomi? Com tanto cara no mundo, tinha que ser o Sam? 

Deixei o ar sair de uma vez dos meus pulmões. O alívio que senti foi imediato e agradeci a Deus por estar uma penumbra no quarto, já que devo ter ficado mais vermelha que tomate. 

Consciência pesada é foda... 

-Ah, isso... 

-É... Isso. O que achou que fosse? 

-Nada! - Quase berrei. Depois, pigarreei. - Eu não estou com o Sam, Bucky. 

Silêncio. 

-Não? 

-Não. 

-Ah... Bem, nesse caso... Posso dormir aqui? 

Engoli em seco um milhão de vezes. Bucky tomou meu silêncio como um sim e deitou na minha cama, me puxando junto. 

O cheiro dele entrou no meu nariz e eu mandei a sanidade para o lixo. Era uma mistura de almíscar e sabonete, com um Toque de café. 

Me abracei a ele e ficamos quietos. Então, percebi a respiração dele mais pesada, embaixo da minha cabeça. 

- Você está chorando? - Questionei. 

Ele tirou a mão da minha cintura rapidamente, mas a seguir, voltou. Pelo movimento, deve ter limpado alguma lágrima. 

-Eu... Não. Eu... Só tô um pouco... 

-Chateado? 

-É. Ela não precisava ter feito isso, Naomi! Não precisava! Ela sabia que eu gostava dela e, mesmo assim, se ela quisesse terminar, eu não ia fazer nada! 

Fiquei em Silêncio. Eu não sabia como confortar ele. Nunca tinha passado por isso. Na verdade, eu só sabia que isso era "horrível" por causa das reações deles, porque, na minha criação errada, todos os homens traíam suas esposas ou namoradas. A maior parte dos que conheci, comigo. 

Bucky mudou de posição, me fazendo deitar de barriga para cima, enquanto me abraçava com força e deitava a cabeça no centro do meu peito. 

Eu derreti. Minhas mãos automaticamente foram para o cabelo dele e comecei a desembaraçar os fios com os dedos. 

Minutos depois, ele dormiu. Eu não. Fiquei acordada a noite inteira, tendo por companhia, apenas a minha consciência. 

Oooie, Pessoal! 💖

Voltei!

Então, vocês acertaram mesmo, né? A Sophie estava traindo mesmo o Bucky 😬

Não deu para enganar vocês, né?

Mas ao menos, deu para perceber como nossa Naomi é fodástica! ❤ Ela e o Sam são uma dupla incrível e eu amo eles!

Espero que tenham gostado desse capítulo, viu?

Bjs 💋💋