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Capítulo treze

- Nãaaaaaaaao... - Gritou a senhora Malter, desesperada, indo até o marido. - Carlos... Carlos, meu amor, acorda... Acorda, por favor... Meu Deus, por favor, não...

A mulher abraçava o corpo do marido aos prantos. Guto virou-se de costas, não conseguia encarar o corpo do pai. Estava aos prantos, incrédulo. Lucas, por sua vez, não tirava os olhos do cadáver. Estava paralisado com a imagem, não queria acreditar que aquilo tinha acontecido.

- Por quê? Por que a irmã de vocês fez isso? A Beca era tão... Ela é... Meu Deus... - E mais uma vez a senhora Malter se derramou em lágrimas.

- Não é a Beca, mamãe... - Disse Guto, ainda de costas. - Pelo menos não mais. A nossa Beca já não habita aquele corpo. - A raiva começou a tomar conta do garoto.

Passaram-se uns minutos. Os três cobriram o corpo do senhor Malter com um lençol e o levaram para dentro da casa, o deixando no quarto de dona Edwirges. Foram para a sala, ainda estavam muito assustados e trêmulos por conta dos últimos acontecimentos. Quando tudo estava silêncio, os três ouviram barulhos de arranhões nas paredes da casa.

- Mamãe, é a Beca... Só pode ser ela... Voltou... - Lucas estava mais assustado do que nunca.

- Vocês dois... Vão para o quarto, agora! Eu vou atrás da minha filha, eu tenho certeza que minha Beca ainda está ali, em algum lugar... - Exclamou a senhora Malter, ainda aos prantos.

- Mamãe, você não está entendendo... A vovó nos contou uma história... Sobre uma herança de família... - Dizia Guto, mas, antes que concluísse o diálogo, foi interrompido pela mãe.

- Eu sei... Eu sei de toda a história... - Comentou a senhora Malter, baixando a cabeça em seguida.

- Sabe? - Questionou Guto.

- Você sabia de tudo e não nos falou nada, mamãe? - Indagou Lucas, furioso. - Sabia que a senhora podia ter evitado tudo o que aconteceu e ainda está acontecendo?... RESPONDEEEE! - Lucas alterou-se, gritava e chorava ao mesmo tempo.

- Mamãe, a senhora não pode estar falando sério... Por que nunca nos contou nada? - Perguntou Guto, incrédulo.

- Seu tio avô... Caruso... Era para ter sido o último... Pensávamos que tinha sido... Isso não deveria mais acontecer... Seu pai é filho único... Não aconteceu com ele... A gente achou que... Mas, agora... A Beca... - Pôs-se a chorar novamente, não conseguiu falar nada por um tempo. Mais uma vez, os arranhões nas paredes foram ouvidos, amedrontando todos na sala. A senhora Malter e os filhos dirigem-se até o quarto e se trancam.

- A culpa é minha, toda minha, me desculpem. - Disse Lucas, chorando. - Eu não acreditei na vovó... Eu a matei... Eu a matei.

- Não, não, meu amor, a culpa não é tua... - Afirmou a senhora Malter, segurando o rosto do filho e o olhando nos olhos. - Olha para mim, está bem? Não foi culpa tua, tira isso da tua cabeça. A gente vai sair dessa, a gente vai ficar bem... A Beca vai ficar bem... Nós vamos voltar para casa e nunca mais colocaremos os pés nessa fazenda, está bem?

- Mamãe... Mamãe... Tem alguém na sala... A Beca... - Comentou Guto, assustado.

Todos puderam ouvir os passos que vinham da sala, tinham certeza que Rebeca é quem estava lá. A senhora Malter levantou-se, decidida a ir lá. Lucas a segurou.

- Não, mamãe... Por favor, não. - Suplicou, amedrontado.

- Meu amor, meu amor, ei... - Mais uma vez a senhora Malter colocou as mãos no rosto do filho. - Ela é minha filha, eu jamais me perdoaria se desistisse dela... Eu nunca vou desistir dela... De nenhum de vocês, está bem?

A senhora Malter largou o rosto do filho, limpou as lágrimas que escorriam por seu rosto, olhou para Guto e Lucas dizendo-lhes:

- Eu não sou a melhor mãe do mundo e tenho certeza que estou longe de ser. Eu me arrependo tanto de ter trocado momentos com vocês pelo trabalho. Seu pai e eu... - Fez uma breve pausa, ao lembrar-se do marido. - Nós apenas queríamos o melhor para vocês... Eu nunca tive a oportunidade de ter as coisas quando era criança e eu só queria que vocês tivessem tudo o que precisassem, mas acabei deixando de lado o principal... O Amor... Eu amo vocês demais. - A senhora Malter já estava em prantos. - Eu prometo que nunca mais... Ouçam bem... Nunca mais eu vou trocar vocês, por nada nesse mundo. Vocês serão minha prioridade, vocês três, porque vamos voltar os quatro para casa, a Beca vai ficar bem, eu prometo.

A senhora Malter limpou o rosto com a manga da blusa, respirou fundo, deu um abraço e um beijo nos filhos que, por sua vez, se derramavam em lágrimas. A mulher saiu pela porta e pediu que os filhos trancassem. Ao chegar à sala, a mulher encontrou Rebeca sentada no sofá, olhando para um pedaço de vidro que tinha em mãos. Encarou, à sua frente, a figura da mãe, visivelmente abalada.

- Olá, mamãe... Que bom ti ter aqui, eu sabia que viria. - Comentou a caçula dos Malter, ironicamente.

- Beca, por que você está fazendo isso, minha filha?

- É sério que quer falar disso agora, mamãe? Vai fingir que se importa a essa altura do campeonato?

- Nunca... Nunca foi fingimento... Eu errei... Seu pai e eu erramos... Seu pai, Beca... Seu pai... Por quê?

Rebeca arregalou os olhos... Várias lembranças envolvendo o pai vieram em sua mente e uma lágrima escorreu por seus olhos...

- O papai... Papai... Mamãe, eu estou com tanto medo... Me ajuda... Me ajuda por favor... Sozinho eu não consigo... Eu não aguento mais isso... Me ajuda, por favor... O papai... Eu não queria...

Rebeca largou o pedaço de vidro nas mãos e se ajoelhou no chão, cabisbaixa, chorando. A senhora Malter, vendo toda a cena, aproximou-se da filha e a abraçou. A caçula dos Malter retribuiu o abraço, enquanto a mãe falava, chorando.

- Meu amor, não foi culpa tua... Você não precisa carregar essa culpa, está tudo bem. Vamos voltar para casa e esquecer tudo isso...

- Não, mamãe... - Insistiu Rebeca, ainda cabisbaixa. - Foi culpa minha, sim, foi culpa minha.

- Não foi, meu amor, não se culpe, a gente vai ficar bem, todos nós vamos...

- Foi culpa minha sim, mamãe... - Disse Rebeca, levantando o rosto. - Eu fiz... Eu matei o papai... E a vovó... Eu fiz porque quis... Eu gosto...

Ao ouvir isso, a senhora Malter assustou-se, tentou se levantar, mas já era tarde. Rebeca, sem que a mãe percebesse, tinha pegado o vidro do chão e, num só movimento, o afincou no pescoço de sua progenitora, deixando-a jogada no chão. Rebeca fitou o corpo da mãe e, sem mais, deu um longo grito, saindo da casa, logo em seguida.

Guto e Lucas ouviram o grito do quarto e se desesperaram. Começaram a chamar pela mãe, mas não obtiveram respostas. Minutos depois, em um surto de coragem, decidem ir até a sala, ainda com o medo os consumindo. Ao chegarem ao cômodo, encontram o corpo da mãe, sobre uma pequena poça de sangue. Os dois se desesperam ainda mais. Lucas correu ao encontro do cadáver, ajoelhando-se próximo a ela e a abraçando. Aos prantos, começou a falar.

- Mamãe, não... Por favor, mamãe, não... Você me prometeu... Me prometeu...

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