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Capítulo 21: Sete palmos (Parte I)

— Aaaah!!! — Edriên deu uma cambalhota para trás e, enquanto apoiava seus pés no chão em posição de combate, trouxe uma adaga em cada mão, ameaçando seu oponente.

Das sombras, um ser um pouco maior que a ladina deu um passo a frente.

— Comecei a achar que não conseguiriam. — Os olhos negros, grandes e assustados não pareciam muito ameaçadores.

O restante do grupo apareceu acima dos dois olhando para dentro do buraco aberto.

— Edriên, você está bem? — Artus foi o primeiro a verbalizar a preocupação enquanto Luna já descia as escadas desembestada. Os outros a seguiram dando de cara com o pequeno das sombras.

— Andem, andem. Não temos muito tempo. — Ignorando as perguntas e demandas, o rapaz de cabelos bagunçados subiu as escadas e, antes de atingir o piso superior, falou algumas palavras estranhas. A abertura ficou turva e rapidamente desapareceu. A escada agora dava acesso a lugar nenhum, tendo o buraco sido substituído por um suposto teto de madeira. — Pronto, agora só precisamos abrir o túnel.

— Que túnel? Quem é você, garoto?

O grupo estava em um corredor de madeira similar ao andar de cima, tinha um metro e meio de largura e era iluminado parcialmente por pequenos globos flutuantes de luz fraca. Através do corredor havia duas portas de cada lado e ao seu final, apenas uma parede sem grande destaque.

— Guardiões, vamos nos preocupar com coisas mais importantes no momento, sim? — Ele caminhou se desviando do grupo até chegar ao final do corredor, em um trajeto que não devia ter mais de cinco metros. Pegando um dos globos de luz com uma das mãos, ele iluminou algo como uma palavra esculpida naquela parede, no canto direito. Gesticulando em direção à Edriên ele continuou: — Lady Tordefort, por favor, acione esta runa para que possamos sair logo daqui.

— Eu!? Acho que ele está falando com você. — Edriên olhou para Iarima fazendo uma careta.

O rapazinho levantou as sobrancelhas procurando a quem se referia. Iarima torceu a boca para um dos lados e atravessou o corredor a contragosto. Luna a acompanhou de perto, seguida pelo restante. Ela avaliou a inscrição na parede.

— O que eu tenho que fazer?

Se ela conseguisse enxergar o rosto do menino, encoberto pela sombra projetada pela luz às suas costas, viria seus olhos arregalados e sua boca aberta. Até aquele momento ele não admitia o incômodo em seus instintos dizendo que ele conhecia aquela moça. Mas agora, com ela tão perto, não podia ignorar mais aquela sensação. Sua visão não o havia ludibriado, era realmente ela! Nunca esperava que a Chave que ouvira falar há tantos anos teria aqueles olhos, aquela boca ou aquela voz.

— É, é só to-tocar.

Iarima levantou uma das sobrancelhas e olhou para trás, desconfiada. Artus e Tremblor acenaram positivamente. Em um suspiro, ela colocou a mão direita sobre o símbolo e sentiu sua palma aquecer. O desenho por entre seus dedos ganhou um brilho dourado e a parede ao seu lado rangeu. Uma vibração foi sentida no chão e a parede começou a se levantar. Impressionada, deu um passo atrás e todos viram surgir a passagem dando acesso a um túnel escuro escavado em meio a pedra e terra.

— Peguem um liós cada um — instruiu o pequeno de cabelos negros, sacudindo um dos globos de luz a frente deles.

Tremblor foi o primeiro a alcançar uma das esferas. O globo era rígido e respondia ao estímulo do toque: uma espécie de raio de luz um pouco mais intensa partia de seu núcleo e encontrava os dedos que estivessem tocando sua superfície. O objeto não era gelado nem quente e emitia um ruído muito sutil e constante, parecido talvez com um zumbido de abelha. Vendo que nada extraordinário havia acontecido a Tremblor, os demais ao seu lado foram repetindo o gesto.

O novato deu alguns passos em direção ao buraco na parede, mas se deteve por um breve momento. Olhando para o chão e torcendo os lábios, ele deu meia volta e cruzou novamente o corredor em meio ao grupo, adentrando rapidamente por uma das portas no corredor. Deixando entreaberta a porta que parecia dar em algum tipo de biblioteca, um segundo depois ele retornou com um livro em mãos, parecendo satisfeito. Adentrando o túnel, ele apressou:

— Vamos! Precisamos partir.

A fumaça que surgiu por entre as frestas da madeira no teto pareceu responder a qualquer incerteza que pairasse naquelas mentes. O grupo passou pelo menino que se mantinha rígido à entrada do túnel. Ele olhou para o que havia sido seu lar e suspirou, suas sobrancelhas formando um arco virado para cima, o canto de seus lábios levemente virados para baixo:

— Aktivera mitt hem!

Ao som destas palavras, uma chama brotou no corredor, não demorando a alcançar as portas de madeira. O chão trepidou novamente e a parede que separava o túnel da casa caiu rispidamente. Estavam agora selados em algum lugar abaixo da terra, iluminados apenas pela tímida luz dos liós.

Tomando a dianteira do grupo, o pequeno gesticulou em direção oposta a passagem por onde haviam entrado e disparou a andar apressadamente. O rapaz levantou a mão pouco acima de sua cabeça e soltou a pequena esfera de luz que passou a acompanhá-lo, flutuante. Virando seu rosto para trás, ele incentivou:

— Pronto. Precisamos chegar ao final do túnel antes dos liós apagarem. O que mesmo queriam saber?

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