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Capítulo 35: O mistério do sumiço (parte II)

Derek revirou os olhos e soltou um bufar entre os dentes. Segurando-a por um dos braços, ele a escoltou em direção à antiga árvore em que esteve presa. Iarima não demonstrou nenhum tipo de protesto, seguindo o meio-drow no mesmo ritmo que ele.

Os orcs sangravam e ofegavam. Entre todos os estrangulamentos, mordidas, arranhões e socos, os que haviam perdido suas joias já haviam conseguido revistar seus demais colegas. A constatação foi que os que não perderam as joias tinham exatamente o valor que sua cota do serviço permitia, o que não respondia onde havia parado o pagamento dos demais. Cansados, já haviam aberto mão das armas e seus ataques agora se resumiam aos verbais. Em meio a acusações e exigências, tentavam desvendar o mistério do sumiço.

Onde está o drow? — lembrou o orc bege, um dos que haviam montado a fogueira e que também havia perdido suas joias. Saindo em direção às árvores, Stozog e um terceiro, também pobre, seguiram-no para reivindicar seu prejuízo.

Vencendo os primeiros pinheiros, encontraram Derek caminhando na direção deles com Iarima.

Queremos nossas pedras! — exigiu Buzain, o terceiro orc.

Do que estão falando, amigos? — perguntou Derek em meio a um sorriso diplomático. O estado de guerra dos orcs não inspirava o direito de se mostrar ofendido.

Alguém sumiu com nossas joias, sorrisinho — rosnou Fangki, o orc bege com um olho inchado. — Não estão com os outros, só nos resta você.

Não se antecipem, companheiros — o meio-drow apontou para Iarima. — Eu vou prendê-la logo ali e vocês podem me revistar como quiserem, mas já aviso que não há nada comigo.

Eu digo para fazermos isso agora mesmo. Fangki, segure a humana.

Apesar de não entender nenhuma palavra do que haviam falado, Iarima viu quando o orc encardido esticou os braços em sua direção. Antes de alcançá-la, a jovem girou rapidamente trazendo o braço de Derek com ela para as costas do meio-drow, numa posição que lhe forçava as articulações. Numa chave-de-braço, o corpo de Derek ficou posicionado como um escudo entre a garota e os três orcs.

— Fiquem longe ou eu arranco o braço dele!

Os orcs franziram as caras por um segundo, mas logo seus lábios se repuxaram em suas caras arranhadas e seus roncos-risadas ecoaram efusivamente. Em meio a soluços e tapas nos ombros dos outros, eles provocaram:

— Finalmente nós ver o que drow faz!

— Acho que esse só falar. Arrancar braço, arrancar!

Iarima sentiu sua face esquentar. No que Derek ensaiou uma mudança de postura, ela forçou o braço dele a uma dobra não natural esperando lhe arrancar um sonoro grito de dor. Ao invés de sentir a firmeza das juntas, ela percebeu o braço do meio-drow vindo débil, sem qualquer oposição, como se estivesse forçando uma carne mole, sem ossos. A inesperada sensação estampou uma careta na face da jovem, o que encorajou o avanço de Fangki, o orc bege. Ele puxou o ombro de Derek com força e, sem resistência, o meio-drow foi jogado na direção de Stozog.

Sem reação, Iarima viu Derek ser recebido por Stozog com um sorriso. Alternando o olhar entre o meio-drow e o orc a sua frente, ela viu Fangki lhe encarando com lábios curvados e os olhos descontraídos. Derek, por sua vez, a olhava com o cenho cerrado e lábios tensos, enquanto Stozog desafivelava a parte superior da armadura dele para sua revista.

— Garota fraca. Drow nem fez "ai" — zombou Fangki se entretendo com a mulher que nem para correr parecia encontrar forças agora. Ele esticou o braço esfolado para tomar o ombro direito de Iarima, mas ela, despertando de seu choque, respondeu com um tapa na mão encardida. O orc bege se recolheu em reflexo, vincando os lábios e cerrando o cenho. Stozog e Buzain riram do colega com seus roncos bizarros, o que fez o bege não achar Iarima tão mais divertida assim.

Fangki rugiu baixo, arreganhando os dentes. Iarima, por sua vez, espelhou a feição do orc, o que fez a cena um evento ainda mais memorável para os dois que assistiam.

Espero que as risadas sejam por terem encontrado as minhas gemas — quis saber Hanolg surgindo em meio às árvores. Completando o grupo dos cinco orcs que haviam perdido as pedras, um orc verde vinha ao seu encalço. O que a fêmea faz solta?

Fangki tomou um tapa e agora está com medo dela — zombou Stozog, o orc branco.

Hanolg bufou e partiu em passos pesados em direção à Iarima. Derek, que já tinha parte de sua armadura superior ao chão, teve uma antiga suspeita aflorada ao ver aqueles orcs reunidos ali. O líder castanho empurrou Fangki, tirando-o do caminho, mas se deteve ao ouvir a irritante pergunta do que parecia nunca mais se resolver:

Quem de vocês perdeu as joias?

Ninguém perdeu, alguém as roubou! — vociferou Hanolg, tornando o corpo castanho para Derek.

Alguém além de vocês cinco teve as pedras roubadas?

Os orcs franziram o cenho e se entreolharam. Hanolg estreitou os olhos e negou devagar com a cabeça. Aqueles orcs eram os que estavam ao entorno enquanto acontecia a discussão sobre Camus: os três que montavam a fogueira, Stozog e Hanolg. Derek arregalou os olhos e franziu o nariz na constatação que respondia à toda aquela perda de tempo.

— Foi o mago! Foi aquele mago nanico, vocês não percebem? — as palavras saíram vomitadas da primeira forma que surgiram na mente de Derek, fazendo-o gritar na língua comum.

Hanolg rosnou baixo, enquanto Stozog e Buzain, que tiravam a armadura de Derek, pararam para avaliar as palavras. Iarima, que não tinha a atenção de nenhum dos orcs ali, arregalou os olhos e sentiu seu coração perder um compasso. Só conhecia um mago nanico e, pelo tom de Derek, ele estava em iminente apuro.

O que está dizendo, dro... — A continuação da palavra foi engolida por Hanolg quando ele tomou um chute frontal de Iarima bem no meio de suas nádegas. O grande orc foi jogado para a frente e desequilibrando-se na neve, escorregou e levou consigo Tremblor e Stozog, fazendo-os cair por cima dele.

Fangki, que demorou alguns segundos para assimilar o que tinha acontecido, virou-se para a humana, estendendo o braço em sua direção com a mão direita aberta para segurá-la pela cabeça, mas ela arremeteu um segundo chute frontal. Recebendo o golpe na boca do estômago, o orc se encolheu trazendo os braços em direção de onde havia sido acertado. Com a cabeça na posição mais favorável possível para Iarima, a jovem não hesitou em, apoiando a mão direita sobre a cabeça feiosa, lhe entregar uma poderosa joelhada no lado esquerdo das fuças. A baba do orc voou longe levando com ela dois dentes menores. O corpo do orc tombou e por lá ficou.

Os orcs no chão tinham seus maxilares tombados. Derek fez uma careta, enquanto o orc verde e Buzain avançaram contra a garota em urros, vindo um de cada lado. O primeiro, mal viu quando a garota sumiu a sua frente, girando em uma rasteira, fazendo-o admirar o céu ao cair de costas estatelado no chão. O segundo que vinha logo em seguida, firmou suas bases preparado para a rasteira, avançando o braço para levantar a garota pelo escalpo, mas foi pego de surpresa quando Iarima se levantou em um gancho contra as suas partes baixas.

O orc verde se levantou ao mesmo tempo que Hanolg e Stozog decidiram fazer parte do combate. Derek gritou que eles não podiam matá-la, mas isso não impediu que Stozog, bufando, arremetesse o braço num soco firme. O que ele não esperava era que, desviando do golpe, Iarima aproveitasse a lateral dele bem exposta para enfiar-lhe um dos punhos. O orc berrou e caiu sobre o joelho, levando a mão onde suas costelas agora se mostravam tortas sob a pele.

Hanolg, o maior dos orcs, arreganhou as presas e desceu-lhe o braço direito em um soco diagonal. Sem tempo de desviar, Iarima reagiu instintivamente, esticando a mão direita e aparando o golpe. Irracional e enfurecido, ele trouxe o outro braço e ela repetiu a defesa.

Derek assistia a cena atônito. Hanolg pressionava os punhos contra as mãos da Iarima que teimosamente não se deixava vencer. A garota que não passava do peito de seu adversário, o maior orc do bando, não se mostrava nem um pouco amedrontada. Desafiado, o orc castanho jogou seu peso contra ela, o que fez Iarima escorregar na neve para trás, mas não perder sua postura. Seu rosto suava e sua face mostrava uma careta com as veias de suas têmporas saltadas. Ela soltou um urro quando o orc verde deu-lhe um violento chute por trás de seu joelho esquerdo, fazendo-a ajoelhar sem base. Hanolg desceu-lhe as costas das mãos terminando de derrubá-la ao chão com a força do tapa.

Iarima levantou o rosto mostrando os dentes, sua boca sangrando, e cenho cerrado. Pouco intimidado, Hanolg a levantou pelo pescoço, fazendo a garota ficar suspensa no ar. Ela tentou chutá-lo, mas quando ele trouxe a outra mão à sua garganta, pressionando com ainda mais força, ela perdeu o sentido de direção. Num ato angustiado, ela trouxe as mãos aos pulsos de seu adversário, tentando tirá-los dali. A respiração de Iarima soava desesperada, mas seu cenho formava um "v" e seu lábio superior se enrugava para cima exibindo os dentes como uma fera raivosa. Mesmo chutando a ermo, suas mãos puxavam obstinadamente os pulsos ao redor de seu pescoço. Sentindo a força da garota começar a separar seus punhos, Hanolg rugiu enfurecido e forçou ainda mais o aperto. Um último ganido em busca de ar ecoou enfim.

As pernas de Iarima pararam de se debater e se enrijeceram imóveis. Seu cenho se atenuou em um franzir e seus lábios se fecharam. Sua respiração ficou muda, mas ela ainda segurava os pulsos do orc com força. Seus olhos, que antes refletiam uma fúria obstinada, responderam de uma forma estranha. Naquele segundo, Derek jurou não ver nela olhos humanos.



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:O    O.O

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