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Capítulo oito

Rebeca estava assustada e muito preocupada. Queria saber onde estava o irmão e a avó. Estava com medo do que podia ter acontecido, imaginou mil cenas em sua mente e nenhuma delas era boa. Sentiu falta das férias do ano passado, onde tudo era tranquilo, na época em que a estadia na fazenda lhe fazia bem.

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- É a primeira vez que sua irmã vai ficar com vocês na fazenda, sem a nossa companhia. Peço que tomem muito cuidado com ela, está bem? - Pediu, apreensivo, o senhor Malter. - Nem sonhem... Ouçam bem, nem sonhem em ir para a cachoeira com ela. Rebeca não sabe nadar e nem precisa aprender agora, deixem isso para quando ela estiver junto a mim e sua mãe.

Guto e Lucas apenas assentiam a cada ordem dos pais. Sabiam que, por serem mais velhos, sabiam bem do que falavam.

- Mas, papai... - Indagou Rebeca. - Qual vai ser a graça de passar duas semanas na fazenda, se não poderei ir à cachoeira, o único lugar divertido que há. - E fez uma cara de triste, a cara que sempre fazia quando queria alguma coisa.

- Chantagem emocional não vai funcionar dessa vez, mocinha. - Comentou a senhora Malter, sorrindo. - Quando se trata da segurança de vocês, nenhuma chantagem é aceita, estamos entendidos? Não se fala mais nisso.

- Fica tranquila, Beca, há muitas outras coisas divertidas a se fazer na fazenda, tenho certeza que você não vai se arrepender. - Explicou Lucas, tentando animar a irmã.

- Lucas está certo, Beca. - Completou Guto. - Nós teremos as melhores férias da vida e eu tenho certeza que você vai se divertir tanto, que nem vai perceber os dias passarem. Logo, logo estaremos voltando e sentindo saudades da fazenda e da vovó.

- Tá... Tá... Se vocês dizem, eu vou tentar acreditar. Só espero que essas férias não sejam uma extrema chatice. - Disse a caçula dos Malter, cruzando os braços em seguida. Rebeca fechou a cara, arrancando risadas dos pais e dos irmãos. Ela tinha apenas dez anos, mas era bem madura para a sua idade. Sempre foi muito esforçada nos estudos e, também, muito observadora e atenta às coisas em sua volta.

Mais alguns minutos se passaram e, finalmente, a família Malter chegou à rodoviária. Já tinham tudo combinado. O ônibus parava próximo à fazenda e Guto, por ser o mais velho, já tinha instruções do que deveria fazer.

- Vou reforçar o pedido. - Dizia o senhor Malter a Guto e Lucas. - Tomem o máximo de cuidado com a irmã de vocês. Daqui a uma semana e meia, sua mãe e eu teremos dois dias de folga, tempo suficiente para passar um dia com vocês na fazenda.

- De novo com essa história, papai? Questionou Lucas, dando um leve sorriso irônico.

- Disse alguma coisa, Lucas? - Perguntou o pai.

- É só que... Todos os anos vocês inventam alguma coisa para não ficarem conosco... Estão sempre muito atarefados ou, como vinham falando nos últimos anos, tinham que trabalhar e tomar conta da Beca, porque ela era muito nova para ficar longe de vocês... Só que agora ela também vai para a fazenda, não há mais desculpa, não é?

- Lucas... - Disse Guto, em tom de desaprovação.

- Lucas, respeite teu pai. - Pediu a senhora Malter. - Não estamos mentindo quando falamos que somos ocupados demais e...

- É, mamãe... Eu sei... - Comentou Lucas, interrompendo a mãe. - Não precisa se preocupar mais com isso, nós já estamos acostumados, então... Até a volta? - Lucas acenou para os pais e entrou no ônibus. Rebeca deu um abraço apertado nos pais e, em seguida, entrou no ônibus, sentando-se ao lado de Lucas. Guto foi o último a se despedir.

- Guto, você já sabe que...

- Sim, papai, eu já sei. Sabe de uma coisa? Lucas não está errado, eu concordo plenamente com ele. A única diferença é que eu já acostumei com a falsa promessa de vocês, só que ele não. Ele ainda acha que um dia teremos férias em família, nem que seja por um ou dois dias. Dessa vez, suplico que pensem bem na desculpa que vão dar, a Beca ainda é muito nova, não façam com ela o que fizeram com Lucas e eu, está bem?

O senhor e a senhora Malter ficaram mudos. As palavras de Guto foram como adagas penetrando na carne dos dois. No fundo, o casal sabia que estavam em falta com os filhos e isso há anos, por isso nem tiveram reação de resposta. Apenas se despediram dos filhos e esperaram o ônibus sair da rodoviária.

A viagem dos irmãos foi longa e cansativa, mas quando chegaram à fazenda e avistaram a avó, a energia deles foi renovada. Era a primeira vez que Rebeca passaria tanto tempo na fazenda, geralmente ela só vinha buscar os irmãos, no fim das férias, com os pais. Como Guto e Lucas tinham prometido, a viagem foi divertida. Brincaram na fazenda. Cuidaram dos animais. Aprenderam a fazer biscoito, sem contar as noites em que ficavam acordados até tarde, jogando banco imobiliário.

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- Sabe... - Comentou Rebeca. - Estava lembrando as nossas férias do ano passado, Guto. O quanto elas foram incríveis. A gente se divertiu tanto, foi tudo tão maravilhoso. Esse ano está tudo tão estranho.

LGuto estava distraído, pensativo, parecia preocupado com alguma coisa. Após um tempo calado, sugeriu.

- A garagem, Beca... Se fosse para se esconder em algum lugar, certeza que nossa avó escolheria a garagem.

- Mas, Guto... Você sabe que a garagem...

- Eu sei, Beca, eu sei... Mas você não quer encontrar o Lucas? Porque eu quero.

- Sim, é tudo o que eu mais quero, então vamos lá. - Completou Rebeca.

- Calma, eu estou com sede e você também precisa se hidratar. - Guto foi á cozinha e, dois minutos depois, voltou com um copo de suco na mão. - Toma, beba. - Disse, entregando o suco à Rebeca.

- Muito obrigado, eu estou morrendo de sede.

Em um só gole, Rebeca tomou todo o suco e, em seguida, saiu com Guto para a varanda. Desceram para o quintal e, ao se aproximarem da garagem, notaram que ela estava com a porta aberta. Esgueirando-se, foram se aproximando do local. Rebeca começou a sentir uma náusea, sua visão começou a embaçar. Quando entrou na garagem, avistou, sentados lado a lado, Lucas e a avó.

- Finalmente. - Disse Dona Edwirges. - Ela bebeu o suco, Guto?

- Guto, o que está acontecendo? - Questionou Rebeca, já muito tonta, mal conseguia ficar de pé.

- Me perdoa, Beca. - Disse Guto, enquanto via a irmã caindo desmaiada em sua frente.

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