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Capítulo 9: Revelações (Parte I)

Dário estava tremendamente irritado e para completar sua alegria, Luna havia disparado pelas ruas da cidade. 'Garota idiota, isso é hora de brincar?! Só porque não sente frio, não quer dizer que eu também não sinta!'

Andar por uma cidade não era algo muito agradável. A falta de recursos naturais fazia o druida se sentir indefeso, seus poderes eram diminutos naquele cenário. Sem uma floresta ao seu redor, de onde manipularia a energia para suas habilidades?

'Maldita hora que passei a dever minha vida a um moleque frequentador de cidades! Não podia ter sido salvo por uma feiticeira? Uma de olhos verdes, cabelos castanhos...'

Dário freou seus pensamentos ao imaginar nada menos que Iarima como uma feiticeira. Odiou-se por aquela estúpida mulher não sair de seus pensamentos.

Atravessando algumas ruas, se concentrou em procurar Luna. Precisava estar atento, pois não queria ser derrubado pela peluda como ela adorava fazer. Aquele chão de paralelepípedo não era muito confortável para se bater a cabeça.

Cruzou a entrada da propriedade de Lorde Foitriet mais uma vez. Além de procurar Luna, ainda precisava saber quando seus companheiros sairiam da festa. Retomaria sua rotina de pagar sua dívida de vida a Edriên assim que deixasse a festa, pois, de qualquer forma, não teria nenhuma oportunidade para isso no evento.

Seguindo pela rua, um senhor magro e alto vinha na direção oposta ao druida. Vestia um manto enorme com vários bordados, deveria ter acabado de sair da festa. Pela direção que tomou, seguia para as carruagens que esperavam seus senhores.

Um brilho vindo da mão esquerda do homem chamou a atenção do druida. Vestido com uma luva de veludo polido que deixava os dedos a mostra, a parte de trás do adereço mostrava uma peculiar pedra presa na parte de trás da mão. A joia vermelha sangue atraiu os olhos de Dário. Num movimento para ajeitar sua capa por conta do frio, o homem a deixou ainda mais evidente. Era duas vezes maior que um olho humano e riscos coloridos moviam-se sutilmente em seu interior.

'Ora, um mago!', conclui Dário percebendo que a joia se tratava de um orbe: um globo de energia cristalizada muito popular entre os arcanos.

Um respirar depois, outra visão atordoou o druida. Ao movimentar a capa, o mago deixou à mostra a blusa que usava por baixo. Podia estar louco, mas jurava que havia visto uma pintura de palma de mão dourada no peito do velho homem!

Não fazia sentido. Povos caóticos se aliando já era loucura o suficiente. Agora magos humanos envolvidos? Dário não ficaria com a dúvida. Seguiria o mago e conversaria com ele de alguma forma. Era claro que estava enganado, só queria ter certeza disso.


— Ah, sim... — Agon limpou a garganta e estufou o peito. — Na verdade Lorde Foitriet não me deixou em paz até que eu trabalhasse para ele. Não sou bem um guarda, sou praticamente seu conselheiro pessoal, sabe? Mas fico feliz em saber que sou tão notado pela boneca. — Piscou um dos olhos.

Iarima se conteve para não fazer uma careta. A conversa estava seguindo rápido para um rumo que não pretendia ter de aturar. Perdendo o sorriso nos lábios, sua voz soou menos cordial.

— Sim, é muito notado. Mas percebo que não tem uma memória muito boa... Não reconhece velhos amigos quando os encontra?

— Agora que falou... Seu rosto não me é estranho... — Agon coçou o queixo. Seu sorriso sedutor tomou um ar intrigado. Alguns momentos depois e sua boca se entortou para um dos lados e suas sobrancelhas se estreitaram. — Bah! Você é a garota dos Kenaua!

Iarima sorriu ao ver o ar "galante" sumindo. Conseguiria continuar a conversa sem correr o risco de destruir a boca de Agon antes de ouvir o que queria. O melhor de tudo: ele lembrava exatamente quem ela era!

— Se me lembro bem, sei que era um homem de negócios. Estou aqui para lhe propor mais um.

A moça havia ponderado quanto a quebrar-lhe um dos braços em busca de respostas, mas, apesar da vontade, nunca tinha realmente feito isso em humanos. As lembranças das aulas de Osten e as surras de Argmud ao longo dos anos se tornaram boas travas quanto aos seus ímpetos. Além disso, os gritos de Agon provavelmente atrairiam as dezenas de guardas que havia no local e continuar a conversa a partir daí seria pouco provável. O único plano que pareceu viável foi pagar pela informação aproveitando a bolsa dos góblins que ainda tinha. Se ele gostava de dinheiro tanto quanto parecia, tudo seria resolvido rápido e sem dificuldades.

— Não sou de negar um bom negócio, senhorita, nem um bom encontro! Podemos conversar sobre o tipo de pagamento... — Um sorriso insinuante lhe tomou o rosto.

Iarima engoliu em seco. Ela precisava mesmo daquelas informações? Não poderia arrancar a mandíbula dele para que ficasse incapaz de sorrir para o resto da vida? Os lábios dela tornaram para baixo e seu nariz enrugou. Poderia fazer isso depois. Agora ela precisava focar no motivo de estar ali.

— Que tratemos de negócios. Sei que tem informações de meu interesse. Sou toda ouvidos.

— Ora, ora. Para que a pressa? Bebamos em honra a esse reencontro! — Agon tornou o corpo em direção a porta em direção a festa, mas Iarima agarrou-lhe o braço. Não tinha pretensão alguma em voltar ao salão sem aquele assunto resolvido.


Artus concluiu a história do navio élfico que afundara em Veimar. Em um final feliz, todos os tripulantes haviam sobrevivido bravamente. O plano para transportar a filha do duque havia dado certo, apesar de todos os percalços, e nunca precisaram realmente enfrentar a temível Floresta Vermelha.

— História maravilhosa, senhor Silverblade. Pena que sua família não pode nos dar a alegria de estar presente hoje, não acha?

Artus se engasgou com o licor.

— Verdade... Uma lástima, lorde Foitriet — lamentou desviando os olhos. — Mas, o senhor sabe, são poucos os elfos que deixam seu continente. Eu realmente não sei por que o "Chamado" não me afetou. Talvez seja por me sentir tão à vontade entre os humanos... Odiaria perder estes fabulosos bailes.

— Vamos torcer então! Torçamos para que este tal "Chamado" termine logo e possamos enfim contar com a presença de seu povo em nossas terras novamente.

— De fato, façamos isto! — Artus sorriu mecanicamente. — Agora, se me permites, voltarei à dança pois vejo que há damas desesperadas por um bom par. Foi um prazer conhecê-lo.

— O prazer foi meu, amigo. Apresse-se! Não quero ser responsável pela tristeza das donzelas!

De volta a dança, Artus se deu conta de que Edriên não estava mais ao seu lado. Que dama teria lhe roubado o amigo?

De volta à dança, o elfo repetiu um mesmo par sem ter planejado. Em meio à música, ele percebeu que a jovem com quem dançava não estava mais usando seu cordão. Lembrava da joia porque imitava uma famosa flor vista nas terras élficas, e sua cor imitava os olhos da jovem. Ele ponderou se se a teria confundido com outra dama, já que aquela não usava cordão ou brincos. Artus decidiu-se por se aceitar como enganado, já que ninguém perderia todas as suas joias num mesmo baile.

Concluída a música, o jovem de camisa púrpura estava entediado. Não viu nenhum de seus companheiros por perto. A dama com quem havia gostado de conversar não tornaria a lhe dirigir a palavra depois da "apresentação" de Iarima. Imaginou se a colega estaria se saindo bem em seu intento... Pensou em verificar, mas ela havia sido muito clara no "à sós" e resolveu não intervir. Por fim, decidiu-se por encontrar Edriên e atrapalhá-lo com a suposta companheira que teria arranjado.


Agon tornou-se com um sorriso nos lábios. Um sorriso debochado que remeteu à memória da garota há alguns anos. Uma memória que a lembrava de sua estupidez.

"Que pecado o meu! Me chame de Agon. Mas meu nome é medíocre perto do seu. Tem uma história muito interessante, sabia?"

Arhg! Por que não perguntou quando teve a oportunidade? Aquele homem asqueroso esteve tão perto por tanto tempo... O que não mudaria se soubesse a verdade há anos!

— É esperta — disse dando um passo atrás para recompor o equilíbrio. O movimento denunciou seu estado alterado pela bebida. — Deve ter visto minhas visitas à sua casa em busca de moedas, não é? Não me envergonho, nem me arrependo. Negócios são negócios. Conheci Argmud por estes lados... Vez ou outra o homenzinho estranho aparecia pelos bares da região. Precisava esquecer as mágoas. De acordo com ele, sua vida havia sido desgraçada por causa de uma garotinha...


Artus finalmente avistou um rabo de cavalo loiro virando um corredor. O elfo imaginou se o jovem havia se disposto a conhecer a casa com sua dama e seus lábios fizeram uma curva para cima. Animado em surpreender Edriên e dar boas risadas disto, Artus seguiu seu caminho.

O corredor era bem afastado e, sem dúvida, não fazia parte da área destinada para a festa. Assim que adentrou o corredor, o elfo se surpreendeu ao ver Edriên caminhando sozinho em passos apressados.

Artus quase iniciou uma corrida para alcançar o pequeno. Devido às suas características élficas, não fez mais barulho que uma formiga em seu movimento. Divertindo-se, bateu no ombro de Edriên que se virou assustado.

— Ao menos me apresenta a dama que é capaz de te afastar tão eficazmente dos licores!

Edriên abriu um sorriso amarelo pensando como se livraria do elfo naquele momento. Nenhuma de suas adagas estava com ele e se amaldiçoou por não as haver trazido escondido. Achou que Artus levaria uma eternidade em sua conversa com o gordo senhor, mas tinha se enganado.

— Sabe, você está me atrapalhando. Ela é muito tímida, não vai querer me atrasar só porque tive mais sorte que você, ahn?

Edriên virou-se para continuar seu caminho em busca de uma janela, só que o movimento foi rápido demais. Nem pisou seu segundo passo quando as mais diversas joias despencaram de dentro de suas roupas. Antes de começar a correr o elfo já lhe havia agarrado por uma das ombreiras.


O mago passou pelas carruagens como se elas não estivessem ali. Dário franziu o cenho, um homem com aparência tão ilustre não se arriscaria a andar tarde da noite sozinho. Tentando alcançá-lo, Dário chamou:

— Senhor, posso lhe falar?

Os homens nas carruagens olharam. Ainda não estavam tão longe das pessoas, logo o senhor não poderia confundi-lo com um ladrão. Apesar disso, ele continuou em seus passos ignorando o chamado.

'Deve ser surdo, o pobre velho.'

O idoso adentrou uma viela pouco iluminada mais a frente. Dário iniciou uma pequena corrida com medo de perdê-lo de vista. Entrando na rua vazia, um beco comercial apagado e sem movimento àquela hora, ele finalmente alcançou o mago. Da forma mais inofensiva que conseguiu, encostou a mão no ombro direito do velho.

— Perdão, senhor, preciso lhe falar...

O arcano virou-se com olhos ferinos. Em poucos segundos, uma luz fortíssima surgiu entre os dois e Dário foi arremessado a vários metros de distância, rolando pela viela. A joia que antes estava presa na luva podia agora ser vista flutuando entre as duas mãos do homem que mantinha os braços à sua frente, em posição de combate.

Aquele devia ser um mago muito poderoso, não precisou usar palavras para conjurar seu ataque. Para a sorte de Dário, aquele tipo de magia sempre era mais fraco que as originais, servindo apenas como um reflexo rápido.

O druida sentiu seu corpo se contorcer em espasmos, incapaz se se levantar.

Ian Matela Ashdurf!

O orbe brilhou e de seu interior um enorme raio surgiu rasgando a distância entre os dois. Dário recebeu o ataque brutal sem chance de resposta. O mago não estava se defendendo. Estava assassinando.

O corpo do druida não respondia, a dor era absurda. Ainda num último suspiro, viu uma enorme loba branca surgindo.


— És um ladrão! Bem que suspeitei de teus modos, infeliz!

O pequeno se debateu, mas o elfo era bem mais forte do que ele. Edriên se remeteu para morder as mãos delicadas do elfo intrometido, mas Artus foi mais rápido. Mudou o braço de posição e segurou a roupa do ladino pela abertura de seus botões frontais para melhor contê-lo. Nos poucos segundos da movimentação, Edriên acreditou-se livre e se lançou para frente o mais rápido que pode. Porém Artus já o segurava. Na força que fez para se desvencilhar, o tecido de suas roupas não resistiu e se rasgou. O elfo o segurava com tanta gana que até o manto interno da vestimenta ficou na mão de Artus, deixando metade do tronco de Edriên à mostra nu.

Artus emudeceu. Algo não era para estar ali. Definitivamente aquilo não fazia parte do corpo de um homem.

**********

O que que Artus encontrou ali, minha gente?!

Descubra neste mesmo livro, neste mesmo capítulo, na parte II :P

Não esquece da estrelinha, viu?

Obrigadaaaaa S2

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