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Capítulo 12: Um encontro afortunado

— Oh, que terrível! — interrompeu Edriên com a voz pouco mais aguda que seu natural.

Dário levantou uma das sobrancelhas e fitou a garota com o canto dos olhos. O druida encontrou os grandes e redondos olhos azuis de Edriên sustentando um olhar assustado. Uma de suas mãos pairava sobre a boca e a outra sobre o peito completando o quadro de profunda comoção. Ele se segurou para não rir e estragar o que, claramente para quem tinha convivido com a menina nos últimos dias, era um de seus números.

— Mas o que o honrado Sr. Silverblade poderia ser de auxílio em tão grande perigo? — continuou com a mesma voz admirada, piscando os olhos mais vezes do que o necessário. Sendo aparentemente a única com alguma inteligência naquele grupo, cabia a ela não deixar aquele encontro se delongar mais que o necessário.

Tremblor sorriu sutilmente em resposta. Edriên poderia jurar que a intensidade do olhar do meio-drow havia se tornado quase agressiva por um milésimo de segundo. Mas que olhos vermelhos não pareceriam agressivos? O drow aproximou-se da mesa curvando a cabeça em direção ao grupo. Olhou a sua volta e, como se certificasse a segurança da informação, continuou sua narração com a voz quase sussurrada:

— Pois bem... A história conta que o sangue de um descendente direto dos magos guardiões tem o poder de encontrar a pedra de Cális. Com a busca que se iniciou, o clã de magos e todos os seus associados começaram a ser caçados. Não demorou para que qualquer um com alguma ligação a eles fosse morto. Na tentativa de salvar seus filhos, as crianças dessas famílias foram enviadas por toda parte de Atreia. Os poucos conhecedores da história que sobraram tentaram acompanhar o paradeiro delas... — Tremblor abaixou os olhos fazendo uma pausa. — Mas encontrá-las foi o mesmo que condená-las ao destino de seus pais... Infelizmente, deixá-las perdidas foi o mais misericordioso que podíamos fazer naquelas circunstâncias. Nas duas décadas que se seguiram, perdemos as contas de quantas pequenas vidas foram sacrificadas em nome da busca pela pedra de Cális. Sem conhecimento de nenhum sobrevivente e sem esperanças, nos preparamos para enfrentar o ressurgimento da dragoa. — O meio-drow respirou fundo e balançou a cabeça, como se assim pudesse afastar aqueles pensamentos. — Recentemente, porém, a mais improvável notícia chegou aos nossos ouvidos. Uma das crianças sobreviveu todos estes anos. Mais precisamente a filha do comandante da guarda que protegia o clã de magos. A filha de Lorde Iarim Tordefort está viva!

— Oh! Abençoado somos por este encontro afortunado!

Artus mostrava todos os dentes. Nunca esperaria que o destino lhe concederia algo tão grandioso a defender. Já imaginava todas as batalhas que faria parte, todas as vitórias gloriosas que colecionaria. Enfim sairia da sombra de seu sobrenome! Sua fama seria conhecida por toda Atreia!

Dário, agora que não considerava Tremblor uma ameaça, queria comer e ir embora dali o quanto antes. Precisava voltar a sua floresta, precisava cuidar de Luna, precisava encontrar um de seus mentores para informar aquela estranha aliança entre povos que até então sempre haviam sido inimigos. A história contada pelo meio-drow parecia triste e até mesmo assustadora, mas ele nunca havia ouvido aquilo antes, como era possível? Regykall, Freniak e Nathör eram nomes comuns do dia a dia daquela região, mas apenas como força de expressão. Até achava que o cavaleiro tinha uma postura digna, mas o druida tinha outros deveres bem mais urgentes a atender neste momento.

Edriên mantinha sua expressão exagerada de admiração movendo vez ou outra as mãos graciosamente para combinar com a mocinha aérea e impressionável que havia decidido interpretar. Alguns de seus colegas de profissão diriam que "estava se fingindo de morta". A última coisa que ela queria era que o bonitão cinza enxergasse nela alguma ameaça. Se ele mudasse de ideia e resolvesse matar todos ali, que visse nela um alvo inútil demais para ter que se dar ao trabalho. Ao ouvir o nome "Iarim" ela pensou em uma piada sobre a coincidência de como o nome remetia ao nome de Iarima e mirou a moça com pensamentos marotos. Ao ver o rosto dela, perdeu por um momento sua desenvoltura, congelando o sorriso em seu rosto. Não sabia se ela tinha comprado a história do fim do mundo tão profundamente ou se aquilo tudo a estava afetando em um nível que não conseguia compreender. 'Não bom...'.

Iarima tinha o cenho franzido, os olhos na mesa a sua frente. Vez ou outra os lábios se faziam em linha, que rapidamente voltavam ao formato original numa forçada tentativa de controlar suas expressões. O suor formava pequenas gotículas em seu rosto, fazendo seu semblante refletir o brilho das velas acesas na taverna que a luz do dia frio não fazia o melhor dos trabalhos em iluminar. Ela claramente não partilhava da alegria de Artus com aquele encontro.

— Mas tão certo como os dias nascem e se findam no tempo devido, eu não poderia negar tamanha honra em contribuir com tão nobre busca! Sim, digno cavaleiro Tremblor Augustine, servo de Regykall, apresentamos nossos braços e nossas espadas para viver ou morrer pelo destino desta preciosa criança! — E nenhum dos outros três companheiros deteram o arregalar de olhos ao ouvir o elfo usar tão displicentemente o plural que os incluía em algo que nenhum deles ali havia sido consultado.

— A honra é minha por poder contar com sua força, nobres amigos.

'Ai meu caramba, daqui a pouco saem saltitando de mãos dadas os orelhudos lunáticos', Edriên mantinha o sorriso nervoso, calculando se existia alguma forma de sair segura daquela situação.

— Apesar da vida e da morte de um valente ser uma oferta valiosa demais para ser ignorada, creio que seu auxílio nesta jornada seja bem mais simples, apesar de tremendamente importante — respondeu Tremblor com seu mais sublime sorriso, claramente senhor da situação. — A jovem que procuro estava com você, sr. Silverblade, há poucos dias. Soube que partiu com o conhecido aventureiro elfo em direção a esta cidade, Tenbrenan. Ela é uma jovem humana, herdou o nome de família dos servos que a guardavam. Ela é conhecida como...

Tremblor foi interrompido subitamente pela surpresa de ver surgir uma espada apontada para seu pescoço. A mulher de olhos verdes que ousou aquela investida completou a frase do elfo cinza:

— Iarima Kenaua.


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E aí! O que está achando da história? 

Legal? Chata? Intrigante? Mais do mesmo? Conta pra mim! :)

Tay.

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