Deu Tudo Errado
Ethan Copeland
Abro a porta de Harper lentamente e observo o quarto vazio, então entro com cuidado e vejo a luz do banheiro acesa.
Fecho a porta atrás de mim e vou na direção do banheiro, o cheiro de perfume vem de lá e sofro o perfume que ela está usando.
Coloco as mãos nos bolsos e vou né aproximando, Harper olha por mim pelo espelho do banheiro e sorri para mim.
Ela está com uma saia preta e um top soltinho de seda e cheio laços, o que me faz pensar que qualquer idiota na balada pode puxar e ver os seios dela.
Chego atrás dela e a prendo com os braços na borda da pia, ela continua virada de costas para mim e beijo seu ombro nu.
-Esse top é bem fácil de tirar.- murmuro.
-Realmente...- ela fala concentrada em fazer o delineado.
-Adoro seus seios, e queria eles só para mim.- sussurro beijando o pescoço dela.
-Você adora eles?- ela se diverte e eu sorrio.
-Hoje vou dar atenção especial para eles.- subo minhas mãos pela lateral dele.- Passar a noite toda com a cara neles.
Ela suspira quando coloco minhas mãos em seus seios e os aperto trazendo ela para mim, meu pau lateja sentindo a bunda dela.
-Ethan.- ela sussurra.
-Viu como você é minha?- pergunto apertando e ela geme.- Eles cabem perfeitamente.
-Eu preciso terminar de me arrumar, Ethan.- ela sorri.
-Quero vocês aqui antes das onze.- sussurro.- Entendeu?
-Sim, senhor.- ela vira e me observa.
Sorrio com aquele tom inocente e indefeso e não sei como aguentar, quero colocar ela contra o espelho e fazê-la assistir nossa transa.
Harper puxa minha gravata e morde meus lábios, tento capturar os dela e Harper se afasta me deixando no desejo.
-Quando eu voltar.- ela fala baixinho enquanto se afasta.
-Tome cuidado, ok?- sigo ela.
-Eu sei me cuidar, Ethan.- ela pega a bolsa pequena.
-Ei!- seguro o braço dela.- Volte antes das onze e não se envolva em nada.
-Relaxe.- ela balança a cabeça.- Relaxe...- ela sussurra contra meus lábios.
Seguro a lombar dela e a coloco contra a parede, Harper passa os braços pelos meus ombros e abro os lábios para mim.
Minha língua avança pelos seus lábios e exploro cada canto da boca dela, mostrando o que eu iria fazer mais embaixo.
-Antes das onze.- ela se afasta.- Não me envolver em nada.
-Isso.- sorrio.
-Volto logo, Ethan.- ela dá um beijo na minha bochecha.
A vejo se distanciar e tenho vontade de colocar ela no colo e levá-la lá para cima, me trancar com ela e não sair mais lá de cima.
Mas sabia que ela precisava fazer isso, só assim Dean sairia do pé dela e procuraria alguém para ele, sei lá, qualquer uma.
Mas Harper era minha, e me deixava com raiva ela não ter como mostrar não apenas a Dean, mas a todos os outros, que ela era minha.
Passo o dedão pelos lábios e respiro fundo sentindo o segundo andar começar a me deixar maluco, então saio do quarto dela e vou em direção ao meu.
Mordo meu lábio e deito na cama enquanto desabotoo aquela blusa, enquanto tiro as calças, enquanto sinto meu pau duro por Harper e a única coisa que me resta é a mão.
♡︎
Harper Burns
Aquele clube não tinha pedido minha identidade, então eu estava bebendo meu primeiro copo de vodka e suco de laranja.
Respiro fundo e Dean chega ao meu lado, como está tudo cheio o corpo dele fica tocando o meu e eu tenho um pouco de desconforto.
-Dean.- já estou acostumada de falar por cima da música.
-Está gostando?- ele se aproxima mais.- Quer mais uma?- ele pergunta quando vê minha bebida no fim.
-Não, eu queria falar com você.- explico tocando o braço dele.
-Claro, podemos ir para um lugar mais calmo.- ele segura minha mão.
Eu nem respondo e ele começa a me puxar, coloco o cabelo atrás da orelha e sinto os corpos colidindo com o meu como estava acostumada.
Respiro fundo dele acha um canto menos barulhento e cheio de gente, então eu me encosto na parede com ele.
-Dean, eu...
-Ah, vou pegar sua bebida.- ele começa a se afastar.
Eu suspiro e vejo ele se afastar, então um cara começa a se aproximar, respiro fundo e tento ignorar ele ao máximo.
Eu aprendi a me defender nesse tempo, não sou uma princesinha indefesa, seu dar um soco bem dado e uso quando preciso.
Ele chega ao meu lado e encosta o ombro na parede, sinto o cheiro de bebida forte vindo dele, faço careta.
-Quanto é?- ele pergunta.
-Como?- sorrio não acreditando.
-Quanto é a hora?- ele toca minha cintura e começo a entrar em pânico.- duzentos? Cem?
-Eu não sou prostituta.- o empurro e ele segura meus braços.
-Ótimo, então não preciso pagar.- ele começa a subir minha saia.
-Pare com isso!- falo mas ninguém presta atenção por causa da música.- Pare!!
Ele me vira e me coloca contra a parede, ouço o cinto dele e logo o peso dele não está mais em mim.
Olho para trás ajeitando minha roupa com uma tremedeira enorme e vejo Dean socando aquele idiota.
Todos começam a prestar atenção e a música até para, percebo que tenho que tirar Dean de cima daquele homem.
Seguro os braços dele e o puxo junto com um dos seguranças, a camisa dele está suja de sangue do nariz dele e o outro está bem pior.
-Acho que quebrou.- murmuro olhando para o nariz dele.
-Não está doendo.- ele fala ainda cheio de si.
-Mas vai.- falo séria e pego as chaves do carro dele.- Vamos para o hospital...
-Ethan vai me matar.- ele choraminga.
-Claro que não, ele vai ficar preocupado.- começo a tirar ele dali.
-Que merda.- ele sussurra quando o coloco no carro.
Respiro fundo e paro um pouco apenas para respirar, odeio me sentir desse jeito de novo, sem saber o que fazer.
Entro no carro e dou a partida, estava pensando em não chamar Ethan, mas eu preciso dele, de alguns forma preciso dele para me acalmar.
Estou tremendo ainda, não consigo entender o que esses caras tem na cabeça, como se eu pudesse ser usada como um objeto a qualquer hora pela vontade deles.
Era como se eu fosse apenas uma diversão, como se eles pudessem ter prazer e então me largar fodida ali.
Eu não era um objeto! Eu me recusava a der um objeto para homens assim!
E mesmo assim eu ainda precisava de Ethan, mesmo assim só ele podia me dizer que tudo ia ficar bem e beijar minha cabeça como ele fazia.
Começo a me aproximar do hospital e mordo o lábio, depois penso em como ele vai ficar com raiva de Dean e penso que seja melhor não chamar ele.
Meu diálogo interno é entre me manter calma ou manter a paz entre eles dois, não sei o que vou fazer, não sei mesmo.
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