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Capítulo 21: Sete palmos (Parte II)

Apesar das pernas curtas, o menino era bem rápido, fazendo Edriên precisar correr algumas vezes para acompanhar o grupo.

— Você é o aprendiz de Mestre Hynkel? — Tremblor se aproximou.

— Eu sou, quer dizer, era, não é? — O aprendiz virou-se para quem perguntava sem interromper seu caminhar e franziu levemente a testa ao reparar pela primeira vez no meio-drow. — Senhor Augustine? Como... Ora, que importa? Que bom que está bem e conosco. — Tremblor ergueu as sobrancelhas. — Não se preocupe se não se lembra de mim, eu já estou acostumado.

— Aprendiz? Mestre Hynkel nunca me falou de você. — Dário levantou a voz.

— É... não me admira. Magos, não é mesmo?

Dário puxou o menino pelo ombro, virando-o de frente para ele. Sua face era dura, seu lábio superior se enrugando para cima:

— Moleque insolente, o seu mestre acaba de ser morto e é assim que você reage?

O menino encarou o gigante a sua frente e seu nariz se enrugou por um mísero instante antes de voltar à um rosto inexpressivo. Inspirando devagar, sua voz saiu pouco afetada.

— Meu senhor, passei dez anos sendo preparado para este dia. Este não é o momento de sentir suas emoções. Quando os liós apagarem, significa que a magia de Mestre Hynkel deixou de existir. No pior dos casos, Lakatos terá acesso a casa e encontrará este túnel, onde não temos em que nos esconder. Sendo mais otimista, o ar que respiramos pode simplesmente deixar de existir ou talvez este túnel entre em colapso, ou...

— Está bem, amiguinho, nós entendemos. — Edriên segurou um dos braços do garoto e o puxou com ela, retomando a marcha. Olhando para trás ela arregalou os olhos para Dário em reprovação.

A chance de serem enterrados vivos ou morrerem asfixiados renovou as forças do grupo e pareceu calar as suas dúvidas. Sempre que começavam a vacilar no ritmo, um leve trepidar dos liós era suficiente para incentivar novas passadas apressadas. Algumas horas se passaram e nenhum sinal do fim daquele percurso era aparente. A iluminação já era mínima e, quando os liós começam a piscar, o pequeno mago decidiu correr:

— Vamos!

Luna liderando, o bando correu em plenos pulmões, Artus arrastou Edriên, a mais lenta, pelo braço. Os liós flutuantes perderam altura vez ou outra, sua luz falhando e voltando, cada vez demorando mais segundos para retornar. De repente, se apagaram de vez, banhando todos na escuridão. Iarima, que corria logo após Luna, parou de supetão:

— Esperem, eu não enxergo na... — Antes de completar sua frase, Dário trombou com ela, seguido por Tremblor e companhia. O grupo foi arremessado para a frente pelo impacto e antes que se dessem conta, estavam todos rolando morro abaixo. Luna, que havia percebido o fim do túnel antes de todos, aguardava ao lado da abertura quando o bolo de pessoas passou por ela em cambalhotas e xingarias.

O grupo aterrissou metros abaixo, onde o solo apresentava-se mais nivelado. Um a um se levantaram reclamando suas dores. Luna chegou logo depois, aproveitando para recolher alguns dos pertences deixados pelo caminho durante a queda. Edriên abriu os olhos cuspindo galhos e neve derretida, não sendo seu estado muito diferente dos outros. O breu noturno mostrava que estavam avançados na noite e que a falta de estrelas seria um problema para se localizarem. Estavam em meio a floresta, novamente.

— Illumanáre — comandou o mago e os seis liós ressurgiram brilhantes, pouco mais luminosos do que quando os viram pela primeira vez.

— Por que você não fez isso antes? — reclamou Iarima enquanto ajustava a armadura. Ela percebeu que o cinto que prendia sua bainha havia arrebentado e sua espada havia ficado em algum lugar morro acima.

— Não era possível, milady. — O aprendiz desviou o olhar, torcendo o lábio. — O túnel drenaria qualquer força mística usada dentro dele que não tivesse sido preparada por Mestre Hynkel. — Iarima não o escutava mais, já havia partido em busca de seus pertences perdidos. Ele, porém, não se sentiu impedido em continuar, já previa que o pensamento poderia vir de mais alguém: — E mesmo que eu pudesse, não o faria. Precisávamos saber quanto tempo tínhamos e agora sabemos que não temos mais nenhum. Precisamos continuar.

Com Luna auxiliando, os viajantes encontraram as armas que haviam dado falta sem dificuldades. Entendendo que tinha concluído seu trabalho, a loba desceu animada até onde o druida estava, na parte plana da montanha, próximo ao aprendiz. O mini mago continuou enfático sobre a necessidade de partirem logo:

— Senhores, não podemos descansar. Este é o lugar mais óbvio depois do túnel, não sabemos quanto tempo Lakatos vai demorar para chegar aqui.

— E vamos para onde? — perguntou Dário agachado, enquanto fazia uma última avaliação em Luna. Não queria ter dúvidas que ela se mantinha bem. Os demais terminaram de descer o morro, se reagrupando.

— Um abrigo nos aguarda, não é muito distante. É seguro o suficiente para descansarmos e avaliar nossas opções.

— Abrigo? Por que não disse logo? — Edriên tomou o braço do menino novamente, indicando que deveriam seguir. Seu corpo tremia deixando óbvio a urgência que sentia por um teto aquecido.

O grupo andou em um estranho ziguezague dentro da floresta durante o que pareceu ser muito tempo aos cansados viajantes. Dário e Artus se empenharam em esconder da melhor forma possível os rastros que deixavam e Edriên percebeu um estranho comportamento de um dos liós, mais afastado que os demais. De uma luminosidade pouco mais amarela que seus semelhantes, este perdia altura frequentemente, o que não acontecia com as demais luzinhas. 'Esse daí está tão capenga quanto todos nós'.

Edriên tratava de extinguir rapidamente qualquer expressão de descontentamento no grupo, tendo se tornando a embaixadora em defesa dos planos do mago. Mas, mesmo depois de muito caminharem, não havia sinal algum de abrigo. Pareciam estar embrenhados profundamente em alguma parte antiga da floresta onde as árvores quase se encostavam e se exibiam enormes e sinistras por onde quer que seus olhos alcançassem. A falta de estrelas no céu impossibilitava qualquer orientação. Foi Iarima que decidiu verbalizar o pensamento de todos:

— Estamos perdidos, não é?

Cansados e prevendo a óbvia resposta, todos pararam em expectativa. O mago ainda caminhou alguns metros, mas também se deteve. A frente dele, um imponente cedro milenar os recepcionava com seu largo e pitoresco tronco. O aprendiz virou-se para os demais e os surpreendeu ao exibir um intrigante sorriso parcialmente iluminado por um liós. Ele anunciou:

— Chegamos.

Estendendo a mão até o tronco do cedro, o garoto puxou o que parecia ser um grande tecido. Aquele cedro e o que quer que estivesse ao seu lado se tornou algo como uma imensa pintura feita em um pano que o mago recolhia, como uma cortina suspensa no ar, colorida e pesada. Ele caminhou trazendo consigo aquele cenário, revelando por trás dele uma casinha de madeira há alguns metros de distância.

Luna, que não se preocupou em assimilar o que aconteceu, foi a primeira a passar. Artus e Dário seguiram devagar, analíticos. Iarima esfregou os olhos por não confiar muito bem no que acabara de ver. Edriên só foi, estava com frio e já tinha desistido de entender. Com todos do lado de dentro da ilusão, o mago trouxe o véu de volta, ajustando-o. Assim que as dobras no suposto tecido foram esticadas, a vista se tornou comum, com o cedro em seu lugar, de costas para o grupo, e o restante da floresta na sua mais desinteressante composição, como se nada de diferente existisse ali.

Os cinco seguiram até os pequenos degraus de madeira que davam acesso a varanda do abrigo e acompanharam o mago pela porta de entrada. Assim que entraram, os liós que os acompanhavam voaram livres pela casa, cada um se acomodando na lanterna de cada cômodo. A luz não era muito forte, mas possibilitava que vissem onde pisavam, ou onde havia móveis. Por dentro era de fato uma cabana de madeira sem grande destaque.

A sala em que todos estavam não era muito grande, fazendo com que Luna já fosse analisar o resto da casa enquanto os demais se espremiam ali. O cômodo tinha três cadeiras de madeira em um dos cantos, o chão e paredes sendo do mesmo material. Uma simples lareira de pedra completava o lugar. Da sala era possível ver um corredor. Neste, três portas se apresentavam antes que o corredor se findasse na cozinha. A área de preparação de alimentos tinha alguns armários, um forno a lenha e um balcão lateral, com duas banquetas. De frente ao balcão, no espaço que continuava o corredor, podia ser vista uma das portas. Ainda na cozinha, apertadas no final do cômodo, havia uma pequena mesa de quatro lugares e uma segunda lareira.

— Por hoje, ninguém nos encontrará aqui. Temos quartos, alguma comida na cozinha e um quarto de banho. Comam e descansem. Pela manhã conversamos, precisam da mente descansada para as decisões que virão.

Com a exaustão e fome dominando os sentidos, o plano pareceu bom o suficiente para todos.


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Ufaaaaa! Enfim, uma comidinha. X'D

Obrigada por chegar até aqui!

Tay.

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